Renault Kwid elétrico gourmet é melhor e custa menos de R$ 50.000

Modelo produzido pela Dongfeng chegou ao Uruguai recentemente para ser um dos elétricos mais baratos do mercado
LF
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08.09.2023 às 13:50 • Atualizado em 29.05.2024
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Modelo produzido pela Dongfeng chegou ao Uruguai recentemente para ser um dos elétricos mais baratos do mercado

O Kwid já tem três configurações elétricas construídas por três marcas diferentes. Uma delas é o nosso conhecido Renault Kwid E-Tech, mas ainda há as opções Dacia Spring elétrico e Dongfeng Nano Box, que acaba de cruzar o mundo para ser vendido pela primeira vez no Mercosul, mais precisamente no Uruguai.

Para se distanciar do visual do Kwid E-Tech e suas derivações, o Nano Box eliminou quase toda a grade dianteira, apresentando um visual na mesma linha dos keycar chineses. O conjunto de iluminação é dividido da mesma forma do subcompacto convencional, com DRL e luz indicadora de direção acima, interligados por uma faixa em preto brilhante, e os faróis no para-choque. No entanto, este último, ganha uma moldura mais extravagante.

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A porta para carga segue na frente, o que já é um problema nos Kwid E-Tech. Afinal, qualquer caso de colisão frontal pode danificar toda a estrutura de carregamento do veículo. As rodas são diferentes das que vemos por aqui, mas todo o restante da lateral é igual à do subcompacto elétrico com a alcunha Renault.

Na traseira, muda o para-choque que tem novos elementos refletivos nas extremidades laterais. Além disso, claro, o emblema da Dongfeng é diferente e maior que o da Renault, na tampa do porta-malas.

Mas é na parte de dentro que as coisas mudam, de fato. Embora os painéis de porta sejam idênticos aos do Renault Kwid, o Dongfeng Nano Box tem um interior com acabamento melhor e mais tecnologias. O painel frontal ganha novas cores, com tons claros e peças plásticas na cor prata. O painel de instrumentos passa a ser digital em uma tela de 7 polegadas.

Já a central multimídia é grande e tem 10 polegadas. O Nano Box tem até um aplicativo com controle remoto para portas, ar-condicionado, posicionamento do veículo, gerenciamento da bateria e também da condição do veículo, como uma consulta de diagnóstico. Ele ainda tem reconhecimento de voz e Bluetooth.

A parte interna ainda conta com console central elevado, que leva os controles do ar-condicionado e o seletor do câmbio.

O porte é o mesmo do Kwid elétrico vendido no Brasil, mas muda o comprimento por causa dos novos para-choques. São 3.732 mm de comprimento (5 cm a mais que o Kwid E-Tech), 1.579 mm de altura, 1.515 mm de largura e 2.423 mm de entre-eixos.

Vale lembrar que o Nano Box utiliza o mesmo motor do Dacia Spring, e tem uma autonomia de até 351 km pelo ciclo chinês CLTC. Esse propulsor rende 45 cv de potência e 12,7 kgfm de torque. Números inferiores ao do Renault Kwid E-Tech vendido no Brasil, que possui 65 cv de potência.

Para o mercado chinês, o Dongfeng Nano Box estreou com preços partindo de US$ 9.700, que na conversão direta dá pouco mais de R$ 48 mil. No Uruguai, o preço já é mais alto: US$ 23.990, ou cerca de R$ 118 mil. Por aqui, o Kwid E-Tech só sai das lojas por R$ 139.990.

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