Novos Peugeot 208 e 2008 mal chegaram e terão novidades já em 2025; entenda

Marca confirma motorização para cumprir novas regras de emissões de poluentes
Renan Rodrigues
Por
18.09.2024 às 19:08
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Marca confirma motorização para cumprir novas regras de emissões de poluentes

Os novos Peugeot 208 e 2008 foram apresentados nas últimas semanas, mas já guardam novidades para 2025. A dupla de franceses será híbrida já no próximo ano. A informação foi confirmada durante o lançamento do hatch reestilizado.

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Neste caso, a Peugeot está falando do sistema Bio-Hybrid, o mesmo que estreará ainda este ano nos Fiat Pulse e Fastback. Trata-se de um sistema híbrido leve (MHEV) com motor elétrico único de até 3 kW (4 cv) de potência, acoplado ao alternador, e bateria de até 1 kWh de íons de lítio, localizada abaixo do banco do motorista. O conjunto é ligado por correia.

A proposta é que o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque se torne mais eficiente, especialmente do ponto de vista de emissões de poluentes, algo necessário para atender as próximas regras de emissões das leis brasileiras.

O motor elétrico é pequeno e incapaz de tracionar as rodas, daí o nome “leve”. Apesar disso, ajuda a carregar a bateria de chumbo-ácido que alimenta a arquitetura elétrica do veículo, gera um pequeno torque adicional ao motor térmico e transforma a energia elétrica armazenada em energia mecânica.

Desse modo, permite que o veículo siga ligado e funcionando no embalo, mesmo com o motor desacoplado da transmissão, durante períodos sem aceleração a velocidades de cruzeiro. É o chamado “modo velejar”, já conhecido em modelos mais recentes da Kia. Por fim, possui um sistema start-stop de geração mais avançada.

Jeep Avenger, futuro produto de entrada da marca de SUVs no Brasil, também deve utilizá-lo. Outros produtos dotados da motorização Turbo 200, como Fiat Strada e os novos Citroën C3, C3 Aircross e Basalt também devem ser contemplados.

Se inicialmente a aplicação será no motor 1.0 GSE turbo flex de três cilindros, sempre com câmbio automático CVT com simulação de sete marchas, não está descartada a possibilidade, embora pouco materializável, de usar o sistema com os motores 1.0 e 1.3 Firefly aspirados, seja com câmbio manual ou CVT.

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