Renault Niágara: como será a picape rival da Toro que custará R$ 1,9 bi à marca
A Renault confirmou nesta terça-feira (17) que investirá US$ 350 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) em sua fábrica de Córdoba, na Argentina, para dar vida ao seu conceito da picape Niágara. A ideia é que o modelo chegue ao Brasil importado da Argentina, com a promessa de ser lançado em 2026
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Aos que não sabem, o Renault Niágara é um conceito o qual foi apresentado no ano passado por sua marca. A ideia é que ele inspire uma futura picape intermediária “anti-Toro” da Renault, uma espécie de sucessora da Oroch. Mas afinal, como será essa caminhonete?
Como será a picape Niágara?
Por ser um conceito, muito do que se vê no Niágara atualmente pode não se traduzir de fato na futura picape. Assim, nem todo o visual que conhecemos será mantido, mas já é possível vislumbrar o design dessa caminhonete.
Ao que parece o modelo beberá bastante da fonte do novo Renault Bigster, que está para lançar na Europa, e do novo Duster, já vendido no mercado europeu. É possível ver que a picape terá um conjunto óptico bem afilado, o qual se interliga a sua grade frontal, formada por pequenos segmentos angulares.
Ao invés do tradicional losango da marca francesa, a picape ostentará apenas a inscrição “Renault” em sua entrada de ar. No geral, seu visual é bem robusto, com paralamas pronunciados, linha de capô elevada e para-choque bem agressivo.
Quanto a sua mecânica, a picape será construída sobre a arquitetura RGMP, a mesma usada pelo Renault Kardian. A plataforma pode suportar conjuntos tanto a combustão, a gasolina ou flex, quanto híbridos, leves ou plenos. Além disso, também oferece a possibilidade de tração 4x4 dianteira.
O sistema aceita modelos com comprimentos de 4 a 5 metros, além de entre-eixos de 2,6 a 3 metros. Para a Niágara, as medidas devem ser bem próximas do máximo suportado pela arquitetura, visto sua concorrência. A Fiat Toro, por exemplo, conta com 4,91 m de comprimento e 2,99 m de entre-eixos.
Ainda não há confirmação sobre o trem de força em si. No conceito apresentado pela Renault, o protótipo apresentava uma motorização híbrida leve, denominada de E-Tech 4x4. Nesta, o sistema elétrico de 48 Volts auxilia a propulsor a combustão e um elétrico, para fornecer tração integral ao veículo.
Fora do conceitual, suspeita-se que a Renault Niágara faça uso do motor 1.3 turbo flex TCe 170 cavalos de potência em suas versões de topo. Há ainda a possibilidade do modelo estrear o conjunto E-Tech 1.6 híbrido flex, que a marca prepara para o Brasil e pode desenvolver 145 cv.