Como Fiat Mobi e Renault Kwid terão mesmo destino após anos de rivalidade

Apesar de seus respectivos sucessos no Brasil, Fiat Mobi e Renault Kwid já tem planos para se aposentar
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30.06.2024 às 16:33
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Apesar de seus respectivos sucessos no Brasil, Fiat Mobi e Renault Kwid já tem planos para se aposentar

Já faz algum tempo que Fiat Mobi e Renault Kwid são os protagonistas dentro do segmento de veículos de entrada no Brasil. Ambos são os carros mais baratos do país e acumulam bons números de vendas. Porém, ao que tudo indica essa rivalidade está com os dias contados.

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Mas por quê? Tanto Fiat Mobi quanto Renault Kwid fazem sucesso por aqui e são produtos já consolidados no mercado. Isso é verdade, mas parece não ser o suficiente para suas montadoras. O fim da linha dessa rivalidade está relacionado com as visões de futuro de suas fabricantes para os próximos anos.

O fim do Fiat Mobi

Apesar do recém apresentado Fiat Grande Panda ser considerado um “novo Argo”, sua missão será ainda maior no Brasil, afinal ele também substituirá o Mobi em nosso mercado. O novo projeto é um dos primeiros passos para consolidar a nova visão da Fiat globlamente.

Isso porque os projetos da marca da Itália agora estarão mais integrados com outros produtos da Stellantis em escala global, tanto que o Grande Panda fará uso da mesma plataforma de Citroen C3 e Peugeot 208.

 

Deste modo, apesar de o Mobi ser um produto importante para a Fiat por aqui, ele não vai condizer mais com a visão de futuro da montadora.

O fim do Renault Kwid

A aposentadoria do Kwid também não deve estar tão longe. Isso porque seu “sucessor” já está presente no Brasil, o Renault Kardian. O SUV compacto foi lançado em março deste ano, mas os sinais sobre a morte do hatch vêm desde antes.

Isso porque mesmo no fim do ano passado a Renault já tinha deixado claro que queria fabricar produtos de maior valor agregado, construídos sob a plataforma modular CMF-B. O problema é que o Kwid não entra nos planos para essa arquitetura.

 

A dimensão mínima de entre-eixos dessa estrutura é de 2,60 metros, que é a já usada no Kardian. Ou seja, não cabe um veículo menor que o SUV nesse monobloco, o que acaba deixando o Kwid de lado.

Deste modo, o hatch não ganhará uma nova geração, e o Kardian será o produto de menor porte da marca fabricado no Brasil. O Renault Kwid segue vivo, no entanto, enquanto pode ser construído sob sua arquitetura atual.

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