Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

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Após quedas drásticas nas vendas, Ford coloca um fim na história do pequeno Fiesta. 

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Quem nunca teve um Ford Fiesta, com certeza tem um amigo que tem ou já teve um. Afinal, foram 47 anos de Fiesta, mais de 22 milhões de unidades vendidas em mais de 50 países. O Fiestinha já resistiu há muitas coisas nessas quase cinco décadas de história, mas os SUVs foram demais para ele.&nbsp;
Há dez anos, o Ford Fiesta era o segundo carro mais vendido da Europa, com mais de 300.000 unidades emplacadas. E este nem foi seu recorde de vendas, em 2009, por exemplo, o Fiesta bateu 459.000 emplacamentos. Mas naquela época, os SUVs ainda não eram os queridinhos do público e nem havia tantas opções no mercado como hoje.
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Já em 2021, as vendas do Fiesta na Europa mostraram o efeito do fenômeno chamado SUVs, caindo para cerca de 82.000 vendas e o 44º lugar no ranking. Embora este hatch ainda tenha um público considerável, conforme as vendas vão diminuindo, vai se tornando menos lucrativo produzi-lo e comercializá-lo.&nbsp;
 
<h2>É mesmo o fim do Ford Fiesta?</h2>
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O hot hatch Fiesta ST também teve seu fim decretado deixará as lojas junto com seu irmão no segundo semestre de 2023. Até lá, a Ford informou que continua aceitando pedidos até preencher todo o volume de produção da fábrica da Colônia (Alemanha), onde ele é fabricado atualmente.&nbsp;
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Após o encerramento da produção do hatch, a fábrica será preparada para dar vida a dois novos SUVs elétricos. As metas da fabricante americana são ousadas para o continente europeu. A marca revelou que pretende vender 600.000 carros elétricos até 2026 e eletrificar toda linha de carros de passeio até 2030.
A Ford também já demonstrou que não tem planos de continuar com o legado do hatch em uma outra geração, mas que dedicará seus esforços no SUV Puma, que tem a mesma arquitetura do Fiesta e que estreará uma variante elétrica em 2024.&nbsp;
Quando o Ford Fiesta saiu de linha no Brasil em 2019, com o fechamento da fábrica em São Bernardo do Campo (SP). Apesar do visual cansado e ultrapassado diante dos rivais, o sentimento de comoção foi inevitável. Mas ainda assim, havia um resquício de esperança de que um dia ele pudesse retornar, mais cedo do que esperávamos tivemos certeza de que não.&nbsp;
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Agora é a vez de dizer adeus de vez para a Europa, e de uma certa forma, sabemos exatamente o que eles estão sentindo. Então, para viver por completo este momento nostálgico, relembre abaixo a história do Ford Fiesta e aproveite para ver seu vídeo de despedida.&nbsp;
 
<h2>Linha do tempo: história global do Ford Fiesta&nbsp;</h2>
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1976: no dia 11 de maio de 76, o primeiro Ford Fiesta sai da linha de produção na fábrica de Saarlouis (Alemanha). A primeira geração do modelo começou a ser produzida já no ano seguinte na Espanha e Reino Unido.
1979: Ford Fiesta bate a marca de um milhão de unidades produzidas, três anos após o seu lançamento.&nbsp;
1981: para os fãs de hot hatch, foi na década de 80 que nasceu o Ford Fiesta XR2.
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1983: lançamento da segunda geração do hatch. No mesmo ano o modelo bateu a marca de três milhões de unidades vendidas.&nbsp;
1989: nos primeiros anos de vida do Fiesta, a Ford não demorava muito para lançar uma geração ainda mais atraente e fisgar o público, 13 anos após seu lançamento, o Fiesta apagava as velinhas dando as boas-vindas a terceira geração.&nbsp;
1995: quase no fim da terceira geração, o Ford Fiesta finalmente estreia no Brasil com versões de duas e quatro portas.
1996: lançamento da quarta geração do Ford Fiesta.
2001: já em sua quinta geração, pela primeira vez o hatch da Ford desbrava o Oceano Índico para ser comercializado oficialmente na Australia, um dos últimos países a deixar de vender o modelo.&nbsp;
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2008: estreia da sexta geração.
2013: Ford Fiesta estreia motor turbo em variante com três ou cinco portas.&nbsp;
2017: modelo chega à sétima geração inspirada em SUVs&nbsp;
2019: Fiesta sai de linha no Brasil
2021: facelift do Ford Fiesta ST é revelado&nbsp;
2022: é anunciado o fim da era Ford Fiesta no mundo, com previsão para deixar de ser produzido até o segundo semestre de 2023.&nbsp;
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Ford Fiesta diz adeus aos 47 anos porque o mundo só quer saber dos SUVs

Do melhor estilo Mad Max esse casal fez um home truck preparado contra tudo e todos

Cada vez mais os home trucks estão se popularizando e ganhando mais tecnologias, além da adesão desses veículos estarem aumentando, as redes sociais também ajudam na popularização.
Um desses casos é do casal Wando e Luana, que estão construindo seu home-truck. Naturais do Espírito Santo, e juntos desde 2009, os dois decidiram entrar nessa aventura há cerca de 3 anos.
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Vamos dizer que não é um simples um home truck, &nbsp;isso porque o caminhão que eles utilizam é um Mercedes 1418 que foi utilizado na Missão de Paz em Angola.
Carinhosamente apelidado de Excel (em homenagem a plataforma de planilhas), originalmente possuía 180 cv porém com algumas alterações a potência subiu para mais de 200 cv, além de ser 4x4, reduzido e ter bloqueio traseiro.
O tanque de combustível possui “somente” 320 litros de capacidade, que com uma média de 4,5 km/l faz o caminhão gerar uma autonomia de mais ou menos 1200 km.
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<h2>Resistência e Conforto</h2>
A cabine também foi alterada, tanto externamente quanto internamente, no exterior ela sofreu um aumento de 7 cm de cada lado, ou seja o paralama foi inteiramente modificado, além da altura também ser aumentada
O para-choque da cabine foi construído do zero, ele possui uma estrutura que derruba até mesmo árvores, nele há um guincho e uma manilha acoplados para qualquer adversidade.
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No interior, a cabine possui um estofado especial e até &nbsp;ar-condicionado residencial onde o compressor fica no motor, além de tela multimídia, direção hidráulica, freios a ar e rádio Py, o que no geral traz um bom conforto para viagem.
<h2>A brutalidade fica do lado de fora</h2>
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No exterior, o baú é todo preparado, o telhado possui 6 painéis solares que são os responsáveis por gerar a energia de dentro do veículo.
Na traseira há um sistema preparado com guinchos para retirar os estepes, isso porque cada pneu do veículo pesa 160 kg. Na traseira ainda há um suporte para deixar motos.
Quase adentrando no interior do baú, que realmente é o destaque da construção, o casal instalou um toldo de 5,5 x 3,0 m, o que vamos combinar, dá uma bela sombra. O sistema é simples de ser acionado: por dentro do veículo, ou controle remoto.
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Lar doce lar
Para ter acesso à escada para entrar ou sair do baú basta acionar o controle remoto ou botões internos. As paredes do baú são feitas com camada de fibra de vidro para equilibrar ao máximo a temperatura em dias quentes ou frios. É quase um cooler gigante.
Agora sim, logo na entrada temos um painel com todas as informações do veículo, temperatura externa, interna, combustível, controle de luzes e aquecedor de ambiente a diesel.
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A iluminação é feita com fitas de LED, que percorrem o espaço principal da entrada mas é o suficiente para iluminar toda a parte interna. Na cozinha há uma máquina de lavar roupa embutida, logo em cima um fogão híbrido (elétrico e a gás), além de um forninho elétrico e uma geladeira residencial.
Toda a água utilizada possui um encanamento especial que é jogado pra rua, seja pia da cozinha e do banheiro e chuveiro. No caso do vaso sanitário, o casal utiliza um sistema de compostagem com serra, basta um clique e o sistema faz toda a mistura e fica tudo em ordem.
Dentro dos armários, Vando e Luana criaram um sistema em que fica muito simples mexer na parte elétrica de funcionamento geral, estando preparado para tudo.
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A cama acabou sendo um pouco sacrificada mas nada que prejudique tanto o conforto. A visão da TV, continua privilegiada, já que ele foi estrategicamente apoiada na parede. Inclusive, tem até videogame, para quem não consegue ficar sem. Todos os problemas resolvidos, não é mesmo?
Se você gostou e quer saber mais, no canal <a href="https://www.youtube.com/c/WanLuaBR" target="_blank">Wanlua BR</a>, eles postam os vídeos sobre a rotina, viagem, perrengues e muito mais, confere lá.&nbsp;
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Este caminhão está preparado para tudo que for preciso enfrentar

Empresa francesa irá eletrificar 100 unidades do Renault Twingo para oferecê-lo por assinatura a um valor acessível. 

Lembra do Renault Twingo de primeira geração? Aquele lançado no início dos anos 90 na Europa em quatro cores vibrantes: azul-marinho, vermelho coral, verde coentro e amarelo indiano. Ele está prestes a voltar para as ruas da França, só que sem o velho e cansado motor a combustão de 55 cv, mas com um conjunto elétrico.
A iniciativa é da empresa francesa Lormauto, que deseja fazer um verdadeiro processo de retrofit neste simpático monovolume para poder oferecê-lo por assinatura. “Pare de jogar carro fora”, é um dos apelos na primeira página do site da empresa, que enfatiza que um carro não vira lixo por ter mais de 150.000 km rodados e que há um destino muito melhor pare eles<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/create#_msocom_1">[RR1]</a> .&nbsp;
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Contando com o apoio do governo francês, a Lormauto não apenas irá realizar a eletrificação do Renault Twingo, mas oferecer um programa de assinatura diferenciado no segundo semestre de 2023, quando pretende ter 100 Twingo na frota.&nbsp;
 
<h2>Renault Twingo elétrico por 100 euros</h2>
No serviço de assinatura da Lormauto, o cliente não precisa se comprometer por um longo período e pode optar por um plano mensal e acessível: 100 euros por mês (algo em torno de R$ 533 na cotação direta). E as vantagens não acabam por aí: o primeiro mês é gratuito, não há limite de quilometragem e toda a manutenção é por conta da empresa.&nbsp;
Agora se você está curioso para saber os dados de potência e autonomia, aqui estão: a bateria de 16 KWh tem autonomia de 120 km. Já o motor é fabricado pela italiana Dana e entrega 51 cv.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esta-vw-kombi-ja-e-eletrica-e-tem-ate-asas-nas-portas-dianteiras/2218">Esta VW Kombi já é elétrica e tem até “asas” nas portas dianteiras</a>
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O Renault Twingo é o primeiro carro que a Lormauto irá eletrificar. A mudança consiste em substituir todos os componentes térmicos do veículo por elétricos. Além do retrofit de um carro a combustão para elétrico ter um custo excepcionalmente mais barato que fazer um modelo do zero, também é muito mais sustentável.
Quem comprova isso é a Agência Francesa de Transição Ecológica, que afirma que a eletrificação de um carro que já existe emite 47% menos CO2 que um modelo elétrico novo.&nbsp;
Os componentes mecânicos não são a única preocupação da Lormauto, eles também têm experiência em reformar o habitáculo dos carros com materiais sustentáveis, de boa qualidade e durabilidade. Não é porque o carro é antigo que ele precisa ser velho, não é mesmo?&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/e-verdade-que-o-combustivel-evapora-com-o-carro-desligado/2212" target="_blank">É verdade que o combustível evapora com o carro desligado?</a>
A Lormauto concentra sua operação em uma fábrica no interior da Normandia (França). Ela mostra em seu site que tem fortes ideais sustentáveis e que quer transformar a forma que as pessoas se relacionam com o carro: “Quando entendemos as questões relacionadas à matéria e à energia, percebemos que uma das prioridades da transição energética é parar de jogar nossos carros fora”.&nbsp;
 
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/e-verdade-que-um-carro-eletrico-nao-pode-ser-rebocado/1405" target="_blank">É verdade que um carro elétrico não pode ser rebocado?</a> 
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Renault Twingo elétrico roda até 120 km e terá assinatura acessível

Edição especial do superesportivo possui menos de dez unidades produzidas no mundo e só uma veio para as Américas. E ela está no Superautos

&nbsp;Quem nunca quis ter a sensação de dirigir um carro exclusivíssimo, ao qual apenas um outro punhado de pessoas, possíveis de se contar nos dedos das duas mãos, têm acesso? E que tal saber que uma dessas pessoas é um piloto de Fórmula 1?
É o caso do McLaren 720s Gulf, uma edição especial do cupê superesportivo. Como o próprio nome já diz, a série é uma homenagem à Gulf, empresa do ramo petrolífero que ficou famosa por patrocinar carros de corrida nos anos 1960 e 70, e que atualmente fornece lubrificantes para a escuderia McLaren na F1.&nbsp;
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Com uma pintura especial que leva mais de 20 dias para ser confeccionada, o 720S Gulf teve menos de dez unidades produzidas em todo o mundo. Uma delas foi dada de presente a Lando Norris, piloto da McLaren na principal categoria do automobilismo mundial.
Outra foi trazida para o Brasil. É a única em toda a América (incluindo Estados Unidos), e foi vendida por R$ 4,3 milhões. É ela que a gente foi conhecer de perto em mais um vídeo do quadro Superautos.
O cupê pertencente à série Superseries possui 720 cv - daí o nome 720S - e vai de 0 a 100 em menos de 2,9 segundos. Confere aí o vídeo sobre essa maquina no quadro Superautos no <a href="https://www.youtube.com/c/MobiautoCanal" target="_blank">canal da Mobiauto</a>.
[video]
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-super-velozes-5-modelos-que-ultrapassam-os-400-km-h/16" target="_blank">Carros Super Velozes – 5 modelos que ultrapassam os 400 km/h</a>
Ficha técnica – McLaren 720S Gulf
Preço: R$ 4,3 milhões
Motorização: 4.0, central-traseiro, longitudinal, 8 cilindros em V, 32V, biturbo de duplo fluxo, gasolina, injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas variável, intercooler. 
Taxa de compressão: 8,7:1 
Potência: 710 cv a 7.500 rpm, 
Torque: 78,5 kgfm a 5.500 rpm. 
Câmbio: automatizado, múltipla embreagem, 7 marchas. 
Tração: traseira. 
0 a 100 km/h: 2,9 segundos 
Velocidade máxima: 341 km/h
Consumo: 6 km/l na cidade e 7,7 km/l na estrada, segundo o Inmetro.&nbsp;
Dimensões: 4.544 mm de comprimento, 2.670 mm de entre-eixos, 2.161 mm de largura, 1.196 mm de altura, 480 litros de porta-malas, 1.419 kg de peso em ordem de marcha, 1,97 kg/cv de peso/potência, 18,1 kg/kgfm de peso/torque, 72 litros de tanque de combustível.
Dados técnicos: direção elétrica; suspensão dianteira e traseira tipo duplo-A; freios dianteiros e traseiros a discos carbocerâmicos ventilados e microperfurados; diâmetro de giro não divulgado; Cx não divulgado; pneus 245/35 R19 (dianteiros) e 305/30 R20 (traseiros).
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Conhecemos o McLaren 720S Gulf, o carro raríssimo do Lando Norris

Jair Andreatto briga contra o tempo e se dedica a consertar exclusivamente os clássicos scooters da marca italiana desde 1976

&nbsp;As Lambretta chegaram aqui no Brasil nos anos 50, logo após a Segunda Guerra Mundial, e não levaram muito tempo para apaixonar os brasileiros. Hoje, raramente estão no mercado ou são vistas por aí.
Mas e se dissermos que ainda existem algumas pessoas que cuidam desses apaixonantes scooters? A Mobiauto, por exemplo, descobriu uma oficina que há mais de três décadas se mantém viva apenas consertando Lambretta, na cidade de Piracicaba (SP).
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Conversamos com Jair Andreatto, de 75 anos, proprietário do espaço. Ele nos contou que trabalha com a marca Lambretta há mais de 46 anos, e não planeja parar tão cedo. Sua rotina é bem simples: acordar todos os dias às 6 da manhã, tomar seu cafezinho e partir para o “lambretório”, apelido dado à oficina pelo próprio engenheiro.
Sua história começa em 1961 quando Jair começou a trabalhar com as antigas Leonette, pequenas motocicletas de 50 cc. Em 1976, comprou a revenda oficial das Lambretta em Piracicaba. “Com muito trabalho e paixão eu consegui ir subindo até ter a revenda oficial”, conta.
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Andreatto comenta que essa já é a sua terceira oficina especializada nas motonetas da marca italiana. Por questões de custo e redução na demanda, Jair teve de fazer a mais recente mudança da sede de sua empresa para a garagem de casa.
Apesar disso, segundo ele, ainda há um bom número de clientes fiéis, apaixonados por Lambretta, e que ajudam a sustentar o negócio. Só em nossa breve visita, observamos quase dez unidades encostadas aguardando manutenção.
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“Quando as marcas japonesas (Honda, Suzuki, Yamaha) chegaram no Brasil, o conceito das Lambretta caiu, infelizmente. Porém, pela minha paixão, continuo trabalhando com elas, e meus clientes também são amantes das Lambretinhas, tanto é que vem pessoas de outras cidades aqui”, comenta.
Jair não sabe - ou pelo menos não quis - dizer ao certo quantas Lambretta repara por mês em sua oficina. Isso porque o tempo de cada conserto depende muito de fornecedores de equipamentos e peças.
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Apesar de a fábrica da Lambretta ter fechado as portas no Brasil em 1982, portanto há 40 anos, Jair não tem tanta dificuldade assim de encontrar componentes para consertar suas Lambrettinhas. Isso porque, assim como o Fusca, foram milhares de unidades comercializadas e sua mecânica é simples, o que facilita o trabalho.
São quatro os seus fornecedores de peças em Piracicaba. Mas há casos como o de um projeto atual no qual ele precisou aguardar um componente chegar de São Paulo capital para finalizar o reparo.
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<h2>Relíquia em casa</h2>
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Além de trabalhar com as Lambretta de clientes, seu Jair tem três motonetas suas, cuidadas com muito carinho na mesma oficina.
Porém a história desse interiorano não para por aí. Há 18 anos, Andreatto começou a montar por conta própria um Ford Roadster 1929, que possui até bancos de sogra.
O carro funciona perfeitamente e não possui nenhuma alteração em relação ao modelo original. Jair está aguardando o emplacamento do veículo, para que possa andar por aí e passear com sua relíquia.
“Conheço um despachante que conseguiu regulamentar um Fusca mais ou menos com a mesma história do meu Ford, então tenho esperança que vai dar certo”, diz, otimista.
Imagens: Lucas Frasson/Mobiauto
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Ele mantém viva uma oficina que só conserta Lambretta há quase 50 anos

Esportivo faz de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos graças a um motor 3.0 turbo de 480 cv

Quem nunca teve vontade de dirigir um carro que consegue atingir mais de 300 km/h não é mesmo? A Mobiauto teve essa experiência e conta para você tudo sobre o Porsche 911 GTS.
O esportivo é equipado com motor 3.0 turbo, que causou rejeição dos mais puristas no começo, mas encantou quem busca por desempenho. O 0 a 100 km/h é feito em apenas 3,4 segundos.&nbsp;
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O propulsor entrega 480 cv de potência a 6.500 rpm, enquanto o torque é de 58,1 kgfm a apenas 2.300 rpm. O câmbio é automatizado de oito marchas e dupla embreagem. Confira mais detalhes no vídeo abaixo:
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Além da velocidade, o carro se destaca pelo design O exterior é cheio de detalhes em preto acetinado ou black piano. Os faróis, no formato icônico, são de LED, bem como as lanternas que são ligadas por uma barra luminosa.&nbsp;
Outro destaque, agora na parte interna, é o painel de instrumentos personalizável com várias funções, incluindo um mapa digital com localização em tempo real.
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Por se tratar de um esportivo de luxo, o condutor pode selecionar funções específicas do carro através da tela multimídia, dentre elas, modo de direção e sistema de escapamento esportivo.
Claro, que com toda essa esportividade e luxo o preço não ia ser dos mais baratos, o 911 GTS sai por, no mínimo, R$ 989 mil.&nbsp;
Ficha técnica Porsche 911 GTS 2023
Motor: 3.0 turbo com injeção direta de combustível, longitudinal, seis cilindros opostos (boxer), 24V, comando duplo de válvulas com variação na admissão e escape acionado por corrente 
Taxa de compressão: 10:1 
Potência: 480 cv a 6.500 rpm 
Torque: 58,1 kgfm a 2.300 rpm 
Peso: 1.545 kg 
Peso/potência: 3,22 kg/cv 
Peso/torque: 26,6 kg/kgfm 
Câmbio: PDK automatizado de dupla embreagem e oito marchas 
Tração: Traseira 
0 a 100 km/h: 3,4 segundos 
Velocidade máxima: 311 km/h&nbsp;
Dimensões: comprimento, 4.533 mm; entre-eixos, 2.450 mm; largura, 1.852 mm; altura, 1.301 mm; porta-malas dianteiro, 132 litros; tanque de combustível, 64 litros;
Dados técnicos: direção elétrica; suspensão dianteira independente, braços sobrepostos e mola pneumática incluindo Porsche Active Suspension Management (PASM), e suspensão traseira independente, multibraço e mola pneumática; freios dianteiros e freios traseiros a disco; rodas: aro 19; pneus dianteiros 225/55 e traseiros 275/45.
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Porsche 911 GTS anda muito, custa quase R$ 1 milhão, mas não esquece do conforto

Van customizada por empresa brasileira especializada em conversões de veículos antigos para elétricos chama atenção por onde passa

&nbsp;A VW Kombi elétrica é um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-kombi-eletrica-vem-ao-brasil-cheia-de-truques-nos-ja-vimos-de-perto/2194" target="_blank">plano não muito distante da própria Volkswagen</a> para o mercado brasileiro. Mas enquanto a ID Buzz não chega às nossas ruas, já tem gente dando um jeitinho de fazer a van original se tornar elétrica por conta própria em nosso país.
É o caso deste projeto descoberto pela Mobiauto. Aqui, temos uma van de primeira geração, do tipo Corujinha, que não apenas foi convertida para elétrica, mas também transformada parcialmente em uma Kombi Samba, com janelas adicionais no teto, e com para-brisa do tipo Safári, que se abre para frente.
“Parcialmente” Samba porque ela não tem quatro vidros de teto em cada lateral, mas sim três. Porém, a cereja do bolo está nas portas dianteiras estilo “asas de gaivota”, inspiradas no clássico Mercedes-Benz 300 SL.
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Para completar, o modelo ostante uma pintura em três cores um tanto quanto exótica, que faz esta Kombi chamar atenção por onde passa.
Maurício dos Santos Anjo, 59, é CEO da Electro, empresa de Uberaba (MG) especializada em conversão de veículos antigos para elétricos. Foi ele o responsável por transformar esta “Velha Senhora”.
O empresário nos conta que o projeto foi pedido por um cliente nascido na Alemanha e residente em São Paulo (SP). “Foi o próprio quem pediu as portas asa de gaivota, as janelinhas Samba e o para-brisa-Safari”, diz. A unidade usada nesta adaptação era antes uma loja de perfumaria ambulante.
Maurício ficou responsável somente pela eletrificação do utilitário. As demais modificações na carroceria foram feitas “por alguns parceiros que nos auxiliam”, segundo. A conversão, em si, tem valor inicial de R$ 57.000 em sua empresa.
Já o custo das demais adaptações o empresário não quis abrir, até por ter sido feito por outros fornecedores. Em sua avaliação, a “Kombi Samba Safári elétrica e com asas” deve ter valor de mais de R$ 200.000 no mercado após a finalização do projeto.
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Quanto à motorização, agora a Velha Senhora customizada trabalha com um motor elétrico de 10 kW de potência, o equivalente a pouco menos de 14 cv, gerando uma velocidade máxima de 100 Km/h. Seu conjunto de baterias possui seis unidades de 195 Ah cada uma, com autonomia estimada de 50 km.
Muito embora, segundo Maurício, a van tenha conseguido percorrer até 60 km entre uma recarga e outra na fase de testes. “Em média, nas grandes capitais, por dia uma pessoa percorre por dia 47 km”, explicando, indicando que a autonomia do conjunto é mais que suficiente para uso urbano.
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Outros carros
A empresa do engenheiro já realiza conversões de carros antigos a elétricos há mais de dez anos. O primeiro carro eletrificado por ele foi uma Palio Weekend. Também passaram por lá outros clássicos, como a própria Kombi, VW Fusca, Fiat Fiorino e até mesmo a Fiat Strada.
O dono da Electro ressalta que só trabalha com peças nacionais para realizar as conversões. Atualmente, a empresa trabalha com um fluxo médio de duas conversões por mês, mas o objetivo um dia é chegar a oito carros convertidos mensalmente.
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Esta VW Kombi já é elétrica e tem até “asas” nas portas dianteiras

Companhia de Trânsito de Londrina (PR) copiou ação da Volvo para mostrar os efeitos de uma colisão a 60 km/h na cidade paranaense

Imagine estar caminhando pela rua tranquilamente e, de repente, assistir à queda de um veículo a 25 metros de altura.
Foi isso que aconteceu em Londrina (PR) no fim de setembro. Um Ford Del Rey foi içado por um guincho e depois despencou rumo ao solo em um estacionamento na zona central da cidade, e atingiu uma velocidade de impacto de 60 km/h.
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O “acidente” na verdade não passou de uma simulação da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina), para conscientizar a população quanto aos perigos da imprudência no trânsito.
A imagem do Del Rey destruído após o choque com o solo impressiona, ainda mais por se tratar de um veículo dos anos 1980, que passa longe dos parâmetros de segurança e rigidez dos modelos mais modernos.
O ano-modelo e a versão do sedan “sacrificado” pela companhia de trânsito londrinense não foram revelados, mas seu estado enferrujado já denunciava se tratar de um carro provavelmente esquecido em um ferro-velho.
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Chocar para conscientizar
Durante os dias 18 a 25 de setembro houve a Semana Nacional de Trânsito, na qual houve diversas campanhas de consciência no trânsito. Esta foi uma das mais impactantes, literalmente.
A ação da companhia teve o objetivo de mostrar o que acontece com um veículo quando se choca a 60 km/h. Segundo Major Mario Celso, diretor de trânsito da cidade, a chance de uma pessoa morrer atropelada a essa velocidade é de 98%.
Ainda de acordo com a companhia, a chance de fatalidade cai para 40% a velocidades de até 50 km/h. É por isso que essa tem sido a velocidade máxima adotada na maioria das vias de maior fluxo na cidade paranaense.
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<h2>Cópia de ação da Volvo</h2>
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A ação feita no norte do Paraná pode impressionar, mas não chega a ser inédita. A Volvo já realizou um teste parecido em 2020, porém com dez carros zero-quilômetros, e em uma altura maior, 30 metros.&nbsp;
Na ocasião, os veículos da fabricante sueca foram arremessados de penhascos e o foco, além de demonstrar o nível dos danos nos carros, foi simular o resgate de passageiros em grandes acidentes.
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Por que este Ford Del Rey foi pendurado a 25 m de altura para ser destruído

Afinal, o tanque do seu automóvel fica mais vazio mesmo quando ele está paradinho e desligado na garagem? Entenda o fenômeno

Vamos começar logo dando a resposta à pergunta do título: sim, combustível evapora com o carro parado. E, como já seria de se esperar, a evaporação é maior em dias quentes. Tem mais: gasolina evapora mais rápido que o etanol.&nbsp;
Porém, se você está preocupado em estar perdendo combustível mesmo com sua caranga paradinha e estacionada na garagem, pode ficar tranquilo, pois não está. O combustível só muda de estado, mas continua no reservatório.
Conversamos com Gabriel Barni, engenheiro do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford em Tatuí. Ele nos explicou o que acontece com os combustíveis no tanque mesmo com o carro parado.&nbsp;
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“Mesmo com o veículo estacionado, o combustível pode entrar em processo de evaporação. Isso acontece mais em dia quentes. A gasolina normalmente começa a evaporar ao atingir a temperatura de 50º C, enquanto o etanol só entra neste processo em temperaturas acima dos 70º C", explica o engenheiro. &nbsp;
Mas se o combustível evapora, como é possível recuperá-lo? Primeiro, precisamos entender o processo. O combustível começa a evaporar por conta da temperatura. Com isso, o tanque começa a ser pressurizado para que o gás possa sair. E esse escape precisa existir para que o tanque não exploda.&nbsp;
O gás vai para o canister, que é basicamente uma caixa de carvão ativado que funciona como um filtro para esses gases, retendo os vapores de gasolina e deixando o ar “limpo” passar.&nbsp;
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“Quando o veículo é ligado, o canister puxa a gasolina ou etanol em estado gasoso pelo caminho de volta para queimá-lo no motor, assim como faz com o combustível em estado líquido”, discorre Barni.
Para quem acha impossível que parte do combustível não seja desperdiçada, o engenheiro da Ford esclarece: “Com a tecnologia que temos hoje, é perfeitamente possível armazenar esse vapor e queimá-lo depois”, tranquiliza.&nbsp;
“Além disso, a legislação é muito apertada neste quesito. A perda é de no máximo 0.5 gramas de combustível em 24 horas. Se passar disso, o carro é reprovado e não pode ser homologado”, conclui.
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É verdade que o combustível evapora com o carro desligado?

O Porsche Taycan Cross tem a performance de um carro superesportivo, sem emitir um mísero ronco. 

&nbsp;O Porsche Taycan 4 Cross Turismo é a variante perua do primeiro carro 100% &nbsp;elétrico da Porsche no Brasil, de nome homônimo. Como qualquer carro da marca alemã, o valor não é baixo, ainda mais sendo movido a baterias. Quem quiser este brinquedinho na garagem terá que desembolsar R$ 700.000.&nbsp;
Tanto o Taycan cupê como perua não passam despercebidos. Pelo contrário, atraem todos os olhares por onde passam. A Mobiauto pode atestar isso, após passar uma semana com esse reluzente esportivo na cor Verde Mamba. A cor por si só, já deixa no ar o quanto esse modelo é envenenado, e olha que essa nem é a versão mais potente, essa aqui tem 380 cv e 51 kgfm de torque.&nbsp;
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A Porsche é uma marca cheia de curiosidades, e é claro que o Taycan Cross também tem suas próprias peculiaridades, como os 84 mini-leds dos faróis dianteiros, que já se destacam pelo desenho ultra moderno. Assim como seus irmãos, a carroceria do Taycan Cross é cheia de músculos e linhas bem definidas. No Superautos, mostramos todos detalhes, cada curva, cada nuance.&nbsp;
A traseira não é diferente, super larga e com 39 litros a mais de porta-malas do que o Taycan convencional, pois na perua não tem a caída do teto. São 446 litros para as bagagens no total, quer dizer, nem todo esse espaço é para as bagagens, já que o estepe toma quase todo o espaço. É preciso abrir mão de alguma coisa quando se quer um carros com essas rodas esportivas.
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Outra curiosidade, é que mesmo sendo uma perua, o Taycan Cross preserva muitas características do cupê, como as janelas sem moldura. No habitáculo, um carro com apelo futurista, com telas por todo o painel e escasso de botões. Tudo é touch.&nbsp;
Os bancos são outro deleite, confortáveis e com o aspecto esportivo, são praticamente um abraço reconfortante. Ao olhar para o painel de instrumentos, o desejo de domar todos 380 cv é quase que instintivo. Mas chega de spoilers, se você quer saber como é ter um Porsche Taycan Cross nas mãos, dá o play. &nbsp;
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Porsche Taycan Cross: uma perua 100% elétrica e envenenada

Hoje difundido entre qualquer carro zero-quilômetro, item surgiu entre modelos produzidos no país em 1985

&nbsp;Podíamos começar este texto falando que os carros dos anos 2020 “só faltam falar”, mas até isso alguns deles já fazem. São cada vez mais tecnologias presentes em termos de multimídia, conforto e segurança dos automóveis.
Um dos itens com os quais estamos cada vez mais acostumados é o computador de bordo. Hoje, tão simples quanto girar a chave e dar a partida é olhar para o quadro de instrumentos e observar as informações básicas de viagem, como quilometragem de cada percurso, autonomia do tanque e pressão dos pneus.
Mas é claro que toda tecnologia tem um ponto de partida. No caso do computador de bordo, os embriões do item, ainda analógicos, surgiram nos anos 1950 na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, porém, o pioneiro foi o Fiat Prêmio, no longínquo ano de 1985.
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O sedan derivado do Uno, e que portanto chegava para substituir o Oggi, foi lançado naquele ano em duas versões: a S 1300 possuía um motor 1.3 a gasolina ou a álcool, com 59,7 cv de potência e 10 kgfm de torque e câmbio manual de quatro marchas, com opcional de cinco.
Já a versão CS 1500 era 1.5 a gasolina ou a álcool, com 71,4 cv de potência e 12,3 kgfm de torque. Esta opção já vinha de fábrica com caixa manual de cinco marchas. Até 1994, quando a Fiat decretou o fim da produção do Prêmio no Brasil, foram mais sete versões surgidas.
Ao todo, a Fiat comercializou mais de 180.000 unidades do três-volumes do Uno no Brasil, o que sugere uma trajetória de sucesso, mas a verdade é que o Prêmio não chegou a fazer o mesmo sucesso nem a ter a mesma reputação do irmão hatch.
Ainda assim, teve uma contribuição importante para o mercado brasileiro: foi o primeiro automóvel nacional com computador de bordo, novidade que chegou em 1985 e nunca antes havia sido vista nos carros nacionais.
Uma curiosidade é que o computador de bordo chegou ao país antes mesmo da injeção eletrônica, essa que esteve presente pela primeira vez em terras brasileiras só em 1989, com o lançamento do VW Gol GTi.
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Como era o computador de bordo do Fiat Prêmio
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Bom, mas o que tinha esse primeiro computador de bordo entre os carros nacionais?&nbsp;
Surpreendentemente, quase tudo que temos nos carros atuais: consumo em km/l instantâneo e médio, litros de combustível já consumidos do tanque, quilometragem percorrida, autonomia até o fim do combustível, velocidade média e cronômetro.
Havia até um alarme: quando a autonomia baixava da faixa de 90, 50 e 30 km, respectivamente, o motorista recebia um aviso no painel. Quando ela baixava dos 30 km, especificamente, esse alerta aparecia de minuto em minuto.
O quadro de instrumentos do Fiat Prêmio com o computador de bordo não possuía conta-giros, tal qual o novo Citroën C3 lançado agora em 2022. Ali, havia somente o velocímetro na região esquerda.
Na parte de baixo do quadro, em escala menor, constavam os marcadores de combustível, temperatura de água e de óleo. Havia, ainda, no centro da peça, sinalizador de combustível, pisca-alerta, informações sobre bateria, faróis, entre outros elementos.
À direita é onde ficavam as informações relacionadas ao computador de bordo. Através de uma alavanca, o condutor revezava qual informação gostaria que aparecesse em um mini-visor analógico.
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Fiat Prêmio: sedan do Uno foi 1ª carro nacional com computador de bordo

Pensando em comprar um superesportivo da marca italiana? Tempo de espera por um já passa de 18 meses para todos os modelos

&nbsp;Por Lucas Frasson
Você esperaria 18 meses para poder dirigir um carro que comprou? Bom, é justamente isso que os clientes da Lamborghini estão esperando para poder dirigir um dos seus superesportivos.
Todos os carros fabricados pela marca de luxo italiana até 2024 já estão vendidos, conforme informou Stephan Winkelmann, diretor executivo da marca, à agência France Press e a outros veículos de mídia franceses.
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“Cada vez mais pessoas se aproximam da Lamborghini, porque confiam na marca, veem como são lindos os carros e o alto rendimento que têm”, declarou o executivo, sem falsa modéstia.
O crescimento da marca, de fato, impressiona: em 59 anos de existência, o último semestre foi o melhor da história da empresa, com 5.090 unidades vendidas globalmente, tendo uma margem operacional de 32% e um lucro de 425 milhões de euros.
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Entretanto, a marca italiana irá se revitalizar totalmente até 2024, e talvez esteja aí a a grande explicação por trás da demanda. 2022 é o último ano em que a fabricante oferecerá motores puramente a combustão.
A partir de 2023, a fabricante dos “touros” apostará fortemente em modelos híbridos, até eletrificar toda a frota em 2024. Além de tudo isso, o grande tempo de espera é causado pela escassez de peças e semicondutores, fundamentais para a montagem do veículo.
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Lamborghini já vendeu todos os carros que ainda vai produzir até 2024

Paulo Cesar Alencar viralizou três décadas depois de montar sua própria Saveiro para não precisar gastar o dobro comprando uma pronta na concessionária

&nbsp;Por Lucas Frasson
A reportagem do Jornal Nacional é de 1996, mas foi só no princípio de setembro de 2022 que ela viralizou nas redes sociais. No vídeo, um bem mais novo William Bonner apresenta a história de Paulo César Alencar Costa, um ex-morador de Goiânia (GO) que, na época, montou sozinho, peça por peça, uma unidade inteira da VW Saveiro.
A reportagem foi feita em 1996, porém a picape é de 1992. A ótima notícia é que fomos atrás e descobrimos que não só a picape ainda existe e está regularizada, como segue pertencendo ao seu criador
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Paulo, que é especialista em customização automotiva e chegou a ter uma empresa na área, hoje tem 58 anos e mora em Brasília (DF).
Também foi piloto por nove anos, algo mencionado na reportagem, tendo inclusive tirado carteira na CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo). Sua carreira nas pistas o levou a ser apoiado por três concessionárias da Volkswagen na capital goiana nos anos 90, e durou até 2015, quando se aposentou após correr na Mercedes-Benz Challenge.
Além disso, ajudou a desenvolver peças automotivas para diversas empresas, como juntas de motores, carburadores, comandos de válvula e velas. Daí veio o conhecimento técnico necessário para montar uma Saveiro GL 1992 inteira sem ajuda de ninguém. Tudo para economizar quase a metade do valor que gastaria se tivesse comprado uma pronta.
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Por causa da repercussão, Alencar Costa, que não tinha redes sociais, criou contas no <a href="https://www.instagram.com/paulocesaralencarcosta/" target="_blank">Instagram</a>, <a href="https://www.tiktok.com/@paulo_cesar_costa" target="_blank">TikTok</a>, incentivado pela família. Apesar de pouco tempo de criação, ele já possui mais de 3.000 seguidores, e os números não param de crescer.
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<h2>Montador de carros e garimpeiro de peças</h2>
Ao ser perguntado sobre de onde veio a inspiração para a construção da picape, Paulo conta que na época da compra, as concessionárias passavam por uma escassez e dificuldade de entregar os veículos que eram comprados.&nbsp;
Os preços estavam disparados, fenômeno parecido com o que vivemos recentemente diante da crise de fornecimento de semicondutores e outras matérias-primas. Logo, o goiano decidiu comprar uma carroceria monobloco e fazer algo que nunca alguém havia feito antes: montar peça por peça sua própria Saveiro. 
 
Todas as peças eram originais, segundo o criador da Saveiro. Por isso mesmo, o tempo de montagem foi de oito meses, pois muitas vezes Paulo não encontrava peças na qualidade desejada. “Se eu já tivesse as peças, com certeza teria terminado em muito menos tempo”, gaba-se o especialista em customização automotiva.
<h2>Só motorzão</h2>
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Após o trabalho de conseguir homologar o veículo, relatado no vídeo do Jornal Nacional, Alencar manteve sua Saveiro GL artesanal consigo até hoje. O mais divertido é que, enquanto a Saveiro GL de fábrica possuía um motor 1.8 AP de 96 cv, a de Paulo foi montada com o 2.0 da mesma família, rendendo 109 cv.
Posteriormente, Paulo aplicou um 1.8 também da família AP, porém com preparações - comando de válvulas com 310°, novo lift, sede de válvulas em três ângulos e cabeçote trabalhado para melhor fluxo da admissão e do escapamento - que elevaram sua potência a 156 cv, segundo o proprietário.
<h2>Picape ainda existe e está praticamente intacta</h2>
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Fora isso, Alencar afirma que sua Saveiro mantém a mesma estrutura de 30 anos atrás, obviamente com a troca de componentes que se desgastam com o tempo, como pastilhas de freio, pneus, elementos de suspensão e fluidos, cuja substituição é comum ao longo de tantos anos com o carro.
Paulo conta que sua maior dificuldade em relação à Saveiro foi, realmente, a aprovação no Detran (Departamento de Trânsito) de seu Estado e no Inmetro, órgão de homologação do governo. Afinal, como já dito, ninguém nunca havia feito esse tipo de coisa no Brasil. Para tanto, ele teve de apresentar as notas de todas as peças adquiridas.
Hoje, o carro fica guardado na casa em que Paulo vive, em Brasília. O customizador, que inclusive já ajudou amigos a montarem outros veículos, considera sua Saveiro GL 1992 uma espécie de relíquia. “Saio com ela muito de vez em quando”, comenta.
Ainda de acordo com o goiano radicado em Brasília, foi um amigo seu, ex-chefe de equipe na sua época de piloto, que publicou o vídeo e começou a compartilhá-lo nas redes sociais. Paulo estava ciente desde o princípio, porém não imaginava que iria viralizar tanto e em tão pouco tempo.
“Me sinto encantado por as pessoas estarem gostando tanto da história da Saveiro. É maravilhoso ver essa transmissão de conhecimento, como um professor faz para seus alunos. É justamente assim que me sinto, transmitindo um legado para outras pessoas”, filosofa.
<h2>Ainda dá para fazer isso nos dias de hoje?</h2>
Para Alencar, mesmo nos dias atuais vale a pena montar seu próprio carro se você tiver expertise para tal. “O ideal é ir a concessionárias e tentar o máximo de desconto possível de todas as peças”, relata.
“De maneira alguma [vale a pena] se você for a lugares como ferro velho ou [oficinas] terceirizadas, pois peças vindas desses lugares podem não estar com a qualidade recomendada, prejudicando tanto a segurança de si mesmo quanto de terceiros”, precavê o customizador, baseado em sua própria experiência.
Também é importante ressaltar que, para que o veículo construído seja emplacado no Detran, é necessário por lei que todas as peças estejam com a nota fiscal.
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Homem que montou VW Saveiro sozinho ainda tem a picape 30 anos depois

Muitas vezes, o esforço para cortar custos sacrifica itens que, em pleno 2022, tornaram-se essenciais para os consumidores

Muito se fala que os carros estão cada vez mais caros, mas também mais equipados. A lista de itens de segurança obrigatórios pode até estar crescendo, mas alguns equipamentos básicos estão sendo cortados discretamente para aumentar as margens de lucro em tempos difíceis para as fabricantes.
Porém, algumas economias são tão absurdas que nem parecem verdade. Enquanto as montadoras, de um lado, priorizam versões mais caras para aumentar sua lucratividade, por outro, tentam ganhar duplamente cortando componentes que não fazem muito sentido.&nbsp;
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Rodas com três furos, para-brisa com só um limpador, lanternas com apenas uma luz de ré, caçamba sem capota marítima e quadro de instrumentos sem conta-giros são alguns exemplos. Porém, muitas vezes a economia vira meme, e custa bem mais caro do que a marca esperava.
Nesta lista, relembramos itens básicos que não estão presentes em veículos zero-quilômetro vendidos em pleno 2022. Lembrou de algum modelo ou item que não mencionamos? Deixe nos comentários.
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<h2>Os itens mais absurdos que as fabricantes tiveram coragem de cortar</h2>
<h3>Citroën C3 - conta-giros e chave</h3>
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Vamos abrir nossa lista com o recém-lançado novo Citroën C3, que chega para ser o hatch compacto mais barato do Brasil. Para isso, sacrificou diversos equipamentos, pois não oferece conta-giros, sensor de estacionamento, banco traseiro bipartido, ajuste de altura dos cintos dianteiros e nem chave canivete.&nbsp;
E acredite: nem nas versões mais caras, já na faixa de R$ 90.000, a chave muda ou o conta-giros aparece… Carro “raiz” ou absurdo mesmo?
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<h3>Renault Kwid - rodas e limpador de para-brisa</h3>
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Para oferecer o atual carro mais barato do Brasil, a Renault precisou fazer alguns cortes na lista de itens de série do Kwid. Até aí nós entendemos, pois não dá para se ter tudo na vida. No entanto, a medida deixa o Kwid sem conta-giros nas versões mais básicas e só com um limpador de para-brisas.
Mas não para por aí. A tampa do porta-malas não possui botão de abertura. Você só consegue destravá-la dentro da cabine ou pela chave. E se você olhou para as rodas, percebeu que ali só existem três pontos de parafuso, como no velho e bom Ford Corcel. Neste último quesito, só se salva o elétrico Kwid e-Tech.
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<h3>Fiat Mobi e Argo - limpador do vidro traseiro</h3>
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Se a Renault economizou no limpador de para-brisa, a Fiat não ficou para trás e cortou o limpador do vidro traseiro das versões mais básicas do subcompacto Mobi e até do compacto Argo. E isso antes da crise causada pela pandemia. Ou seja, o problema não era falta de insumo.
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<h3>VW Polo e Virtus - alças de teto</h3>
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O que você pensa quando procura as alças de teto em um carro e não acha? A VW não se preocupou muito e cortou o item achando que talvez não fosse fazer falta. Mas fez.&nbsp;
Afinal, tanto o Polo quanto o Virtus pertencem a uma categoria de hatch ou sedan compacto “premium”. Logo, tudo que o consumidor quer é uma lista de equipamentos completinha. Em outros tempos, as versões intermediárias dos irmãos também não dispunham de ajuste nem de altura do volante, mas este “lapso” já foi corrigido.
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<h3>Peugeot 208 - banco bipartido e luzes de cortesia</h3>
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O Peugeot 208 1.0 Style tem um ótimo custo-benefício. Por R$ 80.000, traz teto solar panorâmico, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, carregador por indução, multimídia com espelhamento sem fio e volante com ajuste de altura e profundidade.&nbsp;
Porém, cortou o banco traseiro bipartido e até as luzes de cortesia da cabine. Tirando aquela iluminação central de teto, não há nenhuma outra lampadazinha no porta-luvas, nos espelhos dos quebra-sóis, no porta-malas ou para quem senta na segunda fileira. Se cair alguma coisa no chão, o jeito é recorrer à lanterna do celular.
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<h3>Peugeot Partner Rapid e VW Saveiro - ar-condicionado</h3>
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Tirar as alças de teto dá até para tolerar, mas o ar-condicionado, em pleno 2022, aí já é demais. Ainda mais quando vemos que a VW Saveiro Robust Cabine Dupla custa R$ 106.360 e não vem com o equipamento. Um Peugeot Partner Rapid de R$ 101.390 também não! E ambos são frutos de projetos antigos, com custo amortizado.
Até entendemos que um veículo voltado para trabalho não precisa de muitas firulas, mas o ar-condicionado já se tornou trivial em 2022. Isso sem contar que, na estrada, dirigir com os vidros fechados e o ar ligado poupa mais combustível do que fazer o contrário, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/viagem-de-carro-7-dicas-para-economizar-combustivel-na-estrada/1139">confira aqui</a>.
O jeito para se refrescar é andar com o vidro aberto, como os maias e astecas faziam…&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-vw-saveiro-com-motor-renovado-esta-pronta-para-encarar-a-strada/1552">Flagra: VW Saveiro com motor renovado está pronta para encarar a Strada</a>
 
<h3>Toyota Corolla Cross - escape e freio de estacionamento</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/2022/%C3%81gio+na+compra/10.Toyota-Corolla-Cross-Flex-2022.jpg" width="1280" height="853"/>
Um carro do porte e preço do Toyota Corolla Cross deveria vir com freio de estacionamento por alavanca ou eletrônico? A Toyota descartou as duas opções e escolheu um controverso freio de estacionamento por pedal.&nbsp;
Por incrível que pareça, não foi a única, pois o novo Nissan Sentra a ser lançado no Brasil nos próximos meses também terá este item pitoresco.&nbsp;
A suspensão traseira por eixo de torção em um SUV médio de quase R$ 200.000 também incomoda, mas o que mais gerou polêmica mesmo foi o escapamento do Corolla Cross, graças ao abafador aparente demais. Ainda mais quando consumidores viram que, em outros mercados, a peça é muito mais bem escondida.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Escapamento+pintado/Corolla+Cross+22-23+-+traseira+-+escapamento+pintado+(1).jpg" width="1280" height="853"/>
Incomodada com as críticas, a Toyota tentou resolver o problema pintando parcialmente o silencioso. O que ela não esperava é que a tinta descascaria rapidamente com o calor, deixando o aspecto ainda mais feio, e que isso tomaria outra dimensão, com direito a investigação do Ministério da Justiça.&nbsp;
Como se pode ver, aqui a economia custou caro para a imagem da marca.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-2023-deu-ruim-a-pintura-que-maquia-escapamento/1771">Toyota Corolla Cross 2023: “deu ruim” a pintura que maquia escapamento</a> 

<h3>Fiat Pulse Abarth e Fastback - freios traseiros</h3>
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Os modelos ainda não foram lançados oficialmente, mas nós já sabemos que ambos terão freios traseiros a tambor ao invés de discos sólidos. Parece fortuito, mas é algo realmente questionável.
No caso do Fastback, porque será o carro de passeio mais caro da marca por aqui. No do Pulse Abarth, por ser vendido como um esportivo genuíno, marcando o retorno da divisão esportiva da Fiat para o Brasil. Ah, e ambos devem superar a faixa de R$ 150.000.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-abarth-os-segredos-do-suv-esportivo-em-15-fotos-e-25-detalhes/2047">Fiat Pulse Abarth: os segredos do SUV esportivo em 15 fotos e 25 detalhes</a> 

<h3>Nova Chevrolet Montana - suspensão traseira</h3>
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Outro modelo que ainda não foi lançado, mas a Mobiauto já descobriu alguns detalhes é a Chevrolet Montana, que terá a suspensão traseira por eixo de torção, uma alternativa mais simples e barata que as arquiteturas independentes usadas nos eixos traseiros das rivais Renault Oroch e Fiat Toro.
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<h3>Fiat 500e - ajustes dos bancos</h3>
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O Fiat 500e é exibido nas vitrines das concessionárias à R$ 250.000. O fato de ser elétrico justifica boa parte do preço. O curioso é que a Fiat optou por ajustes manuais dos bancos dianteiros, o que chega a ser incongruente para um carro vendido a esse valor e que, lembremos, é elétrico.&nbsp;
Nessa faixa, tudo que nós esperamos é o botãozinho no flanco do assento para selecionarmos a posição ideal sem esforço.
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<h3>Ford Maverick - capota marítima</h3>
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A Ford Maverick custa quase R$ 250.000 e não vem com capota marítima. Aqui a pergunta não é nem quanto a Ford economizou tirando a capota dos itens de série, mas quanto ela ganha vendendo o item como acessório. São R$ 1.250 pela tradicional, R$ 5.721 pela rígida manual e R$ 7.571 pela rígida elétrica. 

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11 economias de custo absurdas que os carros brasileiros fazem

Picape foi adaptada pela companhia de energia elétrica do Estado para ir a lugares afastados onde nem veículos 4x4 conseguem chegar

&nbsp;Além de robusta, a Toyota Hilux é conhecida por sua valentia na hora de encarar terrenos acidentados e fazer incursões no off-road extremo. Mas nem isso foi suficiente para acessar alguns rincões do Paraná, o que levou a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) a incorporar à sua frota uma Hilux ainda mais “bruta”.
Uma picape usada pela empresa pública responsável pela geração, transmissão e distribuição de eletricidade no Estado viralizou por ter esteiras no lugar das rodas e pneus convencionais. De acordo com a Copel, a Hilux com jeitão de tanque de guerra é utilizada para acessar as linhas de transmissão na região dos Campos Gerais, no norte paranaense.
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“Esse veículo é mais usado em atividades de acesso a parques e áreas de proteção ambiental. Locais de difícil acesso, onde precisamos cuidar para não danificar o meio ambiente”, explica Marcílio Donizete Gomes, gerente da área de Transmissão da Copel na região.
“Ele também é usado em emergências. Por ser um veículo 4×4 com sistema de esteiras, permite mobilidade em regiões e solos de difícil acesso”, acrescenta o representante da companhia.
As esteiras, fabricadas pela empresa americana Mattracks, podem ser instaladas em praticamente qualquer veículo utilitário. O equipamento é acoplado ao cubo da roda, que, ao girar, movimenta o mecanismo da esteira de borracha. Por alterar a dinâmica da picape, a esteira tem seu uso limitado a velocidades de até 64 km/h, segundo o fabricante.
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Graças às esteiras, a picape da Copel é capaz de rodar em locais onde até veículos com tração 4x4, porém calçados com pneus convencionais, não conseguem acessar. Principalmente na época de chuvas frequentes, que criam lamaçais praticamente intransponíveis para utilitários que não possuem esse tipo de equipamento.
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Fora do Brasil, as esteiras costumam ser utilizadas em países com inverno rigoroso e áreas de grande incidência de neve. De acordo com publicações nas redes sociais, a picape da Copel foi adaptada pela empresa Monster Lift, de Londrina (PR). O custo da transformação não foi divulgado.
No entanto, uma rápida pesquisa na internet mostra que o equipamento não é barato. Os preços variam entre US$ 5.000 (mais de R$ 25.000, em conversão simples), para veículos pequenos, como ATVs e quadriciclos, e absurdos US$ 70.000 (R$ 355 mil), no caso de picapes grandalhonas como a Ford F-450.&nbsp;
O valor das esteiras varia de acordo com o porte, o peso e a capacidade de carga do veículo. Em uma licitação de suprimentos divulgada pelo governo dos Estados Unidos, um jogo de esteiras Mattracks modelo 88M1-A1 (iguais ao da Hilux da estatal paranaense) custou mais de US$ 27.000 aos cofres públicos americanos, o equivalente a R$ 136.800 em conversão direta.
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Toyota Hilux com esteira nas rodas garante luz elétrica nos rincões do PR

Versão envenenada do Série 3 exagera nas cores e na dose de desempenho, e diverte tanto que a gente até esquece o desenho da grade

Por Lucas Frasson
O BMW M3 se tornou ícone de esportividade nos anos 1980, quando a marca bávara resolveu criar um Série 3 especial para correr no DTM, o campeonato alemão de turismo. Desde então, vem avançando gerações junto com o sedan “civil”, unindo traços de carro comum a um temperamento típico das pistas.
Na linha atual, o M3 surpreende não só pelo motor 3.0 biturbo de seis cilindros em linha com 510 cv de potência, que o levam de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos.
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Também não só pela transmissão com um novo diferencial, de respostas mais rápidas, ou pela presença de 11 radiadores no cofre para arrefecimento de todos os sistemas.&nbsp;
Nem mesmo pelos reforços na rigidez estrutural do chassi, ou o capô e os para-lamas traseiros exclusivos em alumínio, ou as rodas traseiras de tala mais larga, ou ainda a grade gigantesca e polêmica, ou mesmo os detalhes em fibra de carbono, ou ainda o interior com bancos concha e revestimentos em três tons.
O que faz do M3 Competition tão divertido é o conjunto da obra. Uma obra-prima de &nbsp;engenharia alemã, por sinal. Veja em detalhes as características desse ícone na estreia do quadro Superautos no YouTube. Assista:
[video]
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BMW M3 Competition - Ficha técnica&nbsp;
Preço: R$ 792.950
Motor: 3.0, dianteiro, longitudinal,6 cilindros em linha, turbo compressor, gasolina, duplo comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente 
Taxa de compressão: 9,3:1 
Potência: 510 cv a 6.250 rpm 
Torque: 66,3 kgfm a 2.750 rpm 
Peso/potência: 3,4 kg/cv 
Peso/torque: 26,1 kg/kgfm 
Câmbio: automático/sequencial de oito marchas 
Tração: 4x2 traseira 
0 a 100 km/h: 3,9 s 
Velocidade máxima: 290 km/h controlada eletronicamente 
Consumo Inmetro: Cidade 7,3 km/l – Estrada 9,44 km/l
Dimensões: comprimento, 4.794 mm; entre-eixos, 2.857 mm; largura, 1.903 mm; altura, 1.433 mm; porta-malas, 480 litros; tanque de combustível, 59 litros; peso em ordem de marcha, 1.730 kg.
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão tipo McPherson (dianteira) e Multi-link (traseira); freios a disco ventilados com ABS (dianteira e traseira); vão livre do solo, 120 mm; ângulo de ataque: não divulgado; ângulo central: não divulgado; ângulo de saída: não divulgado; pneus 275/40 R18 (dianteiros) 285/35 R19 (traseiros); número de ocupantes: 5 
 
BMW M3 Competition - Principais Itens de série&nbsp;
- Chamada de emergência inteligente 
- BMW Teleservices 
- Serviços de ConnectDrive 
- Preparação para Apple CarPlay 
- Retrovisor elétrico com função antiofuscante 
- Bancos dianteiros com ajustes elétricos 
- Ar condicionado digital com controle de 3 zonas 
- Segredo de roda 
- Alarme 
- Assistente de farol alto 
- Abertura e fechamento automático do porta-malas 
- Comfort Acces 
- Pacote de luzes 
- Head Up Display 
- M Drive Profissional 
- M Drive 
- Diferencial M Sport 
- Monitoramento da pressão dos pneus 
- Kit de reparo para pneus 
- Suspensão ativa M 
- Chave BMW com display 
- Pacote de retrovisores internos e externos 
- Bancos dianteiros com ventilação 
- Banco traseiro tri-partido (40:20:40) 
- Ajuste de lombar para motorista e passageiros 
- Bancos dianteiros com aquecimento 
- Cintos de segurança M 
- Acabamento Galvanicnos controles internos 
- Active Protection 
- Driving Assistant Professional 
- BMW Laserlight 
- Encostos de cabeça traseiros com repartiveis 
- Parking Assistant 
- Sistema de Som Harman Kardon 
- Pacote Connected Professional 
- BMW Live Cockpit Professional 
- Volante multifuncional M em couro 
- Bancos dianteiros M 
- Acabamento externo BMW Individual em High-Gloss Shadow Line 
- Revestimento do teto em Anthracite 
- Acabamento externo em High-gloss shadow line 
- Pacote M Driver
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