BYD Dolphin Mini: 10 coisas do carro mais barato da marca no Brasil

Ainda rejeitado por parte do público, o que o BYD Dolphin Mini oferece além do preço?
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05.11.2024 às 15:11 • Atualizado em 27.11.2024
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Ainda rejeitado por parte do público, o que o BYD Dolphin Mini oferece além do preço?

Pode não parecer, mas o BYD Dolphin Mini chegou ao mercado brasileiro não faz nem nove meses. Lançado no dia 25 de fevereiro, o subcompacto chegou cercado de expectativas por conta de seu preço e desde então tornou-se o elétrico mais vendido no Brasil - são 17.809 emplacamentos até o mês de outubro, segundo a Fenabrave.

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Porém, mesmo com o sucesso, muitas pessoas ainda têm suas dúvidas sobre o que o modelo pode oferecer. Com isso em vista, Mobiauto separou uma lista com 10 coisas que você precisa saber sobre o BYD Dolphin Mini, confira abaixo:

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Preço

O BYD Dolphin Mini chegou ao mercado brasileiro com expectativas em relação ao seu preço. E não é para menos, visto que o veículo é atualmente o carro elétrico mais barato do Brasil, com valores a partir de R$ 115.800, cerca de R$ 20 mil mais em conta que o segundo mais barato, o Renault Kwid E-Tech.

Tamanho

Em relação a medidas, o elétrico conta com 3,78 metros de comprimento; 1,58 m de altura; 1,71 m de largura e 2,50 m de entre-eixos. Para um subcompacto, os números não são ruins. Um Fiat Mobi, para efeito de comparação, conta com 3,59 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,55 m de altura e 2,30 m de entre-eixos. Repare na medida do entre-eixos do subcompacto da BYD, que resulta em um ótimo aproveitamento de espaço interno.

Porta-malas

Seu porta-malas, como é de se esperar, não é dos mais generosos. O bagageiro tem capacidade para apenas 230 litros, pouco mais que os 200 litros oferecidos pelo Fiat Mobi. A capacidade reduzida, na prática, se deu porque a BYD tentou aproveitar ao máximo os 2,50 m de entre-eixos para oferecer o maior espaço interno possível ao carro, como já apontamos agora há pouco.

Acabamento interno

Apesar de ser um subcompacto, o Dolphin Mini é um carro com preço na casa dos R$ 115 mil, bem mais que os R$ R$ 74.990 cobrados por um modelo como o Mobi. Mas o valor acima da média não se justifica apenas pelo motor elétrico, isso porque o modelo conta com um acabamento interno que impressiona, composto por peças bem encaixadas e materiais macios ao toque.

Equipamentos

Além do acabamento geral, o Dolphin Mini também se destaca na lista de equipamentos de série. Chamam atenção itens como: banco do motorista com ajuste elétrico, partida remota pela chave presencial, faróis e lanternas de LED, farol alto automático e retrovisor interno fotocrômico. Ponto negativo para o painel LCD de 7 polegadas, que não permite alterações na configuração de seu display.

Quatro lugares

Vale dizer que todas as informações mencionadas até aqui são referentes ao Dolphin Mini de quatro lugares. Isso mesmo, apesar do preço de hatch compacto, o elétrico chinês conta com apenas quatro assentos, o que pode desagradar alguns.

Há sim uma opção de cinco lugares para o Dolphin Mini, mas ela devem tabelada em R$ 119.800, R$ 4 mil mais cara. A versão, além do assento extra, também oferece um pacote de equipamentos mais completo, com adição de câmeras 360º, por exemplo. O tamanho e o porta-malas são os mesmos da configuração mais básica.

Visual

O subcompacto elétrico segue a tendência de seus irmãos chineses e assim conta com um visual que chama bastante atenção. No geral, as linhas são agressivas e os vincos são bem marcados. Chama atenção sua lanterna traseira inteiriça, além de seus faróis e capô recortados, que remetem bastante a modelos da Lamborghini.

Motorização

Tanto na versão de quatro quanto na de cinco lugares, o Dolphin Mini é equipado com um motor elétrico de 75 cavalos de potência e 13,8 kgfm de torque. Segundo a BYD, o modelo chega de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos.

Esse conjunto elétrico é alimentado por uma bateria fosfato de ferro e lítio (LFP) de 38 KWh de capacidade, a qual confere uma autonomia elétrica de 280 km ao Dolphin Mini, segundo a medição do Inmetro.  

Suspensão

Desde seu lançamento, o elétrico tem sido criticado por sua suspensão. O conjunto trouxe a mesma calibração chinesa, sem trazer uma específica ao mercado brasileiro. O resultado é um comportamento de suspensão muito mole, seja em curvas ou em passagens por lombadas. A insatisfação é tanta que tem até proprietários trocando a suspensão original do subcompacto por um kit de Toyota Fielder, como contamos em julho.

Pneus

Apesar de ser um ponto que não merece discussão, vale falar dos pneus do BYD Dolphin Mini, oferecidos pela marca LingLong. Isso porque o subcompacto conta com um jogo de pneus com um padrão de medida pouco convencionais no mercado, de 175/55 R16, o que pode elevar seu custo de manutenção, quando comparado a um jogo mais comum, visto oferta menor.

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