Fiat Toro terá câmbio polêmico para finalmente ser híbrida
A Fiat Toro também se tornará híbrida. Após a confirmação de Pulse e Fastback, ambos com sistema de 12V e a manutenção do motor 1.0 turbo associado ao câmbio automático do tipo CVT, no entanto, no caso da picape, as coisas serão um pouco diferentes.
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A começar pelo próprio sistema, ao invés de 12V o escolhido para a Fiat Toro é um sistema mais robusto e avançado, que dispõe de 48V de tensão. No entanto, não entenda esses números como se o futuro sistema da Toro fosse quatro vezes mais potente, não é por aí.
Enquanto o sistema de 12V tem um pequeno motor elétrico no lugar do motor de partida e alternador, mas esse motor rende apenas quatro ou cinco cavalos. Além disso, ele não é capaz de tracionar as rodas.
Já o sistema de 48V é capaz de tracionar as rodas, ainda que por curtas distâncias. Dessa forma, a Toro funcionará de forma similar a um híbrido convencional, como o Toyota Corolla, por exemplo. No entanto, com um custo consideravelmente menor de implementação.
Além disso, o sistema elétrico da Toro fará com que o motor 1.3 turbo de 185 cv e 27,5 kgfm de torque entregue cerca de 30 cv a mais, fazendo com que a picape passe dos 200 cv sem a necessidade de trocar de motor.
Todavia, acompanhado dessa evolução, a Fiat Toro terá que trocar o câmbio automático de seis marchas e quem confirma isso é próprio nome do sistema, que é chamado de e-DCT, que indica justamente a transmissão automatizada de dupla embreagem.
Esse tipo de transmissão já causou polêmicas no Brasil, especialmente com problemas da Ford com o Powershift e da Volkswagen com o DSG. Recentemente, o Renault Kardian e o Hyundai Creta também apostaram nesse tipo de câmbio.
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.