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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Vitrines da Volkswagen, Toyota e Fiat devem ficar mais enxutas no segundo semestre

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

O ano de 2021 não está fácil para ninguém. Só no <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/12-carros-que-deram-adeus-ao-brasil-no-primeiro-semestre-de-2021/970">primeiro semestre, 12 carros disseram adeus</a>, quase todos acelerados pela pandemia e pelas <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-a-nova-lei-de-emissoes-que-vai-matar-fox-uno-e-outros-dinossauros/912">novas leis de emissão que vão entrar em vigor no ano que vem</a>.
A mortandade não parará por aí: outros dez modelos estão ameaçados de morte no segundo semestre. De hatch a sedan e de SUV a picapes, muitas marcas têm representantes na lista.&nbsp;
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No primeiro semestre, as perdas mais sentidas foram as dos irmãos Ford Ka e EcoSport, além do Toyota Etios. Agora, a aposta é que o mercado tenha baixas ainda mais impactantes, como os lendários Volkswagen Fox e Voyage, além do icônico Fiat Uno e até o sólido Honda Fit. Trata-se de um dos anos com mais baixas no setor.&nbsp;
Alguns desses modelos ainda têm um número de emplacamentos significativo, o que é um sinal de alerta para os consumidores. Afinal, quando um carro sai de linha, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-que-sai-de-linha-desvaloriza-mais-e-mais-dificil-revender/540">curso natural é a desvalorização</a>.&nbsp;
De Volkswagen a Toyota, confira os modelos que estão andando na corda bamba para chegar a 2022. Mas provavelmente, será questão de dias para eles dizerem adeus.&nbsp;
<h2>10 Carros que devem sair de linha ainda em 2021</h2>
<h3>1. Fiat Doblò&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Dobl%C3%B2/Fiat-Dobl%C3%B2.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 122. 438
Com apenas uma versão em linha, ofertada acima dos R$ 120 mil, a Fiat Doblò está melhor do que aparenta e do que muita gente pensa. No primeiro semestre de 2021, o modelo teve 2.951 emplacamentos.&nbsp;
No 46º lugar do ranking, a Doblò vendeu mais que, por exemplo, o Volkswagen Tiguan, um modelo muito mais moderno. Claro que agora o SUV de sete lugares é ofertado em versão única, acima dos R$ 200 mil, mas até março as configurações 1.4 também colaboraram para seu volume de vendas.
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Olhando por esse ponto de vista, a Fiat tem motivos para tirar a Doblò de linha? Bem, o modelo foi lançado em 2001 e até hoje não trocou de plataforma. De design a tecnologia, a Doblò está desatualizada em todos os quesitos.&nbsp;
Além disso, para sobreviver, a Doblò teria que se adaptar às regras de emissões e ruídos Proconve L7, mas não tem mais a mesma representatividade no mercado que anos atrás. Por isso, a fabricante não parece muito disposta a investir mais nela. Mais do que esperado, esse adeus já parece mais uma contagem regressiva.&nbsp;
 
<h3>2. Fiat Grand Siena</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Grand+Siena/Sedans-de-at%C3%A9-100-mil-Fiat-Grand-Siena.jpg" width="1281" height="852"/>
Preço: R$ 64.344 a R$ 67.466
A Doblò não é o único dinossauro sobre rodas que a Fiat mantém no catálogo. O Grand Siena foi lançado em 1997 e estreou sua atual geração em 2012, utilizando a base 326 do Fiat Palio II.&nbsp;
Quando se fala em sair de linha, o veterano sedan tem dado um verdadeiro “olé” nas previsões: enquanto rivais como Toyota Etios e Ford Ka Sedan já deram o seu adeus, o Grand Siena acena discretamente e de longe para não chamar atenção nem correr o risco de ir para o mesmo lugar.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-que-foram-um-fracasso-no-brasil/413">20 Carros que foram um fracasso no Brasil em algum momento</a>
Com 6.797 emplacamentos e no 33º lugar no ranking de vendas do primeiro semestre de 2021, em boa parte devido ao forte apelo junto a taxistas, o modelo até que tem se saído bem, considerando que seus únicos diferenciais são o generoso porta-malas de 520 litros e a preparação de fábrica para kit GNV.
Será que a Fiat vai esperar o modelo completar uma década na mesma geração ou vai aproveitar o ano de baixas? A julgar que ele também precisaria passar por modificações para atender ao Proconve L7, apostar no seu fim é o mais seguro. 

<h3>3. Fiat Uno</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+carros+mais+importantes+da+marca/Fiat-Uno-2018-10-grandes-lan%C3%A7amentos-da-Fiat.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 62.020
Apenas uma versão mantém o Fiat Uno vivo. A configuração de entrada 1.0 é a única opção para quem quiser levar uma das últimas unidades do modelo para casa.&nbsp;
Comercializado no Brasil desde 1984, o Uno é o carro mais vendido pela Fiat no Brasil e o segundo mais comercializado em toda a história de nossa indústria, atrás apenas do VW Gol. Sua segunda e atual geração foi lançada há 11 anos. Com design um pouco diferente, com linhas mais arredondadas, mas ainda um hatch altinho e quadradinho.&nbsp;
Porém, o modelo, que já foi um grande sucesso, vem sendo ofuscado pelos irmãos Argo e Mobi, mesmo que estes estejam longe da mesma representatividade que o Uno um dia já teve.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/13-sedans-e-hatches-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/404">13 sedans e hatches que serão lançados no Brasil em 2021</a>
Embora os índices de comercialização ainda sejam honestos, 96,3% dos emplacamentos do Uno são na modalidade venda direta, segundo a Fenabrave, o que diminui ainda mais a rentabilidade do modelo.&nbsp;
O Fiat Uno, ao que tudo indica, foi um dos carros que optaram por encerrar a carreira quando não havia mais saída. Um adeus um pouco mais cedo talvez fosse mais representativo para um modelo que teve uma trajetória tão bela e icônica, mas que morre sem muita honra ou glória. 

<h3>4. Honda Civic</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Civic+2022/Honda+Civic+Touring+2021+dianteira.jpg" width="934" height="622"/>
Preço: R$ 119.800 a R$ 163.200
Muitos não querem acreditar, mas os dias do Honda Civic estão mais do que contados. O sedan já é produzido há mais de 20 anos no Brasil e mostra o quanto é querido pelo público, já que é o segundo sedan médio mais vendido do seu segmento, perdendo apenas para o Toyota Corolla.&nbsp;
Porém, apesar de a morte do Civic enquanto carro nacional já seja dada como certeira, pode ser que este não seja o fim literal do Civic no mercado nacional.
Umas das possibilidades é que a 11ª geração do três-volumes, que está sendo lançada na Europa e nos EUA, seja trazida importa para o Brasil. Isso seria o início de uma outra briga épica, já que o modelo pode chegar com motorização híbrida, podendo encarar assim as versões eletrificadas do seu maior rival.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-civic-esta-ameacado-no-brasil-mas-ainda-e-um-carrao/845">Avaliação: Honda Civic está ameaçado no Brasil, mas ainda é um carrão</a> 

<h3>5. Honda Fit&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Fit/Melhores-carros-para-fam%C3%ADlia-Honda-Fit.jpg" width="1281" height="852"/>
Preço: R$ 76.900 a R$ 103.200
Também sentimos muito, mas o Honda Fit vai ter que partir. Mas por quê? O Fit é um carro bom e confiável, todos sabem disso. O problema é que ele é um monovolume num mercado cada vez mais dominado apenas por hatches, sedans, SUVs e picapes.
Tanto esse tipo de carroceria caiu em desuso que o Fit foi parar na 40ª posição do ranking, com 3.949 unidades emplacadas no primeiro semestre.&nbsp;
Não é muito compatível com a Honda deixar um carro morrer a conta gotas. Por isso, para dar lugar ao inédito Honda City hatch, o Fit deve dizer um adeus com dignidade e de uma só vez entre o fim deste ano e o começo de 2022, em vez de definhar até desaparecer.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-fit-e-apenas-bom/130">Avaliação: Honda Fit é apenas bom</a> 

<h3>6. Hyundai ix35</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/ix35/Hyundai-ix35.jpeg" width="1281" height="853"/>
Preço: Não disponível&nbsp;
Fora do top 50 de carros mais vendidos e longe de ser um desejo de consumo em 2021, o Hyundai ix35 não é mais tão visto ou lembrado há algum tempo. A história confusa do modelo no Brasil pode ter contribuído para conturbar seu desempenho comercial.&nbsp;
No resto do mundo, o ix35 é a segunda geração do Tucson. Aqui, ele teve de disputar mercado por muito tempo com o próprio Tucson, enquanto hoje briga com o New Tucson, a terceira geração do modelo, além de outros SUVs bem mais bonitões, modernos e espaçosos que ele.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/17-carros-que-serao-lancados-no-brasil-no-segundo-semestre-de-2021/934">17 carros que serão lançados no Brasil no segundo semestre de 2021</a>
O resultado já era esperado: o ix35 foi perdendo mercado ano após ano, e a aposta mais assertiva é um adeus ainda em 2021. Quando a matéria for para o ar, talvez tenha até quem se pergunte: ué, mas ele não já tinha saído de linha? 

<h3>7. Mitsubishi ASX</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mitsubishi/ASX/Mitsubishi-ASX.jpg" width="1279" height="853"/>
Preço: R$ 132.990
Ano passado, o ASX passou por um facelift que o fez mudar de nome, ficando conhecido agora como Outlander Sport. Porém, a última atualização do ASX antes do facelift continua sendo comercializada em versão única.
O modelo já tem 11 anos de mercado e passou pelas atualizações necessárias para manter sua aparência agradável e atual, pelo menos externamente, já que o interior exibe um design ultrapassado.
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Mas o principal motivo que indica que o ASX deve sair de linha é a estreia do Outlander Sport, com muito mais atrativos e por uma diferença de valor de R$ 13 mil em relação ao próprio ASX.&nbsp;
É uma competição um tanto quanto desonesta entre os dois modelos, o que nos faz acreditar que a Mitsubishi só está tentando queimar estoque antes de anunciar o fim do SUV. 
 &nbsp;
<h3>8. Toyota Camry</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Camry+ou+Corollla/Comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-Toyota-Corolla-em-um-Camry-dianteira-1.jpg" width="620" height="413"/>
Preço: 319.290
Conforto, espaço, segurança e sofisticação o Toyota Camry tem de sobra. Porém, há uma carência enorme de tecnologia e de um design mais moderno. É irrefutável que estamos falando de um carrão, mas com R$ 320.000 na mesa o mercado fica bem competitivo e até marcas premium entram na jogada.&nbsp;
Apesar de importado dos EUA, o mercado americano conta com versões bem mais interessantes do sedan grande, com mais tecnologia embarcada, opção de motor híbrido e até tração 4x4.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/comparativo-vale-gastar-o-dobro-de-um-toyota-corolla-em-um-camry/318">Vale a pena comprar um Toyota Camry pelo dobro de um Corolla?</a>
Não à toa, 294.348 unidades do Camry foram vendidas no primeiro semestre de 2021 na terra do Tio Sam. Por aqui, o modelo tem vendas tímidas e os muitos aumentos de preço, devido à alta do dólar, só têm dificultado a estadia do Toyota Camry por aqui.&nbsp;
Não há rumores de que a fabricante pretenda trazer novas configurações do modelo, e mantê-lo só por status não está fazendo muito sentido. Sendo assim, não se espante se o Camry estiver com os dias contados em Terras Tupiniquins. 
 &nbsp;
<h3>9. Toyota Prius</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+com+maiores+aumentos/2021-toyota-prius-2020-edition.jpg" width="1280" height="853"/>
Preço: R$ 190.590
Parece que a Toyota está aproveitando 2021 para arrumar a casa aqui no Brasil. O Etios foi o primeiro a sair de linha. O Camry deve sair de cena até o final do ano e o Prius também está ameaçado de morte.
O modelo já tinha vendas discretas antes da chegada do Corolla híbrido. Agora, disputando mercado com o irmão e com o SUV Corolla Cross, o Prius praticamente sucumbiu. Nos últimos seis meses, teve apenas três unidades emplacadas.
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No que se trata de preço, mais de R$ 40 mil separam o Prius do Corolla Hybrid de entrada, que ainda conta com um design muito mais atraente.
Um ponto que chama atenção é que, assim como o Camry, o Prius também é importado. Porém, diferentemente do sedan grande, não tem sofrido grandes reajustes de preço. Isso indica que talvez a Toyota esteja apenas esperando zerar o último lote para declarar o fim do Prius. Só que, no ritmo que vão as vendas, talvez isso não aconteça em 2021. 
&nbsp;
<h3>10. Volkswagen Fox</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fox/Volkswagen-Fox.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 63.250 a R$ 68.990
Apesar da Volkswagen já ter lançado a linha 2022 do Fox, não significa que ele vai sobreviver por mais um ano. Com a chegada do Polo Track e o facelift do já conhecido Polo prevista para o começo do ano que vem, o Fox está com a faca no pescoço.&nbsp;
No primeiro semestre de 2021, o modelo teve 11.369 emplacamentos. Nada mal, mas nada tão promissor quanto as 36.969 unidades vendidas do irmão Gol. E diferentemente do Gol, que conta com versões 1.0 MPI e 1.6 MSI, o Fox usa apenas o velho motor 1.6 8V da família EA111.&nbsp;
É justamente esse motor que está em desacordo com os padrões de eficiência energética do Proconve L7, o que quer dizer que o Fox teria de ter sua motorização atualizada ou substituída em breve. A confirmação do Polo Track parece mostrar qual caminho a Volkswagen escolheu.
Até a chegada do novo produto de entrada da marca para a região, porém, todos os esforços serão concentrados no Gol 1.0 nas vendas para frotistas. Ao Fox, restará apenas o adeus. 

<h3>11. Volkswagen Voyage</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Voyage/Melhorres-carros-para-motorista-de-aplicativo-VW-Voyage.jpg" width="1281" height="853"/>
Preço: R$ 71.890 a R$ 83.590
O Volkswagen Voyage é um desses carros que serão lembrados com ar saudoso, mas que já estava mais do que na hora de dizer adeus. Derivado do Gol, o modelo está desde 2008 sem trocar de geração.
Já ultrapassado diante de rivais como Chevrolet Onix Plus e Hyundai HB20S, sem apelo mesmo no mercado de frotistas, que tem dado preferência ao primo Virtus, o Voyage ainda se vê pressionado a inserir itens de segurança como controle de estabilidade, que será obrigatório em 2024.
Além disso, teria de adequar a configuração 1.6 8V manual aos novos padrões de eficiência energética nos próximos anos. Por isso, a Volkswagen deve optar por tirá-lo de campo.&nbsp;
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Resta saber se a fabricante alemã vai declarar o fim da família Voyage-Gol em conjunto ou cortar um a um. Com a crise dos semicondutores, manter modelos mais simples em linha poderá ser de grande valia para manter as linhas operando. Por isso, o Gol 1.0 MPI terá continuidade no ano que vem.&nbsp;
O mesmo pode ocorrer com o Voyage, mas como as vendas do sedanzinho são em bem menor escala, talvez o seu fim seja o mesmo do Fox.
Esses são os dez modelos cotados para dizer adeus ainda em 2021. Uns talvez morram a conta-gotas. Outros, de morte súbita, quase sem direto a adeus. Outros não devem esperar definhar para se aposentar, optando por encerrar a carreira talvez até precocemente, mas com dignidade. 

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11 Carros que estão ameaçados de morte até o fim de 2021

147, Uno, Palio... Elegemos os projetos que mais ajudaram marca a se consolidar como uma das mais importantes do mercado nacional

Fiat 45 anos: os 10 carros mais importantes da marca no Brasil

Do carro a álcool até a picape compacta cabine dupla, o pioneirismo de uma marca que se converte em fenômenos de vendas.

Os 45 anos da Fiat no Brasil são marcados por uma história de diversas sacadas. Qual foi o primeiro automóvel a álcool? Um Fiat. E o primeiro carro com motor “mil” do mercado brasileiro? Outro Fiat.&nbsp;
A primeira picape compacta cabine estendida e cabine dupla? A primeira de três e de quatro portas? São todas Fiat, Fiat e Fiat. Esses são apenas alguns exemplos que reverberam o pioneirismo da montadora italiana ao longo dessas quatro décadas e meia de história no Brasil.&nbsp;
A fabricante sempre esteve atenta às necessidades dos consumidores do mercado automotivo, principalmente nos segmentos mais populares. Isso lhe deu por muitas vezes vantagem em relação à concorrência.&nbsp;
Quando os rivais lançavam suas novas apostas para disputar mercado com modelos da Fiat, eles já estavam maduros no mercado e com a confiança dos consumidores conquistada.
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Neste dia 9 de julho, a fabricante tem mais do que o seu aniversário de 45 anos de inauguração das operações no Brasil para comemorar. Em meio a uma crise pandêmica, os modelos da Fiat viraram fenômenos de venda.&nbsp;
Nos últimos três meses, seus automóveis lideraram o ranking. Em maio, três Fiat ocuparam os três primeiros lugares do pódio entre os carros mais emplacados no país, e a picapinha Strada é o veículo leve mais emplacado no acumulado de todo o semestre.
Quem diria que a fabricante italiana, que chegou tímida ao Brasil na década de 70, iria tão longe? Para relembrar a sua história, listamos as dez maiores sacadas da marca ao longo desse período e convidamos nossos leitores para uma viagem no tempo de 1976 a 2021.&nbsp;
Acomode-se, afivele o cinto, pegue sua bebida favorita e buon viaggio, signore e signori!
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<h2>Como as sacadas da Fiat transformaram o mercado</h2>
<h3>1. Fiat 147 – 1976</h3>
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Primeiro carro nacional com motor dianteiro transversal: o pequeno Fiat 147 marcou a história da indústria automotiva brasileira ao ser o primeiro carro produzido aqui com motor dianteiro transversal.&nbsp;
Até então, independentemente do porte e segmento, o motor era sempre longitudinal e, muitas vezes, traseiro, o que comprometia muito o espaço do carro. Sabe esses automóveis antigos com o capô super esticado? Antes de virar o nariz e caçoar do designer que o projetou, lembre-se que a culpa era do motor longitudinal.&nbsp;
Se hoje em dia temos automóveis com proporções equilibradas (alguns nem tanto) e maior aproveitamento de espaço interno, é graças ao Fiat 147.
O hatch chegou ao Brasil em 1976 e foi o modelo responsável por estrear a linha de montagem na fábrica da Fiat em Betim (MG). Com o sucesso do projeto, outros contemporâneos da marca também adotaram o motor transversal, como o sedan Oggi, a perua Paronama, o furgão Fiorino e a picape 147 Pick-up.&nbsp;
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<h3>2. Fiat 147 Pick-up - 1978</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-147-Pick-up-.jpg" width="1280" height="853"/>
Primeira picape compacta: é de longa data o sucesso da Fiat com as picapes. A 147 Pick-up foi uma das grandes sacadas da Fiat por dois motivos: por ser a precursora das picapes compactas no mercado brasileiro e por ser a primeira do seu segmento a aderir ao motor transversal.
Depois dela, a concorrência correu para colocar na vitrine aquelas que viriam a ser as rivais da versátil 147 Pick-Up: Volkswagen Saveiro (1982), Ford Pampa (1982) e Chevrolet Chevy (1983).&nbsp;
A Fiat 147 Pick-up também inovou em outros quesitos. Já repararam na abertura do seu porta-malas? Nada convencional. Em vez de a tampa abrir para baixo, como nas picapes maiores, ela abria para o lado.
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<h3>3. Fiat 147 Cachacinha - 1979</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-147-Cachacinha.jpg" width="1280" height="853"/>
Primeiro carro movido a álcool: essa sacada da Fiat foi em nível mundial, pois o Fiat 147 foi o primeiro carro a álcool vendido no Brasil e o primeiro automóvel a álcool produzido em série no mundo.
A novidade chegou em um momento muito propício, já quem o mundo vivia a famosa “crise do petróleo”, que levou o preço dos combustíveis fósseis a ficar até 400% mais caros. Em 1975, a resposta do Brasil ao cenário caótico foi criar o chamado Proálcool, programa que estimulava o uso do álcool como combustível de nossos veículos.&nbsp;
Na época, o governo oferecia incentivos fiscais e empréstimos com baixa taxa de juros para produtores de cana-de-açúcar e fabricantes de automóveis que quisessem investir no desenvolvimento de carros movidos a etanol.
Foi uma longa série de acertos, erros, testes, frustações, êxitos e uma corrida contra o tempo que trouxeram o motor a álcool da Fiat ao mundo. No final, deu certo, e o álcool se popularizou por aqui. Tanto que a maioria de nossos carros hoje é flex.&nbsp;
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<h3>4. Fiat Uno Mille - 1990</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-Uno-Mille-1.jpg" width="1080" height="720"/>
Primeiro carro 1.0 do país: quem nunca teve um Uno Mille com certeza conhece algum parente ou amigo que teve. O primeiro carro 1.0 ou com “motor mil” do mercado brasileiro é mais uma sacada da Fiat que ditou a história automotiva brasileira.
O Fiat Uno já era sucesso no Brasil desde que foi lançado, em 1984. O modelo chegou a ter uma versão com motor 1.050 de 52 cv, o mesmo do 147, mas este logo foi trocado por um propulsor 1.3. O que parecia ter sido uma ideia mal executada era na verdade uma carta na manga da Fiat que seria usada em breve.&nbsp;
Tudo foi meticulosamente calculado para dar certo. Na época, o presidente Fernando Collor de Mello lançou um plano de redução tributária para automóveis com motorização de 800 a 1.000 cm³.&nbsp;
O que a Fiat fez? Simplesmente encurtou os pistões do velho propulsor 1.050 e criou um motor de 994 cm³ com 48 cv. Dois meses depois, o Uno Mille foi lançado como que por encomenda, popularizando o conceito do “carro popular 1.0”.
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<h3>5. Fiat Tempra - 1993</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-Tempra.jpg" width="1281" height="853"/>
Primeiro carro nacional com quatro válvulas por cilindro: o sedan médio agradava na estética, mas isso não era o suficiente para vender que nem água. O manso motor 2.0 carburado de 8 válvulas era belo na vitrine, mas não fazia bonito quando pegava uma estrada.&nbsp;
Foi daí que a Fiat teve a brilhante ideia de projetar um motor de 16 válvulas e injeção eletrônica multiponto, algo até então inédito em nossa indústria e que seria responsável por transformar a cultura dos motores 2.0 no Brasil.
Foi uma boa evolução: enquanto o Fiat Tempra 2.0 8V carburado entregava 99 cv e 16,4 kgfm, indo de 0 a 100 km/h em 12,3 segundos, o 2.0 16V com injeção eletrônica rendia 127 cv e 18,4 kgfm, precisando de 9,8 s para ir de 0 a 100 km/h. São números considerados bons até para os dias de hoje, e melhores ainda na década de 90.&nbsp;
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<h3>6. Fiat linha Autonomy - 1996</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-Tempra-Autonomy.jpg" width="1280" height="853"/>
Primeira linha voltada a clientes PCD: antes de se popularizar os incentivos para clientes PCD, como a isenção de IPI e ICMS na compra, a Fiat já criara sua linha pensando nas pessoas com mobilidade reduzida. Os Fiat Palio e Tempra 96, por exemplo, foram os primeiros carros no Brasil que já podiam sair de fábrica adaptados.&nbsp;
Dentre as adaptações, os modelos contavam com bancos dianteiros giratórios para facilitar a entrada e saída de motorista ou passageiros, pedais invertidos, alavanca de freio vertical, embreagem eletrônica, porta traseira corrediça, acelerador e freio manuais.
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<h3>7. Linha Adventure - 1999</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-Palio-Adventure.jpg" width="1279" height="853"/>
Moda dos carros aventureiros: tudo começou em 1999, quando a finada Fiat Weekend ganhou a versão Adventure. Esta foi a responsável por popularizar o estilo aventureiro mesmo em carros que não chegam nem perto de um off-road pesado.&nbsp;
A febre dos aventureiros se instaurou de vez nos anos 2000, com modelos cheios de protetores plásticos, quebra-matos e faróis auxiliares que de nada serviam no meio da cidade, e até estepe pendurado na tampa do porta-malas.
A Fiat se aproveitou muito bem da onda e colocou a picapinha Strada, o monovolume Idea e a até minivan Doblò na linha Adventure. Chegou, inclusive, a criar um bloqueio do diferencial dianteiro, o Locker, que foi evoluído e segue presente até os dias de hoje, como eLocker, em Strada e Fiat Toro.
Apesar de parecer que a Fiat descobriu a roda, dessa vez foi mais uma sacada de sorte mesmo. Quem diria que um kit aventureiro que normalmente inclui molduras de plástico nas laterais e caixas de roda, mais um pouco de plástico duro na traseira, rack de teto e alguns adesivos iria agradar ao público por tanto tempo?
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<h3>8. Fiat Strada cabine estendida e dupla - 1999 e 2009</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/45+anos+Fiat/10+Maiores+sacadas/Fiat-Strada-Cabine-Dupla-Estendida.jpg" width="1280" height="853"/>
Primeira picape compacta cabine dupla: 23 anos! Já faz 23 anos que a Fiat Strada chegou. Parece que o tempo está enganando a gente. Mas é isso mesmo, a Stradinha, derivada do Palio de primeira geração inicialmente e, agora, do Mobi, já está há mais de duas décadas sendo “pau pra toda obra”.
A história toda da picape é interessante. Em 1999, ela foi a primeira picape compacta no país a ter uma configuração Cabine Estendida, com espaço atrás dos bancos dianteiros para depositar objetos que não podiam viajar soltos na caçamba.
Dez anos mais tarde, a Fiat saiu disparadamente na frente da concorrência ao lançar a primeira picape compacta cabine dupla no mundo. As concorrentes - leia-se VW Saveiro -, só foram ter um modelo assim anos depois.&nbsp;
A sacada da Fiat veio de estar atenta às necessidades do público. Muitos se interessavam pela picape, mas desistiam da compra por ela comportar apenas duas pessoas. Aí, recorriam a outro segmento.&nbsp;
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<h3>9. Fiat Strada 4 Portas - 2020</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Nova+Strada/Volcano+CD/Fiat+Strada+Volcano+Cabine+Dupla.jpg" width="1280" height="853"/>
Primeira picape compacta cabine dupla com três e, depois, quatro portas: quando se trata de picape compacta, a Fiat sabe como se destacar.&nbsp;
Se a sua cabine dupla já era muito bem aceita pelo público, a versão de três portas da Strada, lançada em 2013, mostrou-se uma ideia um tanto mal executada. A porta, estilo suicida, tinha abertura complicada, quase sempre fazendo o pé do passageiro enroscar no cinto de segurança.
Além disso, eliminava a coluna B do lado do passageiro, que ali existe para aumentar a rigidez e a segurança contra impactos laterais. A Fiat entendeu a rejeição e mostrou mais uma vez que é capaz de entregar o que o público quer antes da concorrência.&nbsp;
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Lançada em 2020, a <a href="https://prod.mobiauto.com.br/fiat/strada/2022">segunda geração da Fiat Strada</a> com quatro portas foi uma decisão mais que assertiva. As picapes nunca estiveram tão em alta no Brasil: se antes esse segmento era usado para fins comerciais, agora também serve tranquilamente como “carros de passeio”.&nbsp;
A nova Strada, agora com design mais sofisticado e encorpado, e com uma certa pegada Fiat Toro, tem atraído clientes de outros segmentos e só este ano já foi <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-do-semestre-strada-e-lider-e-onix-fica-fora-do-top-3/958">líder vendas em abril e em junho</a>. 

<h3>10. &nbsp;Fiat Toro - 2016</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Volcano/Exclusivas/Fiat+Toro+Volcano+Turbo+270+flex+frente+1.jpg" width="1280" height="853"/>
O projeto: a Fiat já mostrou que não tem medo de arriscar. Embora seja alvo de muitas críticas pelos consumidores mais tradicionais, a <a href="https://prod.mobiauto.com.br/fiat/toro/2022">Fiat Toro</a> é um fenômeno de vendas, a ponto de seu conceito estar sendo copiada por diversas rivais no Brasil e até mesmo nos EUA, um mercado no qual a picape compacta-média nem atua (ainda).&nbsp;
A Toro chegou em 2016 com proporções muito particulares e ocupando um nicho até então inexistente: não era uma picape compacta como a Strada, nem média como uma Toyot Hilux. Se fosse no Poker, a aposta da Fiat se equipararia a um verdadeiro all-in.&nbsp;
Sua audácia só poderia levar ao êxito ou à total rejeição, que é o caso de sua concorrente mais próxima em tempos atuais, a Renault Duster Oroch, que ficou à míngua. Mas o destino da Fiat Toro foi a primeira opção.&nbsp;
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Nos últimos anos, ela foi mais vendida que qualquer picape média e só perdeu para a prima Strada em volume de emplacamentos.
Mas a concorrência não vai deixar a Fiat ficar com todas as fichas. Logo mais, as novas Chevrolet Montana e Renault Oroch, além das inéditas Ford Maverick, Hyundai Santa Cruz e Volkswagen Tarok, chegarão para chamar a Toro para uma nova partida. A briga promete ser boa.
Só que a Fiat não ficou sentada esperando as rivais surgirem. Neste ano, a <a href="https://prod.mobiauto.com.br/fiat/toro/2022">nova Toro já foi apresentada para impor ainda mais respeito</a>.&nbsp;
Mais forte do que nunca, a picape retocou a maquiagem, disse adeus ao motor 1.8 que lhe dava fama de manca (pelo menos nas versões intermediárias) e o substituiu por um propulsor 1.3 turbo com fôlego novo e usado também no Jeep Compass. Agora, além de status, desempenho também não lhe falta.
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Entenda quem é a fabricante que deve comprar fábrica da Mercedes em Iracemápolis (SP) para investir pesado no mercado brasileiro

Ao que tudo indica, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/noticias/gigante-chinesa-fara-su-vs-e-picape-no-brasil-para-brigar-com-caoa-chery/961" target="_blank">Great Wall Motors enfim concretizará o plano de ingressar no mercado brasileiro</a> após um longo namoro que remonta ao começo dos anos 2010. Segundo o <a href="https://blogs.oglobo.globo.com/marcelo-ninio/post/chinesa-great-wall-confirma-compra-da-fabrica-da-mercedes-em-sp.html">jornal O Globo</a>, a fabricante já teria fechado a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP).
Lá, deve produzir pelo menos dois SUVs com pegada premium – os principais candidatos são o médio Haval H6 e o compacto-médio Haval Jolion – e até uma picape média para concorrer no segmento de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla" target="_blank">Toyota Hilux</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla">Chevrolet S10</a> e cia. A grande inspiração de sua estratégia de negócios no país é a Caoa Chery, que tende a se tornar sua principal rival.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Jolion+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>Haval Jolion deve ser um dos carros-chefes da marca no país
Mas, afinal, que montadora é essa que leva o nome em inglês do principal cartão-postal da China? Acredite, ela é quase tão gigante quanto as muralhas: uma das cinco maiores montadoras do atual maior mercado automotivo mundial, e detém o topo do ranking chinês em produção de SUVs e picapes. Isso diz muita coisa.
Só em 2020, foram 1,1 milhão de veículos de marcas vinculadas à Great Wall comercializados na China, o equivalente a mais da metade de todo o mercado brasileiro no mesmo período.
Engana-se, porém, quem pensa que se trata de uma empresa estatal. A GWM, na verdade, é uma operação privada, e não só isso: em 2003, tornou-se a primeira fabricante automotora da China a operar em regime de capital aberto, registrando sua Oferta Pública Inicial na Bolsa de Valores de Hong Kong.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021.png" width="1280" height="720"/>Picape Série P ou Poer é outra forte candidata a ser vendida no Brasil
Atualmente, a companhia coloca em prática um plano de expansão global que passa por mercados emergentes como Brasil, Índia, Rússia e Tailândia. É o primeiro passo de uma estratégia ambiciosa que visa a, em médio e longo prazo, aventurar-se em mercados mais exigentes, como Europa e EUA, tornando-se a maior fabricante de SUVs e picapes no mundo.
Atualmente, a GWM possui três grandes divisões e quatro marcas. Uma delas é a que deve, inicialmente, ser trazida ao Brasil caso a compra do complexo da Mercedes seja concretizada. A segunda é voltada à produção de SUVs de luxo e a terceira, a veículos elétricos.&nbsp;
Curiosamente, enquanto as duas primeiras ainda conversam com o passado ao investir em produtos a combustão, mas buscam a tão sonhada identidade da indústria automobilística chinesa, a última foca na matriz energética do futuro, porém mantendo velhos vícios de fabricantes chinesas do passado.&nbsp;
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<h2>Haval e Great Wall – SUVs e picapes generalistas e premium</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall-Jolion-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>A traseira do Haval Jolion
Comecemos falando sobre a divisão que mais nos interessa: a das marcas Haval, voltada exclusivamente à produção de SUVs, e Great Wall, que, embora tenha o nome da companhia, é usada somente em utilitários e picapes como a família Série P. Ambas, porém, são geridas pela mesma divisão, denominada Haval.
A linha de SUVs conta atualmente com modelos de diversos tamanhos e proposta, dos quais dois produtos nos interessam em particular: o compacto-médio Jolion e o médio H6.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Jolion+painel.jpg" width="1280" height="853"/>Cabine do Haval Jolion surpreende pelo alto padrão de acabamento e tecnologia
O Jolion é um SUV com pouco menos de 4,50 metros de comprimento, porém com generosos 2,70 m de entre-eixos. É o atual modelo de entrada da Haval, que no Brasil concorreria com <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a>.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+Chitu.jpg" width="1280" height="853"/>Haval Chitu é irmão quase gêmeo do Jolion e também poderia pintar
Seu motor é um 1.5 turbo sem injeção direta que gera mais de 150 cv de potência e 22,4 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem com sete marchas, uma receita muito parecida com a do <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5X</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-7" target="_blank">Tiggo 7</a>.
Sobre a mesma plataforma, porém, há outro SUV com igual entre-eixos chamado Chitu, que traz sob o cofre uma calibração mais forte do mesmo motor 1.5, com injeção direta, 187 cv e 27,5 kgfm. Só o câmbio é o mesmo DCT7. O Chitu dispõe ainda de uma opção híbrida com 190 cv.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+H6.jpg" width="1280" height="852"/>SUV médio Haval H6 viria para brigar com Toyota RAV4, Chevrolet Equinox e Ford Territory
Já o H6, embora tenha 2 cm a menos de entre-eixos, é um SUV com 4,65 m de comprimento. Seu porte se assemelha de um <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/rav4">Toyota RAV4</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/equinox">Chevrolet Equinox</a> ou <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/ford/territory">Ford Territory</a>, SUVs que ainda são homologados para cinco passageiros, mas são maiores que Compass, Corolla Cross e Taos, podendo ser considerados médios.
A família do H6 é formada ainda pelos SUVs F5, M6 F7 e F7x (cupê), tendo esses dois últimos um entre-eixos esticado para 2,72 m.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Haval+H6+interior.jpg" width="1280" height="853"/>Painel do Haval H6 chama atenção por trazer não só a central multimídia, como também o cluster digital flutuante
Sua motorização utiliza o mesmo trem de força de Jolion e Chitu, porém em uma terceira especificação, de 171 cv e 29 kgfm. Também possibilita o uso de um 2.0 turbo com 227 cv e 39,3 kgfm, e de um conjunto híbrido que gera 243 cv e 54 kgfm.
Por fim, a picape chamada “Série P”, também conhecida como Poer, que tem dimensões levemente maiores que as da Hilux: 5,36 m de comprimento (+4 cm), 1,88 m de largura e altura (+2 cm e +6 cm, respectivamente), e 3,23 m de entre-eixos (+14 cm).
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021-3x4-dianteira.png" width="1280" height="853"/>Picape Poer é ligeiramente maior que a Hilux e aguenta mais de 1 tonelada. Problema é que o motor é fraco para nossos padrões
A boa notícia é que sua capacidade de carga já é de pouco mais de 1 tonelada, o que a permitiria ser vendida no Brasil com motores a diesel. A ruim é que o propulsor 2.0 turbodiesel usado por ela na China rende 163 cv e 40,8 kgfm, bem <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-amarok-hilux-toro-as-picapes-mais-rapidas-do-brasil/831" target="_blank">abaixo do que as rivais existentes mercado brasileiro hoje já oferecem hoje</a>.
Como dissemos antes, a Série P não é vendida sob a insígnia da Haval, mas sim da própria Great Wall. A ver como a fabricante tratará essa diferença em nosso mercado se decidir realmente investir na produção nacional da picape.
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<h2>Wey – SUVs de luxo</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/Wey+VV7+frente+e+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>SUVs da grife Wey se inspiram nas marcas premium alemãs. Ou vai dizer que este VV7 GT não lembra um BMW X4?
A marca Wey foi criada pela Great Wall em 2016, com foco em produção de SUVs de luxo. O nome homenageia Jianjun Wei, bilionário que é o atual presidente do grupo. A inspiração dos produtos vem das marcas alemãs Audi, BMW e Mercedes-Benz, assim como da britânica Jaguar.&nbsp;
Os SUVs da Wey aproveitam a mesma plataforma dos irmãos da Haval, porém com visual mais bem elaborado e acabamento interno mais requintado. Por ora, não devemos contar com modelos dessa marca em nosso mercado, mas se a GWM resolver realmente investir no Brasil, quem sabe em um futuro não muito distante...
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-os-carros-hoje-sao-tao-parecidos-entre-si/960" target="_blank">Por que os carros de hoje são tão parecidos entre si</a>&nbsp;
<h2>ORA – veículos elétricos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+R1.jpg" width="1280" height="853"/>ORA R1 é totalmente inspirado no Honda e
Outra divisão importante da GWM é a ORA, revelada em 2018 e voltada exclusivamente à produção de veículos 100% elétricos. Contudo, enquanto as outras duas marcas parecem mais maduras e já focadas em criar uma identidade própria para os carros chineses, esta ainda cai na vala mais comum da indústria china: o plágio de projetos europeus, japoneses ou coreanos.&nbsp;
Os carros da ORA recebem o apelido de gatos (“gato negro”, “gato branco”, “gato punk”, “gato luminoso”, “gato bonzinho”, “gato grande” e afins...) e seguem uma miscelânea de propostas de tamanho, posicionamento e design.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+Haomao.jpg" width="1280" height="854"/>Já o ORA Haomao tem uma pitada de Porsche que seus faróis arredondados e saltados não deixam negar
O hatchback Haomao (Good Cat), por exemplo, apresenta clara inspiração em modelos da Porsche, enquanto o R1 (Black Cat) é uma cópia pouco mascarada do também elétrico Honda e.&nbsp;
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Em termos de polêmica, porém, nada supera o Punk Cat, elétrico retrô apresentado no Salão do Automóvel de Xangai deste ano que é um plágio descarado do icônico VW Fusca. E que, inclusive, já foi patenteado pela ORA na China e na Europa.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Hist%C3%B3rico/ORA+Punk+Cat.jpg" width="1280" height="853"/>Mais Fusca do que o ORA Punk Cat, só o Fusca de verdade
Em seu site oficial, ao comentar a origem do projeto, a Great Wall não faz qualquer menção à VW ou ao Fusca como fonte de inspiração para o Punk Cat. Em vez disso, credita o surgimento do modelo ao trabalho de 11 profissionais chineses das áreas de engenharia e design, como se eles o tivessem criado a partir de uma folha em branco.
A Volkswagen não gostou nada do que viu e avisou que está estudando processar a ORA. “Verificamos esta questão no que diz respeito a quaisquer violações do modelo de utilidade ou direitos de design da Volkswagen AG, e nos reservamos o direito de tomar todas as medidas legais necessárias”, apontou um comunicado da companhia emitido na época do Salão de Xangai.&nbsp;
[video]
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Great Wall, a chinesa que faz de SUVs de luxo a cópia elétrica do Fusca

Picape elétrica terá sistema de direção nas quatro rodas para concorrer com GMC Hummer EV e Rivian R1T, que também possuem quatro rodas esterçantes

A Tesla Cybertruck teve o visual apresentado no final de 2019 e chamou muita atenção pela carroceria futurista coberta por chapas retilíneas e fortes vincos.&nbsp;
Quase dois anos depois, a picape elétrica ainda não tem data definida para chegar às lojas nos Estados Unidos, mas teve uma novidade um tanto interessante revelada por ninguém menos que Elon Musk, CEO da Tesla Motors.
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Em resposta ao <a href="https://twitter.com/Model3Owners/status/1410951193732567045">site automotivo americano Carscoops</a> no Twitter, o milionário afirmou que “a Cybertruck [de produção] será quase exatamente [igual] ao que foi mostrado. Estamos adicionando a direção da roda traseira, para que ela possa fazer curvas fechadas e manobrar com alta agilidade.”
Com o anúncio, fica certo que a picape manterá boa parte do visual quadradão exibido dois anos atrás, mas a nova tecnologia a ser aplicada no eixo traseiro não estava presente no protótipo original.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Tesla/Cybertruck/superarticulado_2.png" width="1280" height="853"/> 
Mercedes-Benz 0500 superarticulado com último eixo direcional
O sistema deve ser parecido com o visto nos ônibus O500 superarticulados da Mercedes-Benz que rodam pela cidade de São Paulo. Nos Mercedes, o eixo traseiro é direcional e responde ao acionamento do volante assim como os dianteiros, só que no sentido contrário, ajudando assim a contornar curvas mais fechadas.
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No caso dos ônibus, o mecanismo é simples: eixo com braços articuláveis e um sensor eletrônico, que é acionado pelo impulso do giro do volante e comanda a bomba hidráulica responsável pelo movimento do último conjunto de rodas. Até o momento, a Tesla não divulgou como irá trabalhar o seu eixo traseiro.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Carros+que+desmontam+como+Lego/carros+que+desmontam+como+Lego+2.jpg" width="1280" height="853"/> 
Picape elétrica da GMC é uma das principais concorrentes da Tesla Cybertruck
O inusitado sistema anunciado pela marca americana é uma resposta à concorrência. Após o anúncio da chegada da Cybertruck, as rivais GMC e Rivian se mexeram e anunciaram, respectivamente, suas picapes elétricas Hummer EV e R1T.
Ambas chegaram com sistema de quatro rodas esterçantes, tornando obsoleto o projeto inicial na Tesla. A picape Hummer, inclusive, foi apresentada com a tecnologia de “andar como caranguejo", na qual as quatro rodas podem ser viradas para uma mesma direção, permitindo que o veículo ande em 45º.
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Sistema de esterçamento do eixo traseiro da picape Hummer EV em funcionamento
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Já a da Rivian tem motores elétricos em cada uma das quatro rodas, que permite que as mesmas girarem de forma independente, podendo mudar a direção da picape sem tirá-la do lugar, como nos tanques com esteira.
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Tesla Cybertruck terá sistema igual ao de ônibus articulado de SP 

Marca francesa apresenta linha 2022 do hatch com três versões a menos e redução de até R$ 9 mil nas etiquetas

Último produto lançado pelo grupo PSA no Brasil, antes da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-como-fusao-afetara-fiat-jeep-peugeot-e-citroen-no-brasil/561" target="_blank">fusão com a FCA</a>, a segunda geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2022" target="_blank">Peugeot 208</a> chegou ao Brasil no ano passado despertando um sentimento misto de amor e ódio.&nbsp;
O visual agressivo com ar de hot hatch e o novo interior foram os responsáveis por despertar o lado positivo, mas o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-o-que-evoluiu-no-motor-1-6-desde-a-estreia-com-o-206/336" target="_blank">motor veterano 1.6 aspirado</a> e os preços elevados frustraram potenciais clientes. De novo, e repetindo velhos vícios do passado, o grupo francês havia errado na estratégia de lançamento.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Na linha 2022, porém, o grupo Stellantis parece estar empenhado em corrigir os rumos do hatch compacto: reduziu o número de versões e baixou os preços em até R$ 9 mil (isso mesmo!) nas três opções remanescentes.&nbsp;
Em seu configurador online, a Peugeot apresenta a nova linha do modelo da seguinte forma (até o momento):
Peugeot 208 Like MT 2022 - R$ 70.990 (partia de R$ 79.990 anteriormente)
Peugeot 208 Active AT 2022 - R$ 79.990 (partia de R$ 88.990)
Peugeot 208 Griffe AT 2022 - R$ 90.990 (partia de R$ 99.990)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-peugeot-208-1-6-tem-chance-contra-onix-hb20-e-polo/326" target="_blank">Avaliação: novo Peugeot 208 1.6 tem chance contra Onix, HB20 e Polo?</a>
A redução de preços, claramente, tem o objetivo de tornar o hatch mais atraente no mercado, e parece já estar surtindo efeito.
No relatório parcial de vendas da associação dos concessionários (Fenabrave), o Peugeot já conta com 770 emplacamentos durante os primeiros cinco dias de julho, equivalente a 12,7% das vendas acumuladas pelo modelo em todo o primeiro semestre.
Um exemplo cristalino da nova tática é a opção de topo do novo 208, Griffe, que deixou de brigar na faixa de preço do VW Polo Highline (R$ 99.990), com quem a PSA queria equipará-lo antes. Agora, faz uma disputa interessante de custo-benefício com Chevrolet Onix (R$ 89.880) e Hyundai HB20 (R$ 89.090).
Independentemente do resultado dessa disputa no final do mês, vale salientar a mudança de postura da Peugeot, que agora busca ampliar o volume de vendas, mesmo que sacrificando o lucro por unidade comercializada, indo na contramão do que outras marcas têm buscado atualmente.&nbsp;
Com isso, o 208 se tornou praticamente o único modelo, senão o único, que está ficando mais barato ao longo de 2021, em um cenário no qual os preços estão disparando.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2021-precos-versoes-e-equipamentos/323">Novo Peugeot 208 2021: preços, versões e equipamentos</a>
<h2>Preços diminuíram e as versões também</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/208/Peugeot+208+2022+-+vers%C3%B5es+e+pre%C3%A7os.png" width="1280" height="854"/> 
Versões e preços do Peugeot 208 em imagem extraída do site da marca em 05/07/2021
A parte ruim é que o novo 208 tem agora uma gama reduzida de versões. Na linha 2021, o hatch podia ser comprado em seis vertentes: Like MT; Like Pack MT; Active AT; Active Pack AT; Allure AT; Griffe AT.&nbsp;
Como dissemos acima, o site oficial da Peugeot apresenta o 208 2022 em só três versões: Like MT, Active AT e Griffe AT. As variantes Like Pack MT e Active Pack AT saíram de linha, como cravaram<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/segredo/peugeot-208-2022-reducao-precos-mais-barato/"> os colegas da Quatro Rodas</a>. Quanto à Allure, ainda não se sabe ao certo o seu futuro.
Todas as configurações seguem movidas pelo motor 1.6 EC5 aspirado flex de 115/118 cv (gasolina/etanol) e 15,4/15,5 kgfm de torque. Na versão de entrada, ele se acopla à caixa manual de cinco marchas. Nas demais, à transmissão automática de seis marchas da Aisin.
Quanto aos equipamentos, as versões sobreviventes mantiveram os mesmos pacotes de itens da linha 2021 - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2021-precos-versoes-e-equipamentos/323" target="_blank">veja aqui</a>.
Imagem destaque: divulgação/Peugeot
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Peugeot 208 é o único carro que está ficando mais barato em 2021

Conhecido por assinar modelos da Ferrari, Pininfarina também dirigiu projetos de marcas populares. 

Em julho comemora-se entre outras datas o dia do Arquiteto. Coincidentemente, mesmo mês em que Sergio Pininfarina, criador da empresa que leva seu sobrenome e se tornou um ícone em design automotivo e também da arquitetura, disse adeus a este mundo e é lembrado com ar saudoso desde 2012.&nbsp;
Datas como essas precisam ser lembradas de alguma forma, por isso listamos cinco modelos assinados pelo designer que mostram que seu brilhantismo não tinha limites. Não à toa, é uma das maiores inspirações do design.&nbsp;
O também arquiteto teve seu ápice profissional no mundo sobre rodas. No que se trata de design automotivo, Pininfarina é uma das maiores referências, se não a maior. Ficou conhecido por assinar diversos modelos da Ferrari, como os icônicos 360 Modena, Testarossa, 575 Maranello ou os mais atuais F12 Berlinetta e 458 Italia.
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Mas não só de Ferrari vivia Pininfarina. Maseratti, Alfa Romeo e Jaguar também tiveram projetos assinados pelo estúdio. No entanto, a criatividade de Sergio já mostrava que o designer não se permitia permanecer em sua zona de conforto.&nbsp;
Pininfarina se desafiou a levar seu estilo também a marcas mais populares, entre elas a igualmente italiana Fiat, a francesa Peugeot, a japonesa Mitsubishi e até a chinesa Chery.
É comum e compreensível que se dê mais destaque a projetos mais grandiosos de Pininfarina, mas outros mais acessíveis também contam bastante do seu profissionalismo e estilo.&nbsp;
Os cinco modelos que selecionamos não são os mais aclamados pela crítica ou os mais lembrados pelos fãs. No entanto, esses projetos mostram uma característica essencial para qualquer profissional ou empresa: versatilidade. De Ferrari a Chery, isso é Pininfarina. 

<h3>Ferrari Dino</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Ferrari_Dino_206-GT.jpg" width="1279" height="853"/>
O primeiro modelo da lista é uma viagem no tempo de mais de meio século. Mas seria um disparate não citá-lo. Afinal, sua história é repleta de significado. A Ferrari Dino foi o primeiro modelo da marca a substituir o aclamado motor V12 por um V6. O projeto foi desenvolvido pelo comendador Enzo Ferrari e seu único filho, Alfredo.
No entanto, o herdeiro morreu de distrofia muscular antes de ver sua obra nas ruas. Batizado de Dino, apelido do filho, o modelo chegou às pistas em 1966. Mas foi no ano seguinte que ele ganharia seu traje de galã assinado por Sergio Pininfarina: a versão 206 GT.
No entanto, o que mais brilhava na carroceria cheia de curvas não era o cavalinho rampante da Ferrari ou a assinatura do estúdio de design, mas o nome Dino grafado na lateral da carroceria e no centro do volante.&nbsp;
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<h3>Fiat Coupé</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Fiat-Coup%C3%A9-Abertura.jpeg" width="1280" height="720"/>
O estúdio Pininfarina não assinava apenas o design de carros de marcas de luxo, como Ferrari, Maserati e Alfa Romeo, mas também fez parcerias promissoras com marcas de carro mais acessíveis, como Fiat, Peugeot e Mitsubishi.&nbsp;
O Fiat Coupé foi a encarnação de um sonho para muitos europeus aficionados pelo design de modelos que eram inacessíveis para a maioria deles. Em 1993, os olhos desses admiradores de marcas de luxo se voltaram para o pequeno cupê apresentado pela fabricante italiana no Salão de Bruxelas (Bélgica).
Curiosamente, o Fiat Coupé foi construído sobre a plataforma do hatch Tipo, bem conhecido dos brasileiros. A marca não foi tão criativa com o nome como foi ao esculpir cada linha do modelo. Um design requintado, sensual e com excelentes referências.&nbsp;
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Apesar de ser uma marca popular, quem assinava o design era o mesmo estúdio que deu corpo e alma para modelos da Ferrari. Foi uma das decisões mais assertivas da Fiat na época, já que suas vendas estavam em queda, mesmo com modelos como Uno, Panda e Tipo na vitrine.&nbsp;
Só que a marca não tinha nada similar ao Coupé em sua gama. Os vincos laterais traziam claramente a audácia dos italianos na estética. A caída acentuada do capô, os faróis, as lanternas e a grade dianteira revelavam um estilo já conhecido, mas de uma forma muito singular.
O modelo tinha ainda mais um trunfo, a versão 2.0 turbo cinco-cilindros 20V de 220 cv. Eram necessários 6 segundos para levar o velocímetro de 0 a 100 km/h, e a velocidade chegava a até 240 km/h. Não é um superesportivo, mas tinha o suficiente para aguçar a imaginação de quem o guiasse. 

<h3>Mitsubishi Pajero Pinin</h3>
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“Um carro japonês com estilo italiano”. Um belíssimo slogan, não é mesmo? Estamos falando de 1999, mas ainda hoje seria uma frase de efeito e tanto, considerando o quanto os carros japoneses são reconhecidos pela segurança e qualidade das peças, enquanto os italianos o são pelo design singular, de linhas fluidas e sofisticadas.&nbsp;
O Pinin foi baseado no Pajero IO, lançado em 1998. Um utilitário esportivo pequeno com versões de três e cinco portas.&nbsp;
A ideia da Mitsubishi, ao contratar o estúdio Pininfarina para assinar o design de um dos seus mais importantes modelos, era capturar a alma do consumidor europeu, aproveitando que o segmento de utilitários esportivos estava em ascensão por lá.&nbsp;
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A carroceria em dois tons era um dos diferenciais do modelo. Esse tipo de combinação voltou a ser tendência nos últimos anos, especialmente nas versões topo de linha de alguns SUVs. Por dentro, o que mais chamava atenção era o estofado italiano e o emblema Pininfarina no painel.
No ano 2000, a versão de cinco portas do modelo também era assinada pelo estúdio do arquiteto Sergio. Por baixo do capô estava um motor GDI 1.8 de 130 cv e 18,5 kgfm.&nbsp;
O Pinin contava, ainda, com tração nas quatro rodas do tipo SS4-i viscoso, um pouco mais leve que a tração tradicional Super Select 4WD. Falando de números, a meta de produção para o mercado europeu era de 11 mil unidades em 1999 e saltava para 35 mil em 2000. 

<h3>Chery Cielo</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Chery-Cielo.jpg" width="1281" height="853"/>
O estúdio Pininfarina, conhecido por sua criatividade ilimitada e por transformar carros em obras de arte, nunca permitiu que um limite geográfico o impedisse de se desafiar em um novo projeto.
Conhecido pelos trabalhar de cair o queixo de modelos da Ferrari, Pininfarina também teve sua assinatura no Chery Cielo. E olha que muitos torcem o nariz por ser um carro chinês. Em termos estéticos, o modelo tinha um DNA muito mais europeu que asiático.&nbsp;
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O Cielo trazia a assinatura do renomado estúdio de design, mas pecava absurdamente na tentativa de popularizar o preço, optando por materiais de baixa qualidade. O que parecia uma virada de chave para a marca se converteu em um carro morrendo na subida.
Esse foi um dos últimos trabalhos do estúdio Pininfarina antes da morte de Sergio. O modelo foi lançado em 2008 na China, nas carrocerias hatch e sedan. Desembarcou no Brasil em 2010, mas disse um adeus precoce dois anos depois.&nbsp;
O Cielo, infelizmente, reforçou a má fama que carros chineses lutam até hoje para desconstruir, e mostrou que mesmo a melhor embalagem não é o suficiente para tornar um produto um sucesso se o conteúdo não for bom. Nunca o ditado “por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento” fez tanto sentido... 

<h2>Ferrari Sergio</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Ferrari-S%C3%A9rgio-Pininfarina.jpg" width="1280" height="853"/>
Não poderíamos fechar nossa lista se não com o icônico modelo Ferrari Sergio. Depois de décadas assinando o design de superesportivos icônicos da marca, Sergio Pininfarina ganharia um modelo em sua homenagem, assim como Dino, cuja história já contamos acima.&nbsp;
Assim como o filho de Enzo Ferrari, Sergio se foi antes ver o modelo que levava seu nome pelas ruas. Também seria difícil encontrar algum na rua: para simbolizar a raridade de quem inspirou a criação do modelo, apenas seis Ferrari Sergio foram produzidas.&nbsp;
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O modelo foi lançado em 2014, dois anos depois da morte do designer, e era bem diferente do conceito apresentado no ano anterior no Salão de Genebra (Suíça), que não tinha para-brisa e contava com portas que se abriam ao estilo tesoura e três saídas de escapamento posicionadas como se fossem uma só no centro do difusor traseiro.&nbsp;
Ainda assim, a versão de produção chamava a atenção pela ousadia dos faróis, proporções das curvas da carroceria e a esportividade que exalava em cada detalhe. Um carro com design característico da Ferrari, mas com alma de Pininfarina.
A marca atravessou décadas sem perder sua essência. Com estética ousada, criativa, cheia de sensualidade e curvas, força e singularidade, os conhecedores da marca ainda conseguem enxergar muito das Ferrari de décadas atrás, mas de uma forma atual, mostrando que o design da marca italiana puro sangue não se perdeu no tempo. Pelo contrário: se encontrou nele.
 
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Fiat, Chery, Ferrari: como Pininfarina mudou design até dos carros populares

Marca italiana desenvolveu plataforma modular que permite a qualquer pessoa montar um chassi elétrico, desde que você tenha uma graninha boa no banco...

As marcas pouco a pouco vão anunciando seus planos de eletrificação e cravando datas para a morte de seus motores a combustão. Que os carros elétricos são o futuro, agora estamos ficando cada vez mais cansados de saber, mas a popularização de veículos assim ainda soa um tanto distante no Brasil.
Enquanto os preços não baixam, novos (e interessantes) projetos vão surgindo em todo o mundo. Nesta semana, a Mobiauto já contou sobre<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-universal-faz-qualquer-carro-virar-eletrico-pelo-preco-de-um-kwid/943" target="_blank"> o motor universal que quer transformar qualquer carro em elétrico</a>. Desta vez, vamos falar de uma plataforma modular que promete ser um “Lego” de gente grande.
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<h2>Brinquedinho caro</h2>
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A ideia vem da empresa italiana <a href="https://www.openmotors.co/product/tabbyevo/" target="_blank">Open Motors</a>, que construiu uma estrutura em código aberto chamada Tabby EVO, na qual o interessado compra um chassi virgem completo, com opções de dois ou quatro lugares, e pode encarroça-lo como preferir - seja na própria casa ou em uma empresa.
É a mesma lógica usada nos primórdios da indústria automobilística, quando os carros não possuíam estrutura monobloco, e aplicada até hoje em mercados como o de ônibus: você compra o chassi de uma empresa e a carroceria de outra.
De acordo com a fabricante do chassi elétrico modular, os preços do projeto variam entre 14 mil e 25 mil euros (o equivalente a R$ 82.600 e R$ 147.600, respectivamente), dependendo dos materiais aplicados em sua produção e da quantidade de assentos desejados.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/OSVehicle_TABBY_EVO_front.jpg" width="1280" height="853"/>
Pelo valor, o cliente leva para casa - junto da estrutura de aço tubular -, os conjuntos de suspensões independentes McPherson nos dois eixos (como nos Jeep Renegade e Compass!), direção hidráulica, motor elétrico, transmissão de marcha única e infinita, freios a disco nas quatro rodas, assentos, rodas e pneus.
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O Tabby EVO oferece um motor elétrico de 19 kW, que rende 40 cv de potência e 13 kgfm de torque, e leva o veículo à velocidade máxima declarada de 100 a 129 km/h, dependendo do coeficiente aerodinâmico da carroceria acoplada ao chassi.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/OSVehicle_TABBY_EVO_side.jpg" width="1280" height="853"/>
Segundo a empresa, o veículo realiza a regeneração de carga nas frenagens, mas está configurado para aplicar apenas 10% das frenagens autonomamente, para evitar que o carro perca velocidade de forma brusca quando o condutor tira o pé do acelerador. É um sistema <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-surpresas-de-dirigir-um-carro-eletrico-pela-primeira-vez/937">parecido com o e-Pedal que explicamos na avaliação do Nissan Leaf</a>. No entanto, o ABS é cobrado à parte.
<h2>Mas, e a bateria?</h2>
O banco de baterias é formado por 24 células de fosfato de lítio de ferro, tem capacidade de 12,8 kWh, pode ser carregado completamente em até sete horas e tem uma autonomia de até 120 km.
Infelizmente, a Open Motors não deixa claro em seu portal se o valor da plataforma já inclui o banco de baterias, o que pode acrescentar mais 9 mil euros (R$ 53 mil) no valor final do projeto. Neste caso, o preço mais alto chegaria a 34 mil euros ou... R$ 200 mil. Lembrando que você ainda terá que pagar para encarroça-lo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Open-Motors-Tabby-EVO.png" width="1280" height="853"/>
O valor é salgado, principalmente quando comparado com os elétricos mais baratos do Brasil, como Renault Zoe (R$ 204.990) e os Jac iEV20 (R$ 159.900) e E-JS1 (em pré-venda a R$154.990).
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A plataforma do Tabby EVO pode ser enviada desmontada para reduzir impostos e sua estrutura pode ser remontada em menos de uma hora - como pode ser visto na imagem acima. E aí, toparia fazer um projeto com a plataforma?
Imagens: Reprodução/Open Motors
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Este carro elétrico pode ser montado em casa como Lego em menos de 1 hora

Parece uma tarefa fácil, mas algumas dicas e o uso de produtos adequados te ajudarão a não danificar o carro e mantê-lo conservado por muito mais tempo

<h3>Por Fernando Garcia&nbsp;</h3>
Pode até soar clichê, mas dizem que o carro nada mais é do que o reflexo do dono. Seu estado de conservação revela quanta atenção foi dada como um todo, inclusive na manutenção mecânica.
Falando na estética, que é o foco deste artigo, conservar a pintura do&nbsp;carro&nbsp;pode ser uma ótima tática para evitar desvalorização&nbsp;na hora da revenda, além de impedir problemas na lataria do&nbsp;carro.
Um revestimento&nbsp;como&nbsp;a pintura automotiva confere uma durabilidade até 5 mil vezes&nbsp;maior contra a corrosão se comparado a um metal sem proteção, de acordo com especialistas como Fábio Shimozato, gerente do laboratório de desenvolvimento da divisão&nbsp;de tintas automotivas da BASF.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a> &nbsp;
Lavar&nbsp;o&nbsp;carro&nbsp;a cada uma ou duas semanas é essencial para ajudar a proteger a pintura de manchas e riscos, mas para isso há de se levar em consideração como o procedimento será feito.&nbsp;
E se você decidir fazer isso por conta própria, na garagem da sua casa, precisa antes saber como agir e que produtos usar para otimizar os resultados gastando pouco e sem colocar em risco a pintura.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fernando+Garcia/29-06+-+Como+lavar+o+carro+em+casa/Como+lavar+o+carro+em+casa2.jpg" width="1280" height="853"/>
Fernando Teixeira, consultor de conservação e embelezamento automotivo da empresa No Touch Wash, recomenda utilizar três baldes. Dois deles, com telinhas plásticas (de tamanho universal, ao custo de R$ 20), contendo só água. O terceiro deve ter xampu para carros já diluído em água de acordo com as especificações do rótulo.
Teixeira também indica o uso de cinco luvas ao longo do processo. “Use uma com xampu no teto. Depois de terminado, coloque-a num balde com água sobre a tela plástica. Coloque outra para lavar o capô e repita o mesmo processo com outras partes. Assim, a sujeira se desgruda da luva e possibilita o seu reuso”, explica.&nbsp;
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Segundo o consultor, desta maneira evita-se que a sujeira contida na luva contamine o balde com xampu a ser usado na lavagem das próximas partes.
Para o engenheiro e diretor da SAE Brasil, Marco Colosio, outra forma de se lavar a lataria sem agredi-la é evitar de usar lavadoras com muita pressão na água, sejam elas domésticas ou profissionais.&nbsp;
“Pintura recondicionada, em especial, tem uma grande chance de descascar com a forte pressão dessas lavadoras tipo vap. Portanto, evite. Já a pintura de fábrica tem mais chances de aguentar, por conta do verniz”, esclarece.
Outra recomendação do engenheiro é de não direcionar o jato de água diretamente em uma mancha de barro seco, por exemplo, pois este tipo de contaminação é abrasiva e pode afetar a superfície.&nbsp;
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“A maneira correta é umedecer a sujeira sem usar a pressão da água; com a contaminação amolecida, aí o jato tira mais facilmente, sem gerar o risco de danificar a pintura”, orienta.
Com base na experiência destes especialistas, listamos algumas dicas simples e os produtos mais adequados para cada parte do veículo. Confira.
<h2>Como lavar as partes de pintura do carro</h2>
Comece pelo teto e depois vá para o capô, portas, para-lamas e para-choques. À medida que for ensaboando, enxágue bem para não causar manchas sobre a superfície.&nbsp;
Encerar o carro semanalmente também ajuda a aumentar a resistência e proteger a pintura contra as intempéries, agentes químicos ou físicos presentes no ambiente. As ceras líquidas são mais fáceis de aplicar e protegem melhor, custando o valor médio de R$ 15 por frasco.
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<h2>Como lavar pneus, rodas e caixas de rodas</h2>
Estas partes são as que mais sujam. Sendo assim, é recomendável sempre deixá-las por último. Use escovas e detergentes específicos para pneus, rodas e caixas de rodas para alcançar os cantinhos mais difíceis.&nbsp;
Outra dica são aquelas latas de aerossóis tipo “limpa pneus”. São simples de usar e algumas nem pedem o uso de esponjas para espalhar o produto. Nas rodas, há produtos específicos sob o nome “Lava Rodas e Motores”. Limpam bem e não custam caro, em torno de R$ 15 o frasco.
<h2>Como lavar os vidros do carro</h2>
Não há muito segredo para esta etapa, bastando apenas dar preferência para um limpa-vidros de sua preferência e um pano de microfibra, que não solta fiapos e dá um melhor acabamento.&nbsp;
No caso do para-brisa, um bom repelente específico vai ajudar a dissipar melhor a água da chuva. Existem até lenços umedecidos repelentes de para-brisa, que custam na faixa de R$ 20 a R$ 40 e têm ótima durabilidade.&nbsp;
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<h2>Como lavar o interior</h2>
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No caso de acabamentos em couro, o mais indicado é utilizar uma flanela e produtos específicos que não agridam sua tez, desde que este químico tenha também ação saneante a fim de garantir a segurança dos ocupantes do veículo por conta do coronavírus.&nbsp;
Já para acabamentos de tecido, plásticos e borrachas, há produtos específicos com ação germicida que são encontrados facilmente em lojas virtuais e supermercados automotivos. Custam cerca de R$ 20 e são simples de usar.
Imagens: Shutterstock
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Como lavar o carro em casa sem gastar muito nem arranhar a pintura

Milionário americano levou ideia de um veículo 4x4 para o fundador da marca italiana, mas foi rejeitado e construiu SUV com as próprias mãos

A Ferrari também vai entrar na onda dos SUVs e já testa o Purosangue na Europa, ainda que sob forte camuflagem. A ideia da marca italiana em partir para um novo segmento não agradou os mais puristas, mas não será a primeira vez que haverá um Ferrari altinho rodando por aí.
Na década de 1970, o milionário americano Bill Harrah, que foi um famoso colecionador de carros e dono de cassinos nos Estados Unidos, teve a ideia de construir um SUV da Ferrari. Mais tarde, ficou conhecido como Jerrari - leia até o final para entender.
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Na verdade, o tal projeto começou de forma ocasional, quando o mecânico de Harrah bateu o esportivo 365 GT 1969 de quatro lugares durante uma tempestade de neve na cidade de Reno, em Nevada (EUA).
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Assustado com o acidente, o milionário começou a pensar em soluções para o veículo enfrentar o gelo sem escorregar na pista, até que chegou a conclusão de que um carro 4x4 não lhe traria mais apuros.&nbsp;
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Confiante, Harrah levou a ideia até Enzo Ferrari, dono da fabricante, que já tinha o histórico de não aceitar críticas e nem sugestões sobre seus produtos. O resultado não foi nada positivo: a proposta de um Ferrari 4x4 foi rejeitada.
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Mas o empresário estava certo de que sua ideia era realmente inovadora e decidiu tocar o projeto sozinho. Seus mecânicos pegaram a Ferrari batida, cortaram-na ao meio, aproveitaram a dianteira e a uniram com a traseira de um Jeep Wagoneer 1969.
O motor V12 de 365 cv foi mantido na dianteira e passou a ser gerenciado pela caixa manual de três marchas do Jeep, que garantiu o sistema de tração 4x4 ao veículo.
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Depois de receber o acabamento e a pintura verde metálica, característica das Ferrari da época, ali estava o Jerrari - com “J” de Jeep -, que seria o primeiro SUV da marca italiana.&nbsp;
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O veículo ainda ganhou um novo motor V8 de Buick de 5.9 litros e 320 cv anos depois, quando seu motor V12 foi transplantado para outro Jeep Wagoneer - Jerrari 2 - também do empresário.
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Com a morte de Bill Harrah em 1978, logo sua coleção com 1.500 carros foi desfeita e o Jerrari 1 foi parar na Alemanha em 2008. Agora o veículo está à venda no site alemão <a href="https://www.classicdriver.com/en/car/jeep/grand-wagoneer/1969/495566">Classic Driver,</a> onde é anunciado como “o primeiro SUV do mundo”, mas não tem preço especificado.
Imagens Jerrari: Classic Driver / Imagens Ferrari 365 GT e Jeep Wagoneer: Bring a trailer
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Propulsor HPD 80 KW da britânica Swindon tem 110 cv, pesa menos de 50 kg e é facilmente adaptável em qualquer veículo, mas custa mais de R$ 50 mil

Imagine carros como Volkswagen Gol, Chevrolet Onix ou Hyundai HB20 com versão 100% elétrica, ou Fiat Toro, Jeep Renegade e Honda Civic com opção híbrida. Parece um sonho distante, mas graças ao motor universal da Swindon é possível transformar qualquer carro em híbrido ou elétrico já em 2021.
O HPD Powertrain é um sistema de propulsão elétrica portátil de alta densidade. O pequeno motor tem 80 kW de potência, o equivalente a cerca de 110 cv, sendo 13,8 kgfm de torque.&nbsp;
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Pesa menos de 50 kg, tem 441 mm de largura e 384 mm de comprimento. O desempenho pode não parecer tão animador, mas está na média dos hatches populares à venda no Brasil.
Mas há quem queira desempenho e economia de combustível. Nesses casos, em vez de transformar o carro em elétrico, a transição pode ser para um modelo híbrido. Uma Fiat Toro 1.3 turbo um pouco mais potente e com um consumo significativamente melhor soa agradável aos ouvidos (e nem estou falando do ronco do motor).&nbsp;
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<h2>Quanto custa e como funciona o motor elétrico universal&nbsp;</h2>
O objetivo da empresa britânica Swindon quando criou o sistema era oferecer um motor elétrico com um custo mais democrático do que os que já estão à venda. Para o Reino Unido, o valor de £ 7.680 pode parecer mais acessível.&nbsp;
No Brasil ainda se trata de um valor relativamente alto. Em uma conversão direta, estamos falando de custosos R$ 53.471, ou seja, o valor de um carro popular como um Renault Kwid Intense (R$ 54.890).&nbsp;
O valor diz respeito ao motor, sistema de transmissão, sistema de refrigeração e cabeamento de um metro. Parece tão simples e completo que dá a sensação que é só tirar o kit da caixa e montar. Claro que, na prática, é necessário recorrer a uma empresa especializada para fazer o serviço.&nbsp;
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Considerando que o carro zero-quilômetro elétrico mais barato que temos no Brasil é um JAC iev20 de 68 cv, ofertado por R$ 159.900, ou o novo Renault Zoe e-Tech de 135 cv, vendido a partir de R$ 204.990, o preço do motor britânico não parece mais tão salgado.
Devido à produção em pequena escala, as marcas de automóveis não conseguem produzir motores elétricos com um valor tão atrativo quanto o do motor universal. Isso porque cada fabricante desenvolve o seu próprio motor, o que também aumenta o custo.
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O motor HPD 80 KW foi apresentado em 2019 e já começou a ser usado em conversões de automóveis em 2020. Desde então, vem sendo aprimorado. Esse sistema pode ser acomodado em carros de passeios ou comerciais leves e seu sistema funciona através de ímã permanente brushless, contou a fabricante.
A corrente cinemática do sistema foi desenvolvida em parceria com a fabricante de motor elétrico iNetic e a empresa de engenharia elétrica Code. Considerando todos os sistemas de propulsão com menos de 50 kg, o HPD é o que oferece a melhor relação potência-volume, afirma a Swindon.
Graças ao pequeno porte, ele também pode ser casado a um motor a combustão, para os que desejam mais potência e simpatizam mais com modelos híbridos, e fazendo jus ao “universal” é compatível com carros do mundo todo.&nbsp;
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<h2>Que empresa é a Swindon?</h2>
Para quem não conhece a Swindon, não estamos falando de um startup ou de uma empresa nova no mercado, mas de uma marca especializada em produção de motores desde 1971. A Swindon é conhecida por atender pequenas marcas que produzem um número muito limitado de veículos no Reino Unido.&nbsp;
Com a evolução do HPD essas mesmas pequenas empresas poderão ter a possibilidade de eletrificar seus carros com mais facilidade que grandes montadoras. 

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Volkswagen Gol? Cringe. Chevrolet Camaro? Cringe. Afinal, o que é um carro “cringe”? Na última semana, a gíria de língua inglesa invadiu as redes sociais e se tornou um dos termos mais buscados no Google. O que isso significa? É uma gíria da geração Z que classifica algo ou alguém como fora de moda.&nbsp;
A palavra tem dois significados. De acordo com o dicionário de Cambridge, pode estar relacionada a sentir vergonha e ficar constrangido, ou recuar diante de algo que parece perigoso. No modo informal, tem sido muito usada para designar hábitos de pessoas um pouco mais velhas que são consideradas vergonhosas pelo mais jovens.&nbsp;
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O dicionário de Cambrigde usa o seguinte exemplo: “I cringed at the sight of my dad dancing”, que em tradução direta seria “Eu me encolhi ao ver meu pai dançando”. A geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), transformou o termo em uma gíria para classificar algo ou alguém como fora de moda, brega ou que causa “vergonha alheia”. Ou simplesmente para dizer que os millenials não são mais jovens.&nbsp;
Para atualizar nossos leitores do termo mais usado no momento, fizemos uma lista com dez carros que consideramos “cringe”. Mas não se ofenda, porque para a geração Z ter carro já é super cringe - descolado é andar em veículos de aplicativo ou pedir carona para os pais – (acho que a nossa redação vai acabar apanhando de todos os lados).&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Amigo e leitor, leve na brincadeira, pois o objetivo aqui é informar e não perder a piada. Se você tiver um desses carros está tudo bem, pois é você que paga seus boletos (isso foi muito cringe).&nbsp;
O termo tomou uma dimensão muito maior essa semana, quando a publicitária e apresentadora de podcast Carol Rocha no Twitter, pediu para eles (geração Z) citarem alguns hábitos e gostos dos millenials (nascidos entre 1980 e 1995), que eles consideram cringe, veja alguns exemplos abaixo:
● Falar que ama café – cringe
● Falar toda hora dos boletos para pagar – cringe
● Usar emoji no WhatsApp – cringe
● Gostar de Friends ou Harry Potter – cringe
● Escrever corretamente no Twitter – cringe&nbsp;
● Usar calça skinny ou cabelo de lado – cringe&nbsp;
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Antes de irmos à lista, saiba que a geração Z tem usado “cringe” para tudo. E se você tiver filhos adolescentes, vai ouvir esse termo pessoalmente ainda hoje, ou amanhã de manhã quando estiver tomando seu café. Nem pense em enviar essa matéria para eles, pois eles também vão achá-la cringe, cringe cringe.&nbsp;
<h2>Dez carros super cringe&nbsp;</h2>
<h3>1. Fiat Grand Siena</h3>
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O sedan nasceu em 1997 como Siena, mas só em 2012 foi adicionado “Grand” ao nome. Nesses 24 anos, o modelo conseguiu conquistar seu lugar no mundo automotivo e milhares de clientes. Mas hoje o seu grande diferencial, ter 500 litros de porta-malas e preparação de fábrica para GNV, não é mais o suficiente para conquistar o público.&nbsp;
Na verdade, só quem ainda deve procurar esse modelo, que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ate-quando-um-carro-fora-das-novas-metas-de-emissao-podera-ser-vendido/918">está com os dias contados</a> e deve deixar de ser produzido ainda este ano, são os motoristas de táxi ou aplicativos, pois precisam de um espaço generoso para ganhar várias estrelas dos clientes. Muitos desses clientes, aliás, serão jovens da geração Z que nem saberão em qual modelo de carro estão andando...
<h3>2. Fiat Doblò</h3>
Você também teve um tio ou tia que saía carregando todas as crianças dentro de uma Doblò e era o máximo porque cabia todo mundo, dava para fazer bagunça, viajar...&nbsp;
Pois é, essa fase passou e agora quase ninguém quer comprar mais uma Doblò. Inclusive, se você não sabe o que fazer com a sua, <a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">anuncie de graça aqui na Mobiauto</a>, que talvez você encontre alguém. Gosto não se discute, mas que a Doblò virou cringe, virou.&nbsp;
<h3>3. Chevrolet Joy</h3>
Chevrolet Joy 1.0 Aspirado Manual: R$ 60.390. Novo Chevrolet Onix 1.0 Aspirado Manual: R$ 64.990. Amigo, negocie esse valor e leve o Onix novo para casa. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quando-teremos-o-chevrolet-onix-de-novo-producao-e-adiada-mais-uma-vez/933">Claro, quando tiver um em estoque, porque agora está em falta.</a>&nbsp;
Mas não dá mais para comprar o Joy. Ele foi sucesso e ditou tendências enquanto primeira geração do Onix. Como exemplo, popularizou o uso da central multimídia em carros populares e foi o primeiro hatch compacto a ter câmbio automático de seis marchas. Um automático de verdade, não um automatizado.
Porém, quando o novo Onix foi lançado, a Chevrolet não queria se desfazer da geração anterior, acreditando que ela ainda teria apelo entre frotistas. Aí colocou o nome Joy, como se fosse outro modelo, e saiu vendendo, mas a verdade é que o tempo do velho Onx já passou...&nbsp;
<h3>4. Honda City</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/City/City+2021/Honda+City+2021.jpg" width="1280" height="853"/>
Não temos nada contra o Honda City. Pelo contrário, é um sedan muito bem acertado. O problema é que a idade pesa para o modelo ainda tem o Civic, que ostenta a fama do tio descolado que o sobrinho quer ser quando crescer.
Enquanto isso, o City é tradicionalzão, essa é a palavra. Você sabe, sedan já tem fama de ser um carro mais quadrado, conservador, cringe, a não ser que seja um sedan premium, desses que você acelera e a coluna gruda no encosto do banco. A gente gosta desses.
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Voltando para o City, como já dissemos, é você que paga seus boletos. Se pudéssemos te dar um conselho, seria para esperar a nova geração que chega ainda este ano ao Brasil, um pouco menos cringe. Se quer um atual mesmo assim, fique com ele e não dê carona para a geração que diz que ele é cringe. Deixe-os ir de ônibus, pois no nosso tempo adolescente andava era a pé.
<h3>5. Nissan V-Drive</h3>
Você já viu uma pessoa mais jovem desejando esse carro? Não, né? Afinal, o que o Nissan V-Drive menos tem são traços harmoniosos ou atrativos. É um carro de projeto relativamente antigo e todo voltado ao espaço interno.&nbsp;
Por isso mesmo, quase ninguém quer ter um porque gosta, mas sim porque o V-Drive virou queridinho dos motoristas de app. Mais uma vez, motoristas esses que vão transportar a geração Z em algum momento. Eles vão estar andando num carro cringe e nem vão se dar conta disso.
Obs: o novo Nissan Versa não é cringe, não.
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<h3>6. Suzuki Jimny</h3>
Essa vai doer. Afinal, que entusiasta de carros não tem uma quedinha pelo Suzuki Jimny? Afinal, é um jipinho todo simpático, mas que aguenta tudo nas trilhas. Mas convenhamos: falar em um veículo 4x4 para fazer off-road já é meio cringe, né?
Ainda mais se o carro em questão foi lançado em 1998 e continua sendo vendido como zero-quilômetro, com um painel que traz aquele ar de modelo dos anos 1990. O Jimny não tem conectividade, o visual é ultrapassado e ele ainda é apertado, ou seja, se você colocar dois adolescentes no banco de trás eles não vão aguentar: vão reclamar que o carro é cringe e te pedir para trocar por um Jeep Renegade...&nbsp;
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<h3>7. Mitsubishi ASX</h3>
O que tem de errado com o Mitsubishi ASX? Nada, se você nunca tiver entrado nele. A geração Z chamaria o painel ASX de super cringe. Tem plástico duro para todo lado e mostradores do painel de instrumentos parecem que saíram de um filme dos anos 2000.
O ASX já foi sinônimo de status, um dos SUVs compactos mais requisitados do mercado brasileiro, mas isso lá no começo dos anos 2020. Atualmente, todo o desenho do painel e da cabine parecem vindos de um carro que está uma ou duas gerações atrasado.
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<h3>8. Chevrolet Spin</h3>
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A minivan Chevrolet Spin foi lançada em 2012 como a escolhida para cumprir a honrosa missão de substituir os finados Meriva e Zafira. Na época, foi um grande sucesso, um carro novo de sete lugares ofertado por um valor mais acessível.&nbsp;
Por incrível que pareça, as pessoas costumavam ignorar o visual controverso que rendeu a ela o apelido de “capivara” e a levavam para casa porque entendiam sua proposta. Hoje, que o design está um bocado melhor, a Spin já tem aquele ar de ultrapassado. Afinal, mesmo sendo mais espaçosa e racional, não é um SUV. E quase todo carro que não é SUV, em tempos recentes, pode ser considerado cringe
<h3>9. Chevrolet Camaro</h3>
“Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce 
 E agora eu fiquei doce igual caramelo 
 Tô tirando onda de Camaro amarelo 
 E agora você diz: vem cá que eu te quero 
 Quando eu passo no Camaro amarelo”.
Ainda quer que expliquemos por que o Chevrolet Camaro é cringe? O muscle car da GM já teve seu período de glória no Brasil, mas não está mais no auge. Os versos do hit sertanejo acima são de 2011, dez anos atrás!&nbsp;
Claro que o Camaro ainda mexe com muitos corações, afinal estamos falando de ícone. Mas ele não conseguiu se atualizar o suficiente para acompanhar o mercado. Você pode até defendê-lo, mas com R$ 400 mil no bolso seria ele o carro que você levaria para casa?
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<h3>10. VW Gol&nbsp;</h3>
Nossa redação já colocou os capacetes, pois foi muita ousadia da nossa parte colocar o intocável Volkswagen Gol aqui. Já conseguimos sentir as vibrações de raiva. Mas nós entendemos você. O Volkswagen Gol é um queridinho dos brasileiros. É o carro mais vendido na história da indústria automobilística nacional.
Se ele está nessa lista, a culpa é somente da Volkswagen. Só faz 13 anos que o Gol não troca de geração. Sua terceira e mais recente geração data de 2008. Seis anos depois, em 2014, o modelo perdia seu posto de carro mais vendido do país para o Fiat Palio e, depois, para o Chevrolet Onix.&nbsp;
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Apesar de desatualizado em relação à concorrência, o Volkswagen ainda se mantém no top 10 de vendas, mas muito mais por causa do forte apelo no mercado de frotistas. Porém, com tantas opções mais atuais e conectadas no mercado, comprar o Gol só por amor à marca o ao modelo é cringe demais.
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Passat nacional foi inspirado no Audi 80, mas seu irmão bombado Audi 100 foi o responsável por idealizar as linhas usadas até os dias de hoje pela marca alemã

A relação entre Volkswagen e Audi começou lá atrás, na década de 1960, quando a fabricante de Wolfsburg iniciou o processo de compra da montadora de Ingolstadt.&nbsp;
Daí em diante, as fabricantes começaram a compartilhar estrutura, motores, tecnologias e até design, que puderam ser vistos já na virada para a década de 1970 - e que podem ser observadas até os dias de hoje.
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Sob o guarda-chuva da Volkswagen, a Audi teve força para alavancar seus projetos e lançou os modelos Audi 60, Audi 75, Audi 80 e Audi 100, que foram todos apresentados naquela época.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Audi/Carroceria+Sportback/volkswagen_passat_3-door_6-990x660.jpg" width="990" height="660"/>
Para o mercado brasileiro, a VW aproveitou a plataforma do 80 e construiu o Passat, que contava com a estrutura do Audi até a coluna B, mas trocava o visual três-volumes pelo caimento fastback -<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/de-carro-de-ladrao-a-seda-de-luxo-vw-passat-da-novo-adeus-ao-brasil/289"> que fez sucesso no Brasil</a>.
A receita era basicamente a mesma aplicada no irmão maior A100 Coupé da primeira geração: fortes vincos na carroceria e terceira coluna com queda bem marcada. A diferença é que as linhas do “Passatão bombado” feito pela Audi eram mais fluidas e arredondadas, sinalizando seu desenho cupê.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Audi/Carroceria+Sportback/Audi_100_C1_Coup%C3%A9_Frente.jpg" width="1217" height="811"/>
Segundo a marca das quatro argolas, essas foram as características resgatadas para os desenhos atuais.
“Do caimento acentuado da coluna C do Audi 100 Coupe que veio a inspiração para traçar as linhas dos sedans e SUVs da linha Sportback vendidos atualmente”, contou o designer brasileiro da marca, Maurício Monteiro.&nbsp;
Enquanto foi produzido, de 1969 a 1976, o Audi 100 carregou o sobrenome “Coupé”. Décadas depois, a fabricante adotou outro termo, o “Sportback”, para se referir aos modelos com carroceria de mesma identidade.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Audi/Carroceria+Sportback/Audi+Sporback+-+A100+%2B+sedan+RS7.jpg" width="1280" height="853"/>
O desenho estrutural, que de início era uma variação apenas dos sedans, tomou novos rumos com o boom dos SUVs na última década, e o catálogo “Sportback” da Audi foi tomado pelos utilitários esportivos acupezados, os populares “SUVs cupês”.&nbsp;
Neste ano, por exemplo, a marca lançou RS Q3 Sportback (janeiro), e-tron S Sportback (maio) e Q5 Sportback (junho), mostrando que o design quinquagenário faz sucesso entre os clientes da marca até os dias atuais.
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Durante a pré-venda da família de SUVs médios Q5, por exemplo, das 823 unidades comercializadas, a derivação Sportback representou 41% dos faturamentos, mesmo sendo R$ 25.000 mais cara que a convencional.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Audi/Carroceria+Sportback/audi-q3-sportback-2019+(1).jpg" width="1280" height="853"/>
Aqui temos uma magia dupla para os Sportback: de um lado, fascinam o público, que enxergam nos modelos com essa carroceria uma pegada mais esportiva do que um SUV ou sedan convencional conseguiriam passar. Por isso, aceitam pagar uns vinténs a mais por eles, o que se converte em maior rentabilidade para a fabricante.
Tudo isso com um dedinho de contribuição do velho e bom Passat.
[video]
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Como o irmão do velho VW Passat ajudou a inspirar os novos Audi Sportback

Rebaixamento, rodas, acessórios, tudo isso também é possível em carros de escalas menores de pelas mãos de um carioca radicado na Bahia

Por Fernando Miragaya
Uma Saveiro em inédita versão GTI. Um Fusca com interior e motor de Porsche. Um Plymouth Fury “meio” inspirado no mesmo carro do livro/filme “Christine, o Carro Assassino”. Automóveis que podem custar menos de quatro dígitos... mas calma que eles não estão anunciados na Mobiauto.&nbsp;
São modelos raros que foram, obviamente, customizados. Mudaram rodas, suspensão, partes da carroceria, conjunto mecânico, pintura. Tudo como em uma oficina de preparação automotiva, não fosse pelo tamanho - da oficina e dos veículos.&nbsp;
Os já citados e outros carros sensacionais que você lerá - e verá - nesta reportagem são miniaturas transformadas por um artista que vive em Santa Cruz Cabrália (BA).&nbsp;
É na cidade do paradisíaco sul baiano onde, dentro de um quarto da casa e da garagem, Antonio Carlos Ribeiro Martins Júnior, mais conhecido como Júnior Martins ou Júnior 22, montou seu misto de ateliê e oficina.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/J%C3%BAnior+22+customizador+de+miniaturas.jpg" width="1280" height="853"/>Antonio Carlos Ribeiro Martins Júnior, o Júnior 22, exibe sua Saveiro GTi customizada em escala 1:18
Lá, esse carioca de 46 anos, radicado desde 2004 no município baiano a 17 km de Porto Seguro, passa horas em um trabalho minucioso, artesanal e fascinante. Se customizar um automóvel de verdade exige bastante técnica e tempo, um carrinho em escalas mínimas demanda as mesmas habilidades.
Pois é, Júnior faz personalização de modelos que vão desde o tamanho 1:64 até escalas 1:18. E não só customização, como transformações que vão além de mudar para-lamas ou a cabine. O mago das miniaturas já pegou um Datsun 240Z na proporção para criar um Volks SP2 - esses na proporção 1:18.
Alguém pode até dizer imprudentemente que é uma escala grande. E o que dizer do furgão Hot Wheels do Plâncton do desenho do Bob Esponja que virou um caminhão plataforma? Isso mesmo, e com direito ao Maverick 1973 da equipe Berta-Hollywood, campeão da Divisão 3 Brasileiro de Turismo dos anos 1970.
“Faço o trabalho como em um carro real. Na maioria das vezes faço rebaixamento de suspensão, troca de rodas, colocação de acessórios e pintura. Mas tem as miniaturas que eu modifico profundamente”, explica Junior.
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<h2>Paixão que virou negócio</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Oficina+de+customiza%C3%A7%C3%A3o+de+miniaturas.jpg" width="1280" height="853"/>Parte da oficina onde Júnior faz a magia acontecer
O que era hobby virou atividade. Na verdade, a arte hoje é a fonte de renda do carioca. Junior sempre gostou de carros e trabalhou em lojas de peças para veículos e bicicletas, e por alguns anos também atuou com reparo e customização automotiva - em modelos de escala real, até então.
Adaptou o fascínio por automóveis e a experiência das oficinas a escalas menores. Por volta de 2009, voltou a um hábito de criança: mexer em miniaturas. Porém, começou também a criar peças e acessórios especificamente para os carrinhos.
“Tudo começou até devagar, com um amigo ou outro querendo uma peça feita por mim. Depois começou uma troca com outros customizadores de miniaturas. Aí eu enviava uma peça minha e ele enviava uma dele”, lembra.
Em 2011 vieram as primeiras encomendas e a arte virou negócio. Há seis anos, Junior se dedica exclusivamente à personalização de miniaturas e faz desse ofício um passatempo profissional. Ele alterna suas próprias criações com os pedidos dos clientes.
“Tem as miniaturas prontas que eu criei, o cliente gosta e eu vendo. Mas geralmente a pessoa tem uma ideia toda em mente e eu desenvolvo. Ou, às vezes, tem a ideia do projeto mas deixa cores e acabamentos à minha escolha”, explica.
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<h2>Sem dia ruim</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Datsun+240Z+usado+para+criar+um+VW+SP2+em+miniatura.jpg" width="1280" height="853"/>O Datsun 240Z usado originalmente para criar o SP2
Não tem nem desculpa se tem miniatura boa ou ruim para mexer. Júnior reconhece que, obviamente, os modelos em escalas maiores geralmente são mais fáceis de mexer. Mas, conforme o serviço, isso está longe de ser uma regra.&nbsp;
“Algumas 1:64 são fáceis de desmontar, geralmente a peça é colada e tem um prolongamento. Outras não soltam tão fácil. Muitas vezes, quanto mais cara a miniatura, mais complicada de desmontar”, compara.
Além disso, qualquer escala e marca é vista em sua oficina. Hot Wheels, Misto, Welly, Matchbox… o que vier ele encara o desafio. “Algumas marcas têm diferenças na quantidade e qualidade das peças. Mas o processo para desmontar e fazer geralmente é bem parecido”, garante.&nbsp;
O trabalho, de qualquer forma, é bem minucioso. “Em alguns casos tem muita modificação estrutural e aí tem de fazer enxertos em partes do carro para modificar”, destaca Júnior, que detalha um pouco do processo.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/VW+SP2+criado+a+partir+de+um+Datsun+240Z+-+fase+de+cria%C3%A7%C3%A3o+I.jpg" width="1280" height="853"/>O início da transformação do 240Z em SP2
“Colo, começo a secar e venho com massa moldando as formas do carro. Então, faço lixamento. Se não gostei de um determinado detalhe, refaço”, acrescenta.
O artesão de miniaturas diz que os pedidos mais frequentes são de troca de rodas, rebaixamento e colocação de acessórios. Em média, são serviços que podem levar de dois a cinco dias - desde a chegada da miniatura às mãos de Júnior.
Já a transformação de um carro pode levar de 15 a 20 dias, como no caso do caminhão plataforma da Berta-Hollywood. Claro que o prazo também depende do tipo de mudança, dos processos e da disponibilidade de peças.&nbsp;
“Nestes casos, em geral, preparo a carroceria toda e depois faço detalhes pequenos, como borda de paralamas e contorno de farol, e isso costuma demandar bastante tempo”, reforça.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/VW+SP2+criado+a+partir+de+um+Datsun+240Z+-+fase+de+cria%C3%A7%C3%A3o+II.jpg" width="1280" height="853"/>Com um trabalho minucioso, Júnior aos poucos faz o antigo 240Z ganhar as formas do SP2
<h2>Matéria-prima</h2>
Quando escrevi que a sede da Júnior 22 é um misto de ateliê e oficina não trata-se de licença poética. O customizador recorre aos mesmos materiais usados em mecânicas de reparação automotiva.&nbsp;
Massas plásticas e de poliéster, tinta e verniz automotivos, adesivo estrutural (veda-choque) são alguns dos insumos básicos para o carioca manter a sua arte.
No caso das rodas, Júnior conta que já se encontra bastante da peça para usar em customização de miniaturas. Existem rodas prontas, ou totalmente plásticas ou com os pneus de borracha. Muitas, inclusive, são feitas em impressoras 3D - uma ferramenta que ele não dispõe em sua oficina.
Outra estratégia é recorrer a miniaturas “doadoras” para aproveitar peças, que podem não ser necessariamente daquele modelo que será customizado, mas que servem de base para uma modificação/adaptação. Muitos componentes, contudo, ele tem de fazer à mão.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/VW+SP2+criado+a+partir+de+um+Datsun+240Z+-+fase+de+cria%C3%A7%C3%A3o+III.jpg" width="1280" height="853"/>Um desavisado que vê a miniatura nesta foto em close chega a pensar que se trata da restauração de um SP2 de verdade
O retrovisor de um Mustang 1:18 que está em processo de customização é um exemplo. Ele até conseguiu a “sucata” do espelho direito do muscle car da Ford, mas faltava o esquerdo.&nbsp;
Júnior usou quatro peças de estireno de 3mm, lixa, micro retífica, tesoura e estilete e… voilá: nasceu o retrovisor do esportivo da Ford - agora só na pendência do acabamento.
“Fabrico do zero, seja um spoiler dianteiro, uma lateral, ou um parachoque. O SP2 a partir do Datsun eu fiz os pára choques do zero, Peguei duas peças de estireno, colei as duas, cortei no formato desejado e moldei com lixa até chegar no formato desejado. Por fim, fiz o acabamento”, recorda.
A propósito, aos olhos nus de pessoas como este ex-míope que vos escreve, um 240Z e um SP2 tem pouquíssimas semelhanças - seja em escala real, tampouco em escala menor. Só que o processo de mudança de uma miniatura em outra começa justamente pelo olhar atento e detalhista de Júnior.&nbsp;
“Tenho facilidade para visualizar esse tipo de modificação, de ver um carro que possa se transformar em outro”, garante.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/VW+SP2+criado+a+partir+de+um+Datsun+240Z.jpg" width="1280" height="853"/>O SP2 em escala 1:18 criado por Júnior 22 fica ainda mais charmoso posando para a foto à beira mar
<h2>Mudança radical</h2>
Essa facilidade de percepção e atenção aos detalhes também ajuda Júnior em outros exemplos de transformações dos carrinhos. Não são raros os clientes que solicitam que uma miniatura de sedã se torne um cupê ou uma station-wagon.
Para tal, Júnior tem novamente de pesquisar outros modelos “doadores” para ver qual oferece as dimensões e espaçamento de colunas mais próximas. Então, ele pega a miniatura que será sacrificada e corta o teto com todas as colunas. No carrinho que vai receber a nova carroceria, o corte vai além da lateral, em prol da rigidez do modelo.
“Na miniatura que vai receber a peça preciso cortar parte da lateral para encaixar esse excesso, e é isso que vai me dar rigidez na estrutura, que vai deixar a miniatura mais resistente”, observa.
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<h2>Portfólio incrível</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/VW+Fusca+em+miniatura+customizado.jpg" width="1280" height="853"/>Júnior transformou um Fusca 1950 1:18 comum em um invocado besouro com pintura saia e blusa e motor e interior de Porsche
A lista de criações e adaptações é de dar inveja até aos customizadores do “Carros Irados”, do Discovery Turbo. Além do VW Santana GTI, tem o Fusca 1950 em 1:18 com interior e motor de Porsche, para-brisa basculante e teto solar. A cor branca e azul-turquesa foi inspiração de um Fusca 1969 que Júnior teve.&nbsp;
Tem mais. Júnior já pegou um Cadillac 1957 e teve a missão de colocar na miniatura bancos e o motor de um Viper. Além da adaptação do 10 cilindros do saudoso esportivo da Dodge, ele teve de refazer toda a parte de suspensão e escapamento na personalização.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Cadillac+1957+com+motor+e+bancos+de+Viper.jpg" width="1280" height="853"/>Miniatura deste Cadillac 1957 ganhou motor e bancos de Viper nas mãos de Júnior
Um dos modelos mais emblemáticos, talvez, seja o Plymouth Fury 1958 vermelho e branco. Associou o automóvel? Reconheceu nas fotos? Sim, é o personagem principal de “Christine, o Carro Assassino”, livro de Stephen King que ganhou as telas do cinema em 1983, sob direção de John Carpenter.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Plymouth+Fury+1958+Christine%2C+o+carro+assassino+miniatura.jpg" width="1280" height="853"/>O artesão fez Plymouth Fury do filme "Christine, o Carro Assassino" ficar restaurado apenas pela metade
No caso, o desafio de Junior foi pegar o Plymouth e fazê-lo meio a meio: metade original, a outra no estado em que o personagem Arnie Cunningham adquire o veículo, que mais tarde vai revelar ser possuído por uma alma maligna.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Plymouth+Fury+1958+Christine%2C+o+carro+assassino+miniatura+II.jpg" width="1280" height="853"/>Apenas a metade direita do Plymouth tem aspecto restaurado
<h2>Encomendas</h2>
O customizador adotou o nome Júnior 22 depois que criou<a href="https://www.instagram.com/p/CP_zjR_ptdi/?utm_medium=copy_link"> </a><a href="https://www.instagram.com/p/CP_zjR_ptdi/?utm_medium=copy_link" target="_blank">seu perfil no Instagram</a>, em 2019. Ele recebe boa parte das encomendas pela rede social e os valores para os serviços variam conforme o tipo de transformação.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Customiza%C3%A7%C3%A3o+miniaturas/Plymouth+Fury+1958+Christine%2C+o+carro+assassino+miniatura+III.jpg" width="1280" height="853"/>Metade esquerda da miniatura preserva estado original em que personagem do filme encontra o carro
A customização de um carro 1:64, com Júnior dando a miniatura, geralmente fica entre R$ 120 e R$ 200. Adaptações como rebaixamento e mudança das rodas, custam, em média, R$ 150 - com o cliente enviando as rodas.&nbsp;
Serviços mais complexos, como o caminhão plataforma - que, inclusive, foi premiado em um dos muitos concursos vencidos por Júnior -, podem sair a R$ 300. Uma criação dele próprio pode ir além, conforme o nível de exclusividade. O SP2 originalmente Datsun 240Z foi vendido por R$ 1.200. Isso porque não existem exemplares do cupê da Volkswagen em escala 1:18.
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