Drone elétrico gigante vira arma do agro para transportar sêmen de suínos

Tecnologia não só auxilia na sustentabilidade quanto aumenta a produtividade
LF
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22.11.2022 às 22:00 • Atualizado em 29.05.2024
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Tecnologia não só auxilia na sustentabilidade quanto aumenta a produtividade

 Em vários filmes futuristas, a entrega de produtos, encomendas, compras online no geral é feita sem a necessidade de um ser humano presente no local da entrega, com drones, por exemplo.

No ramo rural-alimentício do país esse futuro já é uma realidade, isso porque drones elétricos gigantes que suportam até 2 kg de carga viraram arma do agronegócio brasileiro para transportar sêmen de suínos entre fazendas no interior do Brasil.

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A BRF (empresa criada pela fusão entre Sadia e Perdigão) está utilizando esse drone para transportar material genético entre suas próprias granjas e assim aumentar a produtividade.

Como é o drone

Tecnologia não só auxilia na sustentabilidade quanto aumenta a produtividade

A responsabilidade de todo percurso é da Speedbird Aero, startup brasileira com sede em Franca, interior de São Paulo, especializada nesse tipo de drone, o utilizado no projeto é o DLV-1 que opera somente em um raio de quatro quilômetros e é o mais leve de todos

O DLV-1 contém ao todo seis hélices que conseguem voar até 120 metros de altura, o equivalente a um prédio de 44 andares. Os voos são realizados somente em condições climáticas favoráveis já que são previamente programados, logo não há a necessidade do drone ser controlado durante o percurso 

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A capacidade de carga dos drones permite transportar 40 doses com 23 viagens diárias, fazendo assim em uma semana a média de 900 doses por semana.

Além da grande eficiência de agilidade, é claro que a tecnologia tem eficiência ecológica, para fazer o mesmo trajeto do drone, os veículos da empresa andavam antigamente andavam 40 mil quilômetros o que iguala uma volta completa no globo terrestre.

Outros Drones

Além do modelo de drone utilizado no processo, a startup brasileira conta com outros dois modelos.

O DLV-2 é ideal para cargas mais pesadas, e consegue suportar 8 kg de carga com um raio de 10 km.

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O DLV-4 acaba sendo o modelo intermediário em questão de quilos suportados, com 5 kg a função dele cabe por distâncias mais longas, conseguindo ligar cidades o modelo atinge até 100 km de distância.

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Segurança e planejamento de voo

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Com um sistema próprio chamado Cloud Control Station (CCS), a Speedbird Aero garante ser capaz de criar corredores aéreos, lógicas de segurança e rotas pré-definidas para conectar droneports, que podem ser posicionados em hospitais, armazéns e afins. 

A operação, como citado, acontece de forma automatizada, mas acompanhada por um operador para eventuais intercorrências. O sistema é 100% online e utiliza a rede 4G. 

Por fim, ao chegar ao destino, o drone conta com um sistema de pouso automatizado e assistido por visão computacional. O operador pode interagir com o sistema e autorizar ou não a entrega. Ao finalizar o voo, o sistema gera um relatório detalhado da missão com dados de consumo e tempo de entrega. 

Imagens: Reprodução/SpeedBird Aero

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