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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Com o objetivo de se adequar às novas leis de emissão, a Stellantis tornará todos os seus 1.0 turbo em carros híbridos 

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A Stellantis confirmou que irá investir R$ 30 bilhões no
Brasil até 2030, o maior valor da história do mercado automotivo brasileiro,
isso já é sabido. Porém, muitos nem desconfiam que parte desse montante será
destinado a tornar todos os carros 1.0 turbo do conglomerado em híbridos já no
ano que vem. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-seguira-estrategia-de-byd-e-gwm-para-alavancar-vendas/6705" target="_blank">Stellantis seguirá estratégia de BYD e GWM para alavancar vendas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chefao-da-stellantis-pode-ser-mandado-embora-por-crise-nos-estados-unidos/6684" target="_blank">Chefão da Stellantis pode ser mandado embora por crise nos Estados Unidos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-citroen-e-feito-na-russia-sem-autorizacao-da-stellantis/6283" target="_blank">Este Citroën é feito na Rússia sem autorização da Stellantis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-jeep-avenger-ja-roda-no-brasil-e-fara-papel-que-o-renegade-fazia/6704" target="_blank">Flagra: novo Jeep Avenger já roda no Brasil e fará papel que o Renegade fazia</a></li></ul>
Isso mesmo, em 2025 todos os veículos de propulsor 1.0 turbo
da Stellantis, como<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada/2024" target="_blank"> Fiat Strada</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2025" target="_blank">Citroen C3</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/2008/2024" target="_blank">Peugeot 2008</a>, se tornarão
híbridos. Mas por quê? Essa resposta já foi dada em 2022. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413099730" width="250px">
Isso porque esse movimento não é uma estratégia de
mercado, mas sim uma forma de se adequar às normas de emissão do Proconve L8
(PL8), mais especificamente a sua primeira fase, que será vigente a partir de
2025.

Aos que não sabem, o PL8 é um programa governamental de
controle de emissões veiculares divulgado em 2022. Já na sua oitava fase (por
isso o 8), o plano é dividido em três partes, com a primeira prevista já para
2025.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413099768" width="250px">

As regras irão estabelecer novos limites máximos de
emissão de poluentes para as montadoras. Esses limites, porém, não serão
cobrados de forma individual para cada modelo, mas sim a partir da média de
emissão dos veículos de cada marca. 

Assim, não será necessário que todos os carros da
empresa estejam abaixo do exigido, só um número suficiente de modelos abaixo da
média para compensar aqueles que a extrapolarem. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413099748" width="250px">
Isso abre margem para estratégias como essa da
Stellantis. O grupo não baixará a emissão de todos os seus veículos. Ele
tornará seus carros 1.0 turbo em híbridos, o que irá baixar consideravelmente a
emissão destes e compensar a emissão acima da média de seus outros modelos. 

<h2>O motor 1.0 turbo da Stellantis</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413099947" width="250px">
Tratado comercialmente como T200, o motor 1.0 turbo da
Stellantis foi lançado em 2021, justamente o ano em que o conglomerado se
formou a partir da fusão de suas 18 marcas. 

A usina é composta pelo propulsor 1.0 turbo de três
cilindros, associado a uma transmissão automática CVT de sete marchas
simuladas. O rendimento é de 125/130 (G/E) cavalos de potência e um torque
máximo de 20,4 kgfm.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413099967" width="250px">
O motor equipa modelos da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot" target="_blank">Peugeot </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen" target="_blank">Citroen </a>-
ditas as três principais do grupo. A fabricante italiana faz uso do propulsor
no <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025" target="_blank">Fiat Pulse</a> (<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025/audace-turbo-200-1-0" target="_blank">Audace </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025/impetus-turbo-200-1-0" target="_blank">Impetus</a>), <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025" target="_blank">Fastback </a>(<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024/turbo-200" target="_blank">Turbo 200</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024/audace" target="_blank">Audace </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024/impetus" target="_blank">Impetus</a>) e Fiat
Strada (<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada/2024/ranch-1-0-turbo" target="_blank">Ranch </a>e a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada/2024/ultra-1-0-turbo" target="_blank">Ultra</a>).

Na Peugeot, o 1.0 turbo está presente no<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024" target="_blank"> Peugeot 208</a>
(<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024/allure-1-0-tubo-flex-automatico" target="_blank">Allure </a>e GT) e 2008 (Active, <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/2008/2024/allure-1-6" target="_blank">Allure </a>e GT). Já no caso da Citroen, ele está
presente sob o capô de Citroen C3 (You!), <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025" target="_blank">C3 Aircross</a> (<a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025/feel-1-0-turbo-200" target="_blank">Feel</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025/feel-pack-1-0-turbo-200" target="_blank">Feel Pack</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025/shine-1-0-flex-tb-200-aut" target="_blank">Shine</a>)
e Basalt (Feel Turbo, Shine Turbo e Limited Edition).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-92nly7Flxg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que os carros 1.0 turbo da Stellantis serão todos híbridos em breve?

Utilitário premium atualiza visual, fica mais rápido e mais equipado 

Lançado em 2019 no Brasil, o Audi Q8
passa por sua primeira reestilização no país. O facelift do SUV de luxo surgiu
na Europa em setembro do ano passado, mas só agora desembarca por aqui. Além
das novidades no visual, o Q8 será vendido inicialmente em apenas uma versão
com V6 de 340 cv por R$ 775.000. Apesar da mesma potência de antes, o
utilitário está mais rápido. Saiba por quê e veja mais novidades do novo Audi
Q8:Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-a4-e-a5-sportback-ganham-versoes-com-tracao-quattro-veja-precos/4807" target="_blank">Audi A4 e A5 Sportback ganham versões com tração quattro; veja preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/policia-do-parana-viraliza-com-porsche-audi-e-camaro-como-viaturas/3888?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Polícia do Paraná viraliza com Porsche, Audi e Camaro como viaturas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-e-tron-almeja-o-que-nenhum-app-de-pontos-de-recarga-conseguiu-ate-agora/4152?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Audi e-tron almeja o que nenhum app de pontos de recarga conseguiu até agora</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q3-2024-celebra-aniversario-com-edicao-limitada/3640?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Audi Q3 2024 celebra aniversário com edição limitada</a></li></ul>1)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Design


<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412721619" width="250px">

A grande mudança do novo Audi Q8 é o
visual. Mesmo assim é bem discreta. De cara dá para notar o novo formato e
arranjo interno dos faróis de Matrix LED, que podem assumir quatro desenhos das
luzes diurnas (DRL) se o comprador optar pelo pacote opcional com tecnologia
laser. Além disso, o SUV traz novos para-choques com tomadas de ar maiores,
novo logotipo (que estreou no Q8 e-tron) e a grade hexagonal com o
preenchimento em colmeia está mais robusta.


De perfil, é possível ver que as rodas
cresceram do aro 22 para o aro 23. Atrás, as lanternas também foram levemente
modificadas (e também podem ter o arranjo interno personalizado), o para-choque
está mais encorpado, há um pequeno difusor e a Audi volta com a dupla saída de
escapamento real - e não mais falsa como era no antecessor.


2)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Interior<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412720815" width="250px">

Enquanto não traz a nova geração de
interiores da Audi (que estreou no Q6 e-tron e, mais recentemente nos novos Q5,
A5 e A6), o Q8 mantém as três telas na cabine: o quadro de instrumentos de 12,3
polegadas, que ganha uma funcionalidade de mostrar os carros em volta do SUV, a
central multimídia de 10,1” e um terceiro visor de 8,6” que tem as função
exclusiva do sistema de climatização.


O Q8 agora vem também com os bancos
superesportivos do RS Q8. Os apoios laterais são maiores e mantêm o corpo do
motorista mais firme e sustentado, principalmente nas curvas.3)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Motor


O novo Audi Q8 mantém o conhecido V6 3.0
turbo de 340 cv e 51 kgfm de torque híbrido leve (tem ajuda de um sistema 48V).
Com tração integral e transmissão automática de oito marchas, o SUV acelera de
0 a 100 km/h em 5,6 segundos. O tempo, segundo a marca alemã, baixou 0,3 s
devido a recalibração e otimização do propulsor por meio de software. A
velocidade máxima é de 210 km/h.

4)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Equipamentos<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412720673" width="250px">

A gama de itens de série do novo Audi Q8
está mais completa: ar-condicionado de quatro zonas, suspensão adaptativa,
pacote de luzes internas com 30 opções de cores, porta-malas com abertura e
fechamento elétricos, câmera 360°, controle de cruzeiro adaptativo com
assistente de permanência faixa, faróis full-LED Matrix, gerenciamento da
pressão dos pneus, assistente de estacionamento, sistema de som Bang &amp;
Olufsen com 17 alto-falantes, teto solar, duas entradas USB para o banco
traseiro, bancos superesportivos de couro, fechamento suave das portas com
atuadores servo-motores (soft-close), start/stop e central multimídia com tela
de 10,1 polegadas.

5)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Eixo traseiro esterçante e suspensão adaptativa<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412720276" width="250px">

O que era opcional no anterior, agora
vem de série. O eixo traseiro esterçante pode movimentar as rodas traseiras em
até 5°. Em baixas velocidades, as rodas esterçam em sentido oposto às
dianteiras e ajudam a diminuir (bastante) o raio de giro e facilitar manobras.
Lembrando que o Audi Q8 tem 5 metros de comprimento e quase 2,99 m de distância
entre-eixos. 

Já em altas velocidades, as rodas
traseiras se movimentam na mesma direção das dianteiras e propiciam mais
estabilidade para o SUV fazer curvas.

A suspensão adaptativa, por sua vez,
ajusta a altura do SUV. Dependendo do modo de condução, a carroceria do Q8
consegue subir até 5 cm (para enfrentar obstáculos mais robustos) ou abaixar em
até 4 cm para melhorar a dinâmica e o arrasto em velocidades mais altas ou de
cruzeiro.

6)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Opcionais<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412720431" width="250px">

Com a lista de itens de série mais
generosa, a Audi reduz os opcionais do novo Q8. Agora são “apenas” quatro. Os
faróis Matrix LED podem ter tecnologia laser, que aumenta o alcance e permite a
personalização da assinatura do DRL. O preço é de R$ 26.000. Já o head-up
display, que projeta informações do carro no para-brisa sai por R$ 16.000. Capa
do retrovisor de carbono (R$ 8.000) e assistente de visão noturna (R$ 24.000)
completam a lista.


7)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Cores

O SUV de luxo terá nove cores de
carroceria (três inéditas), entre sólidas, metálicas e perolizadas. São elas:
branco Carrara, azul Ascari (novidade), azul Waitomo, branco Geleira, bege
Sakhir (nova), prata Satélite, preto Mito, vermelho Chili (novidade) e cinza
Daytona.


8)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Versão e preço<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412721116" width="250px">

O novo Audi Q8 será vendido apenas em
uma configuração no Brasil, a Performance Black com pacote esportivo S Line,
que traz soleira iluminada, bancos esportivos e pedaleiras de alumínio. Custa
R$ 774.990, mas pode chegar perto dos R$ 850.000 com os opcionais. Na linha
2023/2024, o SUV era vendido por R$ 726.990 (com menos equipamentos, vale
ressaltar).

9)&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Garantia

Como já fez na linha do Q7, a Audi
também amplia a garantia do Q8 de dois para três anos (de fábrica). O comprador
ainda pode optar por estender, em até dois anos, o plano de garantia do SUV e
chegar a cinco anos.


10)E o RS Q8?<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412720039" width="250px">

Apresentado recentemente e acompanhando
a estética do Q8, a versão esportiva do SUV também vem ao Brasil em um segundo
momento. O Audi RS Q8 Performance, versão topo de linha, agora tem 640 cv (40
cv a mais que o anterior) e quase 87 kgfm de torque. O 0 a 100 km/h é feito em
3,6 segundos.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-92nly7Flxg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Audi Q8: veja 10 novidades do SUV de luxo que estreia no Brasil 

Marcas japonesas entrarão no páreo para brigar no segmento mais disputado do país

O
mercado brasileiro de SUVs compactos vem recebendo uma enxurrada de modelos,
sendo que até as marcas japonesas vão entrar de cabeça no segmento. Bons
exemplos são os novos Toyota Yaris Cross e o Honda WR-V, dois modelos inéditos
que não vão demorar para desembarcar no país e que apostarão, sobretudo, na
motorização híbrida.
Com
isso, tanto o Toyota Yaris Cross quanto o Honda WR-V vão atuar num segmento que
atualmente têm concorrentes como VW T-Cross, Hyundai Creta, Chevrolet Tracker,
Nissan Kicks, VW Nivus, Jeep Renegade, Fiat Fastback, Honda HR-V, Fiat Pulse, Caoa
Chery Tiggo 5X, Renault Duster, Renault Kardian e Citroën C3 Aircross.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-yaris-cross-o-que-estao-falando-do-futuro-rival-do-creta/5990" target="_blank">Novo Toyota Yaris Cross: o que estão falando do futuro rival do Creta</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-yaris-cross-suv-tera-sistema-hibrido-mais-avancado-que-rivais/6691" target="_blank">Novo Toyota Yaris Cross: SUV terá sistema híbrido mais avançado que rivais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-wr-v-ja-esta-pronto-para-ser-testado-no-brasil-veja-quando-chega/6708" target="_blank">Honda WR-V já está pronto para ser testado no Brasil; veja quando chega</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-o-que-estao-falando-do-suv-que-sera-feito-no-brasil/4585" target="_blank">Novo Honda WR-V: o que estão falando do SUV que será feito no Brasil</a></li></ul>
Dentre
todos esses utilitários, temos somente o Tiggo 5X com motor 1.5 turbo
híbrido-leve, enquanto alguns SUVs da Stellantis também devem receber uma
motorização híbrida num futuro não distante. Sem mais delongas, confira os
detalhes dos novos Toyota Yaris Cross e Honda WR-V. 
<h2>Toyota
Yaris Cross</h2>
Produzido com base na plataforma DNGA, o novo Toyota Yaris Cross está à venda
tanto no mercado do sudeste asiático quanto na América do Sul, onde já
desembarcou no Chile. O novo SUV chegará como um dos mais importantes
lançamentos da marca japonesa nos últimos anos, sendo o Yaris Cross o terceiro
maior desde Corolla e Corolla Cross. Sua plataforma foi desenvolvida pela
Daihatsu (fabricante de baixo custo da Toyota), sendo que a DNGA nada mais é do
que uma versão simplificada da matriz TNGA, usada pelos primos da família
Corolla.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/GR-Sport/Toyota+Yaris+Cross+GR-Sport+HEV+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Para
quem ainda está em dúvida sobre as dimensões, aqui vão elas: o SUV terá 4.310
mm de comprimento (15 cm a menos do que o Corolla Cross), 2.620 mm de
entre-eixos (2 cm menor), 1.770 mm de largura (5,5 cm mais estreito) e 1.615 mm
de altura (menos 0,5 cm). Importante lembrar também que nosso Yaris Cross nada
tem a ver com o homônimo vendido na Europa, que tem a base TNGA menor, mas não
simplificada, do Yaris comercializado no velho continente.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Toyota+Yaris+Cross+interior.jpg" alt="" width="300px">
Visualmente
a novidade se parecerá bastante com o grande SUV híbrido Toyota Rav4, mas com
um porte evidentemente menor, pois estamos falando de um SUV com comprimento
pouco maior que um Hyundai Creta (4,31 m x 4,26 m). Os faróis trazem um desenho
que remete ao irmão maior, assim como a traseira com lanternas horizontais – e
não inteiriças, uma moda que vem se repetindo bastante na indústria. 
<h2>Motores do Yaris Cross</h2>
Com
produção marcada para ser iniciada já em dezembro deste ano, o novo Toyota
Yaris Cross terá como principal apelo seu motor híbrido pleno tal qual o
Corolla e Corolla Cross. Tudo indica que o SUV compacto será o primeiro em seu
segmento com este tipo de motorização, que será formada por um motor 1.5
aspirado flex combinado a um propulsor elétrico. Tal conjunto deve entregar
seus 113 cv de potência combinada, enquanto a transmissão será a transeixo
e-CVT.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Toyota+Yaris+Cross+Hybrid+motor.jpg" alt="" width="300px">
Fica
a expectativa ainda para o consumo, pois outros mercados mundo afora o Yaris
Cross é capaz de alcançar os 26 km/litro. É claro que, tanto pelo SUV ser
vendido com motor flex no Brasil e pelo padrão do Inmetro, esse número de
consumo deverá ser menos otimista, mas ainda assim espera-se que o consumo seja
um dos chamarizes. &nbsp;Para o mercado
brasileiro podemos esperar uma oferta de versões semelhante ao do Corolla
Cross, com quatro versões de acabamento e duas opções de motor. Cravar preços
ainda é cedo, mas podemos esperar por valores entre R$ 120.000 (para ter a
oferta de versão PCD) a R$ 175.000, lembrando que uma oferta de motor 1.5 flex
a combustão deverá estar no catálogo também. 
<h2>Honda
WR-V</h2>
Outro
grande lançamento esperado para terras brasilis é o novo Honda WR-V, que nada
terá a ver com aquele antigo modelo que foi comercializado no Brasil entre 2017
e início de 2022. Chamado de Elevate em outros mercados, o novo Honda WR-V
utiliza a mesma plataforma do sedan City e contará com porte de SUV compacto,
bem diferente do antigo que contava praticamente com a mesma carroceria do
saudoso Fit, só que com dianteira e traseira diferentes e suspensão elevada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350489842" alt="" width="300px">
Assim,
o novo Honda WR-V medirá seus 4.312 mm de comprimento (praticamente mesmo
tamanho do futuro rival Yaris Cross), 1.790 mm de largura e 1.650 mm de altura.
Já sua distância entre-eixos é praticamente igual ao do VW T-Cross, por
exemplo, com 2.650 mm, dessa forma podemos um amplo espaço interno – algo que
geralmente a marca japonesa costuma caprichar, bem como a solução de bancos
Magic Seat.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350490788" alt="" width="300px">
Com
desenho de linhas mais retas, o novo WR-V vai se afastar até que razoavelmente
de outros produtos da marca à venda no país, como a própria família City e o
irmão maior HR-V, que continuará sendo posicionado acima na gama da Honda. Os
faróis são mais afilados e integrados à grade frontal, que terá um tamanho
razoavelmente grande e bastante chapado – algo que deixará ele com uma robustez
que o antigo nunca teve. O capô é bastante reto, mas combina com o visual
restante da carroceria com linhas limpas. Na traseira, as lanternas são
horizontais e invadem a tampa do porta-malas.
<h2>Motores Honda WR-V</h2>
Embora
ainda não exista qualquer informação oficial, existe uma grande possibilidade
do novo Honda WR-V ser o primeiro híbrido flex da marca japonesa no país. Isso porque
recentemente a Honda anunciou um investimento de nada menos do que R$ 4 bilhões
no Brasil, algo que deve ser destinado para o desenvolvimento da motorização
híbrida que aceite também etanol.
Mas
vale lembrar que o SUV compacto deve fazer sua estreia inicialmente com
motorização a combustão, que deverá ser herdada dos irmãos City. Estamos
falando do motor 1.5 aspirado flex, com transmissão automática CVT com
simulação de sete marchas. Com injeção direta, esse motor entrega até 126
cavalos de potência e 15,8 kgfm de torque.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350489999" alt="" width="300px">
O
mais esperado motor híbrido, que será baseado também em um motor 1.5 aspirado e
é batizado de e:HEV pela Honda, deverá combinar o motor 1.5 aspirado a outras
duas usinas elétricas, uma propulsora de fato e a outra geradora de energia
elétrica. Caso você tenha achado isso peculiar, vale lembrar que tal sistema está
presente hoje no Brasil pelo Honda Civic Accord e o Civic – que se baseiam numa
motorização maior, 2.0 aspirada.
Neste
propulsor é importante ressaltar que não há câmbio. Isso porque o propulsor
elétrico é ligado diretamente no diferencial do veículo. Dessa forma, a
preferência para acelerações e velocidades mais baixas é do trem de força
elétrico, enquanto o motor a combustão 1.5 aspirado “aparece” somente em
velocidades mais altas, como numa rodovia por exemplo.
Combinado,
o novo Honda WR-V híbrido pode render aproximadamente 131 cv e 25,8 kgfm de
torque. Porém, esses números citados são correspondentes ao Elevate, que roda
na gasolina. No Brasil, o novo WR-V poderá ser mais potente com seu propulsor
preparado para rodar com etanol, sendo um modelo híbrido flex.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5Y82mIiKZGU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota Yaris Cross X Honda WR-V: como serão os novos SUVs a chegar no Brasil

Marca chinesa prepara ofensiva para 2025 e quer seguir passos da BYD

A GWM tem como principal rival a BYD em nosso mercado. Ambas
são marcas chinesas e chegaram praticamente juntas por aqui para aterrorizar as
rivais tradicionais. Depois de uma chuva de lançamentos da BYD, é a vez de a
GWM se preparar para uma série de novidades em nosso mercado.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-300-tera-acerto-especial-de-suspensao-e-motor-no-brasil-veja-quando-chega/6326" target="_blank">GWM Tank 300 terá acerto especial de suspensão e motor no Brasil; veja quando chega</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-wey-07-e-confirmado-no-brasil-e-tem-mais-torque-que-caminhao/6324" target="_blank">Novo GWM Wey 07 é confirmado no Brasil e tem mais torque que caminhão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-poer-chega-primeiro-no-uruguai-com-motores-que-nao-teremos-aqui/6406" target="_blank">GWM Poer chega primeiro no Uruguai com motores que não teremos aqui</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev34-2025-tem-perda-de-potencia-e-marca-convoca-donos/6371" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV34 2025 tem perda de potência e marca convoca donos</a></li></ul>
De acordo com fontes próximas à marca, para 2025 são
esperados mais cinco ou seis lançamentos. Dois deles já estão revelados: Tank
300 e Wey 07, como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-300-tera-acerto-especial-de-suspensao-e-motor-no-brasil-veja-quando-chega/6326" target="_blank">Mobiauto contou em detalhes</a>, e que foram confirmados durante
o Festival Interlagos deste ano.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/413003105" width="250px">
Os terceiro e quarto modelos são mais fáceis de acertar.
Atualmente, Haval H6 é o principal modelo da marca no Brasil, e a GWM já
informou que ele será fabricado por aqui, em Iracemápolis (SP). Ou seja, um dos
lançamentos será o Haval H6 nacional, ainda sem tecnologia flex – como contaram
os colegas da <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/gwm-adia-producao-de-carro-hibrido-flex-nacional-para-2026" target="_blank">Quatro Rodas.</a><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/371025108" alt="" width="300px">
Dito isso, podemos esperar pelas mesmas carrocerias e também
motorizações que vemos atualmente. Na opção convencional, temos o HEV de até 243
cv de potência e 54 kgfm de torque; o PHEV19 com 326 cv de potência e 54 kgfm
de torque; e o PHEV 34 com 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque.
Para a carroceria cupê, temos o GT em versão única com 393 cv
de potência e 77,7 kgfm de torque.
O SUV médio deve ser lançado ainda no primeiro semestre, já
que a produção via CKD deve começar já em março. Com isso, outro produto que
deve chegar aqui é o Haval H4, que é um SUV menor e que brigaria com o BYD Song
Pro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345210451" alt="" width="300px">
Ele usa a mesma plataforma do H6 e pode ser um segundo
modelo da marca aqui, afinal facilitaria a construção desse produto reduzindo o
custo de produção para os dois modelos.
O quinto modelo deve ser a Poer, picape média chinesa com
medidas pouco mais avantajadas do que vemos em Toyota Hilux e Ford Ranger, por
exemplo. 
Ela tem disponível um motor 2.0 turbo de ciclo Miller que
trabalha junto de um sistema elétrico para formar um híbrido do tipo pleno, que
não vai à tomada. Ele pode render entre 245 cv de potência e 37,7 kgfm de
torque e 304 cv e 65,3 kgfm.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/395880944" alt="" width="300px">
Ainda que fosse esperado um conjunto híbrido flex para
o Brasil, isso não deve acontecer – pelo menos não agora. A Poer seria o
primeiro produto fabricado no Brasil, e havia sido prometida para maio deste
ano.
No entanto, com os novos impostos de importação, a
marca chinesa reviu os passos para o nosso mercado e apostou na fabricação do
H6. Dessa forma, a picape deve vir para cá sem ter motorização híbrida flex,
sendo apenas híbrida a gasolina.
Ainda há a possibilidade de acontecer um sexto
lançamento para o próximo ano, de acordo com o planejamento da marca. Resta
saber agora se ela investirá ainda mais na progressão das marcas Ora e Haval
que já estão no Brasil, ou se focará na linha de luxo com Wey e Tank por aqui.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Afahv5TBGNM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GWM terá pelo menos cinco lançamentos no próximo ano; veja quais

Apesar de já usar o nome por aqui, a configuração não deve chegar ao nosso mercado

O Citroën Basalt chegou ao mercado impressionado pelo preço.
O SUV cupê parte de R$ 89.990 e chega aos R$ 107.390 na versão topo de linha.
No entanto, o preço pode ficar ainda mais barato, ao menos de acordo com o
Inmetro. 
A última atualização do PBEV – Programa Brasileiro de
Etiquetagem Veicular, ação do Inmetro responsável por medir e divulgar o
consumo e emissão dos veículos vendidos no Brasil, apontou para uma
configuração que ainda não foi revelada pela Citroën.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-e-suv-cupe-que-quer-enterrar-os-sedans/6713" target="_blank">Citroën Basalt é SUV cupê que quer enterrar os sedans</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-suv-e-finalmente-lancado-no-brasil-veja-precos-versoes-e-equipamentos/6711" target="_blank">Citroën Basalt: SUV é finalmente lançado no Brasil; veja preços, versões e equipamentos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-precos-tamanho-visual-e-motores-o-que-sabemos-do-suv-cupe/6687" target="_blank">Citroën Basalt: preços, tamanho, visual e motores; o que sabemos do SUV cupê</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-pode-corrigir-seis-pontos-fracos-do-c3-aircross-entenda/6320" target="_blank">Novo Citroën Basalt pode corrigir seis pontos fracos do C3 Aircross; entenda</a></li></ul>
Trata-se da versão Live, nome que indica configurações mais
básicas, como no caso do C3. Além disso, segundo o relatório, o modelo usará o
mesmo motor 1.0 Firefly de três cilindros que rende 75 cv e 10,5 kgfm de
torque, sempre conectado ao câmbio manual de cinco marchas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412985740" width="250px">
Por fim, o nível de equipamentos também deve ser reduzido em
relação a configuração Feel, que é a mais barata atualmente e tem os seguintes
itens de equipamentos:
<ul>
 <li>Painel
 digital colorido de 7” customizável</li>
 <li>Airbags
 laterais dianteiros</li>
 <li>Citroën
 Connect Touchscreen de 10” com Android Auto e Apple Carplay sem fio com
 comandos no volante</li>
 <li>Câmera
 de ré</li>
 <li>Três
 entradas USB</li>
 <li>Luzes
 de condução diurna (DRL) com leds</li>
 <li>Seis
 alto-falantes</li>
 <li>Ar-condicionado</li>
 <li>Banco
 do motorista e volante com regulagem de altura for everyone, like no one</li>
 <li>Vidros
 dianteiros e traseiros elétricos com função one touch</li>
 <li>Rodas
 de 16” de liga-leve com pneus 205/60</li>
 <li>Travas
 elétricas com acionamento por telecomando da chave canivete</li>
 <li>Alarme</li>
 <li>Bocal
 do combustível com destravamento elétrico</li>
</ul>
Apesar de ter aparecido na lista do Inmetro, fontes ligadas a marca garantem que a configuração mais simples será apenas exportada do Brasil para os mercados vizinhos. O que nos lembra que unidades com o motor 1.6 aspirado foram flagradas, mas terão o&nbsp;mesmo&nbsp;destino.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp </a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-92nly7Flxg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Citroën Basalt terá versão ainda mais simples, indica Inmetro 

Com uma queda de vendas de quase 25% em relação a agosto, o BYD Dolphin dá motivos para a chinesa se preocupar

Enquanto algumas montadoras como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat </a>estão felizes com o
desempenho de mercado dos seus modelos no último mês, leia-se <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/argo/2025" target="_blank">Argo</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Mobi </a>e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/cronos/2025" target="_blank">Cronos</a>, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>tem motivos para se decepcionar. Isso porque o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin/2025" target="_blank">BYD Dolphin</a>
despencou em vendas e emplacou menos de mil unidades em setembro. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-convoca-recall-de-quase-100-000-veiculos-por-risco-de-incendio/6703" target="_blank">BYD convoca recall de quase 100.000 veículos por risco de incêndio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-seguira-estrategia-de-byd-e-gwm-para-alavancar-vendas/6705" target="_blank">Stellantis seguirá estratégia de BYD e GWM para alavancar vendas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-tem-sete-dos-10-carros-mais-vendidos-da-china/6596" target="_blank">BYD tem sete dos 10 carros mais vendidos da China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-supera-ford-entre-os-maiores-fabricantes-em-2024/6562" target="_blank">BYD supera Ford entre os maiores fabricantes em 2024</a></li></ul>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-30-carros-mais-vendidos-do-mes-de-setembro-de-2024/6707">A Mobiauto já informou nesta semana quais foram os 30
modelos mais vendidos de setembro</a>, porém é preciso olhar um pouco
além do top 30 para achar o BYD Dolphin. O hatch elétrico foi o 56º carro mais
vendido do mês, com 795 emplacamentos, segundo a consultoria Jato.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412753110" width="250px">
Vale lembrar que em agosto o Dolphin havia registrado
1.056 vendas e assim assegurado o posto de 38º modelo mais emplacado do mês.
Deste modo, a queda foi de 261 unidades vendidas, ou cerca de 24,7%, de um mês
para o outro. 

Porém, vale notar, que no próprio mês de agosto o
elétrico também já registrava queda em relação ao anterior. Em julho, foram
1.467 vendas, 411 a mais que em agosto. Assim, do sétimo para o oitavo mês, o
decréscimo foi de cerca de 28%. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dolphin-mini-se-da-bem-com-cinco-lugares-e-rouba-posto-de-mais-vendido/6506">Na época, a Mobiauto atribuiu essa queda ao lançamento do
BYD Dolphin Mini de cinco lugares. </a>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412753150" width="250px">
A queda do Dolphin, porém, vem de antes. Em junho, o
elétrico havia emplacado 1.514 vezes. Em comparação com julho, são 47 unidades
a mais, o que corresponde a queda perto dos 3,1%.

A última vez que o modelo cresceu em vendas foi de maio
para junho, quando saltou de 1.145 para 1.514 vendas, um crescimento de 369
emplacamentos, ou cerca de 32,2%.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412753188" width="250px">
Mas por quê? Pode ser que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin-mini/2025" target="_blank">Dolphin Mini</a> de cinco
lugares tenha sim culpa, mas pode-se ver que a queda vem desde antes de seu
lançamento. Além disso, o próprio Dolphin Mini perdeu vendas de agosto para
setembro, ao emplacar 129 unidades a menos (-5,6%).

Não há resposta exata sobre o porquê dessa situação.
Pode ser apenas um período atípico, ou a resposta natural dos brasileiros a
veículos elétricos. Também pode ser que a BYD não tenha mais o fator novidade e
a procura de seus carros tenha, naturalmente, diminuído.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/412753500" width="250px">
Sobre este último ponto, vale notar que, além de Dolphin
e Dolphin Mini, outros modelos da marca também venderam menos em setembro. O
<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-pro/2025" target="_blank">BYD Song Pro</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-plus/2025" target="_blank">Song Plus</a> somados (pois a Fenabrave não os diferencia) caíram
344 vendas (- 13,7%). Já o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/king/2025" target="_blank">BYD King</a> emplacou 111 unidades a menos (-29%).

No fim, são só hipóteses criadas a partir de números
frios. Pode ser que em outubro o BYD Dolphin dispare em vendas, assim como os
outros modelos da BYD, mas pode ser que não. O fato é que o elétrico perde
vendas, resta esperar para saber até quando. 
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin despenca e vende menos de mil unidades em setembro

CITROËN C3 YOU! vai dar TRABALHO para o POLO GTS

VW AMAROK: V6 turbodiesel e o que mais ela tem contra Hilux e Ranger

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Toyota já havia previsto um teto para participação de elétricos, enquanto Volkswagen e Ford adiaram investimentos 

Alta Roda

Para alguns pode
significar apenas uma freada de arrumação, para outros há preocupações com a
velocidade que a migração de motores a combustão interna (MCI) para elétricos
pode ocorrer em dois dos maiores mercados mundiais de automóveis e veículos
comerciais leves. De fato, acelerar o passo pode não ser a melhor estratégia.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-anuncia-investimentos-e-confirma-modelos-exclusivos-para-o-brasil/3971" target="_blank">Chevrolet anuncia investimentos e confirma modelos exclusivos para o Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-comemora-70-anos-com-kombi-eletrica-para-apenas-70-pessoas/3806" target="_blank">Volkswagen comemora 70 anos com Kombi elétrica para apenas 70 pessoas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-ranger-raptor-e-a-superespecializacao-do-mundo-das-picapes/3825" target="_blank">Ford Ranger Raptor é a superespecialização do mundo das picapes</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-strada-ultra-2024-cobra-caro-para-ser-simbolo-da-evolucao-das-picapes/3901" target="_blank">Fiat Strada Ultra 2024 cobra caro para ser símbolo da evolução das picapes</a></li></ul>
As manchetes dos
sites no exterior indicam claramente a segunda hipótese. Algumas já questionam
se a Europa vai mesmo confirmar o prazo fatal de 2035 de proibir as vendas de
veículos novos movidos por MCI. Os comentários desde agora é que haveria
exceção para os híbridos que conjugam MCI e motor elétrico com baterias menores
e mais em conta.
Veja alguns dos
comentários:
<ul><li>Ford
atrasará investimentos de US$ 12 bilhões que incluíam uma nova fábrica de baterias
no estado americano de Michigan. Para complicar, legisladores dos EUA querem
investigar quatro empresas chinesas envolvidas na produção daquelas baterias
por suspeitas de ligações com militares chineses, segundo o site Automotive
News.</li><li>Jim
Farley, CEO da Ford, disse que compradores não estão aceitando os preços altos
dos VEBs (veículos elétricos a bateria). E espera quadriplicar a produção de
híbridos, em especial de picapes.</li><li>GM
adiará por um ano a nova fábrica para a picape Silverado elétrica. Como a Ford,
também apontou um recuo das vendas dos VEBs no último trimestre de 2023, embora
pretenda avançar com os novos Blazer e Equinox, sem fazer previsões.</li><li>CEO da
GM, Mary Barra, sempre afirmou que a empresa só lançaria novos VEBs, porém admitiu
voltar a produzir híbridos plugáveis. Nos EUA a participação total dos VEBs em
2023 foi de apenas 7,7%.</li><li>Tesla
reivindicou que tanto governo americano quanto europeus criassem taxas extras
sobre os elétricos chineses. O dono, Elon Musk, afirmou que estes vão “demolir”
a maioria dos outros fabricantes, mas não inclui a Tesla entre os ameaçados.
Estranho uma marca defender alguns de seus concorrentes e outros não, além de se
achar estar a salvo.</li><li>Uma
semana atrás Akio Toyoda, CEO da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota</a>, previu que apenas 30% do mercado
mundial será de BEVs. O restante híbridos e motores convencionais movidos a
hidrogênio ou gasolina.</li><li>Volkswagen,
líder no mercado europeu, além de adiar a construção de uma nova fábrica de
elétricos, cancelou o plano de abrir o capital (IPO, sigla em inglês) de sua
subsidiária de baterias PowerCo. Também alegou queda de vendas.</li><li>Segunda maior
marca europeia, <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault</a> desistiu de um IPO de sua subsidiária Ampere dedicada à
pesquisa e desenvolvimento de modelos VEBs. Apontou dificuldades no mercado de
capitais.</li></ul>







Por fim, a cereja no
bolo. Segundo a agência Bloomberg, a trilionária Apple e maior empresa do mundo
listada em bolsa de valores, anunciou que vai adiar para depois de 2028 o seu
aguardado modelo elétrico. Por mais de uma vez chegou a desmentir o projeto,
quando na realidade só suspendeu os planos. Em um segundo momento, voltou atrás
e os retomou.
Duas coisas são
certas. Os híbridos voltaram ao jogo e de pouco adianta trocar uma maratona por
uma corrida de 100 m rasos.

<h2>Porsche 718 Cayman GTS é escolha prazerosa</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/718+Cayman+GTS/Porsche+718+Cayman+GTS+frente+lateral.jpg" alt="" width="300px">

A Porsche foi o
primeiro fabricante a adotar um motor turbo viável. Antes houve tentativas da
Oldsmobile e da BMW que não deram certo. Até que chegou o Salão de Paris de
1974 e o lançamento do 911 Turbo de 3 litros com “apenas” 264 cv. Já o 718 Cayman
GTS é um cupê esporte raiz de dois lugares com motor central traseiro lançado
em 2005.
Até a geração
anterior à atual o motor era um turbo, agora substituído por um 6-cilindros
horizontais opostos três a três de aspiração natural, 4-litros, 400 cv a 7.000
rpm e 42,8 kgfm entre 5.000 e 6.500 rpm com câmbio manual de seis marchas.
Acelera de 0 a 100 km/h em 3,9 s, ótima marca.
Em poucas palavras,
o oposto da maioria de hoje com motores turbo e câmbios automáticos até em
carros esporte. E essa é a primeira ótima impressão do Cayman. O motor sobe de
giros parecendo não ter fim até o corte automático a 7.800 rpm. A precisão do
câmbio manual com ótimos engates só empolga. Se o motorista gosta de efetuar curvas
muito rápidas se sentirá totalmente à vontade. Pode-se escolher entre quatro modos
de condução por meio de um botão rotativo logo abaixo do raio direito do
volante: normal, sport, sport plus e individual. Sport plus é para quem sabe
muito bem o que explorar em um automóvel.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/718+Cayman+GTS/Porsche+718+Cayman+GTS+traseira+lateral.jpg" alt="" width="300px">
O quadro de
instrumentos tem ótima visibilidade. Já o comando do freio de estacionamento
fica do lado esquerdo, ao lado da chave de ignição e partida, porém sem o recurso
do auto-hold, a ativação automática
nas paradas. Volante, de dimensões perfeitas, comanda uma caixa de direção
incrivelmente precisa e com assistência elétrica ideal.
Retenção do banco do
motorista ajuda muito em curvas e o grau de dureza é o necessário para qualquer
tocada rápida e longas viagens. Em capítulo à parte estão a potência e precisão
dos freios, sempre ponto de honra para a Porsche. Por fim, há dois porta-malas:
dianteiro, de 150 litros e traseiro, de 120 litros. Para viagens curtas e médias
dão conta do recado.
Preço: R$ 680.000.

<h2>Territory evoluiu e agora, um verdadeiro Ford</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Territory/avalia+diego/Ford+Territory+2024+-+frente+chapada.jpg" alt="" width="300px">

O SUV médio
fabricado na China pela Jiangling, uma associada da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>, realmente é outro
carro. A começar pelas dimensões. Comprimento (4.630 mm) permitiu um
porta-malas de 448 litros e entre-eixos (2.726 mm), espaço ligeiramente maior para
os passageiros do banco traseiro. O estilo também mudou: nada das linhas
generalistas de antes. <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/territory/2024" target="_blank">Territory</a> ganhou em imponência, faróis de LED, rodas de
19 pol. e traseira também redesenhada com defletor de teto robusto. Teto solar
panorâmico continua de série.
Internamente chama
atenção a tela única (inspirada nos Mercedes-Benz). Tanto o quadro de
instrumentos quanto o multimídia têm 12,3 pol. Mas não é tão prático de
manusear, exigindo sair do espelhamento do celular (Android Auto e Apple
CarPlay) para mudar o modo de condução ou a temperatura do ar-condicionado. O
acabamento muito bom inclui superfícies agradáveis ao toque e transmite refinamento.
Seletor de câmbio tem botão rotativo e há também freio de imobilização
automática no para e anda do trânsito.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Territory/avalia+diego/Ford+Territory+2024+-+3x4+traseira+cima.jpg" alt="" width="300px">
Motor 1,5-L turbo a
gasolina ganhou 19 cv, saltando para 169 cv e também 2,6 kgf·m passando a 25,5
kgf·m. Abandonou a insossa caixa de câmbio CVT e agora há uma automatizada de
duas embreagens em banho de óleo e sete marchas. Trata-se de um conjunto com
diferenças bem marcantes em relação ao trem de força anterior e respostas
imediatas ao acelerador. Aceleração de 0 a 100 km/h em 10,5 s pelo velocímetro
Google Maps.
Preço atraente frente
aos principais rivais: R$ 209.990.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uNYtyVDdT4I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet volta atrás, terá híbridos e indústria freia produção de elétricos

A marca resolveu mudar a rota e investir em veículos híbridos plug-in após ser pressionada pela opção radical 

Em meio à demanda crescente por carros elétricos e
descarbonização da frota, a General Motors, detentora da <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet</a>, decidiu
refazer sua rota. Agora, a fabricante americana vai deixar de pensar em apenas
veículos elétricos e vai investir em híbridos plug-in (PHEV) também. 
Isso porque a fabricante acabou sofrendo uma grande pressão por
parte de concessionários. Claro que o plano de eletrificação era de longo prazo
e compreendia o processo até 2035. No meio dessa ciranda ainda teve o anúncio
do acordo e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-e-honda-cancelam-carro-eletrico-popular-que-viria-ao-brasil/3606">rompimento
da parceria com a Honda para produzir um carro elétrico</a>.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-anuncia-investimentos-e-confirma-modelos-exclusivos-para-o-brasil/3971" target="_blank">Chevrolet
anuncia investimentos e confirma modelos exclusivos para o Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-chevrolet-tera-eletrico-de-r-150-000-contra-byd-dolphin/3525" target="_blank">Exclusivo:
Chevrolet terá elétrico de R$ 150.000 contra BYD Dolphin</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-bolt-euv-e-um-teaser-do-futuro-da-gm-no-brasil/3652" target="_blank">Avaliação:
Chevrolet Bolt EUV é um teaser do futuro da GM no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-hibrido-e-a-resposta-para-futuro-da-gm-no-brasil/3728" target="_blank">Chevrolet
Monza híbrido é a resposta para futuro da GM no Brasil</a></li></ul>



Voltando para os planos da Chevrolet, o pé no freio da
eletrificação voltada somente para veículos elétricos foi anunciado pela CEO da
General Motors, Mary Barra, em uma conferência. Nesse sentido, a posição da
marca será menos radical e, com isso, haverá a inserção de híbridos plug-in em
sua gama, como revelado também por Barra no encontro com analistas.
Ainda sem uma data prevista para o lançamento desse novos
carros híbridos plug-in, a Chevrolet tem outro problema para resolver no
Brasil: as vendas de elétricos. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-usara-eletricos-da-china-para-salvar-operacao-no-brasil/3388" target="_blank">A
fabricante até cogitou trazer modelos elétricos da marca, fabricados na China</a>,
para salvar a operação do segmento no país.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Baojun+Cloud/Chevrolet+Baojun+Cloud+traseira.jpg" alt="" width="300px">
A Mobiauto mostrou os planos da Chevrolet de trazer um
elétrico de baixo custo para o Brasil. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-chevrolet-tera-eletrico-de-r-150-000-contra-byd-dolphin/3525" target="_blank">O
monovolume seria importado da China e chegaria para brigar com o BYD Dolphin</a>.
<h2>Cenário de elétricos da Chevrolet no Brasil</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Bolt+EUV/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Chevrolet+Bolt+EUV+2023+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
A marca oferece por aqui apenas o Chevrolet Bolt em duas
configurações: a EV e a EUV, ambas elétricas, mas com diferenças no visual,
medidas e capacidades. Foram apenas duas vendas em dezembro do ano passado,
segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos
Automotores). Vale lembrar que a marca trouxe um lote limitado e que ambos
serviriam como transição para outros elétricos. 
É importante ressaltar que esse novo plano da Chevrolet é
baseado no mercado americano, o qual é um reflexo das regras mais exigentes
para veículos a combustão a partir de 2027. Por isso, a realidade híbrida
plug-in deve fazer parte dos próximos carros lançados pela GM.
Na configuração híbrida plug-in, o veículo necessita de
carga externa, mas também costuma ter uma autonomia maior.
<h2>&nbsp;O que está
reservado para o Brasil?
</h2>Antes mesmo da matriz da GM refazer o caminho para a
eletrificação da frota, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-pode-peitar-matriz-e-apostar-em-carros-hibridos-no-brasil/3715" target="_blank">a
filial brasileira já dava indícios que o caminho seria o meio termo, ou seja,
os híbridos</a>. 
Mais recentemente, em encontro com o presidente da
República, Lula, a GM anunciou um pacote de investimentos de R$ 7 bilhões
divididos nas cincos fábricas da marca no país até 2028.
No encontro, o CEO da GM International, Shilpan Amin, deixou
claro que há a possibilidade, não somente da chegada dos híbridos ao Brasil,
como na produção deles em solo nacional. Por fim, a fabricante descartou a
possibilidade de sair do Brasil na posição de fabricante e passar a atuar como
importadora, a exemplo do que fez a Ford.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uNYtyVDdT4I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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Chevrolet: o que está por trás da decisão por híbridos em vez de só elétricos

Retirada de subsídios, redução de demanda, guerra de preços, cortes nos investimentos, dificuldades de infraestrutura e problemas na revenda de usados arrefecem o impulso dos veículos a bateria

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

Impulsionada por políticas de
Estado que combinam legislação impositiva da tecnologia e incentivos públicos
na Europa, China e com menos intensidade também nos Estados Unidos, a corrida
para os carros elétricos provocou um rápido crescimento da frota em mercados
incentivados e com isto os problemas começam a aparecer no mundo real das leis
de mercado, nem sempre aderentes ao pensamento de legisladores e
eletroativistas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-incentivo-federal-dara-bilhoes-para-industria-e-nada-ao-consumidor/3909" target="_blank">Novo incentivo federal dará bilhões para indústria e nada ao consumidor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-precisam-mesmo-de-incentivos-fiscais-do-governo/3679" target="_blank">Montadoras precisam mesmo de incentivos fiscais do governo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-2024-sera-mais-um-ano-micado-no-mercado-de-veiculos/3783" target="_blank">Por que 2024 será mais um ano micado no mercado de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-funciona-o-acordo-de-comercio-de-carros-entre-brasil-e-argentina/3735" target="_blank">Como funciona o acordo de comércio de carros entre Brasil e Argentina</a></li></ul>
No último semestre de 2023 e neste
início de 2024, os BEVs, battery electric vehilcles, começaram a motivar
algumas más notícias, em uma combinação de redução da demanda em mercados
importantes, retirada de subsídios na Alemanha, cortes de investimentos em
novas fábricas de carros e baterias na Europa e nos Estados Unidos, produção abaixo
das metas e alta desvalorização dos elétricos usados.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(64).png" alt="" width="300px">
Ungidos no mundo desenvolvido como
solução final para descarbonizar as emissões veiculares, os carros elétricos
tornaram-se o principal destino de investimentos de dezenas de bilhões de
dólares e euros dos maiores fabricantes do mundo. O problema é que os BEVs estão
demorando mais do que era esperado para alcançar viabilidade comercial própria
e desmamar de incentivos públicos, colocando em risco o retorno dos bilhões já investidos.
É o velho mal de se colocar todos os ovos em uma única cesta – especialmente
quando há outras cestas viáveis.

<h2>Alerta na Europa</h2>
Na Europa, primeira região do
mundo onde a eletrificação ganhou corpo sustentada por legislação favorável e generosos
subsídios de diversos governos, o alerta soou no maior de seus mercados, a
Alemanha, que no fim de dezembro comunicou o cancelamento, um ano antes do
previsto, de incentivos de até € 6 mil que concedia para quem comprasse um
carro elétrico. 
Após conceder mais de € 10 bilhões
em incentivos a veículos eletrificados desde 2016, o governo alemão informou
que não tem mais recursos no orçamento público para bancar a transição para os
BEVs.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(56).png" alt="" width="300px">
Com efeito a Europa registrou em
dezembro o pior desempenho mensal dos carros elétricos desde antes da pandemia,
em 2020. As vendas na região caíram 16,3% na comparação com dezembro de 2022.
Na Alemanha o baque foi o pior: a retração nas compras de BEVs foi de 48% em
relação a um ano antes, e os híbridos caíram 74%.
O resultado negativo joga mais uma
vez dúvidas sobre a viabilidade de cumprir a legislação da União Europeia, que
estabeleceu, até 2035, o banimento total de veículos alimentados por
combustíveis fósseis. Já há gente graúda na indústria que admite um possível
adiamento desse prazo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(57).png" alt="" width="300px">
A Volkswagen, maior fabricante
europeu, para superar o escândalo da fraude nas medições de emissões de seus
motores diesel apostou todas as suas fichas nos BEVs. A empresa adotou plano com
ambição de ser o maior produtor mundial deles, mas faltou combinar o jogo com a
concorrência dos chineses. 
No fim do ano passado, após interrupções
de algumas linhas de produção de elétricos, o CEO Thomas Shaefer admitiu que a
empresa precisa mudar de estratégia. Coincidência ou não, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>cancelou
investimento de US$ 2,2 bilhões que faria em uma nova fábrica de BEVs na
Alemanha.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(65).png" alt="" width="300px">
O mercado europeu é o segundo
maior do mundo para os BEVs, em 2023 concentrou 22% das vendas globais, com 2
milhões de unidades, com vistoso crescimento de 27% sobre 2022, mas que começou
a apresentar retração no fim do ano passado, abrindo uma até então inédita
guerra de preços que puxa para baixo a rentabilidade e o valor dos usados. 
Nos Estados Unidos e na Europa a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>adotou seis reduções de preço de seu carro mais barato, o Model 3, que
começou 2023 custando US$ 47 mil e terminou o ano em US$ 39 mil no mercado
estadunidense. Para compensar o fim dos incentivos na Alemanha a Volkswagen
criou um “bônus ambiental” de mais de € 7 mil para quem quiser levar um ID.3
para casa, e de € 7,7 mil para o ID.4. Por certo o desconto está sendo
sustentado por corte de lucro ou aumento de prejuízo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(71).png" alt="" width="300px">
Sempre mais cético em relação aos
elétricos o CEO do Grupo Stellantis, Carlos Tavares, chamou o cenário de “banho
de sangue”, afirmando que as reduções podem levar fabricantes ao colapso: “Conheço
uma empresa que cortou brutalmente os preços e a sua rentabilidade entrou em
colapso. Quando você faz isso pula em um oceano vermelho, as coisas ficam muito
difíceis no futuro”.

<h2>Revés nos Estados Unidos </h2>
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">GM</a>, que vende ao público e aos
seus acionistas os BEVs como solução única e final para o futuro de seus
veículos, diante de demanda muito menor do que a alardeada, reconheceu que não
conseguirá atingir seu plano de produzir 400 mil carros elétricos até o meio de
2024, porque vendeu apenas 100 mil no segundo semestre de 2023. Em outubro a
empresa divulgou que irá atrasar em um ano a construção de uma fábrica de
picapes elétricas em Detroit, berço da indústria automotiva nos Estados Unidos.
Em novembro foi a vez da <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford
</a>divulgar más notícias: a empresa informou que vai revisar ou atrasar
investimentos em veículos elétricos da ordem de US$ 12 bilhões, que foram
anunciados meses antes, em fevereiro. A fabricante justificou o movimento pela
demanda abaixo da esperada por modelos eletrificados.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(58).png" alt="" width="300px">
Em ato contínuo a Ford também
anunciou o primeiro alvo dos cortes: a redução do investimento de US$ 3,5
bilhões em uma fábrica de baterias a ser construída no Estado de Michigan. 
O expressivo crescimento anual, em
2024, de 50% nas vendas de BEVs nos Estados Unidos foi registrado sob uma base
de comparação baixa e ainda esconde um mercado quase de nicho, de 7,7% do total
de 15,5 milhões de veículos novos registrados. Às custas de incentivos governamentais
e cortes de preços pela primeira vez o país das enormes picapes a gasolina
superou a marca de 1 milhão de carros elétricos vendidos no ano, foram quase
1,2 milhão deles, mais da metade, 55%, foram modelos Tesla.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(59).png" alt="" width="300px">
Analistas avaliam que após o salto
de 2023 a expansão dos BEVs tende a arrefecer nos Estados Unidos. As muitas
startups fabricantes de veículos elétricos que surgiram no país na esteira do
sucesso da Tesla chegaram a valer especulativos bilhões de dólares antes
produzir um carro sequer, mas agora pagam o preço das promessas que não
conseguiram cumprir aos investidores. Dezoito empresas do setor que abriram
capital em bolsa correm o risco de chegar ao fim de 2024 sem caixa. Três delas
já entraram com pedido de recuperação judicial.

<h2>Nem a Tesla escapa</h2>
Nem mesmo o ícone maior do
eletroativismo veicular e maior fabricante de carros elétricos do mundo, cujo
valor de mercado ultrapassou todas as grandes fabricantes de veículos do mundo,
escapou das notícias negativas. Alguns dias atrás a Tesla divulgou resultados
financeiros que decepcionaram os analistas de mercado.
Em 2023 a empresa do bilionário
Elon Musk seguiu sendo a maior fabricante de BEVs, vendeu 1,8 milhão deles no
mundo todo, mas por preços menores, perdendo rentabilidade, o que fez seu valor
de mercado recuar US$ 94 bilhões nas duas primeiras semanas de janeiro, no pior
começo de ano para a Tesla desde que abriu seu capital na bolsa, em 2010.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(63).png" alt="" width="300px">
O crescimento já não é mais tão
pujante e a concorrência chinesa está destruindo os lucros. As margens da Tesla
ainda não muito altas mas sofreram queda acentuada no fim de 2023, recuando de
27,5% para 16,3%. No último trimestre do ano passado a empresa perdeu a
liderança de vendas globais de carros elétricos para chinesa BYD, que vendeu
1,6 milhão de BEVs no mundo e cresceu deslumbrantes 73%.
Em recente teleconferência para
apresentar os resultados da Tesla em 2023 Elon Musk acusou o incômodo da
concorrência no cangote e reconheceu que “as fabricantes chinesas de carros
elétricos deverão ter sucesso significativo fora da China” nos próximos anos.
Homem mais rico do mundo e defensor do livre mercado, Musk deixou no ar um
possível pedido de socorro aos governos ocidentais: “Francamente penso que, se
não forem estabelecidas barreiras comerciais, elas [as chinesas] irão
praticamente demolir a maioria das outras empresas no mundo”.

<h2>Mico na locação e na revenda</h2>
A Hertz, uma das maiores locadoras
de veículos do mundo, citando redução na demanda por BEVs nos Estados Unidos anunciou
que desistiu de seu plano de comprar 100 mil modelos Tesla e, ao longo deste
ano, vai se desfazer de 20 mil BEVs, um terço de sua frota de veículos
elétricos, para trocá-los por carros a combustão mais procurados pelos
clientes.
A locadora esperava aumentar seus
lucros com a oferta de elétricos, apostando em atrair clientes dispostos a
pagar diárias mais caras, e que a venda dos usados também fosse mais lucrativa.
Mas aconteceu justamente o contrário. A realidade é que os clientes não querem
pagar mais por um BEV, seja para alugar ou comprar um de segunda-mão.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(73).png" alt="" width="300px">
Por outro lado a agressiva política
de cortes de preços adotada pela Tesla também reduziu o valor de quem tem um
modelo usado da marca, como é o caso da Hertz, que calcula perdas de US$ 245
milhões com a depreciação e desmobilização dos BEVs de sua frota.
Movimento parecido aconteceu na
Europa onde a Sixt decidiu retirar todos os Tesla de sua frota.
Se está difícil alugar um carro
elétrico mais difícil ainda é a revenda. Após o rápido crescimento da frota
global na última década a indústria está lidando pela primeira vez com os BEVs
usados – e os resultados são ruins.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(66).png" alt="" width="300px">
Ao contrário dos já bem conhecidos
veículos a combustão, avaliados pelo estado geral e quilometragem, ainda não há
critérios claros para precificar um modelo elétrico de segunda-mão, no qual as
baterias representam mais de 30% do valor e sua durabilidade é avaliada por
ciclos de recarga. 
Aliás este é outro problema: a
frota de BEVs cresce mais rápido do que os postos de recarga, o que gera mais
insegurança aos possíveis compradores.
Como se trata de tecnologia em
evolução os novos modelos estão cada vez melhores, mais baratos e com maior
autonomia, o que também deprecia o mercado de usados, pois poucos arriscam
comprar um BEV de segunda-mão, que na Europa está demorando mais de noventa
dias para ser revendido e desvaloriza bem mais do que um modelo similar a
combustão.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(67).png" alt="" width="300px">
À agência Bloomberg o diretor de operações da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>Motor
na Europa, Matt Harrison, disse que “simplesmente não há procura por veículos
elétricos usados”. Dirk von Knapp, representante de concessionárias Volkswagen
e Audi na Alemanha, afirma que “é preciso reduzir significativamente os preços
apenas para que os clientes olhem para os veículos elétricos”. 
Neste cenário preocupa bastante os
cerca de 1,2 milhão de BEVs vendidos na Europa em 2021, a maioria deles por
contratos de leasing de três anos que vão vencer este ano. Os clientes devem
devolver esses carros que irão inundar o mercado de usados, aumentando o
encalhe e desvalorizando ainda mais os preços.

<h2>China demolidora</h2>
Os problemas agora enfrentados
pelos elétricos estão mais presentes na Europa e nos Estados Unidos. Na China o
governo, que controla o mercado com mão-de-ferro, segue incentivando fortemente
sua indústria de veículos eletrificados, forçando reduções de preços que
começam a se espalhar pelo mundo e já incomodam os fabricantes tradicionais em
seus próprios mercados.
Os chineses compraram 5,1 milhões
de BEVs em 2023, em expansão anual de 21%. Os carros a bateria dominam perto de
um quarto das vendas domésticas na China, que sozinha representou 57% do
mercado global no ano passado, com tendência de expandir ainda mais esta fatia
e espalhar seus elétricos pelo mundo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(68).png" alt="" width="300px">
Mas não sem problemas. No mercado
doméstico BEVs usados e desvalorizados já começam a ser abandonados nas ruas
das grandes cidades chinesas, segundo relatam agências de notícias. Ao mesmo
tempo, fora do país, os grandes mercados da Europa e dos Estados Unidos já
impõem ou estudam impor tarifação maior e barreiras comerciais para conter a
concorrência de empresas chinesas.

<h2>Crescimento dependente de incentivos</h2>
As vendas de BEVs bateram o
recorde histórico de 9 milhões em 2023, com crescimento de 29% sobre 2022 e
participação em torno de pouco mais de 10% no total de 86 milhões de veículos
vendidos no mundo. Fora da China, da Europa e dos Estados Unidos, o resto do
mundo consumiu apenas 8% dos BEVs vendidos.
Ninguém nega o forte crescimento
de participação dos elétricos até agora e nem se espera por grandes quedas nos
próximos anos, mas fica claro que sem subsídios e incentivos os veículos a bateria
perdem força porque ainda é uma tecnologia cara e em evolução, que não resolveu
todos os seus problemas, principalmente o da infraestrutura de recarga
insuficiente, incertezas sobre custo de reparos em caso de acidentes e alta
desvalorização na hora de revender o BEV usado.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/WR-V/Honda+WR-V+2024/Observat%C3%B3rio+automotivo/Como+a+baixa+dos+carros+el%C3%A9tricos+pode+abrir+espa%C3%A7o+para+outros+combust%C3%ADveis/Design+sem+nome+(74).png" alt="" width="300px">
Após a euforia inicial sobre os
carros elétricos como solução final para a descarbonização das emissões
veiculares, está mais difícil conquistar a confiança do consumidor para algo
que ele ainda não sabe se será um mico. Assim outras soluções menos charmosas
voltam a ganhar chance de prosperar, como os biocombustíveis.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_RePCgSMrmE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis

Presidente da Toyota acredita que veículos híbridos e movidos com hidrogênio serão a grande maioria 

O time da Revista Mobiauto já rodou com todos os carros vendidos no Brasil - muitos deles, antes de serem lançados. Na parte das avaliações, você vai encontrar a nossa opinião sobre os modelos vendidos no Brasil. Vem conferir!

Avaliação de carros: fique por dentro das novidades

Os carros elétricos são alardeados como a grande revolução
automotiva para o futuro. As leis, especialmente na Europa, caminham para a
proibição de carros com motores a combustão. No entanto, a Toyota acredita que
o futuro não será totalmente elétrico. 
Akio Toyoda, ex-CEO e atual presidente da Toyota, defende um
mercado composto por elétricos, híbridos e o vasto uso de células de
hidrogênio. O investimento da marca comprova isso, já que para a Ásia aposta
muito no hidrogênio, enquanto a Europa recebe poucos carros elétricos da marca
japonesa.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-mirai-sera-eletrico-movido-a-etanol-no-brasil-entenda-como/2797" target="_blank">Toyota Mirai será elétrico movido a etanol no Brasil; entenda como</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-toyota-criara-eletricos-com-alcance-de-ate-1-450-km-por-recarga/3092" target="_blank">Como a Toyota criará elétricos com alcance de até 1.450 km por recarga</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-prius-ja-e-vendido-no-brasil-por-r-389-000-e-faz-28-6-km-l/2727" target="_blank">Novo Toyota Prius já é vendido no Brasil por R$ 389.000 e faz 28,6 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-e-corolla-cross-entenda-como-funciona-o-sistema-hibrido-flex/2076" target="_blank">Toyota Corolla e Corolla Cross: entenda como funciona o sistema híbrido flex</a></li></ul>
No entanto, Toyoda acredita que haverá um limite para
participação de elétricos no mundo automotivo. Segundo a Bloomberg, em um
evento interno, o executivo teria afirmado que “não importa quanto os progressos
os elétricos façam, os veículos híbridos e com célula de combustível serão 70%
do mercado”. Portanto, elétricos serão apenas 30% do futuro. 
“É por isso que a Toyota Motor Corporation, que compete em
todo o mundo, tem uma linha completa de produtos multicombustíveis”, disse
Toyoda, em resposta publicada pelo Toyota Times. 
Akio Toyoda ainda completou que o fator determinante será a
vontade dos clientes e não regulações e poder político. Seu argumento se baseia
em um fato: 775 milhões de pessoas não possuem acesso a eletricidade ao redor
do mundo, logo, os elétricos não são uma alternativa para todos.&nbsp; 
Há muito tempo o executivo se opõe a uma política de carros
totalmente elétricos. Por esse motivo, a empresa continua desenvolvendo
motorizações com tecnologias alternativas. Apesar disso, como Toyoda não é mais
o CEO, a marca também se debruçou sobre os veículos elétricos.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cDRzPuZIlII?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Encontre aqui tudo sobre Carro elétrico – Página 59

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