Exclusivo: novo SUV da Chevrolet será cupê contra Basalt, Nivus e companhia

A Chevrolet está empolgada com o aniversário de 100 anos, que acontecerá no ano que vem. A marca americana trará ao nosso mercado os facelift de Onix e Onix Plus, além da possibilidade de um elétrico chinês de baixo custo e o sistema híbrido flex, que deve estrear no Tracker. Mas não para por aí.

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O grande lançamento para o próximo ano, e que vai chegar no segundo semestre, é o novo SUV da marca, que será produzido em Gravataí (RS) e que terá o Onix como base, sendo posicionado abaixo do Tracker no catálogo da marca. A apuração mais recente da Mobiauto aponta que o modelo será cupê para brigar com Citroën Basalt, VW Nivus e Fiat Fastback.

De acordo com fontes próximas a marca, o modelo terá “uma coluna C com queda mais acentuada do que os SUVs convencionais”. A característica é a mesma que vemos nos rivais citados acima, ainda que cada um tenha sua própria aplicação.

Faz sentido ser um produto assim. Afinal, hoje temos o Chevrolet Onix com 2,55 metros de entre-eixos, enquanto o Tracker mede 2,57 m na mesma medida. O SUV não terá uma nova geração para dar espaço ao novo modelo, quando falamos de medidas. Com isso, apenas 2 cm de diferença se tornam pouco para trabalhar um novo carro, principalmente um SUV, pois seria muito próximo ao que o Tracker oferece hoje.

Dessa forma, ter um modelo cupê é a melhor maneira de entregar um novo produto, sem que tome vendas do Tracker, e que consiga ser colocado dentro das medidas já ditas. A GEM, que é a plataforma usada, tem 2,60 m como maior aplicação por aqui, que está no Onix Plus. Mas o novo SUV deve ter essa medida bem parecida com a do Tracker, que já é um entre-eixos superior ao dos concorrentes.

Atualmente, o Nivus tem 2,56 m de entre-eixos, enquanto o Fiat Fastback oferece 2,53 m. O Basalt deve ter medida parecida com a do modelo da marca italiana, já que seu irmão C3 Hatch conta com 2,54 m.

Isso vai garantir um espaço interno mais amplo ao modelo. E para a parte interna, podemos esperar pelo mesmo nível de acabamento que vemos na família Onix. Os novos modelos já rodam camuflados e devem ter painel de instrumentos digital e multimídia maior, com integração entre as telas - à exemplo do que vemos na Spin.

A novidade deve chegar como item de série no SUV, que também deve beber do visual de hatch e sedan. A motorização será 1.0 turbo flex trabalhando junto de um elétrico de baixa capacidade para formar um híbrido leve. Potência e torque do motor, que hoje são de 116 cv e 16,8 kgfm, não devem ser muito alterados.

A medida é para tornar a usina compatível com as novas regras de emissão. O consumo deve ter uma pequena melhora, e já entregam uma boa economia. A tecnologia já é testada em um Cobalt, que roda de forma temporária no Brasil.

Projeção: Kleber Silva/KDesignAG

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