Nova Chevrolet Spin Premier: 5 coisas sobre a minivan que você não sabia
A Nova Chevrolet Spin chegou recentemente com mudanças importantes, principalmente para ser reconhecida como crossover em vez de minivan. No horizonte da Spin, o principal rival é o Citröen C3 Aircross, inclusive já com comparativo feito pela Mobiauto.
Ganho de equipamentos e assistentes de segurança, frente completamente nova e repaginada na traseira. Tudo isso, talvez já seja de conhecimento geral, mas existem ao menos cinco detalhes da minivan que são pouco conhecidos.
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1) Plataforma GSV
A parte frontal da Spin recebeu novo conjunto óptico, agora com iluminação em dois níveis. A traseira foi levemente redesenhada, assim como as lanternas. Além disso, a minivan foi alargada em 34 milímetros.
O ângulo de ataque saltou de 15,5 ° para 16,6°, da mesma forma o ângulo de saída subiu de 22,9° para 24,4°.
Mas sabe o que não mudou desde 2012? A plataforma GSV. A minivan utiliza como base a mesma plataforma desde que foi lançada no mercado brasileiro. Nessa última atualização, a marca da gravata promoveu inúmeras alterações, mas o alicerce continua o mesmo.
2) Motor 1.8 Econo.Flex
Quando as primeiras novidades da Spin foram reveladas criou-se a expectativa que uma delas seria uma nova motorização. Afinal, o C3 Aircross seguiu para família dos SUVs turbinados com o motor T200, o 1.0 turbo flex de 130 cavalos e 20,4 kgfm de torque. Mesmo trem de força de Fiat Pulse e Fastback.
Por isso, esperava-se que a Spin fosse equipada com o motor 1.2 turbo do Chevrolet Tracker. Nada feito! A Chevrolet manteve o motor 1.8 EconoFlex, o mesmo desde 2012. Claro que a usina passou por uma recalibração e ganho de eficiência, com isso, garantiu mais alguns anos de vida na linha.
A única que veio do Tracker foi a eletrônica embarcada no trem de força. Dessa forma, a Spin ficou com 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque. Menos do que os 132 cv de potência e 19,4 kgfm de torque com gasolina motor turbo.
3) Computador de bordo
A Chevrolet lançou por meio da Spin seu novo painel de instrumentos digital de oito polegadas, além da atualização do seu sistema Mylink, que gerencia a nova central multimídia de 11 polegadas da minivan.
No entanto, o computador de bordo é item de série somente a partir das versões LTZ e Premier. A leitura de informações como consumo e hodômetro, por exemplo, é feito pela central multimídia.
Para visualizar essas informações no cluster é necessário enviar a informação da multimídia para o painel de instrumentos.
4) Ajuste da coluna de direção
Com toda a atualização visual na Spin, primeiro carro da marca a ter um painel de equipamentos digital no Brasil, entre outras melhorias, esperava-se um item considerado até básico: ajuste de altura e profundidade da coluna de direção.
Isso mesmo, a minivan oferece apenas ajuste de altura na direção. Outro vacilo está na falta de ajuste de altura para o cinto de segurança. Com uma posição mais elevada para guiar, motoristas com menor estatura vão sofrer com a fivela do cinto.
Vale lembrar que a Spin possui regulagem de altura no banco, mas com acionamento manual o melhor ajuste poderia ter sido facilitado com apenas um regulador de altura do cinto.
5) Porta-malas é um diferencial
Enquanto a Spin perde para o C3 Aircross no entre-eixos, no volume de porta-malas é uma vitória com ampla vantagem da minivan. Mesmo com a possibilidade de retirada da terceira fileira de bancos do SUV, a Spin tem uma capacidade superior em todos os aspectos.
Com os sete lugares posicionados, a Spin possui 162 litros de capacidade, contra apenas 42 litros do C3 Aircross. Com cinco lugares, a minivan oferece 553 litros, com os bancos rebatidos. Já o rival tem 493 litros de capacidade mesmo sem terceira fileira.