Este Karmann-Ghia trocou motor de Fusca por de Subaru e tem até injeção
Até a metade da década de 70 os modelos da Volkswagen eram todos equipados com motores boxer refrigerados a ar. Essa característica definia cada um deles à distância pelo som característico do motores com cilindros contrapostos e estilo próprio.
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A partir de 1974 houve uma verdadeira
revolução da água da marca alemã com o lançamento do Golf. Além disso o Passat
também se destacou nessa época por conta do novo estilo com design bem acertado
e também o desenvolvimento de novos motores que se mostrariam extremamente
confiáveis e de manutenção barata.
Por aqui naquele período a marca alemã deu liberdade para designers e criadores. Dessa forma nasceu no Brasil o TC, abreviação de Touring Coupe, uma versão do Karmann-Ghia que trazia inspiração no Porsche 911 e linha sedutora para a época.
Mas a mecânica seguia a mesma ideia de seus antecessores com o motor boxer de 1,6 litro e aproximadamente 62 cv. O TC tinha uma pequena predileção a ferrugem nas caixas de roda mas seu desenho segue encantando admiradores de carro até os dias de hoje.
Agora falaremos sobre um projeto muito interessante que teve como base esse clássico Volkswagen com atualização mecânica e customização de estilo. Sabemos que os motores da Subaru são muito usados em projetos como esse por conta de seguirem o mesmo padrão de construção e, portanto, terem até mesmo o ronco bastante parecido.
A equipe da oficina Motorclassic Customs transformou o carro em algo mais agressivo. Inicialmente os frisos cromados foram pintados de preto, bem como a tonalidade laranja da carroceria. A suspensão recebeu um trabalho especial e as famosas rodas Fuchs também pintadas de preto. Isso conferiu um estilo bastante próprio ao projeto batizado de TC Outlaw.
A escolha do motor Subaru de 2,5 litros caiu como uma luva. Dirigindo dá pra notar a elasticidade do conjunto e também o som característico. Uma injeção programável controla a usina de força que não recebeu preparação. E o Karmann-Ghia TC segue atraindo olhares pela rua, mas agora passando muito mais rápido.
Imagens: Renato Bellote
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.