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SUV intermediário quer assombrar Corolla Cross e terá motorização flex

Alta Roda

Escolhido para
estrear a primeira montagem de kits semidesmontados na fábrica reformada
(ex-Ford) da BYD, em Camaçari (BA), em março do próximo ano, e de montagem com
baixo conteúdo local provavelmente a partir de agosto, o SUV médio chinês
ganhou em relevância ao se confirmar que vai oferecer a versão com motor flex
etanol/gasolina ainda em 2025.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
O Song Pro é um
híbrido plugável, solução racional e mais adequada frente aos carros elétricos
e não apenas em países de dimensões continentais como o Brasil. Trata-se da
versão anterior do Song Plus com retoques visuais. Contudo o carro avaliado,
GS, é completo. Inclui entre outros itens freio de estacionamento
eletromecânico (sem auto-hold),
carregador sem fio para celular (com fio, de difícil acesso), câmera 360 graus
e multimídia de 12,8 pol. (Android Auto e Apple CarPlay). Faltam itens como
alerta de pontos cegos e frenagem automática, entre outros, que o Corolla Cross
tem de série.<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-jac-hunter-e-picape-que-atrai-pelo-preco-e-robustez/7192" target="_blank">Nova JAC Hunter é picape que atrai pelo preço e robustez</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/petrobras-voltara-a-investir-no-etanol-como-solucao-ecologica/7154" target="_blank">Petrobrás voltará a investir no etanol como solução ecológica</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/com-apoio-da-gwm-brasil-da-primeiro-passo-rumo-ao-hidrogenio/7104" target="_blank">Com apoio da GWM, Brasil dá primeiro passo rumo ao hidrogênio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-hibridos-flex-da-fiat-abrem-horizonte-de-crescimento-da-tecnologia-no-brasil/7063" target="_blank">Carros híbridos flex da Fiat abrem horizonte de crescimento da tecnologia no Brasil</a></li></ul>
Dimensões:
comprimento, 4.738 mm; largura, 1.860 mm, entre-eixos, 2.712 mm e altura, 1.710
mm. Motor de 1,5 L, de aspiração natural, em conjunto com motor elétrico,
entrega o total de 235 cv e 43 kgf·m. Bateria de 18,3 kW·h proporciona alcance
elétrico de até 68 km, um pouco limitado em cidades grandes, mas o motor
térmico está ali para garantir independência de tomadas. Aquele alcance muito
silencioso, no entanto, cai drasticamente ao se exigir um pouco mais do
acelerador.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/447000525" width="250px">
O desempenho tanto
em cidade quanto em estrada é o ponto alto do modelo com respostas imediatas ao
acelerador. Volante sensível, além da conta, todavia o comportamento em curvas
nada deixa a desejar, levando em conta a maciez das suspensões e capacidade de
absorver buracos, lombadas e pisos irregulares.
Preço: R$ 199.800

<h3>Ano de 2025 promete
vendas em ascensão: até 3 milhões de unidades</h3>

O mês de novembro confirmou os bons números de 2024. O ano deve fechar com
vendas de veículos leves e pesados em torno de 2,65 milhões de unidades,
crescimento de 15% sobre 2023. Segundo a Anfavea, faltou pouco para que o
total, de janeiro a dezembro deste ano, pudesse superar o volume de 2019, ano
anterior ao da pandemia da covid.
Segundo Márcio Leite, presidente da entidade, “o Brasil foi o que
mais cresceu entre os 10 principais mercados do mundo. Esperamos começar o
próximo ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes da
volta ao patamar dos 3 milhões de unidades vendidas”. A previsão é de 2,802
milhões de autoveículos, elevação de 5,6% sobre 2024. Caso alguns fatores
positivos se confirmem, não se descartou volume de até três milhões de
veículos.
Fenabrave só anunciará no próximo mês o que espera para
2025. Em janeiro previu vendas bem próximas às que se confirmaram, apesar das
enchentes no Rio Grande Sul.
No horizonte há um fator contracionista: elevação dos juros
para combater a inflação. De outro lado, a consolidação do Marco de Garantias
pode diminuir a inadimplência. Este mês já houve um caso de rápida recuperação
extrajudicial de um veículo. Como e quando impactará na taxa de juros, ainda
não se sabe.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Strada/2024/Ultra+Turbo+200/Avalia+Fiat+Strada+Ultra+Turbo+200/Fiat+Strada+Ultra+Turbo+200+-+3x4+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Uma ameaça ao mercado é a proposta do Governo Federal de
enquadrar automóveis e picapes no apelidado “imposto do pecado”. Este existe
para taxar produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente dentro da reforma
tributária que criou o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
Há um esforço mundial da indústria de veículos em diminuir
poluição e aumentar segurança. Os processos são lentos e caros por natureza. O
Brasil enfrenta tais desafios com programas estruturantes de incentivos
fiscais, a se consolidarem nos próximos anos. Estranho o governo dar com uma mão
e retirar com a outra.
Anfavea, Sindipeças e Fenabrave irão a Brasília tentar
reverter a proposta. O País historicamente taxou veículos leves muito acima da
média mundial. Alvo fácil de arrecadar por ser simples de fiscalizar e taxar.
Sou um pouco cético sobre se a missão terá sucesso. Tomara.

<h3>AEA lança manifesto
para controle de gás carbônico</h3>

Associação Brasileira
de Engenharia Automotiva apresentou total apoio aos programas de baixa emissão
de CO2, um dos principais gases de efeito estufa responsáveis pelo
aumento da temperatura do planeta e as consequentes mudanças climáticas.
Marcus Vinicius
Aguiar, presidente da AEA, também destacou que a partir de agora o setor passa
a ser regido pelo Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover).
Este amplia o controle severo de emissões, independentemente de veículos com
motores a combustão (etanol, gasolina, gás e diesel), híbridos, elétricos, hidrogênio
ou outras alternativas.
O manifesto ressalta
também a importância do conceito “Do berço ao túmulo”, incluindo a pegada de
carbono nos processos industriais e na reciclabilidade. Essa visão integrada avalia
o impacto ambiental em todas as etapas do ciclo de vida de um veículo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410438909" alt="" width="300px">
A entidade também se
posiciona de maneira objetiva sobre combustível do futuro, sem desconsiderar
qualquer alternativa. &nbsp;“Desde motores
térmicos a combustão até os sistemas elétricos alimentados por pilha a
hidrogênio devemos procurar todas as possibilidades para aumentar a eficiência energética
e reduzir a pegada de carbono”, detalhou Rogério Gonçalves, diretor de
combustíveis na AEA.
A entidade apoia o
desenvolvimento de combustíveis sintéticos que poderão futuramente substituir derivados
de petróleo e assim proporcionar sobrevida aos veículos com motores a combustão,
a depender da realidade técnica e econômica de cada país.
Vice-presidente da
associação, Everton Lopes, lembrou na apresentação à Imprensa que “apesar de
liderarem na produção de modelos elétricos, alguns fabricantes chineses estão
entre os que mais investem atualmente no desenvolvimento de projetos de motores
a combustão mais eficientes”.
Isso é um fato e
também por parte de algumas marcas japonesas, mas poucos comentam. Não se trata
de surpresa. Ninguém sabe quanto tempo vai durar a transição e o custo final da
migração em termos de empregos e sustentabilidade econômica.

<h3>Amarok 2025: poucas mudanças, bom desempenho</h3>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/394586124" alt="" width="300px"> 
Depois de 14 anos no
mercado, a picape média da VW recebeu pequenas mudanças no ano-modelo 2025. Capô,
grade, para-choque, novos faróis full-LED; rodas redesenhadas (só na versão de
topo); para-choque traseiro tripartido e visual das lanternas. No interior,
retoques no acabamento e nova tela multimídia de 9 pol. Continua o motor turbodiesel
V-6, 3,0L, 258 cv (com overboost 272
cv por 10 s), 59,1 kgf·m, câmbio automático de 8 marchas, (sem reduzida).
Acelera de 0 a 100 km/h em ótimos 8 s, superior à média do segmento.
Dimensões:
comprimento, 5.350 mm; largura, 2.228 mm (com espelhos); altura, 1.851 mm;
entre-eixos, 3.097 mm; caçamba, 1.280 litros; carga, 1.104 kg e tanque, 80 L.
No uso diário, o
ponto forte é a disposição do motor, especialmente em rodovias e na integração
com o câmbio, embora em certos regimes um pouco mais ruidoso. Há baixa rolagem
da carroceria em curvas de raio longo e freios têm boa modulação, mesmo andando
mais rápido. No modo automático dos faróis não é possível usar os faróis de
neblina.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/394590567" alt="" width="300px">
Já no fora de
estrada, a pouca altura do solo (245 mm) faz com que em pequenos obstáculos a
picape raspe no chão, o que o grande entre-eixos acentua. Ângulos de entrada,
27 graus, central, 23 graus e de saída, 24,8 graus não são muito favoráveis. Há
certa oscilação exagerada na traseira e a frente afunda demais em terrenos
muito irregulares. Entretanto, vai muito bem em pisos menos exigentes, onde se
pode andar em velocidade maior. Na média, as suspensões recebem boa nota. Bancos
dianteiros são muito confortáveis e com ótimo apoio lateral.
Inexistência de
reduzida é um problema em certos momentos, no caso de terrenos muito difíceis. Perfil
dos pneus (225/60 R18) são inadequados, neste caso. Mas o acionamento
eletrônico de bloqueio do diferencial traseiro funcionou eficientemente. Já a
direção hidráulica, por óbvio, perde para concorrentes com assistência
elétrica. 
Preços:&nbsp;R$
313.990 a R$ 354.990.


*A todos os leitores(as) feliz Natal e um ano
de 2025 turbinado. É tempo de dar uma parada e volto ao volante na segunda
semana de janeiro.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CmFNFoCn-KI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Pro tem preço competitivo e será o 1º modelo nacional da marca

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Marcas japonesas podem formar holding para confrontar avanço das chinesas

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A Honda e a Nissan estão movimentando a indústria
automotiva. As marcas japonesas confirmaram que as negociações para se fundir e
virar uma nova holding começarão em breve, e que a Mitsubishi também pode ser incluída
nesse processo.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Nesta segunda-feira (23), próximo do Natal, Nissan e Honda
deram de presente aos japoneses uma chama de esperança de segurar a onda das
marcas chineses – como BYD, GAC e Geely. As montadoras japonesas assinaram um
Memorando de Entendimento (MoU) para considerar a fusão.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/em-crise-nissan-negociara-fusao-com-a-honda-para-fabricar-carros-eletricos/7254" target="_blank">Em crise, Nissan negociará fusão com a Honda para fabricar carros elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mitsubishi-se-junta-a-nissan-e-honda-em-parceria-contra-eletricos-chineses/6245" target="_blank">Mitsubishi se junta a Nissan e Honda em parceria contra elétricos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-honda-pode-salvar-a-nissan-da-falencia/7132" target="_blank">Por que a Honda pode salvar a Nissan da falência?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ceo-expulso-da-nissan-diz-que-marca-sera-comprada-pela-honda/6334" target="_blank">CEO expulso da Nissan diz que marca será comprada pela Honda</a></li></ul>
Além disso, assinaram um novo material que permite a
exploração de como a Mitsubishi pode se tornar parte da nova holding. 
O caso da fusão entre Honda e Nissan explodiu nas últimas
semanas. Tudo começou com o mau momento da Nissan, em que até executivos da
marca afirmaram que a japonesa poderia falir em um ano, em entrevista ao site
Financial Times.
Isso vinha acontecendo no mesmo momento em que Honda e
Nissan fechavam seus acordos para produção de carros elétricos, e
compartilhamento de tecnologias. No fim das contas, as coisas praticamente aconteceram
como o ex-CEO da Nissan, Carlos Ghosh, havia alertado, de que a Nissan poderia
ser engolida gradualmente pela Honda.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/387123552" alt="" width="300px">
Os próximos passos, no entanto, são promissores. A fusão
deve ter fim até 2026 por não ser algo tão simples - à exemplo do que foi a
união de PSA e FCA para formação da Stellantis anos atrás. E a união de Nissan
e Honda formará o terceiro maior grupo automotivo do mundo, ficando atrás
apenas de Toyota e o Grupo Volkswagen.
A holding das gigantes chinesas deve ficar avaliada em US$
50 bilhões, pouco menos que os 52 bilhões de euros da Stellantis em sua
formação. 
E o objetivo da operação é claro: ter forças para confrontar
as marcas chinesas. Nissan, Honda e Mitsubishi já vinham estreitando laços para
construção de carros elétricos e novas tecnologias. A parceria, de início, era
de Nissan e Honda e se estendeu para a Mitsubishi em agosto último.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/391585864" alt="" width="300px">
A ideia inicial que era a de produzir inversores, baterias e
demais componentes de carros elétricos, agora poderá expandir para modelos
híbridos e até os a combustão, como freio para os avanços de gigantes chinesas
como a BYD.
Com a fusão, a nova holding das gigantes japonesas poderia
focar em preços mais competitivos, que é a grande sacada das montadoras
chinesas.
<h2>Como fica a Renault?</h2>
Os mais atentos vão lembrar que Renault, Mitsubishi e Nissan
formam uma aliança com trocas de tecnologia. O novo Nissan Kicks, por exemplo,
que será vendido no Brasil – e já roda em testes por aqui - e que é vendido no
mercado americano, usa plataforma CMF-B do Renault Kardian.
Ao que tudo indica, a marca francesa vem reduzindo suas
participações nos projetos da Nissan, e vê com bons olhos um possível repasse
de sua participação da marca japonesa. Ou seja, a Honda está com a “faca e o
queijo na mão” para formatar a união com a Nissan.
Resta saber sobre como será a vida de veículos de Renault e
Nissan que compartilham tecnologias. O Kicks é um dos maiores exemplos disso em
sua nova geração. Será que o SUV trocaria a estrutura atual para usar a base da
Honda? 
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/iDZvZMGS3Kw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda e Nissan terão fusão para frear BYD e outras chinesas; entenda

Hatch compacto receberá tapa no visual ano que vem, mas ajuste no motor foi revelado pelo Tracker

O Chevrolet Onix 2025 será renovado no próximo ano. O modelo
já foi flagrado rodando pelo Brasil com forte camuflagem e ganhará um novo
visual para ficar mais atualizado contra seus rivais. A mudança estará presente
para a carroceria hatch e sedan, e não ficará presa apenas ao visual.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Afinal, o Chevrolet Onix 2025 também utiliza o motor 1.0
turbo flex da marca. Recentemente, a montadora americana confirmou que as
versões de entrada e intermediárias do Tracker terão no próximo ano injeção
direta no motor mil sobrealimentado.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chevrolet-onix-2026-e-flagrado-e-tera-cara-de-cruze-no-brasil/6647" target="_blank">Novo Chevrolet Onix 2026 é flagrado e terá cara de Cruze no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-chevrolet-onix-e-visto-novamente-e-mantera-versao-pelada/6702" target="_blank">Flagra: novo Chevrolet Onix é visto novamente e manterá versão "pelada"</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chevrolet-onix-2026-o-que-esperar-da-atualizacao-do-modelo/6686" target="_blank">Novo Chevrolet Onix 2026: o que esperar da atualização do modelo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-vai-virar-suv-para-assustar-novos-rivais-entenda/6288" target="_blank">Chevrolet Onix vai virar SUV para assustar novos rivais; entenda</a></li></ul>
Com isso, o propulsor que rende atualmente 116 cv de
potência e 16,3/16,8 (G/E) kgfm de torque, passará a entregar 117/121 cv (G/E)
de potência e 18,3/18,9 kgfm (G/E) de torque. E isso não deverá ser
exclusividade do Tracker, já que o Onix também receberá a usina renova e dentro
dos limites de emissão do Proconve L8.
Os números de potência e torque não são os únicos que
devemos olhar. Afinal, o Tracker ainda ficou mais econômico e mais rápido com a
atualização da usina. Como referência, vamos comparar os dados do SUV compacto
nas versões com motor 1.0 turbo flex:
<ul><li>Consumo Tracker atual: 11,2 km/l na cidade e
13,6 km/l na estrada com gasolina. 7,8 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada com
etanol.</li><li>Consumo Tracker em 2025: 11,6 km/l na cidade
(+3,6%) e 13,7 km/l (+1%) na estrada com gasolina. 8 km/l (+2,6%) na cidade e
9,8 km/l (+2,1%) na estrada com etanol.</li><li>Desempenho Tracker atual: 11,8 segundos no 0 a
100 km/h</li><li>Desempenho Tracker em 2025: 10,9 segundos no 0 a
100 km/h (7,6% mais baixo).</li></ul>



Levando em consideração os novos dados do Tracker e sabendo
que o mesmo motor estará presente na família Onix, podemos esperar que hatch e
sedan estejam ainda mais econômicos e mais rápidos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/447042997" width="250px">
A novidade pode chegar junto do novo visual do modelo. Não
se trata de uma nova geração, mas sim um tapa na dianteira, traseira e parte
interna para o Chevrolet Onix voltar a brigar na ponta da tabela entre os
carros mais vendidos do Brasil.
Para isso, podemos esperar por faróis de LED (pelo menos na
versão de topo), uma nova grade e um novo arranjo interno dos faróis. As rodas
devem mudar o visual também, assim como os para-choques dianteiro e traseiro e
o miolo da lanterna.
A cabine é o que mais deve mudar. O lançamento da Spin já
adiantou que a Chevrolet focará em tecnologias, e o Onix deve ter desde a
versão mais básica um painel de instrumentos digital e a multimídia de 11
polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
Desenho de painel frontal e de portas também deve mudas, mas
de forma sutil. Já os bancos do Chevrolet Onix e do Onix Plus seguirá como
conhecemos, tendo o encosto de cabeça integrado.Projeção: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KDesignAG</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/3ll_5KV08cg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Segredo: Chevrolet Onix 2025 ficará mais potente, rápido e econômico

Presidente da Kia confirma interesse com fabricação no Uruguai 

A Kia Tasman deverá ser mais uma concorrente no disputado
mercado de picapes médias no Brasil. A informação, que havia sido antecipada
por Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos, foi confirmada pelo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=1Gs3f_6aftU&amp;t=3751s" target="_blank">presidente da Kia, José Luiz Gandini, em entrevista ao jornalista João Anacleto</a>, no canal A
Roda.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A primeira picape média da Kia deverá ser produzida no
Uruguai para que seja exportada para o restante da América do Sul. Dentro do
continente, o mercado mais forte é justamente o brasileiro, o que ajudaria a
justificar o investimento.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kia-tasman-2025-e-picape-de-gosto-duvidoso-contra-hilux/6920" target="_blank">Kia Tasman 2025 é picape de gosto duvidoso contra Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-e-kia-usam-gambiarra-para-evitar-que-seus-veiculos-sejam-roubados/6351" target="_blank">Hyundai e Kia usam gambiarra para evitar que seus veículos sejam roubados</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-kia-ev9-7-pontos-insanos-do-eletrico-eleito-carro-do-ano-que-vira-ao-brasil/6482" target="_blank">Novo Kia EV9: 7 pontos insanos do elétrico eleito carro do ano que virá ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kia-tasman-ocupara-lugar-da-fiat-titano-para-brigar-com-chevrolet-s10/6913" target="_blank">Kia Tasman ocupará lugar da Fiat Titano para brigar com Chevrolet S10</a></li></ul>
Esse caminho é facilitado pelo Kia Bongo, uma vez que os
dois produtos compartilham o mesmo chassi e seriam montados na fábrica da
Nordex. Curiosamente, a Fiat Titano também terá relação com essa decisão, uma
vez que deixará de ser feita na planta citada para ser produzida na fábrica da
Fiat na Argentina. 
<h2>Como é Kia Tasman</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/423784040" alt="" width="300px">
A Kia Tasman chama a atenção graças ao desenho pouco
tradicional para o segmento de picapes – diríamos até de gosto duvidoso. Os
faróis, que são verticais, estão posicionados nas extremidades da dianteira,
mais especificamente nos para-lamas, que não são pintados e lembram “bigodes” –
algo que promete bastante polêmica a julgar pelos comentários nas redes
sociais.
A grade dianteira da nova Kia Tasman traz cinco filetes
verticais, enquanto o capô é bastante elevado e alto, lembrando picapes mais
antigas. O para-choque frontal, por sua vez, remete um pouco a modelos da&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep">Jeep</a>, idem para a cabine com
para-brisa mais reto. As rodas podem ser de 17 a 18 polegadas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/423784080" alt="" width="300px">
Quando reparamos na traseira, não tem como deixam de lembrar
da&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/gladiator/2023" target="_blank">Jeep
Gladiator</a>&nbsp;– a picape derivada do jipão&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/wrangler/2023" target="_blank">Wrangler</a>. As
lanternas são quadradas e ficam alocadas nos para-lamas. Já a tampa traseira da
caçamba traz um logotipo da Kia gigante em baixo relevo, que vem acompanhado do
nome Tasman logo abaixo.
Baseado em chassi de longarina, a nova Kia Tasman tem 5,41 m
de comprimento, 1,93 m de largura, 1,89 m de altura e 3,27 m de entre-eixos. Na
caçamba, a picape leva 1.173 litros, enquanto a capacidade de carga varia de
1.000 kg a 1.190 kg. A capacidade de reboque é 3.500 kg.
Enquanto a carroceria traz um visual pouco usual, a cabine
da Kia Tasman aposta em um estilo minimalista e mais convencional. Temos um
painel mais chapado e horizontal, que destaca o painel de instrumentos de 12,3
polegadas e uma central multimídia do mesmo tamanho. As saídas de ar ficam
escondidas no desenho do painel, que traz uma abertura ao redor de toda a peça.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/423784506" alt="" width="300px">
A boa notícia é que a marca não abriu mão dos botões para os
comandos utilizados mais vezes, principalmente para climatização. No imenso
console central a Kia Tasman traz os comandos para a operação da tração 4x4 e
reduzida, bem como o acionamento do bloqueio de diferencial, câmeras, sensores
de estacionamento, entre outros. Fator positivo da cabine, que pelas imagens
divulgadas aparenta trazer um amplo espaço, é que o encosto do banco traseiro
pode ser reclinado de 22 a 30 graus.
Embaixo do capô, há duas opções: a primeira é um 2.5 a
gasolina de 281 cv e 43 kgfm de torque. Nesse caso, a aceleração de 0 a 100
km/h chama a atenção por ser cumprida em apenas 8,5 segundos, mesmo tempo da
segunda opção, que é um 2.2 turbodiesel de 210 cv e 45 kgfm de torque. O câmbio
pode ser manual de seis marchas e automático de oito velocidades, com opções
com tração 4x2 e 4x4.
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Fat2Y3OHF40?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nova Kia Tasman é picape polêmica prevista para o Brasil

Subcompacto volta a ser o carro 0km mais barato do país e passa a custar R$ 62.990 em promoção válida até 31 de dezembro

O Renault Kwid Zen está sendo
vendido com desconto de R$ 11.600 no site Ofertas Renault em promoção válida
até o dia 31 de dezembro ou enquanto durar o estoque de 50 unidades. Com a
redução, o preço do subcompacto caiu para R$ 62.990 para pagamentos à vista.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A ação da Renault é uma resposta
à Fiat<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-ganha-r-11-mil-de-desconto-para-ser-presente-de-natal/7260" target="_blank">,
que reduziu em R$ 11 mil o preço do Mobi Like (de R$ 74.990 para R$ 63.990) em
promoção válida até 7 de janeiro de 2025</a>.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-ganha-r-11-mil-de-desconto-para-ser-presente-de-natal/7260" target="_blank">Fiat Mobi ganha R$ 11 mil de desconto para ser presente de Natal</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-fiat-mobi-e-renault-kwid-terao-mesmo-destino-apos-anos-de-rivalidade/6042" target="_blank">Como Fiat Mobi e Renault Kwid terão mesmo destino após anos de rivalidade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-fiat-mobi-vende-mais-que-o-renault-kwid/4860?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que o Fiat Mobi vende mais que o Renault Kwid?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-basicao-e-visto-e-seria-presentao-de-40-anos-para-o-uno/6019?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Grande Panda basicão é visto e seria presentão de 40 anos para o Uno</a></li></ul>
O site Ofertas Renault também
sugere financiamento com entrada de R$ 32.439,90 e saldo em 24 parcelas de R$
1.444,64, com taxa de juros de 0% ao mês e ao ano.
O valor das prestações inclui R$
939 de Tarifa de Cadastro e R$ 309,21 de registro de contrato, em valores
válidos para o estado de São Paulo. Com o custo de IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras) de R$ 1.067,40, Custo Efetivo Total do financiamento de 0,22% ao
mês e 2,66% ao ano, o preço final do veículo vai para R$ 67.111,21. Mais
informações em <a href="https://www.renault.com.br/produtos-de-financiamento.html" target="_blank">https://www.renault.com.br/produtos-de-financiamento.html</a>.
A Renault informa que os que
clientes que optarem por outras formas de pagamento poderão adquirir o pacote Revisão
Programada no plano de 3 anos ou 30 mil quilômetros (o que ocorrer primeiro)
pelo valor à vista de R$ 1.890.
O Renault Kwid Zen é equipado com
o motor SCe 1.0 aspirado de três cilindros, 12 válvulas, que entrega até 71 cv
de potência e 10 kgfm de torque, combinado ao câmbio manual de cinco marchas.
O subcompacto sai de fábrica com
os seguintes equipamentos de série: airbags frontais e laterais; freios com
ABS; controle eletrônico de estabilidade; assistente de partida em rampa;
cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; Isofix;
monitoramento de pressão dos pneus; direção elétrica; ar-condicionado; rádio
2DIN com Bluetooth, USB, AUX; banco traseiro rebatível; sistema start-stop,
entre outros.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GkHagN-8nzs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Kwid responde Mobi e tem R$ 11.600 de desconto

Empresas estão desenvolvendo softwares de frenagem em conjunto 

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

A Brembo, reconhecida fornecedora
de sistemas de freio para a indústria de motocicletas, está trabalhando em
conjunto com a Michelin, empresa francesa de pneus, para o desenvolvimento de
novos recursos de software de frenagem em motos. De acordo com o site <a href="https://www.rideapart.com/news/744185/michelin-brembo-partnership-reduce-braking-distences/" target="_blank">Ride Apart, a parceria ocorre em nível global</a>.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

A Brembo vem investindo nos
últimos anos em pesquisa e desenvolvimento de sistemas de frenagem que
trabalhem com algoritmos e inteligência artificial para identificar a melhor
aplicação mecânica dos pistões, pastilhas, discos e todos os demais componentes
dos freios. A marca chama este sistema de frenagem de Sensify.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-bajaj-a-caminho-marca-registra-nova-street-de-150-cc/7262" target="_blank">Nova Bajaj a caminho? Marca registra nova street de 150 cc</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sem-alvo-nas-costas-quatro-motos-para-andar-mais-tranquilo-por-ai/7256" target="_blank">&nbsp;Sem alvo nas costas: quatro motos para andar mais tranquilo por aí</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/shineray-lanca-quatro-novas-motos-de-250-cc-no-brasil/7245" target="_blank">Shineray lança quatro novas motos de 250 cc no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-cg-160-agora-tem-abs-ficou-melhor-que-fz15-e-dominar-200/7213" target="_blank">Honda CG 160 agora tem ABS. Ficou melhor que FZ15 e Dominar 200?</a></li></ul>

A Michelin também tem focado em
um setor semelhante, usando cada vez mais softwares e algoritmos para a
modelagem de seus pneus, sobretudo para compreender melhor o comportamento dos
compostos em situações de frenagem. 

A união destas duas vertentes
tecnológicas de ambas as marcas tem o potencial de aumentar o nível de
quantidade e de qualidade de informações trocadas entre aderência do pneu e eficiência
de frenagem. Os sistemas, em conjunto, podem receber muito mais informações
sobre limite de aderência do pneu e poder de frenagem mecânica para adequar de
maneira ainda mais precisa como e quando aplicar mais ou menos ABS, por
exemplo. E isso já tem rendido frutos.

Segundo a publicação do site, as
duas empresas já realizaram testes no centro de pesquisas da Michelin, na
França, após a colaboração de desenvolvimento entre os sistemas de leitura
eletrônica das duas marcas e houve reduções de até quatro metros nas frenagens
de motos com ABS em velocidades de 50 km/h a 130 km/h. Embora não soe como uma
distância muito grande, quatro metros já seria uma diminuição de quase um carro
no momento de uma frenagem – e estes testes estão apenas em fase inicial.

Considerando que a Brembo
adquiriu a fornecedora de conjunto de suspensões Öhlins recentemente, é
possível imaginar que a marca sueca também participe deste desenvolvimento em
conjunto, completando os três principais componentes protagonistas de uma frenagem:
pneus, discos e pastilhas e braços de suspensão.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-seal-06-e-opcao-hibrida-plug-in-para-aterrorizar-o-corolla/4037" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/f0mvbB_G1eU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Brembo e Michelin fecham parceria para melhorar freios das motos

CITROËN BASALT chega como SUV MAIS BARATO DO BRASIL

CITROËN C3 YOU! vai dar TRABALHO para o POLO GTS

Dupla se foi fazendo o que mais amava. Deixa como legado a inspiração para não adiar a busca de um sonho, e também lições sobre ter um carro antigo

Podcast Perda Total

Por Antonio Frauches, do Podcast Perda Total
No início desta semana, Jesse Kozechen, de 29 anos, e Shurastey, um cão Golden retriever de seis anos, perderam a vida em um acidente quando viajavam para Portland, no estado de Oregon, &nbsp;Estados Unidos.&nbsp;
Jesse e Shurastey estavam a bordo de Dodongo, um VW Fusca 1300 1978, &nbsp;com o qual percorreram cerca de 85.000 km, nos últimos cinco anos, enquanto conheciam 16 &nbsp;países, além do Brasil.&nbsp;
Eu não tive o prazer de conhecê-los, mesmo assim a notícia da tragédia me abalou. Eu &nbsp;estava em um avião, a caminho de Brasília, quando recebi a notícia em um grupo. Após o &nbsp;pouso liguei meu telefone e tomei o baque.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
A primeira pessoa quem avisei foi Francis Silva, &nbsp;do canal de YouTube e Instagram A Nave (<a href="https://www.instagram.com/anavecanal/" target="_blank">@anavecanal</a>), que esteve com Jesse e Shurastey há alguns &nbsp;dias, quando conheceram a ponte Golden Gate, em São Francisco, no Estado americano da Califórnia.&nbsp;
Francis, que mora em São Francisco, relatou em sua página no Instagram que Jesse estava em êxtase &nbsp;por estar ali, em um local considerado por ele como um dos marcos de sua viagem.&nbsp;
Nós, do Perda Total, convidamos o Jesse para uma entrevista em nosso podcast. Durante &nbsp;uma das lives que ele costumava fazer, comentei dizendo o quanto eu admirava seu estilo de vida e sua viagem, e o convidei. Ele gentilmente aceitou, entrei em contato por e-mail, &nbsp;trocamos algumas poucas mensagens, mas infelizmente não avançamos no acerto da data.
Como sua rotina era atribulada, deixamos para retomar as conversas depois que chegassem &nbsp;no Alasca, objetivo da viagem.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fusca-um-carro-de-r-5-000-para-bater-e-de-r-500-000-para-colecionar/1821" target="_blank">VW Fusca: um carro de R$ 5.000 para bater e de R$ 500.000 para colecionar</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jesse+Koz/Times+Square.jpg" width="1280" height="853"/>Jesse e Shurastey na Times Square&nbsp;
<h2>A consciência de ter um carro antigo</h2>
A tragédia que interrompeu precoce e abruptamente a viagem de Jesse e Shurastey me &nbsp;deixou com dois sentimentos. O primeiro é secundário, menos importante, mas é algo que &nbsp;me preocupa. E digo isso não pelo que aconteceu com Jesse, nem por alguma análise sobre o Dodongo, seu Fusca. Digo por experiência própria.&nbsp;
Eu tive um Fusca, foi meu carro de uso &nbsp;diário por três anos, e hoje tenho outro, como já disse por aqui. Com certeza você já ouviu que os carros antigamente eram melhores, que batiam e não amassavam, que andavam mais, eram mais robustos etc.&nbsp;
Certamente você já recebeu alguma foto de colisão entre um carro moderno e um antigo e, pelo tamanho do estrago, os peritos de plantão chegaram à conclusão acima. Enquanto essa discussão estiver na mesa do boteco, ou no grupo de WhatsApp, tudo bem.&nbsp;
Mas quando alguém compra um Fusca ou &nbsp;qualquer outro antigo, e o usa como se isso fosse verdade... Aí eu me preocupo. Afinal, é atraente: com R$ 15.000, você pode comprar um Fusca 1980 em bom estado. Se ele for muito melhor que um Fiat Mobi 2020, então... Que negócio! Recito como um poema.
Sempre que alguém me procura com essa ideia, recito que carros antigos não são melhores que os &nbsp;modernos. E lembre-se de quem está falando com vocês! Eu adoro carros antigos, eu tenho carros antigos, mas meu registro no CREA (conselho de engenharia e agronomia) me obriga a falar essa verdade.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-opcionais-podem-decretar-o-sucesso-ou-o-fracasso-de-um-carro/1804" target="_blank">Como os opcionais podem decretar o sucesso ou o fracasso de um carro</a>
Enfatizando: não estou aqui falando sobre o Fusca do Jesse, nem do seu modo de dirigir. &nbsp;Pelo contrário: em todas as lives que assisti, o que pude perceber é que ele sabia o que estava fazendo. Andava na faixa da direita, na velocidade da via, distante do veículo à frente.
Jesse rodou mais de 80.000 km com seu Fusca, só isso prova que ele não era irresponsável, e que conhecia muito bem o veículo que ele mesmo precisou consertar diversas vezes. &nbsp;
Segundo relatos de uma amiga de Jesse, que presenciou o acidente, ele não conseguiu frear &nbsp;e, ao desviar de um carro parado, perdeu o controle. Isso pode acontecer com o mais bem &nbsp;conservado dos Fuscas, a 60 km/h, com pneus bons e em pista seca.&nbsp;
Por quê? Porque é um &nbsp;Fusca, é um carro projetado na década de 1930. Basta um pequeno vazamento em um componente do freio, basta uma das rodas perder aderência por alguma razão, basta uma &nbsp;pequena folga na direção. Por fim, basta um momento, uma distração, para que algo aconteça.
Meu objetivo não é desencorajar ninguém a ter veículos antigos, pelo contrário. Só quero &nbsp;deixar bem claro o que é um veículo antigo, e o que você pode esperar do seu. Passear no fim de semana a bordo de um antigo é uma delícia. Viajar em um, mais ainda.&nbsp;
É uma viagem &nbsp;no tempo, você carrega consigo uma obra de arte que complementa qualquer paisagem, e &nbsp;atrai muitos interessados.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-anos-1990-transformaram-os-carros-brasileiros-para-sempre/1867" target="_blank">Como os anos 1990 transformaram os carros brasileiros para sempre</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jesse+Koz/Deserto.jpg" width="1280" height="853"/>Jesse, Shurastey e Dodongo na desértica paisagem do Arizona&nbsp;
<h2>A admiração pela busca imediata de um sonho</h2>
O segundo sentimento é mais importante, é o que marca: a admiração pelo legado de Jesse. &nbsp;Sua coragem em mudar radicalmente sua vida e sair em busca de si mesmo, de sua &nbsp;liberdade. Fazer algo que realmente traga felicidade, do modo mais simples possível. &nbsp;Simplesmente pular do trem da rotina e desacelerar, olhar em volta.&nbsp;
Todos nós temos essa &nbsp;vontade, esse desejo oculto. Mas poucos têm essa coragem. &nbsp;A alegria com a qual Jesse e Shurastey se apertavam no Fusca, conheciam locais como a Times Square e a Rota 66, e passavam seus perrengues foi o que contagiou mais de 400 mil seguidores.&nbsp;
É impossível não sorrir assistindo a seus vídeos, seja mostrando como &nbsp;ficaram presos com o Fusca na neve, ou com ambos cantando Sweet Dreams. Jesse nos mostrou que não precisamos de muito para sermos felizes, tudo o que precisamos é estar &nbsp;em paz com nós mesmos.&nbsp;
Jesse e Shurastey estão eternizados como patronos desse novo estilo de vida, onde &nbsp;podemos nos desconectar, mas continuar conectados, para que possamos viajar em um &nbsp;Fusca, carregando mais de 400 mil pessoas.
Valeu Jesse! Valeu Shurastey! Vocês nos levaram muito longe, agora levaremos vocês para &nbsp;sempre!&nbsp;
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.&nbsp;
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Imagens: Reprodução
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Como Jesse e Shurastey transformarão o significado de liberdade sobre rodas 

Réplica de Chevrolet 3100 pertencente a um ex-mecânico de caças americano é tão insana que não tem autorização para andar na rua

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Por Felipe Oliveira
Uma picape equipada com dois motores a jato, capazes de gerar inacreditáveis 25.000 cavalos é a mais rápida do mundo, segundo o canal no YouTube Barcroft Car. Com toda essa potência, o veículo de 1.950 quilos pode atingir uma velocidade máxima de 567 km/h.
Apelidada de Hot Streak II, a caminhonete foi construída em 1990 e pertence a Hayden Proffitt II, que a comprou do rei das plataformas a jato, Les Shockley. O modelo é uma réplica em fibra de vidro de uma Chevrolet 3100 de 1957, e não tem autorização para ser pilotada nas ruas.
Quando Shockley construiu o modelo, ela era chamada de Super Shockwave. Ele o equipou com dois propulsores J34s turbojato da Westinghouse, que foram introduzidos pela Força Aérea dos Estados Unidos na década de 1940 e utilizados por cerca de 20 anos.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Em entrevista ao Barcroft Car, Hayden Proffitt II, atual dono do modelo, afirmou que Shockley conseguiu os propulsores de um avião usado para treinos pela Marinha dos EUA, e decidiu modificá-los e adaptar para a picape.
Foi justamente essa conexão com o exército americano que levou Proffitt II a comprar a picape. Isso porque ele se juntou à Força Aérea logo após completar o ensino médio e trabalhou como mecânico do caça F-15.&nbsp;
Estar junto à picape foi a maneira que ele encontrou de se reconectar com seu tempo de Aeronáutica. Além disso, sua experiência como mecânico de caças tem se mostrado fundamental para a manutenção dos propulsores.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/picape+a+jato/Picape+a+jato+2.jpg" width="2484" height="1655"/>
<h2>Testes de velocidade</h2>
Os vídeos que demonstram os testes de velocidade da Hot Streak II realmente lembram a decolagem de um avião. Os propulsores chegam a soltar rajadas de fogo para levar o carro à velocidade máxima.
Apesar de a velocidade máxima anunciada ser de 567 km/h, seu dono afirma que até o momento ele "só" conseguiu atingir 547 km/h com a picape.
O movimento de frenagem também não é muito agradável. Ele é realizado por meio de paraquedas, utilizados para diminuir drasticamente a velocidade da picape como num dragster, fazendo o condutor experimentar uma força de 10 G negativos. Em um carro de Fórmula 1, essa força chega, em média, a 6,5 G. Veja o vídeo: 
[video] 
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Picape mais rápida do mundo tem motor a jato de 25.000 cv e chega a 567 km/h

Maior ícone das ruas brasileiras é um modelo muito mais versátil do que transparece, conforme nosso colunista experienciou na pele

Por Antonio Frauches, do &nbsp;Podcast Perda Total
Não há nada mais diferente que dois carros iguais, diz o povo. Essa frase me veio à mente essa última semana, e me fez refletir sobre mim mesmo. Eu sempre entendi meus carros como uma extensão mecânica da minha personalidade.&nbsp;
Mesmo os populares que tive tinham seus toques de Antonio, como meu VW Gol 1.0 City 2005, que tinha uma buzina marítima... Então, minha mais nova aquisição me fez voltar 15 anos no tempo, e enxergar aquela mudança natural proveniente da maturidade, que muitas vezes fica escondida dos nossos olhos, camuflada na rotina acelerada em que vivemos.
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<h2>Fuscão 1600 Itamar 95 - companheiro da juventude</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+Itamar+1600+1995+Podcast+Perda+Total+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>O Itamar 95 1600 com dupla carburação. Lento, mas ainda assim rápido demais para um Fusca
No final de 2006 eu estava vivendo a maratona de provas de vestibular. À época, o Enem era uma mera prova de avaliação do ensino médio, e cada universidade pública tinha sua própria prova. Eu fiz nove provas naquele ano... E meu pai tinha combinado comigo que, se eu conseguisse passar para alguma universidade pública, ele me daria um carro.&nbsp;
Feito atingido, ele estipulou o orçamento de R$ 5.000. Você pode achar que fiquei meio decepcionado na época, mas não. Pelo contrário: eu queria um carro,e não me via em um zero-quilômetro 1.0... Então fui à caça do que havia no mercado por esse valor.
Em 2007, com R$ 5.000, era possível comprar um excelente VW Gol quadrado, com motor AP 1.8, ou um Kadett EFI... Mas eu queria ir além, queria um modelo de tração traseira. Opala, Maverick e Dodge eram mais caros: um íntegro custava entre R$ 20.000 e R$ 30.000. Sobraram Chevette e Fusca. Eu nunca fui muito Chevetteiro... Então fomos de Fusca. E aqui é o primeiro marco da minha análise sobre mim mesmo.
Quando começamos a procurar, fomos no feirão de seminovos de Duque de Caxias. Na época, um dos locais mais famosos do Rio de Janeiro para se comprar um carro usado. Lá vimos alguns Fuscas, que não me chamaram a atenção, exceto um: um Fusca 1972 1300 vermelho. O carro tinha interior branco, a pintura brilhava e o motor estava muito bom.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+Itamar+1600+1995+Podcast+Perda+Total+traseira.jpg" width="1280" height="853"/> 
Sombrio e misterioso até nas fotos
Só não estava 100% porque aquelas calotas enormes dos Fusca com rodas de cinco furos estavam um pouco amassadas, todas as quatro. O preço? R$ 5.000. Não lembro o nível de originalidade, ou se já havia sido reformado (certamente sim...), mas o fato é que o carro estava muito bom. Hoje seria um carro orçado entre R$ 30.000 e R$ 40.000, fácil.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-opcionais-podem-decretar-o-sucesso-ou-o-fracasso-de-um-carro/1804" target="_blank">Como os opcionais podem decretar o sucesso ou o fracasso de um carro</a>
Meu pai perguntou o que achei. Eu olhei aquele carro, lindo, impecável, e tentei me imaginar dirigindo ele. Pegando trânsito, estacionando atrasado para aula. Não consegui... Para mim, de que adiantava ter tração traseira com os 46 cv que aquele carro tinha? Eu ia sujar aquele interior branco, ia amassar os para-choques, ia explodir o motor...&nbsp;
Deixei passar. Algumas semanas depois, compramos um Fusca Itamar 1995, com motor 1600 e dupla carburação, que de original só tinha o nome... O carro foi comprado de um agiota, por um preço menos da metade do normal, e tinha uma pilha de coisas a consertar...&nbsp;
Eu, sempre roqueiro, batizei ele de “Death Fusca”. Coloquei um som MP3 e usava sem dó... Detonei os pneus traseiros com 18.000 km, de tanto lixar. Enfim, deixemos sua história para uma próxima coluna.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+1972+1500+Podcast+Perda+Total+painel+com+volante+de+Bras%C3%ADlia.jpg" width="1280" height="853"/>O interior (já com o volante certo) tinha somente o nível necessário de cuidado
Desde que deixei aquele Fusca vermelho no feirão, me pegava na iminência de ficar arrependido. Ia nos encontros de Fusca e via aqueles carros originais, impecáveis, e pensava: eu podia ter tido um desses.&nbsp;
Mas, assim que eu entrava no meu Itamar, com seus bancos de Chevette e volante de Brasília, arrancava cantando pneu e jogando a traseira, esse sentimento passava. Alguns outros carros impecáveis e originais atravessaram meu caminho, mas não consegui comprar nenhum. Ou pelo preço alto, ou porque não estavam à venda.&nbsp;
De lá para cá, os poucos exemplares que sobraram subiram à estratosfera monetária... Já tem até Fusca de coleção custando quase R$ 500.000, como uma unidade vendida dias atrás no Encontro de Autos Antigos de Águas de Lindoia (SP).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-preconceitos-que-quase-todo-brasileiro-tem-com-carros/1788" target="_blank">Cinco preconceitos que (quase) todo brasileiro tem com carros</a>
<h2>Fusca 1500 72 - companheiro de um cara de família</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+1972+1500+Podcast+Perda+Total+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/> 
O Fusca 1500 1972: a mais nova aquisição
Até a semana passada… Em 2018, surgiu no condomínio um Fusca 1972 1500 azul com interior preto de jacarandá. Uma configuração rara, que só existiu no início da década de 70. Desde o início ele me chamou a atenção pelo estado de conservação. Usado, mas bem cuidado.&nbsp;
Me lembrou muito aquele 1300 vermelho que eu deixei para trás em Caxias. Quatro anos depois, ele estava à venda, e eu consegui comprá-lo!
Sua pintura não está impecável como o vermelho, mas este nunca foi reformado. O motor precisa de cuidados, fruto dos anos que ficou parado. O interior tem algumas poucas alterações normais da idade, e alguns consertos.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+1972+1500+Podcast+Perda+Total+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>Com apenas alguns poucos itens não originais, está facilmente elegível à placa preta
Os bancos tinham capas, coisa normal até a década de 1990. Então lá fui eu, tirar a capa dos bancos. Quando eu consegui expor a forração original, na hora me senti como se estivesse olhando aquele 1300 vermelho.
O forro está impecável, aparentemente nunca ficou exposto. Devido ao tecido sintético e à ausência de ar-condicionado, o dono anterior deve sempre ter usado alguma capa ou forro. Quando montei os bancos novamente e vi o interior do carro, percebi que encontrei um espécime em extinção. E aí surgiu a análise que comentei no início do texto.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+1972+1500+Podcast+Perda+Total+painel.jpg" width="1280" height="853"/>O raro interior em jacarandá
Meu Fusca Itamar foi meu carro de dia a dia por três anos. Não tinha tempo para cuidados, não tinha zelo suficiente para manter os bancos limpos ou o forro íntegro. Era entrar, ligar e andar. Eu não ligava para sua falta de originalidade, eu curtia demais o fato de estar fazendo algo extremamente raro para minha geração.&nbsp;
Meus amigos andavam de Palio, Uno, Celta, Clio... Zero km ou herdados do pai ou da mãe. E eu lá: montado num Fusca fabricado em 95 e projetado no período entre guerras, roncando o 1600 de dupla carburação e derretendo os pneus diagonais Pirelli Tornado Alfa aro 14”.&nbsp;
Curti demais aquele carro e hoje eu tenho certeza: se eu tivesse comprado o 1300 vermelho, eu o teria vendido no bagaço! Mas e o Antonio de hoje? Esse tem outro carro mais novo para o dia a dia. E nem esse é surrado como aquele Itamar foi.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/Podcast+Perda+Total/VW+Fusca+1972+1500+Podcast+Perda+Total+banco+dianteiro.jpg" width="1280" height="853"/>O estado dos bancos originais surpreende
Para esse Antonio, o Fusca 1500 72 azul cai como uma luva. O Itamar tinha um nome heavy metal, o 72 foi batizado de “Vovô”. Ele vai passear nos finais de semana, dormir sob a capa e levar as crianças na escola de vez em quando.&nbsp;
Seu objetivo vai ser simplesmente durar para sempre, dar às minhas filhas uma experiência completamente diferente da grande maioria da sua geração: carros duas portas, cintos não retráteis, cheiro de gasolina... E a maneira como elas estão curtindo o “novo” carro me mostra que estamos no caminho certo!
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Imagens: Arquivo pessoal
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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VW Fusca: um carro de R$ 5.000 para bater e de R$ 500.000 para colecionar

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Manutenção de veículos: confira os artigos

Governo tornará inativos veículos fabricados há mais de 30 anos e que estejam com o licenciamento atrasado há mais de 15

Imagine ser parado em uma blitz com seu VW Gol GTi 1991. Nesse momento você já fica preocupado, pois sabe que o licenciamento está atrasado. Mas a situação fica ainda pior quando você é informado que seu carro “não existe mais” e que, por isso, você não poderá voltar com ele para casa. Seu destino será o ferro-velho.
Em 2017, a Resolução 661 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determinou que carros fabricados há mais de 25 anos e que estivessem há mais de dez anos sem licenciamento teriam o prazo de cinco anos para regularizar a situação ou o registro do veículo seria incluído na frota desativada na Base de Índice Nacional (BIN).&nbsp;
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Sendo assim, não restaram muitas opções para quem está com o licenciamento atrasado há mais de uma década: ou quitava a dívida no prazo estabelecido ou poderia ter o veículo desativado da frota nacional.&nbsp;
E, caso seja flagrado rodando com um um carro fora da lei, poderá arcar com uma multa gravíssima de R$ 293,47 e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Trânsito).
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<h2>Prazo para regularizar os licenciamentos atrasados</h2>
O veículo que estiver com o licenciamento atrasado há 10 anos terá o processo de baixa do veículo iniciado. Mas antes de realizar a baixa definitiva do veículo, a resolução dá mais algumas chances para o proprietário colocar a documentação em dia. São concedidos cinco anos para regularizar a situação do veículo antes que o cadastro inativo seja permanente.&nbsp;
Segundo o Contran, 60 dias antes de o prazo de cinco anos expirar, o proprietário receberá a notificação em sua residência ou através do SNE (Sistema Nacional de Notificações Eletrônicas). &nbsp;Se o dono do veículo não realizar os pagamentos atrasados neste período, será notificado pela última vez por meio de edital e terá o prazo de 30 dias para efetuar a regularização.
O prazo se esgota já em 2022 para muitos modelos. No entanto, o número não foi revelado por nenhum órgão. A essa altura, os carros irregulares descritos na resolução de 2017 já completaram 30 anos de fabricação e estão a pelo menos 15 anos sem pagar licenciamento.
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<h2>Perdi os prazos, vou perder meu carro?</h2>
O Senatran (Serviço Nacional de Trânsito, antigo Denatran) abriu um processo de consolidação das resoluções do Contran que tratam da baixa de veículos da Base de Índice Nacional, como a Resolução 661, juntamente com as resoluções 11, 113 e 611.&nbsp;
O processo foi aberto em 16 de fevereiro e encerrado em 17 de março de 2022. A <a href="https://www.gov.br/participamaisbrasil/criterios-baixa-registro-veiculos">minuta pode ser consultada no próprio site do Ministério da Infraestrutura</a>.&nbsp;
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Nela, estabelece que a baixa do veículo pode ser realizada em cinco situações distintas: veículo irrecuperável; veículo definitivamente desmontado; sinistrado com laudo de perda total; vendidos ou leiloados como sucata; frota desativada.
No artigo 5º da minuta, ainda informa que: “Uma vez efetuada a baixa, sob nenhuma hipótese o veículo poderá voltar à circulação”.
Por fim, discorre que, caso o veículo com registro desativado seja flagrado circulando em vias públicas, será penalizado com multa e apreensão, conforme determina o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
 
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