Volkswagen Tayron pode ser primeiro VW nacional com acabamento alemão
No começo da semana, durante o lançamento do VW Nivus, a Mobiauto informou com exclusividade que Ciro Possobom, CEO da Volkswagen, confirmou a fabricação do Tayron no Brasil. O modelo será feito na planta de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
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O Tayron será o substituto global do Volkswagen Tiguan. Para isso, será feito em duas carrocerias, uma convencional e a segunda um SUV cupê. Dessa forma, a ideia da fabricante alemã é enfrentar os Jeep Compass e Commander de uma vez só.
O Tayron também será o maior Volkswagen feito no Brasil e serão híbridos, construídos sobre a plataforma MQB preparada para eletrificação. Falando nisso, ele foi apresentado com três motorizações: híbrido-leve, diesel ou híbrido plug-in. A primeira e a última são as que, de fato, interessam ao nosso mercado, já que aqui no Brasil ele não chegará com motor diesel.
O primeiro acopla um conjunto 1.5 turbo de 150 cv a um sistema elétrico de 48V, que não traciona as rodas. Daí o nome híbrido-leve, já que é uma característica comum a esse tipo de veículo. Aliás, é justamente essa configuração que deverá andar em nossas terras, uma vez que o motor 1.5 TSI Evo2 será feito em São Carlos, São Paulo.
No entanto, há um outro ponto importante para o brasileiro. A Volkswagen anunciou que planeja revisar o acabamento dos seus veículos, trocando o plástico simples por tecidos e materiais mais nobres, algo que encontramos justamente no Tayron.
Dessa forma, é possível que o Tayron estreie essa filosofia por aqui, afinal, até sua chegada, o único lançamento de veículo novo da Volkswagen é o A0 SUV, que ocupará uma faixa de menor valor agregado.
O Tayron foi apresentado recentemente para outros mercados e tem 4,77 metros de comprimento, 1,85 m de largura; 1,66 m de altura e 2,68 m de entre-eixos, sendo maior que o VW Tiguan. Em relação ao porta-malas, o SUV pode transportar cinco ou sete ocupantes, oferecendo 885 litros ou 345 litros de capacidade, dependendo da configuração escolhida.
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.