Grid da F1 tem casos de amor e relacionamentos tóxicos em 2023
No último GP da Espanha a presença da cantora Shakira agitou os bastidores da Fórmula 1 para quem gosta de uma boa fofoca. Após algumas fotos postadas na internet e apurações extremamente extraoficiais, boatos dão conta de que a colombiana dona de inúmeros hits é agora também dona do coração do multicampeão Lewis Hamilton.
Curiosamente, esse "affair" veio à tona pouco antes das celebrações brasileiras do dia dos namorados, o bom e velho 12 de junho. Sendo assim, nada melhor do que aproveitar o ensejo para falar de amor nesta coluna.
Parece claro para todos que Max Verstappen está vivendo uma verdadeira lua de mel com a Red Bull. Até o momento em que essas palavras são escritas, o holandês conquistou, desde 2021, 30 vitórias, numa média assustadora de 10 por ano que ainda vai aumentar até o fim de 2023. Certamente o casamento mais bem sucedido do grid no momento.
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Mas se por um lado temos vitórias sobrando, por outro temos escassez total. Desde o penúltimo GP de 2021, Lewis Hamilton não sabe o que é pisar no lugar mais alto do pódio.
A Mercedes, que possibilitou ao piloto do carro 44 atingir marcas históricas, como as mais de 100 vitórias que ele ostenta, hoje entrega um material de trabalho muito aquém do esperado. O que fez com que o britânico pela primeira vez na vida passasse uma temporada sem vencer, em 2022.
Isso por sinal chegou a gerar ruídos no relacionamento entre Lewis e a equipe, mas nada que algumas semanas de Toto Wolff dormindo no sofá não pudesse resolver. São anos de amor entre o Patrão e a Mercedes, e agora que o conceito de zero pods ficou para trás, a tendência é até de renovação de contrato.
Aliás, falando em renovação de votos, digo, de contrato, recentemente Lando Norris assumiu o compromisso de ficar na McLaren até o fim de 2025 depois de fazer uma temporada recheada de pódios em 2021.
Mal sabia o jovem piloto que seu relacionamento entraria em crise logo depois da assinatura. O desempenho do carro laranja já não é mais o mesmo e passa longe de acompanhar um Lando no ápice de sua forma.
Depois de ver uma Aston Martin cortar a fila do grid e passar à frente de Alpine e da sua McLaren, o britânico que ainda sonha em uma chance pelo título da categoria com certeza já deve estar sondando o mercado, apesar de não estar solteiro ainda
É quase como se ele tivesse feito o download de um desses aplicativos de relacionamento antes mesmo do término. Se uma melhora absurda dos "papayas" não vier logo, Norris deve procurar na rua o que não encontra em casa.
A despeito de tudo isso, a única relação do grid que de fato pode ser chamada de tóxica é a de Charles Leclerc com a Ferrari. A Scuderia italiana é um caso claro do cônjuge que promete que vai mudar, mas segue insistindo nos mesmos erros de sempre.
Com apenas 43 pontos nas sete primeiras corridas do ano, o "golden boy" ferrarista está tendo seu pior início de temporada desde que passou a pilotar de vermelho, em 2019. Mas como em todo relacionamento tóxico, apenas Leclerc parece não perceber o tamanho do problema em que está metido.
Enfim, são muitos os "casados" nesse grid enfrentando adversidades nas suas uniões… e é bom eles se resolverem logo. Até porque os principais solteiros do grid, Daniel Ricciardo, Mick Schumacher e Felipe Drugovich estão de olhos bem abertos com a expectativa de passarem o dia dos namorados de 2024 em um relacionamento sério na Fórmula 1.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Caio Diniz é relações públicas e ama todo tipo de esporte. É host do podcast Cronômetro Zerado, espaço no qual aborda a Fórmula 1 sempre de maneira leve e bem humorada.
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