11 detalhes do Chevrolet Tracker RS que podem estar na nova Montana
A General Motors revelou até o momento muito poucas informações sobre a terceira geração da Chevrolet Montana. Oficialmente, sabe-se apenas que a picape será lançada em 2023 e que utiliza a matriz GEM, a mesma de Onix, Onix Plus e Tracker, porém com porte maior para encarar a Fiat Toro nas versões Turbo 270.
Por isso mesmo, a nova Montana terá que contar com um nível mais elevado de tecnologias e itens de conforto no interior, além de uma motorização mais potente do que os propulsores 1.0 e 1.2 três-cilindros turboflex sem injeção direta usados pelos irmãos, que rendem até 116 cv e 133 cv, respectivamente.
A usina de 1,2 litro pode até pintar nas versões de entrada da picape, mas a Mobiauto segue apostando que a GM utilizará um motor com deslocamento e potência maiores nas configurações de topo. As simplificações da plataforma ficarão restritas a detalhes com a suspensão traseira, que, de acordo com nossas apurações, será por eixo de torção.
Enquanto a fabricante dosa as informações a respeito do produto, na China, o recém-lançado Tracker RS, uma interessante configuração esportiva do SUV compacto que (infelizmente) não tem previsão de ser lançado no Brasil – pelo menos não este ano – já pode ter antecipado muito do que estará presente na nova Montana, especialmente na cabine.
Separamos 11 detalhes do Tracker RS que têm muitas chances de estar presentes na picape a ser produzida em São Caetano do Sul (SP). Confira:
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1) Quadro de instrumentos digital e multimídia flutuantes à la Mercedes
Segundo o amigo André Gessner, do @gessnermotors, a nova Montana brasileira terá um painel com desenho bem similar ao do Tracker RS. Isso incluirá a régua flutuante, ao estilo Mercedes-Benz, com quadro de instrumentos e central multimídia destacados.
Gessner afirma que, na Montana, o cluster da picape será parcialmente digital e não 100%, mas o uso da tela TFT de 10,8” de alta resolução cairia muito bem em uma versão de topo. Já o sistema de entretenimento deve ter a telona tátil destacada exatamente como no SUV esportivo.
2) Painel com elementos macios ao toque
O desenho do painel do Tracker RS é bem parecido com o do nosso Tracker, porém com mais elementos macios ao toque e de melhor qualidade. Espera-se que a Montana siga esse padrão um pouco mais sofisticado de acabamento.
3) Console central elevado
Uma diferença importante do Tracker RS chinês para o nosso é o console central. No modelo asiático, ele é elevado, o que passa um ar maior de refinamento da cabine e amplia as possibilidades de criação de porta-objetos. Pois o console central da futura Montana tem tudo para seguir esse padrão.
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4) Manopla de câmbio tipo T
Isso amplia as possibilidades de a picape herdar, ainda, a manopla de câmbio em forma de T, similar a um manche de avião...
5) Freio de estacionamento eletrônico
...Bem como o freio de estacionamento eletrônico. Eue, inclusive, seria um diferencial no segmento, visto que nem a Toro nem a Renault Oroch possuem.
6) Internet a bordo preparada para 5G
Na China, o pacote de entretenimento do Tracker RS tem Wi-Fi a bordo através de chip nativo, assim como o nosso. Até aí, nenhuma novidade. A questão é que lá o sistema já vem preparado para internet 5G, o que seria uma ótima pedida para a futura Montana nacional.
7) Central de aplicativos
Outro truque multimídia do SUV asiático é contar com uma central que possibilita baixar e usar aplicativos na própria tela do veículo, como a Volkswagen faz no sistema VW Play.
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8) Mapa em 3D
No Tracker RS, há um navegador GPS integrado que funciona com imagens em 3D. É outro elemento que diferenciaria a Montana de toda a concorrência no Brasil.
9) Faróis full-LED com projetores
Assim como o Tracker RS, a nova Montana terá faróis full-LED com projetores. A diferença é que, na picape, o conjunto será separado em dois níveis, como na Toro, incluindo luzes diurnas e de seta na parte de cima.
10) Teto solar
Seria, certamente, outro bom trunfo contra a Toro. Que, por sinal, já contou com teto solar opcionalmente antes, mas o item foi extinto na reestilização aplicada a partir da linha 2022.
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11) Motor mais potente
O Tracker é um SUV esportivo de verdade, não apenas esportivado. Por isso, traz sob o capô um motor inédito na gama de modelos da base GEM, conhecido pelo código LJV. Desenvolvido pela parceira chinesa Saic, é um 1.5 quatro-cilindros 16V turbo com injeção direta de combustível, que rende 184 cv (a 5.500 rpm) e 25,5 kgfm e torque (entre 1.500 e 5.500 rpm).
Será ele o escolhido para equipar as versões de topo da nova Montana? Seria uma excelente pedida para encarar a Toro Turbo 270 de 180/185 cv e 27,5 kgfm (gasolina/etanol). Teria, apenas, que ser preparado para receber etanol. Outra opção seria uma das usinas de 1,3/1,4 litro da família E-Turbo, que chegam a 164 cv e 24,5 kgfm com gasolina.
Imagens: Divulgação/Chevrolet
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Jornalista Automotivo