Toyota SW4 com velho motor flex renasce mais fraco que Fiat Pulse
A Toyota aproveitou o Salão do Automóvel da Indonésia para apresentar o SW4, que localmente é chamado de Fortuner, com motorização flex. Apesar de novidade para o mercado asiático, o conjunto mecânico é um velho conhecido do Brasil.
O motor em questão é um 2.7 de quatro cilindros preparado para rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer porcentagem. Esse motor rende 163 cv de potência e 24,9 kgfm de torque com etanol. Com gasolina, o torque permanece inalterado, mas a potência cai para 159 cv.
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O pico máximo de torque é sempre entregue aos 4.000 rpm, enquanto o máximo de potência é extraído aos 5.000 rpm. O câmbio é automático de seis marchas com tração traseira.
Esse movimento de apresentar para o mercado asiático carros flex, algo que já temos há 20 anos no Brasil, faz sentido por conta da determinação da Índia, que prevê 20% de etanol na gasolina até 2025.
Mais fraco que o Pulse
O motor 2.7 foi descartado no Brasil graças a preferência do consumidor por carros a diesel nessa categoria. Curiosamente, os números de potência e desempenho colocam o SW4 flex abaixo do Fiat Pulse, por exemplo.
O SUV compacto da Fiat possui a versão Abarth, que usa um motor 1.3 turbo com 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de seis marchas e o 0 a 100 km/h do modelo é de 7,6 segundos contra 14,5 s do Toyota SW4 flex.
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.