Por que o Renault Captur europeu está rodando em testes no Brasil?

O nome Captur já é bem conhecido dos brasileiros. Então, faz sentido a Renault testar a nova geração do SUV no Brasil, certo? Sim e não. A nova versão do Captur camuflada rodando em São José dos Pinhais (PR) esconde não só o visual, mas o que está por trás da estratégia da montadora francesa de eletrificação da sua frota no Brasil.

As imagens foram divulgadas pelo perfil @Autoinbrasil e cedidas gentilmente à Mobiauto. Assim como já divulgamos com o Renault Arkana, a fabricante está usando os dois SUVs para testar motores híbridos. Isso porque a marca já disse que vai produzir um SUV médio no polo paraense e que ele pode ser híbrido.

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Além do SUV inédito, o Renault Kardian também poderá receber um conjunto híbrido, já que tanto o novo modelo como o Kardian têm em comum o uso da plataforma modular RGMP (Renault Groupe Modular Platform), conhecida anteriormente também como CMF-B.

Outro motivo para o novo Captur não ser vendido por aqui é que ele seria um rival direto do Kardian (mesmo ele sendo um pouco maior), um tiro no pé da própria marca.

Mas o que interessa nesse Captur é seu conjunto híbrido. Mas por que o Captur roda camuflado? O motivo é que o Captur  antecipa detalhes visuais do futuro SUV cupê híbrido da Renault.

Voltando a falar de motorização, a Mobiauto trouxe com exclusividade, ainda em 2023, como será o conjunto híbrido da Renault.

Estamos falando do motor H4M, um 1.6 SCe aspirado de quatro cilindros, que já está presente em Renault Duster, Oroch e Stepway no Brasil. Essa usina já atua em conjunto com motor elétrico em modelos como Clio E-Tech, Arkana e Captur na Europa.

No modo híbrido, o 1.6 SCe rende 91 cv de potência e 14,7 kgfm, com um motor elétrico de 69 cv e 20,9 kgfm. Combinado do motor a combustão, o conjunto oferta até 150 cv. Isso sempre rodando com gasolina. O consumo, dessa forma, é estimado em torno dos 20 km/l.

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