Novo Fiat Fastback híbrido terá truque para bateria não reduzir porta-malas
O Fiat Fastback, junto do Pulse, serão os primeiros híbridos flex da Stellantis vendidos no Brasil. Ambos os SUVs serão apresentados ainda neste ano, com uma tecnologia que promete dar dor de cabeça aos concorrentes.
Os novos Fiat Fastback e Pulse híbridos já foram flagrados no Brasil, e mostram detalhes importantes sobre a sua construção. Diferente dos concorrentes que outras marcas com seus híbridos convencionais, a Stellantis prepara um produto com bateria menor que facilita o encaixe do item pelo carro.
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O sistema é um 12V para Pulse e Fastback híbridos. Como a Mobiauto já explicou, o sistema 12V da Stellantis será capaz de ajudar nas partidas e em velocidades de cruzeiro, e ainda atuará na tração do veículo enquanto o motor térmico atinge sua melhor temperatura de funcionamento. Tudo isso fará Pulse e Fastback ficarem até 20% mais econômico.
De acordo com os cálculos da Mobiauto, isso significa que o Pulse sairá de 8,5 km/l com etanol para 10,2 km/l, enquanto na gasolina o consumo sairá de 12 km/l para 13,6 km/l - considerando o ciclo urbano.
No caso do Fastback, também na cidade, o consumo sairá de 8,1 km/l com etanol na cidade para 9,7 km/l, enquanto com gasolina o número subirá de 11,3 km/l para 13,5 km/l.
Além disso, o motor T200, aquele 1.0 turbo flex que rende até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, é o que receberá ajuda do sistema elétrico e pode até ganhar mais um 4 cv com isso.
No entanto, a dúvida ficava sobre onde a Stellantis posicionaria a bateria do sistema elétrico. É comum em carros micro-hibridos, que tem baterias de tamanho parecido com as que Pulse e Fastback terão, o item ficar no porta-malas. Muitas vezes o componente toma mais espaço do compartimento e reduz a capacidade volumétrica, ou até mesmo toma o lugar do estepe, e o veículo passa a ser vendido com kit reparo.
Imagem: Reprodução/gessnermotors
No caso de Pulse e Fastback, o estepe deve continuar no porta-malas, nem mesmo a capacidade volumétrica do compartimento será afetada. Afinal, a Stellantis posicionou a bateria do veículo dentro da cabine, abaixo de um dos bancos da frente.
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.