Frenagem autônoma: como o carro detecta uma emergência e freia sozinho

Sistema de segurança foi criado para evitar ou reduzir ao máximo os riscos de lesões e mortes em acidentes. Entenda como ele funciona
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03.05.2022 às 12:46 • Atualizado em 12.11.2024
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Sistema de segurança foi criado para evitar ou reduzir ao máximo os riscos de lesões e mortes em acidentes. Entenda como ele funciona

A frenagem autônoma de emergência, conhecida pela sigla AEB (Autonomous Emergency Breaking, em inglês), está cada vez mais presente nos veículos zero-quilômetro vendidos no Brasil. Se objetivo é elevar o nível de prevenção de acidentes, uma vez que o comportamento humano ainda é o principal responsável por situações de risco. 

Muitas vezes, em meio a distrações com o celular, ajustes na central multimídia etc, o motorista não percebe quando outro veículo muito mais lento, ou mesmo um pedestre ou um ciclista, surge à sua frente. Assim, não tem tempo de reagir para evitar uma colisão ou atropelamento.

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Obrigatório em alguns países europeus, o sistema de frenagem autônoma de emergência tem como função minimizar os riscos de colisões frontais ou reduzir consideravelmente o impacto e, consequentemente, os danos físicos e materiais de uma batida contra outro veículo ou um pedestre.

A frenagem autônoma de emergência utiliza câmeras ou sensores instalados no para-brisa e no para-choque do carro (ou uma combinação de ambos), a fim de detectar rápida e adequadamente veículos, pedestres ou outros obstáculos em potencial.

O sistema analisa a área em que o veículo está trafegando e identifica os possíveis obstáculos à sua frente, sendo capaz de detectar objetos parados ou muito mais lentos, dos quais o veículo em questão se aproxima com muita celeridade, gerando o risco de uma batida. 

De acordo com o Latin NCAP (programa independente de segurança viária para América Latina e Caribe), as informações coletadas podem ser usadas, primeiro, para alertar o motorista do potencial risco, através de avisos sonoros e visuais no quadro de instrumentos.

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Caso não perceba uma reação instantânea por parte do condutor, o carro aciona os freios automaticamente, com auxílio do sistema ABS (antitravamento), fornecendo até 1G de desaceleração da força de frenagem para evitar e/ou mitigar colisões.

Quando associado ao controle de cruzeiro adaptativo (ACC), o sistema de frenagem autônoma também consegue monitorar a velocidade do veículo à frente para entrar em ação, mantendo assim uma distância constante e segura.

Alguns modelos, como os da Tesla, são equipados com sistemas avançados de inteligência artificial, que fazem praticamente todo o trabalho do motorista quando o sistema de condução semiautônoma está ativado, utilizando também a frenagem autônoma de emergência quando necessário. 

Porém, é importante destacar que, por mais avançados que esses recursos possam ser, eles ainda não são capazes de substituir um motorista atento ao trânsito.

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Carros nacionais com frenagem autônoma emergencial

A frenagem semiautônoma de emergência ainda não é obrigatória por lei no Brasil, mas alguns modelos fabricados no país já saem de fábrica com o recurso: 

Chevrolet Tracker Premier e S10 High Country; Fiat Pulse Impetus e Toro; Honda City e City Hatch Touring; Hyundai Creta Ultimate, HB20 e HB20S Diamond; Jeep Renegade, Compass e Commander; Toyota Corolla e Corolla Cross; Volkswagen Nivus e T-Cross Highline são alguns exemplos.

A Mobiauto, inclusive, já testou na prática como funciona a frenagem autônoma do Nivus na prática. Confira no vídeo logo abaixo. Nos Estados Unidos, a frenagem autônoma de emergência será obrigatória em todos os veículos novos a partir de setembro de 2022. A medida conta com o apoio da maioria das montadoras do país.

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