BMW cria barco elétrico que voa na água com motor do extinto i3
Você já ouviu falar que combinar eletricidade e água não é uma boa ideia, mas a BMW tratou de quebrar esse tabu. Quem está mais familiarizado com carros elétricos entende que não há problemas em um veículo desse tipo enfrentar enchentes, por exemplo, por ter todo seu compartimento elétrico blindando.
Mas a marca alemã foi além e lançou um barco elétrico. O Icon foi apresentado no 76º Festival de Cannes, e a fabricante garantiu que ele está pronto para produção em série. Com um design sofisticado e futurista, o modelo parece uma varanda envidraçada e tem formato triangular, com pouco mais de 13 metros de comprimento e 4,5 metros de largura.
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O mais curioso é o sistema motriz. O barco tem dois motores elétricos que rendem, juntos, 134 cv de potência e seis baterias, herdados do finado BMW i3.
Ele se move em hidrofólios, que são hastes colocadas no casco e que basicamente retiram o contato da base do barco com a água - como se ele fosse decolar, e que o deixa flutuando - quando vai ganhando velocidade, justamente para diminuir o atrito e aumentar o alcance.
Com essa configuração, a BMW garante uma economia de 80% de energia, e uma autonomia de 50 milhas náuticas (pouco mais de 92 km). Falando em desempenho, ele tem uma velocidade máxima de 30 nós.
E não é só o motor que ele tem de similar aos carros de passeio da marca. A tela de 32 polegadas disponível para o comandante tem interface semelhante ao sistema iDrive, compatível com comando de voz e que mostram uma série de relatórios meteorológicos.
Os demais ocupantes têm assentos giratórios e acesso a uma espécie de tablet. Além disso, podem visualizar toda a paisagem graças a boa parte envidraçada, e sem os ruídos de um barco a combustão - embora este elétrico tenha alto-falantes para emular o ronco do trem de força convencional.
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.