Protecionismo do governo consolida preços altos dos fabricantes nacionais e tende a desacelerar crescimento das vendas de modelos a bateria na terra da Tesla

Se já estava difícil convencer a
maior parte dos viventes dos Estados Unidos a comprar um carro elétrico, a
sobretaxação a produtos chineses recém-imposta pelo governo de Joe Biden pode
significar uma pisada no freio mais forte para este mercado, que já demonstra
desaceleração do crescimento que vinha acontecendo nos últimos três anos.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estao-com-medo-diz-fundador-da-byd-sobre-nova-taxacao-da-europa-e-eua/5892?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">"Estão com medo", diz fundador da BYD sobre nova taxação da Europa e EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/preco-medio-dos-carros-no-brasil-e-de-r-147-mil-e-a-culpa-e-dos-suvs/4655?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Preço médio dos carros no Brasil é de R$ 147 mil e a culpa é dos SUVs</a></li></ul>
Os números têm proporções bem
diferentes mas os problemas são iguais aos do Brasil: com preços parados no
alto, juros em alta que dificultam o financiamento e restrições em relação à
autonomia por causa da infraestrutura de recarregamento insuficiente – existem 64
mil carregadores públicos no país e apenas 10 mil deles do tipo rápido de
recarga em 30 minutos –, alguns especialistas já apontam que o mercado dos
carros elétricos nos Estados Unidos estaria batendo no seu teto, com viés de
baixa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947107" width="250px">
Após dois anos de crescimento expressivo
as vendas atingiram quase 1,2 milhão de veículos 100% elétricos em 2023, o equivalente
a 7,7% de participação no total de 16 milhões vendidos. Este ano, por enquanto,
o ritmo segue estacionado em nível levemente abaixo, com quase 270 mil unidades
negociadas no primeiro trimestre.

<h2>Imposto aumenta custos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947303" width="250px">
Além de quadruplicar para
incríveis 100% o imposto de importação sobre automóveis vindos da China – uma
taxação de cunho meramente político já que quase não há carros a bateria
chineses à venda naquele mercado – também foram expressivamente aumentadas as
tarifas sobre baterias e insumos. 
A tarifa sobre baterias importadas
da China foi triplicada para 25% – e 70% dos carros elétricos nos Estados
Unidos usam baterias ou insumos para elas fornecidas por empresas chinesas como
a CATL – e foi introduzida alíquota de 25% sobre grafite importado, matéria-prima
essencial para a estrutura interna de baterias.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949520" width="250px">
Como há mais de uma década a China
domina por larga margem a produção e vendas globais de baterias de íons de
lítio e seus insumos, será bem difícil aos fabricantes de veículos nos Estados
Unidos encontrar outros fornecedores, ao mesmo tempo em que ainda não houve
tempo para estabelecer uma estrutura de fornecimento dentro dos Estados Unidos,
onde o governo direciona dezenas de bilhões de dólares em incentivos para a
criação de uma cadeia nacional de componentes para carros elétricos.
O efeito prático de se aumentar
impostos de itens que até o momento não têm equivalentes nacionais mais baratos
é o encarecimento dos custos de produção e consequente elevação de preços dos
carros elétricos, que já são considerados altos pelos consumidores nos Estados
Unidos. 

<h2>Preços altos e sem concorrência</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947561" width="250px">
Com mercado protegido, custos em
elevação e nenhuma competição de produtos mais baratos os fabricantes nacionais
seguem focados em lançar modelos mais caros e rentáveis, como têm feito até
agora. Em 2023 foram lançados no país apenas cinco modelos a bateria abaixo de
US$ 40 mil.
De acordo com levantamento de
consultorias o preço médio de um carro elétrico nos Estados Unidos, considerando
todo o portfólio disponível em maio, era de US$ 57 mil, contra US$ 48 mil para
modelos a combustão.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949997" width="250px">
O Tesla Model Y custa atualmente
US$ 43 mil e é de longe o carro elétrico mais demandado do mercado
estadunidense, com quase 400 mil unidades negociadas em 2023, equivalente a nada
menos que um terço dos 1,2 milhão de veículos a bateria vendidos no país no ano
passado. Como comparação, um confortável sedã Honda Accord – considerado um
modelo de luxo no Brasil – sai por cerca de US$ 27 mil.
Esta persistente distância de
preço em relação a modelos a combustão mantém a classe média dos Estados Unidos
longe dos carros elétricos. O incentivo de até US$ 7 mil em créditos
tributários ajuda pouco porque é aplicado somente a veículos produzidos nos
Estados Unidos e com alto índice de nacionalização de componentes. Com isto
apenas doze modelos estão qualificados a obter o benefício máximo concedido
pelo governo.

<h2>Domínio de marcas nacionais</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948202" width="250px">
O mercado de carros elétricos nos
Estados Unidos é dominado por fabricantes do próprio país. Em 2023 a Tesla sozinha
respondeu por 61% das vendas de carros elétricos nos Estados Unidos, com 655
mil unidades comercializadas. 
A concorrência vem bem atrás, com
72,6 mil vendas de elétricos da Ford, 63 mil da Chevrolet, 57,6 mil da Hyundai
e 50,2 mil da Rivian – esta, como a Tesla, fabrica exclusivamente modelos a
bateria e vende por US$ 69 mil a versão mais barata da picape R1T.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948165" width="250px">
Estas quatro marcas, Tesla, Ford,
Chevrolet e Rivian juntas representaram, em 2023, mais de dois terços, 70,7%,
das vendas de carros elétricos nos Estados Unidos, com 840,7 mil unidades
negociadas. 
Completam o ranking das dez marcas
de elétricos mais vendidas duas coreanas, Hyundai e Kia, e as quatro alemãs
BMW, Mercedes-Benz, Volkswagen e Audi, que juntas venderam 236,3 mil veículos. 
Todas as outras marcas venderam
112 mil carros elétricos e dividiram apenas 9,4% deste mercado. E nesse bolo todo,
comprovando que a sobretaxação de 100% tem mais efeito moral do que real, existe
apenas uma marca importada da China em atividade nos Estados Unidos atualmente:
a Polestar, submarca da sueca Volvo que pertence à chinesa Geely, que no
primeiro trimestre deste ano vendeu 2,2 mil veículos, uma fração de 0,8% das
269 mil unidades a bateria comercializadas no período.

<h2>Quebradeira</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948374" width="250px">
Com o mercado dominado por poucos somente
Tesla e Rivian conseguiram obter sucesso como marcas dedicadas 100% a produzir
veículos elétricos, enquanto começa a crescer a quebradeira de alguns
fabricantes que tentaram a sorte no segmento.
Segundo levantamento do The Wall
Street Journal, divulgado em dezembro do ano passado, dezoito startups do setor
que lançaram ações em bolsa de valores de 2020 a 2022 correm o risco de zerar o
caixa até o fim deste ano, e de 43 empresas que abriram capital no período
cinco faliram ou foram adquiridas. 
Somente este ano fabricantes de
carros elétricos e empresas do ecossistema como Fisker, Lordstown, Proterra e
Electric Last Mile Solutions entraram na justiça com pedido de recuperação
judicial para evitar a falência. Ao mesmo tempo a fabricante de baterias Romeo
Power e a fornecedora de sistemas de carregamento Volta foram vendidas por preços
bem abaixo das avaliações obtidas quando fizeram seus IPOs, lançamento inicial
de ações em bolsa.

<h2>O caminho híbrido</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948992" width="250px">
Com as barreiras que começam a conter
o avanço dos elétricos puros alguns analistas estimam que será quase impossível
alcançar a ambição declarada pelo próprio governo Biden, de que sejam elétricos
metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos a partir de 2030, com o
objetivo acessório de reduzir em 50% as emissões de CO2 comparativamente a 2005.

Muitos fabricantes no país que só
pensavam em elétricos repensaram seus planos para o meio-termo: os híbridos. E
só quem pode desviar do rumo 100% elétrico são fabricantes tradicionais como General
Motors, Ford, Nissan, Volkswagen e Hyundai, que já anunciaram que vão lançar ou
relançar modelos híbridos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948945" width="250px">
A Hyundai confirmou que vai
produzir híbridos em sua nova fábrica no Estado da Georgia, onde investe US$
7,6 bilhões. 
Em janeiro a GM informou que vai
relançar um portfólio de híbridos plug-in, ainda que a CEO Mary Barra continue
a repetir que o futuro da companhia é 100% elétrico.
Em uma reunião com investidores Jim
Farley, CEO da Ford, foi mais realista: “Devemos parar de falar a respeito de
híbridos como se fosse uma tecnologia de transição, porque também são uma
alternativa de longo prazo”.

<h2>Privilégio brasileiro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949221" width="250px">
No Brasil fabricantes e governo
assistem de longe a evolução e os reveses dos carros elétricos em mercados
maduros, o que garante o privilégio de não cometer o mesmo erro de apostar
todas as fichas em uma tecnologia imatura e ainda cheia de questões a resolver.
Apesar dos grandes saltos de
vendas de veículos elétricos no Brasil nos últimos dois anos, as 26 mil
unidades vendidas de janeiro a maio representam 3% do mercado total, algo como
metade da participação dos modelos a bateria nos Estados Unidos e dez vezes
menos em volume. Mas, curiosamente, alguns desafios para a popularização da
tecnologia são semelhantes: preços muito caros para a maioria dos consumidores,
juros altos que inviabilizam o financiamento e deficiência de infraestrutura de
recarga.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949256" width="250px">
Contudo o Brasil tem mais
alternativas de descarbonização com o uso de biocombustíveis e suas emissões
reabsorvíveis, principalmente o já estabelecido etanol e o crescente gás
biometano, que inclusive podem ser combinados com a eletrificação, resultando
em emissões menores do que as observadas em carros puramente elétricos. 
Mas nem por isto o País está
taxando modelos elétricos importados com tarifas punitivas como estão fazendo
os países desenvolvidos. O Brasil pode deve usar todas as alternativas à mão –
inclusive com a ajuda de fabricantes chinesas que estão se estabelecendo aqui –
mas não pode e não deve repetir erros já conhecidos, sob pena de perder mais um
bonde da história.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gyLLebuFPoY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses 

Estados Unidos e Europa fecham as portas aos veículos chineses, que ampliam seu domínio sobre o resto do mundo, com Brasil na alça de mira

As animosidades
político-ideológicas que opuseram os Estados Unidos e a extinta União Soviética
dividiram o mundo durante a chamada guerra fria. Hoje a disputa pelo mapa-múndi
é comercial e envolve um líder nascente muito forte, a China, que expande seus
domínios enquanto os antigos donos da economia mundial tentam proteger seus
terrenos – leia-se seus próprios mercados e o dos países dominados. 
Nesse cenário os carros elétricos
chineses ganharam protagonismo, aparecem no centro do campo de uma nova guerra
fria. Isto porque são os produtos de altos volumes e de maior valor agregado que
a China pode vender, com exportação adicional muito mais lucrativa do que
“blusinhas” e outras “bugigangas” que já são de seu domínio absoluto.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estao-com-medo-diz-fundador-da-byd-sobre-nova-taxacao-da-europa-e-eua/5892?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">"Estão com medo", diz fundador da BYD sobre nova taxação da Europa e EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/preco-medio-dos-carros-no-brasil-e-de-r-147-mil-e-a-culpa-e-dos-suvs/4655?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Preço médio dos carros no Brasil é de R$ 147 mil e a culpa é dos SUVs</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li></ul>
Nessa disputa por valor agregado
os carros elétricos desenvolvidos por fabricantes chineses aparecem na ponta de
uma longa cadeia de produção que também está sendo estrategicamente encampada
pela China no mundo todo, deixando os tradicionais donos do mundo indignados
com a ousadia do novo entrante poderoso da economia global.

<h2>Bilhões pela China no mundo</h2>
Para se ter ideia do quanto
estamos falando, investimentos da China em outros países relacionados à
produção de carros eletrificados e seus insumos chegou a US$ 28,3 bilhões somente
em 2023, depois de quase US$ 30 bilhões em 2022, segundo dados do Rhodium Group
China Cross-Border Monitor.
A maior parte destes recursos foi
aplicada na Europa e na região do Oriente Médio e Norte da África. Em 2023 as
duas regiões dividiram o primeiro lugar em investimentos estrangeiros da China
na cadeia dos veículos eletrificados: foram US$ 7,6 bilhões cada região para
fábricas de carros, componentes, baterias e seus insumos, como extração e
refino de minérios. A Ásia vem na segunda posição com US$ 6,5 bilhões, enquanto
América do Norte e América Latina empatam em terceiro com US$ 2,7 bilhões cada.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Hunter/JAC+Hunter+China.jpg" alt="" width="300px">
Engana-se quem pensa que a maior
parte destes investimentos todos é para construir linhas de produção de
veículos eletrificados. Na verdade, esta é a menor porção dos aportes, que
somaram US$ 1,5 bilhão em 2023. O grosso do dinheiro, US$ 12,4 bilhões, foi
para a fabricação de baterias e outros US$ 10 bilhões para produzir insumos
para baterias, enquanto US$ 3,7 bilhões foram para mineração e refino de matérias-primas,
como lítio, cobalto, níquel e outros metais raros.
Em importantes países em
desenvolvimento – eufemismo para subdesenvolvimento – a China está investindo pesadamente
na produção e no processamento de matérias-primas fundamentais para a
fabricação de veículos elétricos.
Exemplo desse domínio da cadeia
completa dos veículos eletrificados são os investimentos de US$ 13,9 bilhões
que empresas chinesas, financiadas por bancos chineses, estão aplicando na
Indonésia, país do Sudeste Asiático que detém as maiores reservas de níquel do
mundo. A maior parte dos recursos está sendo injetada na indústria de metais e mineração.
Estima-se que 90% das fundições indonésias de níquel já estão sob controle de
capital chinês.

<h2>Internacionalização onde permitem</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/King/BYD+King+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
A indústria chinesa de veículos
eletrificados está se espalhando por todos as regiões do mundo que permitem sua
presença, especialmente América Latina, África e Sudeste Asiático, aproveitando
a dependência econômica criada com exportações de commodities para a China –
como é o caso da soja brasileira.
Na mesma Indonésia onde a China está
dominando a cadeia de um importante insumo mineral para produção de baterias a
BYD pretende investir US$ 1,3 bilhão para produzir seus carros elétricos. 
A BYD é a fabricante chinesa que
mais apresentou planos de internacionalizar suas operações até o momento:
também está instalando no Brasil sua primeira fábrica completa fora da China e
promete outras na Hungria e no México, colocando assim seu pé em quase todos os
continentes.
Comparando com o resto do mundo o
Brasil não tem recebido tantos investimentos chineses quanto pode parecer. A
BYD investe cerca de US$ 1 bilhão, diluídos até 2030, para estabelecer linha de
produção na antiga fábrica da Ford em Camaçari, BA, que começa a operar ainda
este ano para montar toneladas de partes importadas da China. A ambição
declarada sem rodeios é a de ser uma das três marcas de veículos mais vendidas
do País até 2028 – hoje já é a décima, à frente de fabricantes muito mais
tradicionais por aqui. Ao mesmo tempo a empresa estuda investir na mineração de
lítio em Minas Gerais.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345210451" alt="" width="300px">
Intenção parecida tem a GWM com
investimento anunciado de quase US$ 2 bilhões, prometidos até 2030, que ainda
custam a sair do papel na fábrica comprada em 2021 da Mercedes-Benz, em
Iracemápolis, SP. Após dois ou três adiamentos da data de início da produção e
de definições flutuantes em relação a qual será o primeiro produto da linha
brasileira, a fabricante promete começar a fabricar comercialmente o Haval H6 no
primeiro semestre de 2025. 
Há ainda outras montadoras
chinesas com intenções de importar primeiro e fabricar depois no Brasil, como a
O&amp;J – braço da Chery que já tem investimento no País com a sócia Caoa – e a
Neta. 
A Rússia é outro mercado
importante aberto à China. Com as barreiras comerciais impostas como resposta à
guerra na Ucrânia por Estados Unidos e União Europeia, que obrigaram seus
fabricantes a deixar de produzir ou exportar para o país, os russos tornaram-se
os maiores importadores do mundo de carros chineses e estão estreitando seus
laços com o governo de Pequim.

<h2>Barreiras contra suposta invasão</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349229884" alt="" width="300px">
Com preços sempre abaixo da concorrência
os chineses só não estão onde não são permitidos. BYD e GWM tentaram investir cerca
de US$ 1 bilhão cada uma em fábricas na Índia, que se tornou o terceiro maior mercado
mundial de veículos, com 5 milhões de unidades vendidas em 2023. Contudo o
governo indiano barrou as duas iniciativas, devido a rusgas políticas e
disputas territoriais que mantém há anos com a vizinha China, além do fato de
querer transformar o país em um grande polo exportador.
Algo parecido acontece na
Austrália onde o governo local alega perigo de segurança de dados para impor
barreiras às importações de carros chineses ou instalação de fabricantes do
país. 
Na Europa os carros elétricos
chineses estavam encontrando território para crescer, mas os fabricantes locais
já estão fechando as portas para importações: a União Europeia abriu
investigação contra concorrência desleal e poderá aumentar as tarifas de
importação, mas assim como ocorre no Brasil alguns fabricantes chineses já
tratam de oferecer investimentos em produção local nos países europeus
periféricos, como é o caso da BYD na Hungria, para reduzir as barreiras.
Nos Estados Unidos o cenário é o
mais restritivo para os chineses, que não são bem-vindos nem para importar nem
para produzir localmente. Alegando concorrência desleal, recentemente, o
governo Biden aumentou tarifas de uma série de produtos chineses manufaturados,
incluindo carros elétricos, que passaram a pagar a absurda alíquota de 100% de
imposto de importação.

<h2>Maior mercado, produtor e exportador do mundo </h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5-dianteira-evento.jpg" alt="" width="300px">
A China é atualmente o maior
fabricante e maior mercado de veículos do mundo, com 30 milhões de unidades
produzidas e praticamente o mesmo número de vendas internas em 2023, sendo 8,1
milhões deles elétricos e híbridos. Mas o crescimento acelerado tem seus
custos: investimentos massivos em toda a cadeia de produção local nos últimos
vinte anos criaram uma imensa capacidade ociosa. Estimativas dão conta que os
fabricantes chineses podem fazer 50 milhões de veículos por ano.
Com tamanho excedente e produtos
sensivelmente aprimorados nos últimos anos a China também se tornou o maior
exportador de veículos do mundo, com 5,2 milhões de unidades embarcadas para
outros países no ano passado, sendo que 63% deles são de marcas chinesas e 1,2
milhão, ou 23% do total, modelos híbridos e elétricos. 
Estimativa da consultoria Alix
Partner projetam que as exportações chinesas de veículos chegarão a 9 milhões
por ano até 2030, o que elevaria a fatia global do país dos atuais 16% para
30%. Só esta previsão torna bastante compreensíveis os temores dos Estados
Unidos, do Japão e da Europa de perderem a liderança dos mercados globais.
O maior mercado comprador de
carros chineses é a Rússia, com cerca de 500 mil veículos em 2023, a maioria
deles a combustão. E o segundo destino de maior volume foi o Brasil, com quase 42
mil unidades no ano passado, todos híbridos e elétricos. 
Aliás este ano o mercado
brasileiro tornou-se o maior do mundo para carros eletrificados chineses,
superando a Bélgica: já somam 42,8 mil de janeiro a maio, superando o volume de
2023 inteiro, com crescimento de 510% sobre o mesmo período do ano passado.

<h2>Invasão eletrificada</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Zeekr/001/Zeekr+001+frente.jpg" alt="" width="300px">
A China se especializou com
grandes vantagens no desenvolvimento e produção de veículos elétricos, que devem
abocanhar cerca de um terço do mercado chinês este ano, aumentando o número de
unidades vendidas para 10 milhões, contra 3,4 milhões na Europa e 1,7 milhão
nos Estados Unidos, segundo projeta o IEA Global EV Outlook. 
O salto elétrico chinês é
impressionante: o número de veículos elétricos vendidos foi de zero em 2013,
subiu para 1,1 milhão de unidades em 2020 e em apenas três anos cresce dez
vezes.
E os chineses pretendem utilizar o
resto do mundo para acomodar excedentes e ampliar seu domínio econômico e político
em mercados emergentes com a bandeira de popularizar as novas tecnologias
eletrificadas de propulsão. 
Exemplo dessa estratégia é a BYD,
que sozinha exportou da China 200 mil veículos elétricos e híbridos em 2023 e
pretende dobrar este volume para 400 mil em 2024.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351906736" alt="" width="300px">
O problema, para os concorrentes
de outros países fabricantes de veículos, é que os chineses têm os menores
custos de produção do mundo, dominam a cadeia completa de componentes e insumos
e ainda contam com incentivos do governo, na forma de crédito barato, subsídios
e compras governamentais. 
Em uma apresentação a analistas de
bancos a Tesla – maior fabricante de carros a bateria do mundo que este ano
deverá ser desbancada do posto pela BYD – admitiu que em tecnologia e escala de
produção de veículos eletrificados os chineses já estão de três a cinco anos à
frente dos fabricantes ocidentais, e dez anos adiante em custo. Ou seja: os
fabricantes da China podem vender agora um carro a bateria por preço que a Tesla
e outros só conseguiriam atingir em cerca de uma década.
Com tamanha diferença competitiva
os Estados Unidos jogaram a toalha: o governo aumentou de 25% para 100% a
tarifa de importação de carros elétricos chineses. O presidente Joe Biden
justificou a medida dizendo que “os chineses não competem, eles trapaceiam”. Parece
que, desta vez, o grande defensor do liberalismo e da livre competição global perdeu
para um país comunista a guerra fria capitalista da eletrificação. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gyLLebuFPoY" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão

Catástrofe no Rio Grande do Sul e paralisação na Renault têm potencial para tirar de 50 mil a 60 mil carros novos do mercado 

Estava tudo indo bem melhor do que
era esperado no mercado nacional de veículos leves, com a volta dos
financiamentos e volumes mensais de vendas como não se viam desde 2019. Mas os
dilúvios que transformaram o Rio Grande do Sul em uma grande lagoa cercada de
lamaçais têm impactos locais e nacionais que podem esfriar a recuperação em
andamento.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/preco-medio-dos-carros-no-brasil-e-de-r-147-mil-e-a-culpa-e-dos-suvs/4655?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Preço médio dos carros no Brasil é de R$ 147 mil e a culpa é dos SUVs</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/aumento-nas-vendas-de-carros-em-fevereiro-mostra-que-problema-esta-no-preco/4218?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Aumento nas vendas de carros em fevereiro mostra que problema está no preço</a></li></ul>
Para começar o megaproblema do Sul
já paralisa por quase um mês a produção da General Motors na fábrica de
Gravataí, RS, que não foi alagada, mas está parada por falta de peças e de
funcionários – e mesmo que pudesse produzir seria difícil escoar os carros. Com
isto, somente de lá, deixaram ser colocados à venda algo como 16 mil unidades
do Onix e Onix Plus, caso fosse mantido o ritmo de emplacamentos de abril.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365520792" width="250px">
Mas o problema ultrapassa as
fronteiras gaúchas: como 90% das indústrias do Estado foram afetadas pelas
chuvas, segundo a Fiergs, número relevante de fornecedores de autopeças também
parou, por falta de insumos, funcionários e de transporte para escoar a
produção. Isto afeta diretamente fabricantes de veículos em outros estados. 
A Volkswagen, por exemplo, com
falta de peças do Sul precisou dar férias coletivas nas últimas duas semanas de
maio aos empregados do chão das fábricas paulistas de São Bernardo do Campo,
Taubaté e São Carlos. Com isto pode ter deixado de produzir perto de 10 mil
unidades do Polo – carro mais vendido do País este ano –, Nivus, Virtus e
Saveiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365521689" width="250px">
Para contornar o problema a
Volkswagen fechou importações temporárias de peças e pretende retomar a
produção em junho, mas não se sabe até que ponto conseguirá recuperar as vendas
perdidas por falta de produtos a entregar a partir de junho.
Outros fabricantes de veículos, incluindo
Stellantis com as marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën também estão sendo
afetados. Sabe-se que foi paralisada a linha de produção do Fiat Cronos em
Córdoba, na Argentina, com impacto relativamente baixo sobre o total de vendas
da fabricante, que ainda poderá sofrer paralisações em outras unidades
produtivas se a falta de peças persistir.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365522056" width="250px">
Nem sempre as importações são
possíveis para substituir temporariamente peças que faltam aqui, principalmente
porque existem componentes feitos e homologados para veículos específicos, torando
difícil encontrar o mesmo item, com as mesmas especificações técnicas, em outra
fábrica no Exterior. Exemplo disto são as juntas homocinéticas produzidas por fábricas
da GKN no Rio Grande do Sul, que são fornecidas para nada menos do que 80% dos
carros produzidos no Brasil.

<h2>Sem vendas no Rio Grande do Sul</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365522526" width="250px">
Em meio à tragédia que se abateu
sobre o Estado é difícil imaginar algum gaúcho comprando um carro, novo ou
usado, em maio e talvez por alguns meses adiante. Como o Rio Grande do Sul
responde atualmente por 5% das vendas nacionais de veículos novos, supõe-se que
mais de 10 mil automóveis e comerciais leves zero-quilômetro deixaram de ser
vendidos este mês somente naquele mercado, levando-se em conta o ritmo de
emplacamentos de abril.
Algumas estimativas preliminares
apontam que 5% a 10% da frota do Estado, de 140 mil a 280 mil carros, tenham
sido alagados e inutilizados pelas enchentes. Não se sabe quantos destes
veículos estão cobertos por seguro, mas os que estão poderão, em alguns meses à
frente, sustentar novas vendas. Contudo será difícil que todas as perdas sejam
repostas, até porque haverá outras prioridades de gastos e perda severa de
renda no Estado, o que puxa as vendas de veículos para baixo por período ainda
difícil de estimar, talvez de mais de um ano à frente.

<h2>Greves </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365525595" width="250px">
Adicionalmente ao tsunami chuvoso que
varreu o Rio Grande do Sul o clima das relações trabalhistas também não
favoreceu a produção de veículos no País em maio, incluindo greve de quase um
mês inteiro – que seguia em curso nos últimos dias de maio – na fábrica da
Renault em São José dos Pinhais, PR, que nesta situação deixou de produzir
perto de 10 mil unidades do Kwid, Duster, Kardian e Stepway. Em algum momento
estes carros farão falta nas concessionárias da marca.
Para piorar a situação entra em
cena uma espécie de greve ao contrário: a operação padrão de funcionários do
Ibama e Ministério da Agricultura, que descontentes com a proposta de aumento
salarial do governo federal decidiram fiscalizar com mais minúcias todas as
operações de importações nos portos brasileiros, o que vem atrasando a liberação
de veículos e cargas de componentes importados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365530845" width="250px">
Segundo apurou a Agência AutoData junto à Anfavea, a
associação dos fabricantes, na semana passada havia 1,2 mil contêineres de
peças e equipamentos parados em portos aguardando liberação por auditores dos
órgãos de controle que fiscalizam se os itens importados respeitam exigências
sanitárias e ambientais do Brasil. 
Por ironia pode ser que parte
destes componentes tenham sido importada para suprir a falta de componentes de
fornecedores gaúchos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/365526482" width="250px">
Pelo mesmo motivo, até 22 de maio,
17,1 mil carros importados aguardavam autorização para entrar no País, o que
também puxa para baixo o número de emplacamentos deste mês e dos seguintes.
Somando o que deixou de ser
vendido no Rio Grande do Sul com o que deixou de ser produzido em outros
estados por falta de peças gaúchas e importadas, de 50 mil a 60 mil carros podem
ter sido subtraídos do mercado apenas em maio. Graças a estoques nem todo este
impacto será sentido no mês, mas deve ser diluído por alguns meses à frente. Não
se sabe quanto tempo demorará para produzir e vender o que deixou de ser feito,
o que pode atrasar ou até mesmo reduzir o ritmo da recuperação do mercado este
ano – lembrando que nenhuma das crises mencionadas foi resolvida e que os
problemas podem se acumular ainda mais em junho e julho. 

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/49WzJ8zf_DA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos

Fabricantes aumentam ofertas de produtos de maior valor e participação dos SUVs nas vendas do País sobe de 8% para 37% em uma década

É tão impressionante quanto fora de qualquer curva de
tendência a subida no mercado brasileiro dos chamados veículos utilitários
esportivos, os SUVs, na sigla em inglês – ou coisas que se pareçam com eles. 
Segundo dados de emplacamentos de veículos consolidados pela
Fenabrave, que representa as revendas autorizadas, há duas décadas, em 2003,
eles representavam somente 3% das vendas totais de automóveis e comerciais
leves; dez anos depois, em 2013 – ano de recorde histórico com 3,6 milhões de
modelos leves vendidos – o porcentual aumentou para ainda comportados 8%,
acelerou significativamente para 29,4% em 2019 e escalou de vez na pandemia, em
2020, quando a categoria superou os hatches e passou a ser a mais vendida do
País.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/354911141" alt="" width="300px">Você também pode se interessar:<div style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif;"><ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/aumento-nas-vendas-de-carros-em-fevereiro-mostra-que-problema-esta-no-preco/4218?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Aumento nas vendas de carros em fevereiro mostra que problema está no preço</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-incentivo-federal-dara-bilhoes-para-industria-e-nada-ao-consumidor/3909?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Novo incentivo federal dará bilhões para indústria e nada ao consumidor</a></li></ul></div>
Apenas quatro anos depois os SUVs deram mais um salto largo,
dominando 37% das vendas acumuladas nos primeiros quatro meses de 2024, somando
255 mil unidades em um mercado total de 691,4 mil.
À primeira vista pode parecer que o gosto dos brasileiros
mudou radicalmente e hoje todos só pensam em ter um SUV na garagem. Mas a
preferência dos consumidores não responde por crescimento tão expressivo. O
gosto que conta mais é o dos fabricantes pelo lucro. 

<h2>País ficou caro antes de ficar rico</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=e2d9a81bb65b849171a6889cf86fe317331ce7ba264e0825c187d2bad6a56d18c0b139ce35195abc976a926417e2e56d1f3805bfaa7a1448917f5d5feb64be67&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FVolkswagen%2FNivus%2F2022%2FVW%2BNivus%2B2022%2Bdianteira%2Bdireita.jpg" alt="" width="300px">
Nesta escalada, mais do que um modelo que encara melhor os
buracos do caminho e da posição de dirigir elevada que agrada muitos
consumidores, existe também a estratégia das empresas de voltar todos os
esforços para lançar e vender produtos de maior rentabilidade. Por este motivo
o mercado foi inundado com SUVs – incluindo modelos que nem poderiam ser
chamados por esta classificação.
Ao mesmo tempo foram substancialmente diminuídas as ofertas
de carros de entrada, em equação desbalanceada que distorce o mercado, pois
coloca os preços em patamares muito acima da renda média dos brasileiros, o que
obviamente reduz o tamanho potencial do mercado. 
Para se ter ideia, somando todos os modelos de carros
disponíveis hoje no Brasil, o preço médio de tabela é de R$ 147,5 mil, segundo
levantamento da Jato. Este valor transforma o País em um mercado que ficou caro
bem antes de ficar rico. 
O que puxa os valores para níveis tão altos é,
principalmente, o número elevado de SUVs à venda, já que os hatches ofertados
atualmente, em número bem menor de opções, variam de R$ 71 mil a R$ 93 mil,
considerando os dez veículos mais baratos do mercado, que juntos têm tíquete
médio de R$ 82,4 mil – ou incríveis R$ 65,1 mil abaixo da média geral do
mercado.

<h2>Distorção construída</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Tracker/2024/Midnight/Chevrolet+Tracker+Midnight+2024+dianteira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Esta distorção a favor dos SUVs vem sendo construída ao
longo dos últimos dez anos, com tentativas e erros que mostraram aos
fabricantes que, no País, há gente abastada em número suficiente para sustentar
um mercado que não é grande, mas pode ser lucrativo no volume atual de 2,3
milhões a 2,5 milhões de carros vendidos por ano.
Voltando vinte anos no tempo o Brasil não tinha nenhum SUV
na lista dos dez carros mais vendidos, que contava com sete hatches compactos,
dois sedãs pequenos e um médio. O utilitário esportivo mais comprado à época
foi uma invenção da Ford para mercados de baixa renda, o EcoSport, um produto
mais parecido com um carro do que os SUVs grandalhões derivados de picapes,
como Toyota SW4 ou Chevrolet Blazer, que deram origem ao segmento ainda nos
anos 1990 – quando profeticamente foram apelidados, nos Estados Unidos, de
Stupid Useless Vehicles.
Até o lançamento do EcoSport no Brasil as únicas
alternativas aos SUVs grandes derivados de picapes eram as versões aventureiras
de hatches e peruas, com suspensão elevada e estilo off-road, a começar pela
pioneira perua Fiat Weekend Adventure, hoje totalmente substituídos por SUVs
compactos ou os chamados crossovers.
Uma década depois o sucesso do EcoSport animou alguns mais a
seguir o mesmo caminho, com importações de SUVs menores e o início da onda de
lançamentos de produtos nacionais, iniciada pelo Renault Duster lançado aqui em
2010. Ainda assim, somente a partir de 2016, com o Honda HR-V, um SUV passou a
habitar a lista dos dez veículos mais vendidos do País, e mesmo assim na décima
posição.
No fim da década passada, em 2019, os fabricantes instalados
no Brasil já produziam – ou montavam com partes importadas – nada menos que
vinte modelos de SUVs, sendo que boa parte deles mais se parecem com hatches
levantados, como o Nissan Kicks ou Peugeot 2008, que poucas marcas reconhecem,
mais corretamente, como sendo crossovers – maneira estilizada de classificar
veículos que misturam alguns estilos. 
Apesar da multiplicação de opções no fim de 2019 somente um
SUV, o Jeep Renegade, estava na tabela dos dez mais vendidos, mas continuava na
décima posição. Já nos anos seguintes esta lista passou a ter de dois – caso
deste ano – a até quatro SUVs. 

<h2>Impulso na pandemia</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/352396117" alt="" width="300px">
O ápice da inundação de SUVs no Brasil aconteceu durante e
logo após a pandemia. Primeiro os fabricantes precisavam preservar o caixa e
assim privilegiaram a produção e a venda de produtos mais caros, justamente os
SUVs, que pela primeira vez subiram ao topo do mercado como segmento mais
vendido.
Nos dois anos que se seguiram à pandemia, em 2021 e 2022, a
falta de chips eletrônicos no mercado global paralisou linhas de produção e
ajudou a impulsionar ainda mais os SUVs. Foi uma escolha fácil para os
fabricantes: na falta de componentes suficientes para todos os modelos os que
chegavam foram direcionados para os carros mais caros e rentáveis – de novo, os
SUVs. 
Como numa corrida ao ouro, os lançamentos foram acelerados e
atualmente já passa de 23 o número de modelos considerados SUVs produzidos ou
montados no Brasil – incluindo sete daqueles crossovers como os mais recentes
Volkswagen Nivus, Fiat Pulse e Renault Kardian. E ainda há dois quase-nacionais
que vêm da Argentina: o médio Volkswagen Taos e o de grande porte Toyota SW4 –
este, ao lado do Chevrolet Trailblazer, é um dos dois únicos derivados de
picapes remanescentes no mercado. Além disso há outro tanto de opções
importadas, muitos elétricos e híbridos.

<h2>SUVs seguem dominando</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355263200" alt="" width="300px">
Mesmo após o restabelecimento do fornecimento de chips, em
2023 e 2024, os SUVs seguem dominando a maior porção das vendas de veículos no
País, até por falta de número maior opções. 
Os hatches compactos – em tese os mais baratos disponíveis –
hoje ocupam metade da lista dos dez veículos mais vendidos, que também tem dois
SUVs. Mas enquanto as vendas dos hatches compactos em abril cresceram 39,8% na
comparação com o mesmo mês de 2023 e a participação no total de emplacamentos
alcançou 28%, os SUVs avançaram um pouco mais, 40,7%, e mantiveram proporção de
36,4% do mercado em abril.
Não por acaso os fabricantes só pensam em lançar SUVs ou
coisas parecidas, abarrotando as concessionárias com eles e fazendo com que
siga em curso o fenômeno de vender volumes menores por mais dinheiro. E deverá
seguir assim até os abastados consumidores da Terra Brasilis enjoarem de pagar
muito por veículos que não oferecem muito mais. 

* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia,
finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo,
especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData.
Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive
Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi
editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das
revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<em style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/byzV_5TTJFQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Preço médio dos carros no Brasil é de R$ 147 mil e a culpa é dos SUVs

Comparação de resultados de 24 fabricantes de carros mostra que ganha muito mais quem vende muito menos

Uma interessante análise dos
resultados financeiros já publicados de 24 dos principais fabricantes de
veículos do mundo mostra que, definitivamente, vender mais está longe de lucrar
mais. Com base nos balanços financeiros de 2023 divulgados este ano, até o
início de abril, por corporações sediadas nos Estados Unidos, na Europa, China,
Coreia e no Japão, o consultor Felipe Muñoz, em seu canal nas redes sociais Car
Industry Analysis, revela que as marcas de alto luxo vêm conseguindo aumentar
os lucros por carro vendido.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/aumento-nas-vendas-de-carros-em-fevereiro-mostra-que-problema-esta-no-preco/4218?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Aumento nas vendas de carros em fevereiro mostra que problema está no preço</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-incentivo-federal-dara-bilhoes-para-industria-e-nada-ao-consumidor/3909?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo incentivo federal dará bilhões para indústria e nada ao consumidor</a></li></ul>
Na corrida pela rentabilidade
ninguém bate a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari" target="_blank">Ferrari</a>, que em 2023 entregou aos seus ricos clientes apenas
13,7 mil carros, volume que representou meros 3,3% de crescimento sobre 2022,
mas o faturamento anual saltou 17%, para quase € 6 bilhões, o que rendeu lucro
operacional os ganhos que restam após o pagamento das despesas para operar de
€ 1,6 bilhão. Por essa conta a Ferrari teve lucro de incríveis € 117,8 mil por
cada carro vendido no ano passado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349241528" width="250px">
Essa equação resultou em margem de
lucro operacional de 27%, ou 3 pontos porcentuais além do apurado um ano antes,
o que faz da Ferrari uma máquina de ganhar dinheiro sem igual no mundo, que
deixa qualquer concorrente comendo poeira. A fabricante italiana lucra mais
vendendo carros do que com suas atividades na F1.

<h2>Porsche em segundo, mas bem atrás</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349244146" width="250px">
A segunda posição no ranking das
mais lucrativas segue sendo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche" target="_blank">Porsche</a>, que pertence ao Grupo <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>e
sempre puxa para cima o baixo desempenho financeiro da companhia. A Porsche
sempre foi exemplo de rentabilidade e sustenta essa posição há décadas. 
Em 2023 a icônica marca alemã de
carros esportivos vendeu 320,2 mil unidades, o que rendeu faturamento de € 40,5
bilhões e lucro operacional de € 7,3 bilhões, com margem de 18% sobre a receita
total, exatamente o mesmo porcentual apurado em 2022.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349244175" width="250px">
Ou seja, a Porsche lucrou € 22,7
mil por carro vendido em 2023. Um ótimo resultado, mas muito atrás da Ferrari em
potência financeira. Para se ter ideia, na média, a marca alemã precisa vender
cerca de cinco veículos para alcançar o que a italiana ganha com a venda de um
só. 

<h2>Estratégia pelo lucro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349245004" width="250px">
A análise ampliada de Felipe Muñoz,
analista automotivo global na Jato Dynamics sediado em Turim, na Itália, mostra
que a busca pelo lucro em detrimento de grandes volumes é uma escolha estratégica
que domina as ações da indústria automotiva no mundo inteiro. 
Somando os 24 balanços analisados chega-se
ao faturamento de € 2,2 trilhões em 2023, em alta de 11% sobre 2022, enquanto o
volume de unidades vendidas dessas empresas avançou menos, 9%. Essa equação
comprova que foram vendidos em números maiores modelos mais caros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349245131" width="250px">
E o lucro avançou bem mais. As 24
empresas analisadas somaram lucro operacional de € 187,8 bilhões, uma expansão
de 18% sobre os € 159,4 bilhões apurados um ano antes, o que fez a margem
operacional geral saltar de 7,8% em 2022 para 8,4% em 2023. 
Ou seja, no conjunto da obra houve
crescimento razoável do faturamento e muito mais dos lucros e das margens. 

<h2>Stellantis e Toyota, as melhores das grandes</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246186" width="250px">
Dentre as fabricantes generalistas
de grandes volumes também há quem saiba lucrar. Nesta categoria Stellantis e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>tiveram os melhores desempenhos em 2023.
A Stellantis vendeu no ano passado
6,2 milhões de veículos de treze marcas no mundo todo, um avanço de 6,9% sobre
2022, somando faturamento 6% maior, de € 189,5 bilhões, com lucro operacional
de € 22,4 bilhões e margem de 11,8%, a quarta maior dentre as 24 fabricantes. A
companhia nascida da fusão da FCA com a PSA lucrou € 3,6 mil por carro vendido
em 2023.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246246" width="250px">
Interessante notar que em seu
maior mercado, composto por trinta países da Europa, a Stellantis vendeu 2,8
milhões de veículos em 2023 e apurou lucro operacional de € 2,3 mil sobre cada
um, enquanto na América do Sul – mercado de renda bem menor onde o Brasil
responde por quase 80% das vendas – o ganho por carro foi maior, chegou a € 2,7
mil por cada um dos 879 mil veículos comercializados na região no ano passado. 
Já a Toyota ainda não divulgou o
balanço completo de seu ano fiscal, que terminou em 31 de março passado, mas com
os dados revelados até dezembro passado Muñoz calcula que a companhia registra
a sétima maior margem de lucro operacional, de 11,1%, uma substancial evolução
de quase 4 pontos sobre os 7,2% de 2022. Incluindo das marcas Toyota, Lexus,
Daihatsu e caminhões Hino a fabricante apura lucro de € 2,8 mil por veículo
vendido.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246289" width="250px">
Chama a atenção o fato de, dentre
as grandes fabricantes, a Toyota ter sido a que menos apostou em carros
elétricos, que representaram menos de 1% de suas vendas em 2023. Talvez por
isto mesmo sua rentabilidade tenha sido melhor que a dos principais
concorrentes, envoltos em grandes investimentos para produzir elétricos com
baixas margens de ganho.

<h2>Tesla faz menos dinheiro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349247332" width="250px">
Por falar em elétricos a
queridinha do mercado de ações nesta década, que no início dos anos 2020 ultrapassou
o valor fabricantes tradicionais e tornou-se a mais valiosa da bolsa de
valores, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>começou a pagar o preço da aposta única nos carros a bateria. 
De 2022 para 2023 a margem de
lucro operacional da Tesla caiu quase que pela metade, de 16,8% para 9,2%, porque
o lucro operacional declinou de € 12,7 bilhões para € 8 bilhões, em
impressionante queda de 37%. Isto apesar de o volume de vendas ter aumentado
38%, para o recorde histórico de 1,8 milhão de veículos, e o faturamento ter
subido 15% no ano passado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349251683" width="250px">
O problema é que o ótimo crescimento
de volumes e faturamento da Tesla se deu às custas de cortes de preços para
contornar a baixa na demanda e concorrência com os chineses. Com isto a empresa
de Elon Musk faturou mais e lucrou menos. O lucro operacional por carro vendido
caiu de € 9,7 mil em 2022 para menos da metade disso em 2023, € 4,4 mil, mas
ainda pode ser considerado bastante bom. 

<h2>Chineses focam no volume</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349249021" width="250px">
Enquanto a tendência estratégica
da maioria dos fabricantes é focar na rentabilidade os chineses, por enquanto,
ainda trabalham para aumentar seus volumes e espalhar suas marcas pelo mundo,
muitas vezes às custas de lucros menores.
Muñoz colheu os resultados de duas
fabricantes já bastante conhecidas dos brasileiros: <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>. Ambas estão
expandindo sua rede mundial de produção com grandes investimentos em instalação
de fábricas fora da China – a exemplo do que acontece no Brasil –, o que gera
aumento de despesas operacionais e drena os lucros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349248903" width="250px">
A BYD, que tornou-se a maior
fabricante de carros elétricos nos últimos meses, em 2023 aumentou em 62% seu
volume de vendas, o que fez o faturamento crescer 34%, para € 76,8 bilhões, mas
o lucro operacional apurado foi de € 4,8 bilhões, ou 6,3% de margem sobre as
receitas. Com isso o ganho médio por carro vendido foi de € 1,6 mil, resultado
ainda distante dos principais concorrentes europeus, todos acima dos € 2 mil
por veículo, e quase três vezes menor do que a Tesla.
Do ponto de vista do resultado
operacional a GWM foi a pior dentre as 24 empresas analisadas. Em 2023 a margem
de lucro caiu para apenas 1,6% do faturamento, um tombo expressivo contra os já
baixos 4,8% de 2022. Segundo calculou Muñoz o lucro da empresa por carro
vendido no ano passado foi de apenas € 284. 

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_pswKWS2wxE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Stellantis lucrou quase R$ 20 mil por carro vendido em 2023 

Cada vez mais perto do mercado brasileiro, o novo Chery Tiggo 9 virá com alguns truques contra a concorrência

O novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Chery </a>Tiggo 9 deve chegar ao Brasil em breve. O SUV
de grande porte já teve seus desenhos registrados no Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI) mais de uma vez, e indica o desembarque que deve
ocorrer no ano que vem.&nbsp; 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chery-tiggo-9-comeca-a-ser-vendido-com-preco-de-chevrolet-onix/5967?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Chery Tiggo 9 começa a ser vendido com preço de Chevrolet Onix</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-jaecoo-7-e-avistado-no-brasil-e-tera-motor-do-tiggo-8-por-aqui/6009?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo Jaecoo 7 é avistado no Brasil e terá motor do Tiggo 8 por aqui</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-9-phev-se-prepara-para-brigar-com-byd-song-plus-e-gwm-haval-h6/5893?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chery Tiggo 9 PHEV se prepara para brigar com BYD Song Plus e GWM Haval H6</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-chery-tiggo-9-hibrido-plug-in-que-pode-chegar-ao-brasil/5908?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como é o Chery Tiggo 9 híbrido plug-in que pode chegar ao Brasil</a></li></ul>
Com medidas maiores que o<a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-8/2025" target="_blank"> Chery Tiggo 8</a> comercializado
no Brasil, o novo Chery Tiggo 9 se trata de um SUV com opções de 5 e 7 lugares,
pronto para brigar com figuras consolidadas como <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander/2025" target="_blank">Jeep Commander</a> e<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/tiguan/2024" target="_blank"> VW Tiguan</a>.
Para bater de frente com os rivais, o carro trará alguns truques vindos da
China, saiba quais são eles. 

<h2>Conjunto híbrido plug-in</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376959695" width="250px">
Vale ressaltar, primeiramente, que o Chery Tiggo 9 possui
duas opções, uma a combustão e outra híbrida plug-in, recentemente apresentada
na China. Os desenhos da variante que foram publicadas por aqui são referentes
a versão híbrida. A configuração chegaria aqui para rivalizar com <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-plus/2025" target="_blank">BYD Song Plus</a>
e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2024/phev">GWM Haval H6 PHEV</a>. 

Ainda não está claro se desembarcaram aqui ambas as opções
ou somente a registrada. Este artigo então tratará das duas. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376959725" width="250px">
Sobre o conjunto híbrido plug-in do veículo, ele é composto
por dois motores, um motor 2.0 turbo a combustão e outro elétrico traseiro.
Combinados, a usina produz 366 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. O trem de
força é acoplado a uma transmissão automática de oito marchas e permite, com
tanque cheio e bateria carregada, uma autonomia de 1.400 km.

<h2>Porte maior que os rivais</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376960211" width="250px">
Em relação ao porte das duas opções do Tiggo 9, ambas
são maiores que suas rivais. A variante a combustão conta com 4.820 mm de
comprimento, 1.930 mm de largura e 1.699 mm de altura, o que o faz
consideravelmente maior que Commander e Tiguan. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376960420" width="250px">
A variante híbrida tem quase as mesmas medidas, porém é
um pouco mais alta. São 4.820 mm de comprimento, 1.930 mm de largura e 1.710 mm
de altura. Assim ela tem porte maior que os adversários a combustão já citados,
mas também em relação aos seus conterrâneos da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM</a>.

<h2>Espaço interno mais amplo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376960890" width="250px">
O SUV chinês também leva vantagem de seus concorrentes
quando o assunto é espaço interno. O carro da Chery tem um entre-eixos de 2.820
mm. Deste modo, é maior tanto em relação a Commander (2.794 mm) quanto a Tiguan
(2790 mm).<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376962201" width="250px">

A variante híbrida plug-in, no entanto, perde nesse quesito
para a concorrência movida a combustível, pois conta com um entre-eixos de 2770
mm. Porém, ganha de seus rivais eletrificados, com um espaço interno maior que
Song Plus (2.765 mm) e Haval H6 (2.738 mm).


<h2>Consumo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376961962" width="250px">
Em sua versão mais econômica, o Tiggo 9 tem um consumo de
13,33 km/l, e deste modo deixa para trás seus dois adversários. O SUV da marca
alemã tem como seu melhor número o 9,6 km/l que ele faz na estrada. Já o
Commander, em sua configuração a diesel, que menos consome combustível, chega
no máximo em 12,9 km/l.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376961474" width="250px">

A opção híbrida plug-in, justamente por ser eletrificada,
também bate os dois a combustão, e por muito, com um consumo de 19,2 km/l. No
entanto, perde tanto para Song Plus, que chega a 28 km/l, quanto para Haval H6,
que salta aos olhos com seus 28,7 km/l. 

<h2>Interior de luxo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376962122" width="250px">
Por dentro, as duas opções contam com um acabamento bem
parecido, ambos bem sofisticados. A versão a combustão é marcada por linhas
horizontais e conta com um painel de controle integrado à central multimídia em
duas telas feitas de cristal com tamanho de 12,3 polegadas. O carro tem um
console central com comandos giratórios, e ainda vem de série com piloto
automático adaptativo, teto solar panorâmico e bancos dianteiros com
aquecimento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376962084" width="250px">

Já para a variante híbrida plug-in, é possível
encontrar as duas telas HD, com medidas de 15,6 polegadas. Além do
console central de última geração, o novo Chery Tiggo 9 PHEV conta com tomadas
para carregamento em todos os assentos e recursos wireless.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yl7hYsRfGWs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Chery Tiggo 9: 5 armas do SUV contra Jeep Commander e VW Tiguan

Versão mais completa com motor T270 é uma das queridinhas do mercado

O Jeep Compass é um SUV
intermediário da marca, ficando entre os irmãos Renegade e Commander. O modelo
oferece ao todo nove versões, uma delas a Serie S, que a Mobiauto traz para
você em detalhes com 34 fotos exclusivas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-compass-muda-visual-e-estreia-motor-turbo-de-rampage-na-linha-2025/4494">Jeep Compass muda visual e estreia motor turbo de Rampage na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-caoa-chery-tiggo-8-hibrido-nacional-ja-roda-pelo-brasil-e-tera-tapa-no-visual/4267?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Caoa Chery Tiggo 8 híbrido nacional já roda pelo Brasil e terá tapa no visual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3008?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 8: os principais problemas, segundo os donos </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li></ul>
O Jeep Compass Serie S é
a versão mais completa e cara quando falamos do motor T270, que é aquele 1.3
turbo flex de até 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. Seu preço parte de
R$ 236.990, e oferece bom nível de equipamentos e também de acabamento interno
– até acima da média para a categoria.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377045661" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377045825" width="250px">
Nessa versão, sua tração
é 4x2 simples dianteira e o câmbio é o já conhecido automático de seis marchas.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046097" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046786" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046838" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046868" width="250px">A frente da versão contém
a clássica grade da marca com sete divisões em alto relevo. Os faróis são de LED
e têm DRL integrados, posicionados na parte superior do item. Os faróis de
neblina ficam na mesma altura de uma saída de ar intermediária encontrada na
frente do modelo.
O Jeep Compass possui as
seguintes dimensões: 4.404 mm de comprimento, 1.918 mm de largura, 1.632 mm de
altura e 2.636 mm de entre-eixos; capacidade do tanque de combustível de 60
litros para todas as versões; porta-malas de 410 litros; rodas de liga leve de 19”
com acabamento escurecido para a Serie S.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377049294" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377049491" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377050028" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377050435" width="250px">
Por todo o modelo é
possível encontrar tons escurecidos. O teto é pintado de preto, por exemplo, e
os badges com logo da marca, nome da versão, são todos cinzas. As lanternas são
as mesmas desde o lançamento do modelo nacional.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377059293" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377059371" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377059416" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377059474" width="250px">
E tem mais itens na carroceria
que as vezes passam despercebidos: maçaneta com sistema de abertura do carro
com chave presencial, retrovisor com alerta de ponto cego, sensores de
estacionamento dianteiro e traseiro, além da antena de rádio para central
multimidia.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377060176" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377060694" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377060951" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377061216" width="250px">
Para quem está no banco
traseiro, o Jeep Compass oferece um bom espaço interno. Na versão Series S, temos
porta-revistas, porta-copos escondido no assento do meio e até mesmo saída de
ar-condicionado para os ocupantes da segunda fileira de bancos e entradas USB
tipo A.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377061323" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377061638" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377062180" width="250px">
A versão ainda oferece um
bom nível de acabamento interno com parte macias ao toque nas portas dianteiras
e painel frontal, além de um belo teto solar.
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377062940" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377063869" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377064968" width="250px">Os bancos dianteiros são
de couro, assim como o traseiro. O motorista tem ajuste elétrico de
profundidade, altura e encosto. A coluna de direção também tem ajuste de altura
e profundidade. 
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377066236" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377067561" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377068421" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377068978" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377069690" width="250px">
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070101" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070369" width="250px">Falando em tecnologia, o
volante é multifuncional, o cluster é digital com 10,25 polegadas. A central
multimídia contém 10,1 polegadas, com espelhamento sem fio com Android Auto e
Apple Car Play. O Jeep Compass Serie S ainda conta com ar-condicionado digital
e entrada para carregadores tipo A e tipo C, além de carregador por indução. Por último mas não menos importante, todo o sistema de som encontrado na versão é oferecido pela Beats. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/EWMxI_mRVQY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Compass Serie S 2025: veja todos os detalhes do SUV em 34 fotos exclusivas

Ele conta com um V8 nacional que marcou época e deixa saudades, mas ficou ainda mais apimentado 

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/dodge/dart/1977" target="_blank">Dodge Dart</a> chegou ao mercado nacional em
1969. Ele substituiu o Chrysler Esplanada com bastante sucesso trazendo todo o
estilo das ruas dos Estados Unidos para o nosso trânsito. Como qualidades,
tinha um estilo moderno e alinhado com o que acontecia no mercado de lá. Além
disso, o motor V8 que o diferenciava de um de seus concorrentes, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/opala/1991" target="_blank">Chevrolet Opala</a>.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/classic-car-celebration-como-foi-o-encontro-dos-carros-mais-raros-da-america-latina/5986?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Classic Car Celebration: como foi o encontro dos carros mais raros da América Latina</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1-5-r-e-147-rallye-espirito-esportivo-com-grife-europeia/4588?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-challenger-426-hemi-como-e-dirigir-uma-lenda-americana/4487?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Dodge Challenger 426 HEMI: Como é dirigir uma lenda americana?</a></li></ul>Pode lembrar que nessa época já tínhamos o
recém-lançado <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/galaxie/1980" target="_blank">Ford Galaxie</a>, que esbanjava todo o seu conforto, elegância e
requinte pelas ruas brasileiras com o ronronar macio do propulsor V8 de 272
polegadas cúbicas. Mas o <a href="https://www.mobiauto.com.br/dodge" target="_blank">Dodge </a>chegava para ser o rei, com maior motor
disponível na época.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377086623" width="250px">
Com o modelo, a marca disponibilizava ao
consumidor brasileiro de alto poder aquisitivo a possibilidade de acelerar um
V8 nacional. Além disso ele trazia o design vigente da época, exatamente igual
ao que era vendido nos Estados Unidos. Sem dúvida algo interessante para o
mercado naquele momento. 
Geralmente esse tipo de motor recebe blower ou
compressor mecânico. Mas no caso desse projeto temos algo bem diferente: uma
turbina debaixo do capô. Há alguns anos a ideia de turbinar um propulsor com
essas características encontrava uma série de empecilhos e dificuldades,
especialmente no ajuste da bancada de cilindros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377087291" width="250px">
Mas nesse caso a ideia ficou muito bacana. Ele
está longe da originalidade. Mas isso não é um problema já que a ideia foi
criar um verdadeiro street rod. Dessa
forma o destaque vai para o conjunto de rodas que combinou perfeitamente com a
proposta. 
Vale ressaltar também o som do motor V8. Como
sabemos é uma das melhores sinfonias automotivas já criadas pela humanidade.
Mas, nesse caso, temos algo a mais e uma sonoridade bastante própria e
encorpada. O Dart não passa despercebido.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377087260" width="250px">
Guiar o carro é igualmente divertido. Ele está
com uma transmissão de três velocidades e tem aquele estilo pesadão clássico
dos Dodges. Mas acelerar mesclando o som do V8 com o fundo da turbina
assoviando é uma experiência bem legal. Aumente o som por aí!<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/rUUfz_CuUmA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Este Dodge Dart V8 foi turbinado em projeto brasileiro para ficar mais insano 

Base compartilhada e motor turbo com sistema híbrido-leve estão no radar da inédita picape

A
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2025" target="_blank">Fiat Toro</a> vai ganhar uma rival de peso em breve, isso porque a <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan </a>confirmou
a sua nova picape intermediária para o Brasil. A confirmação veio nesta semana
por meio da declaração de Guy Rodriguez, Presidente da Nissan América Latina. Ainda
sem nome definido, a inédita picape compartilhará a mesma base com a futura
sucessora da <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/oroch/2024" target="_blank">Renault Oroch</a>.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-nissan-sentra-2025-mostra-suas-qualidades-contra-corolla-e-king/5999?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Nissan Sentra 2025 mostra suas qualidades contra Corolla e King</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-sentra-ja-esta-de-cara-nova-e-ficou-mais-equipado-veja-precos/5975?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Nissan Sentra já está de cara nova e ficou mais equipado; veja preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-frontier-2025-fica-mais-barata-e-muda-visual/5902?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nissan Frontier 2025 fica mais barata e muda visual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-deve-usar-truque-do-irmao-versa-para-conviver-com-o-atual/4336?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Nissan Kicks deve usar truque do irmão Versa para conviver com o atual</a></li></ul>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-de-nova-geracao-tera-irma-gemea-da-nissan/2580">Vale lembrar que desde fevereiro de 2023
a Mobiauto</a> informou que
a nova geração da Renault Oroch, apresentada como o conceito Niagara, ganharia
uma irmã gêmea produzida pela Nissan. Para quem está estranhando isso, é
importante frisar que a marca japonesa e francesa tem uma aliança para
desenvolvimento de produtos, incluindo a <a href="https://www.mobiauto.com.br/mitsubishi" target="_blank">Mitsubishi</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377099541" width="250px">
Assim
como as futuras rivais Fiat Toro e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2025" target="_blank">Chevrolet Montana</a>, a inédita picape da
Nissan será feita com base em plataforma monobloco, ou seja, como um carro de
passeio. É importante dizer que a plataforma RGMP (sigla para Renault Group
Modular Platform) é derivada da famosa CMF-B e será utilizada pela próxima
geração da Renault Oroch, assim como a futura picape intermediária da Nissan.
No
ano passado, Makoto Uchida, CEO da Nissan, destacou a expertise da <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault </a>no
mercado de picapes, além de confirmar a fabricação na Argentina. “Iremos
crescer nossa linha ao utilizar a competência da Renault em picapes de meia
tonelada, no caso, a recém-revelada Niagara”. A produção será feita no país
vizinho, na fábrica de Santa Isabel.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377100980" width="250px">
É
importante explicar que o termo “picape de meia tonelada” se refere diretamente
à capacidade de carga das picapes intermediárias, que comumente são capazes de
carregar caçamba o peço aproximado de 600 kg.
As
informações ainda são escassas, mas próxima picape da Nissan deverá beber na
fonte da irmã Niagara em medidas devido a mesma base RGMP, que conta com o
balanço dianteiro fixo, mas com a seção central (entre-eixos) ajustável em 4
configurações, enquanto o balanço traseiro conta com 3 versões. Essa base é
ajustável para ter entre-eixos que vai de 2,60 metros a 2,95 m, com isso fica
fácil imaginar qual será a medida da nova picape da Nissan.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377101006" width="250px">
Para
comparação, a Fiat Toro tem 2,99 m de entre-eixos e 4,99 m de comprimento,
enquanto a Chevrolet Montana tem 2,80 m e 4,71 m, respectivamente. Assim
podemos já estimar que a nova picape intermediária da Nissan se aproximará mais
da proposta da caminhonete da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a>, que é vendida hoje numa faixa de preços de
R$ 146.990 a R$ 212.990.
Apesar
de todo a base da picape da futura sucessora da Oroch, a nova picape da Nissan
terá visual próprio (ainda em desenvolvimento) e provavelmente com linhas da
segunda geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Kicks</a>.
<h2>Motor brasileiro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377100369" width="250px">
A
expectativa é que a nova picape intermediária da Nissan traga debaixo do capô o
motor 1.3 TCe, o mesmo propulsor turbo usado hoje pelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/duster/2024" target="_blank">Renault Duster </a>e Oroch.
Esse propulsor será fabricado no Brasil, algo que já foi confirmado por Luiz
Fernando Pedrucci, presidente da Renault na América do Sul.
Vale
relembrar ainda que isso confirma outra <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-nissan-new-kicks-deve-ter-motores-turbo-e-hibrido-da-renault/3391">informação trazida pela Mobiauto no
começo de setembro</a>: a
nacionalização do motor 1.3 TCe, que está ligada a nova família de
compactos-médios da Renault. Na fila para ganhar o potente motor 1.3 turbo de
170 cv e 27,5 kgfm de torque estão a versão de produção da Renault Niagara e
até a nova geração do Nissan Kicks nas suas versões mais caras.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377101461" width="250px">
Assim
como a Niagara, a inédita picape da japonesa de meia tonelada deverá herdar o
tal motor 1.3 TCe, que pode receber ainda um sistema híbrido leve de 48 volts. Com
isso teremos um motor elétrico no eixo traseiro, assim dando condição para a
caminhonete ter tração 4x4 e beirar nos 200 cv de potência.
Embora
pareça confuso inicialmente, esse compartilhamento de motores e plataforma é
mais do que convencional hoje em dia, tanto que a Stellantis aplica tal
metodologia no Brasil em veículos da Fiat, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep" target="_blank">Jeep </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram" target="_blank">Ram</a>. Com isso a aliança da
Nissan e Renault serve também para reduzir os custos de produção de ambos os
produtos, aumentando a lucratividade das duas marcas. No entanto, acabamento e
design seguem alinhadas a filosofia de cada empresa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377099837" width="250px">
Ainda
não há data de lançamento para a nova picape da Nissan, mas novidades deverão
pintar daqui em diante. A previsão é que a novidade comece a dar as caras entre
o final de 2025 e 2026.
&nbsp;Projeções -&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">@kdesignag</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/z_zjLl0VO5I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nissan terá sua própria Renault Oroch para bater de frente com a Fiat Toro

Monovolume, mesmo mais caro que rivais, se valia da fama da Honda e da versatilidade 

Em 2021, o Honda Fit dava adeus ao mercado brasileiro. Por
conta das regras de emissões e custos para trazer a nova geração ao Brasil, a
Honda decidiu optar pelo City hatch, um projeto tailandês para suprir a
ausência do seu carro de entrada. 

No entanto, o hatch novato no mercado brasileiro tem
derrapado na missão de suprir o Fit. Para se ter uma ideia, em 2023, o City foi
emplacado em 10.802 oportunidades. Já o Fit, em 2020, teve 12.833, lembrando
que as vendas foram muito afetadas pela pandemia.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-com-motor-hibrido-faz-ate-27-km-l/4439" target="_blank">Novo Honda City com motor híbrido faz até 27 km/l</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-2024-precos-itens-de-serie-e-diferencas-entre-as-versoes/3605" target="_blank">Honda City 2024: preços, itens de série e diferenças entre as versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-honda-city-2024-e-o-melhor-sedan-contra-suvs-de-r-140-000/3415" target="_blank">Avaliação: Honda City 2024 é o melhor sedan contra SUVs de R$ 140.000</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3088" target="_blank">Novo Honda City: os principais problemas, segundo&nbsp;os&nbsp;donos</a></li></ul>

No ano seguinte, já com a confirmação do fim da linha, o Fit
teve 7.138 vendas, número maior em relação ao acumulado de 2024 do City hatch,
que tem até maio 4.462 vendas, o que leva a projeção de algo entre 9 mil e 10
mil vendas no ano. O número é similar aos 10.329 do WR-V, que era um Fit
disfarçado.

Já durante sua longa carreira, o Honda Fit acumulou mais de
600 mil vendas no Brasil. No auge, em 2014, foram 53.684 unidades
comercializadas. 

<h2>Honda Fit desvalorização </h2>

Um dos motivos para o sucesso do Honda Fit, até os dias de
hoje, uma vez que é muito buscado no mercado de usados, está na revenda. O Fit
é um carro com baixa desvalorização.

A prova vem de algumas premiações. Em 2020, o Honda Fit
venceu o prêmio Melhor Valor de Revenda, da revista Quatro Rodas.
No mesmo ano, a 7ª edição do Selo Maior
Valor de Revenda, da Agência Autoinforme,também
premiou o Honda Fit como minivan/monovolume com menor desvalorização.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376923558" width="250px">

Por fim, a Mobiauto apontou que, em média, os
modelos da Honda sofreram desvalorização de apenas 6,26% entre os anos de 2021
e 2023. 

<h2>Versatilidade </h2>

Apesar do espaço do City ser maior, exceto para
cabeças, o Honda Fit conseguia ser mais versátil. E isso é da natureza dos
monovolumes. 

O capô é bem curto, o que faz o painel ser recuado e
aumenta o espaço interno, ainda que o entre-eixos seja menor que o do City.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376922447" width="250px"> 

As portas possuem bom nível de abertura, o que
facilita o uso do Magic Seat, sistema que permite criar um assoalho plano com o
porta-malas ou levar itens mais altos no lugar dos assentos, que são recolhidos
junto aos encostos dos bancos. 

Por fim, o porta-malas do Fit tem 363 litros contra
268 do City hatch. 

<h2>Econômico e inquebrável </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376922919" width="250px">

O Honda Fit foi um dos primeiros “populares” - ele
não se encaixava exatamente nessa descrição, mas era o Honda mais barato - a
oferecer câmbio automático do tipo CVT. 

Apesar do aborrecimento daqueles que prezam pelo
prazer ao dirigir, o CVT se mostrou confiável, durável e econômico.

Durante os primeiros anos, ainda sem o motor flex, é
possível notar consumo na casa dos 12 km/l na cidade com câmbio automático, o
que é raro até para os modernos 1.0 turbo. 

Além disso, o Fit ajudou a cultivar a fama de
inquebrável para a Honda. E, de fato, não há grandes problemas crônicos
registrados. 

<h2>Preço do City é um problema? </h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/City+hatch/Touring/Honda+City+Touring+Hatch+2022+dianteira+esquerda+movimento.jpg" alt="" width="300px">

Um dos pontos que os leitores poderiam apontar está
nos preços do City hatch. Ele parte de R$ 113.600 e chega aos R$ 138.000. É
consideravelmente mais caro que hatches de entrada, como Hyundai HB20 e
Chevrolet Onix, e até mesmo que rivais mais próximos, como o VW Polo. 

No entanto, o Honda Fit também sempre foi mais caro
que seus rivais, alcançado preços de SUVs compactos. Em dezembro de 2020, a
versão EXL já custava R$ 92 mil, enquanto um Hyundai HB20, por exemplo, custava
R$ 76 mil na versão topo de linha.

Portanto, ambos, Fit e City, possuem posicionamentos
parecidos, preços acima dos rivais (com exceção do Toyota Yaris), mas o
monovolume viveu uma época em que havia disputa com hatches e sedans, enquanto
o City vê os SUVs vencerem todos.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/WLQL1-NOins?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que o Honda Fit é insubstituível e o City patina nessa missão

Em queda desde 2017, modelos tradicionais serão superados pelos elétricos que terão participação global de 70%

O brasileiro não se importa com o fato de o seu país ser o mercado de desova
para as transnacionais do setor automotivo, que seguem vendendo automóveis
ultrapassados por aqui, equipados com motores a combustão interna e pelos
preços mais altos do mundo. 
De fato, não há surpresa, afinal o sujeito que come feijoada
servida no vaso sanitário – isso existe e o leitor pode checar – é capaz de
tudo. Mas no além-mar, as coisas caminham noutro sentido e o mais recente
relatório da BloombergNEF, o “Electric Vehicle Outlook” confirma aquilo que os
negacionistas automotivos se negam a enxergar: o ano de 2017 foi o “pico
comercial” dos modelos convencionais que, até 2026, verão seu volume global
cair 39%.
&nbsp;“Os EVs responderão
por 44% das vendas mundiais, em 2030, saltando para 75%, em 2040. Depois de um
forte crescimento, entre 2022 e 2035, os veículos verdes irão desacelerar em
virtude da saturação dos mercados chinês, europeu e norte-americano e, também,
pela infraestrutura de carregamento. Em função disso, os motores a combustão
ainda terão aplicação em muitos países – leia-se no Terceiro Mundo –, mas não
representarão mais do que 10% a 20% do ecossistema da mobilidade”, prevê o
gerente de análise de transportes da provedora de pesquisas estratégicas, Colin
McKerracher.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-icar-03-tem-porte-de-jeep-compass-faz-quase-60-km-l-e-custa-r-118-mil/5983" target="_blank">Chery iCAR 03 tem porte de Jeep Compass, faz quase 60 km/l e custa R$ 118 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-disfarca-perdas-de-r-343-bilhoes-com-novo-motor/5933?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota disfarça perdas de R$ 343 bilhões com “novo” motor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/do-masp-a-catedral-da-se-por-r-25-robotaxi-sem-motorista-ja-e-realidade/4879?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Do MASP à Catedral da Sé por R$ 25: robotáxi sem motorista já é realidade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nos-eua-80-dos-consumidores-pretendem-comprar-um-eletrico/4813?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nos EUA, 80% dos consumidores pretendem comprar um elétrico</a></li></ul>A “boa notícia” para os negacionistas é que o Terceiro Mundo seguirá como
mercado para desova. “A disparidade na adoção de EVs entre os países ricos e as
economias emergentes tende a aumentar no curto prazo, mas há países ricos, como
o Japão, que também ficarão para trás. Alguns mercados europeus avançarão mais
rapidamente, como os países nórdicos (com 89%) e a Alemanha (com 59%). Nos
Estados Unidos, o grande impulso governamental de hoje fará com que a
participação dos modelos elétricos puros salte dos 7,5%, registrados em 2022,
para 28%, daqui a dois anos”, pontua McKerracher, da BloombergNEF. De acordo
com ele, a frota global crescerá ainda mais rápido, indo dos 27 milhões de EVs
para 100 milhões, em 2026.De olho nesses números, o Grupo Volkswagen anunciou, nesta semana, o
investimento de US$ 5 bilhões (o equivalente a quase R$ 27,7 bilhões) numa
parceria com a pequena Rivian, marca californiana de EVs que produziu menos de
60 mil unidades, em 2023.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349996153" alt="" width="300px">“A troca dos motores a combustão para os elétricos requer
conhecimentos em áreas que, historicamente, a VW acumulou pouca experiência.
Criamos uma subsidiária em 2020, a Cariad, na esperança de desenvolvermos
tecnologias para carregamento de baterias e softwares que nos permitissem
rivalizar com a Tesla, mas o plano não funcionou como imaginávamos”, reconhece
o presidente-executivo (CEO) da companhia, Oliver Blumer, que assumiu o cargo
em setembro de 2022, após a demissão de Herbert Diess pelo escândalo da fraude
nas emissões.A “burrocracia” tecnocrata das gigante ocidentais, como a Volks, e a lentidão
nas tomadas de decisões implicou em atrasos e perdas que vêm assolando as
montadoras tradicionais.

&nbsp;“Na prática, nosso
aporte permitirá que a Rivian desenvolva mais opções e reduza seus custos para
alavancar seus volumes, o que, no final, irá nos beneficiar a ambas”, explica
Blumer.

<h2>No Brasil, alta de 650%</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/361061120" alt="" width="300px">Sabemos que o negacionismo é como aquela doença que, apesar de ter fácil
diagnóstico, é difícil de ser tratada, mas tomemos o Brasil como exemplo: nos
últimos cinco anos, as vendas de automóveis de passeio e comerciais leves
equipados com motores a combustão interna caíram 15,5%, de 1.035.427 para 874.570
unidades, tomando por base os meses entre janeiro e maio de 2019 e o mesmo
intervalo, neste ano. 
No período equivalente, os veículos eletrificados – que
correspondem à soma dos híbridos (HEVs), híbridos plug-in (PHEVs) e elétricos
puros (EVs) – saltaram de 11.858 para 88.800 unidades, alta de 650%. Apenas
para o leitor ter uma ideia, estamos falando de 634,5 pontos percentuais em
favor dos modelos eletrificados, diferença que até um animal irracional
consegue entender, se devidamente esfregada no seu focinho.A Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que
é a “Liga das Escolas de Samba” das montadoras – aquelas mesmas que desovam
todo tipo de sucata por aqui –, divulgou sua projeção para o fechamento de 2024
com uma expectativa de crescimento de mais de 60% para esta classe.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376593178" alt="" width="300px">
“As vendas de veículos eletrificados confirmam o processo de
interiorização da eletromobilidade no Brasil, com os municípios do interior,
excluindo as 27 capitais, respondendo por quase a metade (46%) dos
emplacamentos dessas tecnologias, no país”, destaca o presidente da Associação
Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos. “A virada da
eletromobilidade é um fenômeno que já se dissemina em diferentes regiões do
país”, acrescentou.Em outras palavras, enquanto gente que usa cabelo igual ao do Bozo (no caso, o
palhaço norte-americano, o Bozo “original”) e gravata igual à do Carequinha
(imortal palhaço brasileiro) passa os dias tentando convencer os incautos de
que os EVs não são a melhor escolha para os tupiniquins, ajudando as
transnacionais a empurrarem o passado goela abaixo do consumidor, até mesmo na
roça já se sabe que os motores a combustão estão com seus dias contados e a
indústria não vive de passado.
“Nós temos uma produção nacional de dois milhões de veículos
e já tivemos 3,8 milhões. Com novas tecnologias, podemos chegar a cinco milhões
de unidades e nos tornarmos um dos maiores ‘players’ mundiais”, avalia o
presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. “É hora de criarmos ambientes de
inovação, porque se o consumidor quer o carro elétrico puro, ele o terá”,
concluiu.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/tC2rrv4SH-Q?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Vendas globais de automóveis a combustão cairão 39%, até 2026

Picapes não vão conviver e Saveiro terá seus últimos anos de vida no Brasil 

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>não terá a <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/saveiro/2024" target="_blank">Saveiro </a>convivendo com a VW Tarok em
nosso mercado. A picape compacta da marca alemã foi renovada no ano passado e
ganhou sobrevida para se segurar no mercado até a chegada da prima de porte
levemente maior.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-vw-t-cross-eletrico-e-visto-como-suv-da-skoda/6031?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: novo VW T-Cross elétrico é visto como SUV da Skoda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-vw-virtus-nao-sera-mais-fabricado-em-sao-bernardo-do-campo/6029?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que o VW Virtus não será mais fabricado em São Bernardo do Campo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-vw-nivus-podera-antecipar-visual-do-a0-suv-entenda/6000?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo VW Nivus poderá antecipar visual do A0 SUV; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-jetta-gli-detalhes-do-sedan-reestilizado-em-20-fotos/6001?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo VW Jetta GLI: detalhes do sedan reestilizado em 20 fotos</a></li></ul>
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista" target="_blank">Mobiauto </a>apurou recentemente junto a fontes próximas da
Volkswagen que a Saveiro já tem data definida para sair de linha. A marca
entende que 2026 é o ano limite para a fabricação do modelo, que já tem 40 anos
de linha de produção. O motivo? A preparação para chegada da Tarok, que
acontecerá no mesmo ano.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377045542" width="250px">
Primeiramente, a marca trabalhava com data de encerramento
da produção da Saveiro para 2025, internamente, e a chegada da Tarok ficaria
para 2027, segundo o SOP de algumas peças. No entanto, o esquema foi
reorganizado e agora a Saveiro aguentará mais um tempo no mercado para passar o
bastão para a prima maior.
A VW Tarok chegará para brigar com <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2024" target="_blank">Chevrolet Montana</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/oroch/2025" target="_blank">Nova Oroch</a> (ou Niágara), a picape da <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan</a>, a picape do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2025" target="_blank">Corolla Cross</a> e provável
nova geração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada/2024" target="_blank">Fiat Strada</a>. Será uma picape intermediária de medidas mais
comedidas que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2025" target="_blank">Fiat Toro</a>, por exemplo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377045774" width="250px">
A receita é basicamente a mesma que vemos na Montana.
Inclusive, o<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2025" target="_blank"> VW T-Cross</a> fará o mesmo papel do <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/tracker/2025" target="_blank">Tracker </a>no projeto. Isso quer
dizer que podemos esperar por um visual um pouco diferente e até mais imponente
da picape contra o SUV, mas com um compartilhamento grande de peças e também da
estrutura.
Afinal, a VW Tarok usará a plataforma MQB A0, mesma de
T-Cross, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024" target="_blank">Nivus</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2025" target="_blank">Polo </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/virtus/2025" target="_blank">Virtus</a>. No caso dela, o entre-eixos e o comprimento
ficarão mais espichados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377045844" width="250px">
A motorização também deve ser compartilhada. A picape deve
usar motores 200 TSI, que são 1.0 turbo flex de até 128 cv e 20,4 kgfm e quem
sabe o 1.5 TSI, de 150 cv e 25,5 kgfm. Este último ainda não é usado no Brasil,
mas já teve produção confirmada pelo Sindicato de Metarlúrgicos de São Carlos e
Ibaté. A fábrica de motores da VW fica em São Carlos (SP).
Ele será o substituto do atual 250 TSI 1.4 turbo flex de <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/taos/2024" target="_blank">VW Taos</a>, Polo GTS,<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/virtus/2025/exclusive-250-tsi-1-4" target="_blank"> Virtus Exclusive</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2025/1-4-tsi-highline-aut-flex" target="_blank">T-Cross Highline</a>.
<h2>E o nome da picape?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046140" width="250px">
Chamamos de VW Tarok, que é como o veículo é tratado
internamente. Em alguns postos de trabalho também é chamada de Udara, ou apenas
VW 247 – seu código de projeto inicial. No entanto, o modelo ainda não tem nome
definido.
Mobiauto acredita que até mesmo o nome Saveiro pode ser usado
na nova picape, já que elas não conviverão no mercado. Como apuramos, a geração
atual da Saveiro sairá de linha pouco antes de a VW Tarok ser lançada, e isso
pode ser uma passagem de bastão inclusive do nome.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377046142" width="250px">
Até porque a tal VW Tarok terá o mesmo objetivo da Saveiro
no mercado. Ser uma picape de trabalho, até por isso usará suspensão traseira
com feixe de molas, assim como acontece com a Strada. Então não seria nenhum
espanto que o novo projeto seja a “Nova Saveiro” já que o projeto atual da
Tarok é bem diferente daquele apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em
2018.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/w7FY2-4-kMM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: VW Saveiro já tem data para morrer e a culpa é da nova VW Tarok 

Disponível em sete versões, o modelo de maior volume de vendas da Nissan é um dos queridinhos entre os SUVs

Um dos SUVs mais vendidos do Brasil e modelo de maior volume
da Nissan no Brasil, o Kicks é vendido no Brasil em sete versões. Em nosso
famoso quadro “quanto custa manter por ano” vamos adotar a versão Sense CVT, uma
das mais vendidas, como foco.
De acordo com a Fenabrave, o Kicks registrou 50.778
emplacamentos em 2023. O SUV tem sido o carro chefe da marca há alguns anos, e
receberá até nova geração nos próximos anos. Mas a atual faz tanto sucesso que
seguirá sendo vendida mesmo assim.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070450" width="250px"><p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nissan-x-trail-pode-estrear-sistema-hibrido-que-queriamos-no-kicks/4262" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Flagra: Nissan X-Trail pode estrear sistema híbrido que queríamos no Kicks</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-tera-suv-irmao-e-motor-turbo-produzidos-no-brasil/3642" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Novo Nissan Kicks terá SUV irmão e motor turbo produzidos no Brasil</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-e-testado-no-brasil-mas-vai-demorar-para-chegar/4289" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Novo Nissan Kicks é testado no Brasil, mas vai demorar para chegar</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-nissan-kicks-atual-vai-conviver-com-a-nova-geracao/4318" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Por que o Nissan Kicks atual vai conviver com a nova geração</a></li></ul>
Quanto a motorização, vale lembrar que toda a gama do Kicks
é equipada com o motor 1.6 aspirado flex de quatro cilindros que entrega até
113 cv de potência e 15,3 kfgm de torque. A transmissão é automática do tipo
CVT.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070565" width="250px">
O SUV tem um sistema de suspensão independente na dianteira
e eixo e torção na traseira. A direção é elétrica e os freios são a disco
ventilados nas rodas da frente e a tambor nas traseiras.
Em medidas, o Kicks possui 4,31 metros de comprimento, 1,61
m de altura, 1,76 m de largura e 2,62 m de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade
volumétrica de carga de 432 litros. Veja preços e versões:
<h2>Nissan Kicks – preços e versões
</h2><ul><li>Nissan Kikcs 1.6 Active CVT: R$ 112.990</li><li>Nissan Kikcs 1.6 Active CVT (multimídia): R$ 114.990</li><li>Nissan Kikcs 1.6 Sense CVT: R$ 118.990</li><li>Nissan Kikcs 1.6
Advance CVT: R$ 135.990</li><li>Nissan Kikcs 1.6
Advance CVT (Pack Plus): R$ 138.190</li><li>Nissan Kikcs 1.6
Exclusive CVT: R$ 150.190</li><li>Nissan Kikcs 1.6
Exclusive CVT (Pack Plus): R$ 152.190</li></ul>






<h2>Nissan Kicks Sense – seguro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377071468" width="250px">
Cada proprietário de veículo possui um perfil específico que
vai impactar diretamente no preço do seguro. Pensando nisso, decidimos optar
por perfil de homens e mulheres casados e acima dos 30 anos e estabelecer uma
média. <a href="file:///C:/Users/renan.bandeira/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/IE/B2GI6MMD/William%20Kammer%20Corretora%20LTDA">A
William Kammer Corretora LTDA</a> foi a responsável por nos ajudar a fazer a
cotação dos valores, que ficaram assim:
Homem: R$ 4.242, 03
Mulher: R$ 2.490,05
<h2>Nissan Kicks Sense – IPVA</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377071075" width="250px">
Apesar do preço no site da Nissan constar R$ 118.990 para a
versão Sense, o cálculo para chegar ao valor do Imposto de Propriedade de
Veículo Automotivo (IPVA) é feito sobre o valor venal da Tabela Fipe.
Dito isso, o valor para o Kicks Sense é de R$ 118.329. Para o
cálculo, vamos considerar a maior alíquota do Brasil quando o assunto é IPVA,
que é a de 4%, cobrada em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais. Nesse processo, o valor do imposto é de R$ 4.733,16. 
<h2>Nissan Kicks Sense – combustível</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070949" width="250px">
O consumo de combustível do Nissan Kicks não é o maior
trunfo do SUV japonês, mas também não o deixa fora da média dos rivais. São 7,8
km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada com etanol e 11,4 km/l na cidade e 13,8
km/l na estrada com gasolina.
Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP), o preço médio do etanol é de R$ 3,81 e R$ 5,86 para a
gasolina. 
Considerando que o Kicks é flex e rode ao menos 15.000 km
durante o ano, que é a média do brasileiro, o proprietário terá um gasto anual
de R$ 7.365,38 com etanol e R$ 7.710,53 com gasolina.
<h2>Nissan Kicks Sense – revisões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377070865" width="250px">
Para verificar o preço das revisões do Nissan Kicks basta
acessar o site da montadora japonesa. Na aba revisões periódicas, o
proprietário só precisa preencher os dados do veículo e o valor aparece.
A Nissan sugere que a primeira revisão seja feita com 10.000
km rodados ou após um ano da compra. Para essa manutenção inicial, o valor é de
R$ 615. Veja o que passa por troca e é averiguado:
Itens substituídos
<ul><li>Óleo de motor flex (5W30)</li><li>Filtro de óleo</li><li>Arruela de vedação carter</li><li>Filtro de combustível</li></ul>



Itens inspecionados
<ul><li>Líquido de arrefecimento do motor&nbsp;</li><li>Fluido do freio e da embreagem (Quanto a nível e vazamentos)
</li><li>Sistema de freio, da embreagem e de escape</li><li>Fluido e linhas da direção assistida (Quanto a nível e a
vazamentos)</li><li>Fluido da transmissão (Quanto a nível e vazamentos)</li><li>Pastilhas, discos de freio e outros componentes do freio</li><li>Travas, dobradiças e trava do capô</li><li>Freio de serviço, freio de estacionamento e embreagem
(folga, curso e funcionamento)</li></ul>







<h2>Nissan Kicks Sense – cesta de peças</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377071260" width="250px">

<ul><li>Para-choque dianteiro: R$1.620,00</li><li>Para-choque traseiro: R$ 1.319,00</li><li>Retrovisor esquerdo: R$ 1.230</li><li>Retrovisor direito: R$ 1.316</li><li>Capa do retrovisor: R$ 180 (sem pintura)</li><li>Farol: R$ 4.880 (cada lado)</li><li>Lanterna: R$ 1.490 (cada lado)</li></ul>





<h2>Nissan Kicks Sense: qual custo por ano?</h2>
Depois de todos os custos calculados, chegou o momento de ver finalmente quanto custa manter um Nissan Kicks por ano. Para o resultado final foi considerado o uso de gasolina e nenhum item da cesta de peças foi incluído. Logo, o valor foi de:Homem: R$ 17.300,42Mulher: R$ 15.548, 74
O quadro “quanto custa manter por ano” é feito pela Mobiauto
semanalmente. Divulgamos também o preço de algumas peças para que o consumidor
consiga ter uma ideia dos gastos com o modelo em específico para além dos
custos fixos. O objetivo é fornecer uma noção aproximada do quanto o
proprietário ou possível comprador vai desembolsar.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/z_zjLl0VO5I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nissan Kicks Sense CVT 2024: quantos custa manter o SUV por ano?

SUV foi flagrado pela primeira vez no Brasil e se prepara para ser lançado por aqui 

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>lançará mais um SUV em nosso mercado. Trata-se
do A0 SUV, que ainda não tem nome definido, mas que muitos já chama de SUV do
<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/gol/2023" target="_blank">Gol</a>. Ele será posicionado abaixo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2025" target="_blank">VW T-Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024" target="_blank">Nivus </a>no catálogo da VW e
chega para ser o SUV mais barato da marca por aqui.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-vw-a0-suv-ainda-nao-tem-nome-mas-tem-data-para-chegar/5972?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Segredo: VW A0 SUV ainda não tem nome, mas tem data para chegar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-vw-virtus-nao-sera-mais-fabricado-em-sao-bernardo-do-campo/6029?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que o VW Virtus não será mais fabricado em São Bernardo do Campo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-vw-nivus-podera-antecipar-visual-do-a0-suv-entenda/6000?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: Novo VW Nivus poderá antecipar visual do A0 SUV; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-jetta-gli-detalhes-do-sedan-reestilizado-em-20-fotos/6001?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo VW Jetta GLI: detalhes do sedan reestilizado em 20 fotos</a></li></ul>
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista" target="_blank">Mobiauto </a>revelou recentemente que o A0 SUV ou SUV do Gol
terá produção iniciada no próximo ano, mais precisamente em maio. Dito isso,
seu lançamento deve acontecer perto dessa data, mais tardar junho ou julho de
2025.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377055560" width="250px">
Com data para chegar confirmada, as outras duas coisas que
ainda mexem com os espectadores é não saber o visual do veículo, nem mesmo o
seu nome. No último dos casos, a prefeitura de Taubaté, local onde será
produzido, chegou a chamá-lo de novo Gol em seu perfil oficial. No entanto o
nome foi desmentido pela VW.
Já o visual do SUV já pode ser conhecido. Uma unidade do
modelo foi flagrada pela primeira vez nesta semana rodando em teste e as fotos
foram publicadas em primeira mão pelo colega Eduardo Passos, da Quatro Rodas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377055771" width="250px">
A silhueta da carroceria mostra que teremos um SUV
convencional, com ângulo de ataque e transposição de rampa comedidos, e ótimo
ângulo de saída. A expectativa é de que seu comprimento seja pouco maior que 4
metros, enquanto o entre-eixos seja parecido com o do VW Polo, 2,56 m.
Visual será parecido com o da atualização do VW Nivus, e com
linhas inspiradas também no novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/tiguan/2024" target="_blank">Tiguan </a>– ou Tayron, como é chamado em outros
mercados. Dito isso, podemos esperar a dianteira com faróis afilados, grade
frontal estreita e para-choque dianteiro com formato de “A”.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377056660" width="250px">
&nbsp;Já a traseira deve
contar com lanternas de LED interligadas por uma faixa em plástico preto, que
pode receber iluminação, assim como aconteceu recentemente com o T-Cross.
Por dentro, o acabamento deve ser mais parecido com o do
Polo. Dessa forma, podemos esperar por painéis de portas e frontal de plástico
rígido, bancos de couro sintético com ajuste altura para o motorista, console
central em plástico rígido e volante multifuncional.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377056718" width="250px">
Painel de instrumentos deve ser digital em todas as versões,
sendo de 8 polegadas nas versões mais básicas e intermediárias, e a mais
completa recebendo o Active Info Display, de 10,25 polegadas.
A multimídia também deve variar entre as configurações. Atualmente,
a Volkswagen oferece a Composition Touch de 6,5 polegadas, a Composition Touch
II de 9 polegadas e a VW Play de 10,1 polegadas. As opções mais em conta podem
receber as telas de 6,5 pol. ou 9 pol., enquanto a mais cara deverá contar com
a VW Play.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377057237" width="250px">
Já a motorização será a já conhecida 200 TSI, que é um motor
1.0 turbo flex de até 128 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Atualmente,
temos a opção vendida apenas com câmbio automático de seis marchas da Aisin.
No entanto, vale lembrar que o T-Cross já teve opções com
opção manual, o que permite que o SUV tenha também.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/377057279" width="250px">
Outra opção é o novo Gol ou VW A0 SUV usar a calibração 170
TSI presente no novo Polo. Com isso, teríamos o 1.0 turbo flex rendendo até 116
cv e 16,8 kgfm de torque.&nbsp; Projeções - <a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">@kdesignag</a><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MyXoQQN69RU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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