Dodge Charger SE: como era a versão de despedida dos motores big blocks
Falar de Dodge Charger é falar de algo que se tornou um ícone, tanto pelo estilo que foi imortalizado em filmes como Bullitt e “The Car”, bem como pelas opções de motorização que agradavam a todos os tipos de compradores na época.
A primeira versão do clássico foi apresentada em 1966. Naquela época seu estilo lembrava alguns outros modelos da marca porém trazia alguns elementos, como se diz hoje, disruptivos. Um deles era o conjunto de iluminação traseiro que chamava a atenção e ocupava uma boa parte do desenho.
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Porém a parte mais simbólica do carro era mesmo a frente fechada que inspirava um certo temor em outros motoristas. Dois anos mais tarde a versão se consolidaria de maneira definitiva, especialmente por conta do filme citado no primeiro parágrafo, que eternizou o Dodge preto como o carro dos vilões.
Nessa época ele oferecia uma vasta gama de opções de customização. Rodas, faixas, vinil e motores. O comprador podia escolher desde o 318 small block, bastante conhecido dos brasileiros, até os lendários 426 Hemi e 440.
A crise do petróleo diminuiria bastante este catálogo de escolhas. Já em 1972, antes da crise propriamente dita, os big blocks já deixaram de ser oferecidos no catálogo. Um ano antes ele havia passado por uma reformulação muito bem acertada visualmente e estava pronto para a nova década.
Algumas opções de motores grandes que ficaram tiveram a sua taxa de compressão drasticamente reduzida. É o caso deste exemplar da matéria que utiliza um motor de 400 polegadas cúbicas e 264 cv.
Guiar este ícone americano pelas ruas é uma tarefa prazerosa. Especialmente com o escape demonstrando que veio e a transmissão Torqueflite de três marchas fazendo bem o seu trabalho. Agora o único conselho é aumentar o volume e curtir o passeio.