Citroën C3 Aircross 2024: truques do SUV de 7 lugares para custar R$ 100.000

A Stellantis prepara para o último trimestre deste ano o lançamento no Brasil da segunda geração do Citroën C3 Aircross. Antes um monovolume, o modelo agora se tornará um SUV de cinco ou sete lugares, nascido diretamente do atual C3 hatch e criado para bater de frente com a minivan Chevrolet Spin.

Para cumprir essa missão, o novo C3 Aircross terá alguns bons truques na manga. Alguns servirão para ser posicionado como um produto mais moderno do que sua principal concorrente. Outros, para posicioná-la como o modelo de sete lugares mais barato do mercado brasileiro, partindo da faixa de R$ 100.000.

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Atualmente, a Spin parte de aproximadamente R$ 105.000 em sua versão mais barata, a LS manual de cinco lugares. Já a LT automática com sete assentos sai na faixa de R$ 120.000. A de topo, Activ7, beira os R$ 140.000. Todas usam o veterano motor 1.8 aspirado

O C3 Aircross 2024 precisará ser inserido em uma faixa similar ou até menor de preços, mesmo sendo um projeto mais novo. Por isso, compartilhará muitos componentes (muitos mesmo) com o próprio C3, de quem herdará a versão simplificada da plataforma CMP. Mas, obviamente, terá seus predicados exclusivos.

Enquanto capô, faróis, colunas A e B, para-brisa, painel, elétrica, portas laterais dianteiras, suspensão dianteira e freios a disco dianteiros virão do hatch, toda a parte traseira será inédita, incluindo portas laterais, coluna C, tampa do porta-malas, extensão da chapa do teto, suspensão e freios a tambor reforçados. As rodas poderão ter até 17 polegadas.

Os para-lamas também serão novos, e mais abaulados, enquanto os dois para-choques terão desenho próprio. As mudanças acarretarão um aumento em todas as dimensões. No entre-eixos, o ganho será de 13 cm, de 2,54 m para 2,67 m; já o comprimento saltará de 3,98 m para 4,32 m. Largura e altura ainda não foram divulgados, mas também devem crescer em relação ao hatchback.

Outro ponto parece pacífico: o SUV terá motor 1.0 GSE turbo flex de três cilindros, 12 válvulas e injeção direta de combustível, de origem Fiat, em suas versões mais caras, com câmbio automático CVT de sete marchas simuladas. São 125 cv de potência com gasolina e 130 cv com etanol, sendo 20,4 kgfm de torque com qualquer combustível.

Trará, ainda, quadro de instrumentos digital com sete polegadas nas versões mais caras e mudanças de acabamento, embora a base das peças seja a mesma do C3. Um truque interessante do C3 Aircross está na terceira fileira de assentos, que além de ser rebatida, pode ser retirada, ampliando o espaço do porta-malas.

Aliás, por falar em porta-malas, a Citroën confirmou que o espaço do bagageiro será de 489 litros pelo padrão VDA, ou seja, medido com blocos sólidos e não líquido, como acontece em alguns modelos da Stellantis.

Fica a dúvida quanto ao possível uso do propulsor 1.6 aspirado flex EC5, de origem PSA, nas versões mais básicas, com opção de câmbio manual de cinco ou automático de seis marchas. Seria um bom trunfo nas versões de entrada, a fim de tentar garantir preços iniciais próximos de R$ 100.000.

Saiba mais sobre o novo Citroën C3 Aircross 2024 em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista: