Novos Fiat Pulse e Fastback 2025 já escolheram versões que serão híbridas
Depois de cravar que Pulse e Fastback serão os primeiros híbridos flex da Stellantis no Brasil, a Fiat agora bate o martelo e define quais versões dos SUVs vai oferecer o novo motor. As contempladas serão as intermediárias da gama, Audace e Impetus. A informação é do perfil @placasdecarros no Instagram e a chegada às lojas está marcada para este mês de novembro.
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E não poderia ser diferente. No Pulse, estas opções são as únicas que oferecem o motor três cilindros 1.0 turboflex T200 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Para o SUV cupê, a marca vai deixar o sistema híbrido de fora apenas na versão de entrada, que não tem nome. Nas variantes acima, Limited Edition e Abarth, o Fastback é equipado com o motor T270, o quatro cilindros 1.3 turboflex de nada menos que 185 cv.
A tecnologia Bio-Hybrid de Pulse e Fastback será, digamos, a mais simples. Os carros se tornarão híbridos leves (MHEV) com ajuda de um conjunto 12V, que troca o motor de arranque e o alternador por uma pequena unidade elétrica de 4 cv, que não traciona as rodas. Esta é alimentada por uma pequena bateria que ficará abaixo do banco do motorista (para não diminuir a capacidade do porta-malas).
O benefício será em baixas rotações e velocidades de cruzeiro, onde o motor a combustão é desligado. O intuito aqui não é potência e desempenho e, sim, na diminuição do consumo de combustível e das emissões de poluentes.
Em comunicado às concessionárias, a Mobiauto descobriu que a Fiat projeta uma melhora no consumo na casa de 20% frente aos números atuais. Ou seja, em uma conta rápida, o Pulse pode sair de 8,5 km/l com etanol para 10,2 km/l em trajeto urbano, enquanto na gasolina o pulo deve ser de 12 km/l para 13,6 km/l.
Já no Fastback espera-se que as médias de 8,1 km/l (etanol) e 9,7 km/l (gasolina) na cidade pulem para 11,3 km/l e 13,5 km/l, respectivamente.
Bio-Hybrid em três frentes
Além do híbrido leve, mais simples, a Stellantis terá mais duas variações do sistema nos próximos anos. Em 2025, a Jeep deve estrear o conjunto mais sofisticado, de 48V, onde será possível tracionar as rodas por um curto espaço de tempo em velocidades mais baixas.
Por fim chegam os híbridos plug-in, que terão autonomia considerável no modo elétrico e também poderão ser recarregados em fonte externa de energia.
Toda essa movimentação rumo à hibridização é de olho na nova (e oitava) fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) que, a partir de 2025, trará legislações ainda mais severas.