Shineray Storm 200 vale mais a pena que Honda Bros 160 e Yamaha Crosser S 150?

Comparamos o que oferecem as três opções de motos aventureiras de entrada na casa dos R$ 20 mil
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11.09.2024 às 11:00 • Atualizado em 12.11.2024
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 Comparamos o que oferecem as três opções de motos aventureiras de entrada na casa dos R$ 20 mil

Recentemente, você viu aqui na Mobiauto que a Shineray começou a vender a crossover Storm 200 no Brasil por pouco menos de R$ 20 mil. Embora não tenha todas as características de uma moto trail, a novidade chega para competir com dois nomes de peso nesta categoria: a Honda Bros 160 e a Yamaha Crosser S. Será que ela se sai bem na comparação direta com as duas?

As três motos apelam para o mesmo tipo de público: quem busca por uma moto versátil para o usar no dia a dia, tanto no asfalto quanto na terra, com baixo consumo e fácil de manter. A vantagem em comum das três: pneus e suspensões mais altos para enfrentar melhor a buraqueira das ruas.

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Partindo de R$ 20.490 na linha 2025, a Honda NXR 160 Bros tem a seu favor ser uma das motos mais vendidas do Brasil, com um desempenho honesto, mas os custos de revisões são altos. A Crosser S custa R$ 20.790 e conta com freio ABS na dianteira já desde a versão de entrada e é barata de manter, enquanto a Shineray Storm 200 tem o motor como seu principal atrativo, além de ser a mais barata das três, partindo de R$ 18.990. Todos os preços são os públicos sugeridos dos sites de cada fabricante.

Motorização

As três motos são impulsionadas por motores monocilíndricos, sendo o da Shineray Storm 200 o mais potente delas. São 20,4 cv a 9.000 rpm e 1,84 kgfm a 7.500 rpm e ela é a única a contar com câmbio de seis marchas, em vez de cinco. A desvantagem dela fica por conta de ser abastecida apenas com gasolina, enquanto as outras flex. Além disso, a Storm 200 é mais pesada: são 158 kg em ordem de marcha, contra 137 kg da Crosser S e 125 kg de peso seco da Bros 160, mas se considerarmos os 12 litros de tanque dela, seu peso fica próximo do da Crosser S.

No caso da Bros 160, o motor de 162,7 cm³ produz 14,2 cv a 8.000 rpm e 1,45 kgfm a 5.500 rpm. A Crosser S é a menos potente: são 12,4 cv a 7.500 rpm e 1,3 kgfm a 6.000 rpm, provenientes do propulsor de 149 cm³.

Características

Devido à sua natureza crossover, a Storm 200 não traz a mesma amplitude no conjunto de rodas e suspensões para encarar o fora-de-estrada com a mesma facilidade que a Bros e a Crosser. As três motos possuem suspensões de garfo telescópico convencional na frente e monoamortecimento atrás, mas os cursos da Storm são de apenas 11 cm na frente e 7 cm atrás. No caso dela, as rodas ainda são de 17’’ de liga leve, o que corrobora a proposta mais pensada para o asfalto do que para a terra.

Tanto a Bros 160 quanto a Crosser S 150 dispõem de 18 cm de curso de suspensão na frente e 16 cm atrás, além de terem rodas raiadas. Ou seja, são mais propensas a andar melhor fora do asfalto.

A Shineray também é mais baixa: são 18 cm de distância do solo e 79 cm de altura do assento. A Bros é a mais distante do chão: são 24,7 cm, com o assento a 83,6 cm do solo. Já a Crosser S tem 23,5 cm de altura do solo e 85 cm de altura do assento. 

O contra-ataque da Storm vem com os freios. Ela é equipada com recurso ABS nas duas rodas e discos de 300 mm na frente e 220 mm atrás. A Crosser S só traz ABS no freio dianteiro, com um disco de 245 mm, enquanto o traseiro possui 203 mm de diâmetro. Já a Bros 160 só conta com tecnologia de frenagem combinada na versão de entrada, com discos de 217 mm na frente e 186 mm atrás (a versão com ABS da Bros 160 parte de R$ 21.390).

Equipamentos e pós-vendas

As três motos se equivalem no que diz respeito aos equipamentos de série. Todas trazem farol de LED e painel digital com indicador de marcha. A Bros e a Storm ainda contam com uma entrada USB e só chinesa vem equipada com cavalete central.

Quanto ao programa de manutenção, a Shineray não dispõe de uma tabela com valores fixos para as revisões até os 30 mil km. Neste quesito, os preços da divulgados no site da Honda para a Bros 160 ainda são os da linha 2024 e, com base em São Paulo, passam dos R$ 7 mil até os 36 meses. Já a Crosser S 150 tem valores bem mais em conta: os serviços totalizam R$ 2.304 até os 30 mil km.

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