11 detalhes do Chevrolet Tracker RS que podem estar na nova Montana

Versão esportiva do SUV na China antecipa várias tecnologias que devem ser adotadas pela terceira geração da picape no Brasil
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03.05.2022 às 15:03 • Atualizado em 29.05.2024
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Versão esportiva do SUV na China antecipa várias tecnologias que devem ser adotadas pela terceira geração da picape no Brasil

A General Motors revelou até o momento muito poucas informações sobre a terceira geração da Chevrolet Montana. Oficialmente, sabe-se apenas que a picape será lançada em 2023 e que utiliza a matriz GEM, a mesma de Onix, Onix Plus e Tracker, porém com porte maior para encarar a Fiat Toro nas versões Turbo 270.

Por isso mesmo, a nova Montana terá que contar com um nível mais elevado de tecnologias e itens de conforto no interior, além de uma motorização mais potente do que os propulsores 1.0 e 1.2 três-cilindros turboflex sem injeção direta usados pelos irmãos, que rendem até 116 cv e 133 cv, respectivamente.

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A usina de 1,2 litro pode até pintar nas versões de entrada da picape, mas a Mobiauto segue apostando que a GM utilizará um motor com deslocamento e potência maiores nas configurações de topo. As simplificações da plataforma ficarão restritas a detalhes com a suspensão traseira, que, de acordo com nossas apurações, será por eixo de torção.

Enquanto a fabricante dosa as informações a respeito do produto, na China, o recém-lançado Tracker RS, uma interessante configuração esportiva do SUV compacto que (infelizmente) não tem previsão de ser lançado no Brasil – pelo menos não este ano – já pode ter antecipado muito do que estará presente na nova Montana, especialmente na cabine.

Separamos 11 detalhes do Tracker RS que têm muitas chances de estar presentes na picape a ser produzida em São Caetano do Sul (SP). Confira:

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1) Quadro de instrumentos digital e multimídia flutuantes à la Mercedes

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Segundo o amigo André Gessner, do @gessnermotors, a nova Montana brasileira terá um painel com desenho bem similar ao do Tracker RS. Isso incluirá a régua flutuante, ao estilo Mercedes-Benz, com quadro de instrumentos e central multimídia destacados.

Gessner afirma que, na Montana, o cluster da picape será parcialmente digital e não 100%, mas o uso da tela TFT de 10,8” de alta resolução cairia muito bem em uma versão de topo. Já o sistema de entretenimento deve ter a telona tátil destacada exatamente como no SUV esportivo.

2) Painel com elementos macios ao toque

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O desenho do painel do Tracker RS é bem parecido com o do nosso Tracker, porém com mais elementos macios ao toque e de melhor qualidade. Espera-se que a Montana siga esse padrão um pouco mais sofisticado de acabamento.

3) Console central elevado

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Uma diferença importante do Tracker RS chinês para o nosso é o console central. No modelo asiático, ele é elevado, o que passa um ar maior de refinamento da cabine e amplia as possibilidades de criação de porta-objetos. Pois o console central da futura Montana tem tudo para seguir esse padrão.

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4) Manopla de câmbio tipo T

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Isso amplia as possibilidades de a picape herdar, ainda, a manopla de câmbio em forma de T, similar a um manche de avião...

5) Freio de estacionamento eletrônico

...Bem como o freio de estacionamento eletrônico. Eue, inclusive, seria um diferencial no segmento, visto que nem a Toro nem a Renault Oroch possuem.

6) Internet a bordo preparada para 5G

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Na China, o pacote de entretenimento do Tracker RS tem Wi-Fi a bordo através de chip nativo, assim como o nosso. Até aí, nenhuma novidade. A questão é que lá o sistema já vem preparado para internet 5G, o que seria uma ótima pedida para a futura Montana nacional.

7) Central de aplicativos

Outro truque multimídia do SUV asiático é contar com uma central que possibilita baixar e usar aplicativos na própria tela do veículo, como a Volkswagen faz no sistema VW Play.

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8) Mapa em 3D

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No Tracker RS, há um navegador GPS integrado que funciona com imagens em 3D. É outro elemento que diferenciaria a Montana de toda a concorrência no Brasil.

9) Faróis full-LED com projetores

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Assim como o Tracker RS, a nova Montana terá faróis full-LED com projetores. A diferença é que, na picape, o conjunto será separado em dois níveis, como na Toro, incluindo luzes diurnas e de seta na parte de cima. 

10) Teto solar 

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Seria, certamente, outro bom trunfo contra a Toro. Que, por sinal, já contou com teto solar opcionalmente antes, mas o item foi extinto na reestilização aplicada a partir da linha 2022.

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11) Motor mais potente

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O Tracker é um SUV esportivo de verdade, não apenas esportivado. Por isso, traz sob o capô um motor inédito na gama de modelos da base GEM, conhecido pelo código LJV. Desenvolvido pela parceira chinesa Saic, é um 1.5 quatro-cilindros 16V turbo com injeção direta de combustível, que rende 184 cv (a 5.500 rpm) e 25,5 kgfm e torque (entre 1.500 e 5.500 rpm).

Será ele o escolhido para equipar as versões de topo da nova Montana? Seria uma excelente pedida para encarar a Toro Turbo 270 de 180/185 cv e 27,5 kgfm (gasolina/etanol). Teria, apenas, que ser preparado para receber etanol. Outra opção seria uma das usinas de 1,3/1,4 litro da família E-Turbo, que chegam a 164 cv e 24,5 kgfm com gasolina.

Imagens: Divulgação/Chevrolet

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