Citroën C3 Feel Pack vs Fiat Argo Trekking: qual melhor hatch metido a SUV
O câmbio automático tem dominado o mercado brasileiro. Esse tipo de transmissão já é maioria nas vendas de carros novos. No entanto, é quase sempre necessário desembolsar mais de R$ 100 mil para levar um automático para casa.
Duas das exceções são primos distantes. Estamos falando de Fiat Argo e Citroën C3. Aliás, o hatch da marca italiana ocupa o posto de mais barato do mercado, enquanto o francês chegou recentemente de olho nessa fatia.
Curiosamente, no momento dessa avaliação, as duas versões têm preços bem próximos: o Fiat Argo Trekking 1.3 automático 2023 sai por R$ 96.990, enquanto o Citroën C3 Feel Pack 1.6 AT é tabelado em R$ 97.790.
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Os preços continuam próximos ao adicionarmos todos os itens presentes nos carros das fotos. O Argo tem mais itens opcionais, o primeiro deles é a pintura da carroceria em Cinza Strato com teto preto, que adiciona R$ 1.490 em nossa conta. O pacote Trekking Top adiciona ar digital, bancos e volante em couro e chave presencial por mais R$ 2.990. Fechando o preço em R$ 101.470.
Na Citroën as coisas são mais simples. No caso do veículo emprestado, apenas o Cinza Artense com teto preto foi adicionado, mas custa R$ 2.800, o que eleva o preço para R$ 100.590. Opcionalmente, o cliente ainda pode levar para casa o pacote Protection, que adiciona frisos laterais e protetor de cárter por R$ 900, o que totalizaria R$ 101.490.
Citröen C3 Feel Pack 1.6 AT: R$ 97.790. Opcionais: pintura metálica com teto preto por R$2.800. Total: R$ 100.590.
Fiat Argo Trekking 1.3 CVT: R$ 96.990. Opcionais: pintura com teto preto por R$1.490. Pacote Trekking Top: 2.990. Total: R$ 101.470.
Design e acabamento interno
Falando em visual, os dois hatches adotam detalhes aventureiros. Começando pelo novato, o C3 tem linhas equilibradas e componentes proporcionais. Por fora chamam atenção as molduras em plástico preto nos para-choques dianteiro e traseiro, e nas laterais.
Os faróis contam com LED apenas para luz de condução diurna. As lanternas também são halógenas. No habitáculo o visual é simplista e há plástico duro para todo o lado. Mas pode se dizer que a Citroën conseguiu tirar o foco total disso brincando com um painel de duas tonalidades: azul e cinza.
Para ajudar, a marca francesa também apostou em uma bela central multimídia de 10 polegadas com acabamento em black piano e com espelhamento sem fio. Vale também elogiar a nitidez da imagem da câmera traseira.
Já o Fiat Argo é mais ousado no que diz respeito a entregar elementos aventureiros na versão Trekking. O rack de teto é mais pronunciado, enquanto há adesivos por todas as partes com estética off-road. Os pneus de uso misto reforçam esse apelo.
Ao contrário do C3, o Argo não tem luzes diurnas de LED, a única lâmpada a utilizar essa tecnologia funciona como uma assinatura visual do hatch. No geral, o Argo é mais bonito. Além disso, por ter um design menos rebuscado na dianteira, deverá envelhecer melhor.
A premissa também vale para o interior. O Argo utiliza plásticos simples, mas bem montados e de qualidade superior ao do C3. Aliás, o acabamento é um dos destaques do modelo desde que chegou, perdendo somente para o Peugeot 208 nessa faixa do mercado.
O cluster de instrumentos é mais completo, mas a câmera de ré e a central multimídia são inferiores em qualidade às do rival caseiro. No geral, ponto do Argo para cima do C3.
Itens básicos de série
Não espere listas extremamente longas dos itens de série. Para entender o motivo, é necessário compreender um pouco mais o posicionamento das duas marcas dentro do enorme conglomerado que se formou na junção de FCA e PSA.
Em 2019, os grupos Fiat Chrysler Automobiles e PSA Peugeot Citroën criando a Stellantis. Dessa maneira, estão sob o mesmo guarda-chuvas as marcas: Fiat, Citroën e Peugeot, para ficar apenas nas que produzem hatches compactos. Ainda fazem parte do grupo: Jeep, Ram, DS, Alfa Romeo e outras que totalizam 14 fabricantes.
Para alcançar a maior fatia do mercado possível, a Stellantis posicionou Citroën e Fiat na mesma faixa, na base do mercado. A francesa se diferencia pelos designs mais ousados, enquanto a Fiat arremata seus clientes com base na tradição e confiabilidade. Já a Peugeot fica um degrau acima das duas marcas, entregando produtos mais refinados.
Agora sim, com isso em mente, podemos destacar os principais equipamentos de Argo e C3, este que é bem criticado pela proposta de carro de baixo custo e que fica devendo muitos equipamentos esperados nessa faixa de preço.
Por exemplo, o volante tem regulagem de altura, mas não tem de profundidade, uma falha que ocorre também no Argo. O C3 não tem ajuste do cinto de segurança – aliás, não tem sequer o aviso para afivelamento do cinto para o passageiro dianteiro.
A Citroën também economizou nos airbags, são apenas dois – assim como no Argo. Rivais como Chevrolet Onix e Hyundai HB20 oferecem seis airbags desde a versão de entrada. Outro item cortado da lista foi o apoio de braço.
Outros vacilos que merecem destaque estão no cluster de instrumentos. Não tem conta giro e há apenas uma tela digital minúscula no centro do painel de instrumentos que exibe informações como velocidade e nível de combustível.
O Argo é mais maduro, mas obviamente tem seus vacilos. Um dos pontos é que a central multimídia poderia ter sido atualizada, uma vez que a marca já possui em outros produtos, unidades com espelhamento sem fio.
Só que o Fiat não possui todas essas economias que irritam no dia a dia. Enquanto o Argo pode receber até chave presencial, o C3 não tem nem chave do tipo canivete. Conta-giros, ajuste do cinto, luzes de cortesia no porta-luvas e porta-malas, bancos em couro, piloto automático e ar-condicionado com função automática. Todos esses detalhes o Argo tem e o C3, não.
Espaço
Banco traseira do Fiat Argo
O porte do novo C3 engana muito bem. Quem não está muito por dentro do mundo automotivo, pode achar que ele está mais para um Renault Kwid. Mas não, suas dimensões estão para Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Fiat Argo. A propósito, o Citroën só não tem medidas mais avantajadas que o Argo no que diz respeito ao comprimento. Vale destacar seu porta-malas de 315 litros, maior do que o de todos os hatches citados neste parágrafo.
Sem mais delongas, o C3 acomoda bem até quatro passageiros. O espaço interno é bem acertado. As observações ficam apenas para o passageiro que vai no meio. Pois além da elevação do túnel central o console também invade um pouco a fileira traseira, comprometendo o espaço.
Banco traseiro do Citroën C3
Até pelo formato do carro, o aproveitamento da cabine do Citroën é melhor que o do habitáculo do Fiat Argo Trekking, ainda que os números não traduzam a diferença. Dessa maneira, quatro passageiros também viajam com tranquilidade.
Dimensões Citröen C3: comprimento, 3.981 mm; entre-eixos, 2.540 mm; largura, 1.733 mm; altura, 1.604 mm; porta-malas, 315 litros; carga útil não divulgada; tanque de combustível, 47 litros; peso em ordem de marcha, 1.152 kg.
Dimensões Fiat Argo Trekking: comprimento, 3.998 mm; entre-eixos, 2.521 mm; largura, 1.724 mm; altura, 1.568 mm; porta-malas, 300 litros; tanque de combustível, 48 litros; peso em ordem de marcha, 1.130 kg.
Como C3 1.6 AT e Argo 1.3 CVT andam
Curiosamente, os dois modelos utilizam motores aspirados, enquanto boa parte dos rivais usa motor 1.0 turbo. Começando pelo C3, o motor é o 1.6 aspirado de 113/120 cv a 5.750 rpm e 15,4/15,7 kgfm de torque a 4.000 rpm.
Vale ressaltar que esse propulsor é um velho de guerra, diga-se de passagem. Afinal, ele já tem 24 anos de história no mercado brasileiro. Para o porte do C3, com pouco mais de 1.000 kg, o motor 1.6 dá conta do recado.
Já o Fiat usa um motor consideravelmente mais novo. O 1.3 Firefly de quatro cilindros foi lançado em 2017, junto com o hatch, que chegou para substituir Palio, Punto e Bravo de uma só vez. Esse motor rende 98/107 cv a 6.250 rpm e 13,2/13,7 kgfm de troque a 4.000 rpm.
No C3, as respostas são mais graduais e o pico de potência aparece mais cedo. Mas não há perda de fôlego em nenhum momento. Nem mesmo em subidas mais íngremes. Já o Argo surpreende pela sintonia entre o motor e o câmbio. A caixa automática do tipo CVT com simulação de sete marchas casa muito bem com a usina 1.3. Só não espere pela empolgação de dirigir um 1.0 turbo.
Rodamos o suficiente com o C3 1.6 Automático para dizer que ele é bom de dirigir. A usina 1.6, em conjunto com o câmbio automático, a direção elétrica, o porte compacto, a altura do solo e ângulos generosos e os pneus de perfil alto fizeram do C3 um carro muito confortável de se dirigir na cidade e na estrada. Quem está saindo do câmbio manual e indo para o primeiro automático entenderá perfeitamente o conforto de que estamos falando.
Além disso, o fato dele ser mais altinho faz toda diferença na dirigibilidade. O C3 absorve muito bem as irregularidades do solo, passando muito pouco para os ocupantes. A direção elétrica progressiva também contribui significativamente para essa dirigibilidade tão elogiável.
No Argo, porém, há mais refino para conduzir. O hatch também é mais alto em relação às versões convencionais, a direção é bem acertada e a suspensão absorve bem os impactos. No entanto, o C3 é mais confortável.
Em desempenho são muito próximos. O 0 a 100 km/h tem vantagem de 0,4 segundo para o Citroën. O Argo tira a vantagem da potência e torque com seus quase 50 kg a menos, e o modo Sport ajuda o Fiat a se aproximar da aceleração do rival.
O C3 só possui modo Eco, que prioriza o consumo de combustível, mantendo as rotações baixas e longe do pico de torque.
Até aqui temos vantagem para o Argo em equipamentos, dirigibilidade e acabamento, enquanto o C3 leva a melhor em espaço. O desempenho é muito similar.
Ficha técnica Citröen C3
- Motor: 1.6, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, aspirado, flex, duplo comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão, injeção multiponto de combustível
- Taxa de compressão: 11:1
- Potência: 113/120 cv a 5.750 rpm (G/E)
- Torque: 15,4/15,7 kgfm a 4.000 rpm (G/E)
- Peso/potência: 10,2/9,6 kg/cv (G/E)
- Peso/torque: 74,8/73,4 kg/kgfm (G/E)
- Câmbio: automático, 6 marchas
- Tração: dianteira
- 0 a 100 km/h: 10,4 segundos (E)
- Velocidade máxima: 180 km/h
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira); diâmetro de giro, 10,5 m; coeficiente aerodinâmico não divulgado; vão livre do solo, 180 mm; ângulo de ataque, 23°; ângulo de saída, 39°; ângulo de transposição de rampas, 21°; pneus 195/60 R15.
Ficha técnica Fiat Argo Trekking
- Motor: 1.3, dianteiro, transversal, quatro cilindros, 8V, aspirado, flex, comando único de válvulas no cabeçote acionado por corrente, injeção multiponto de combustível
- Taxa de compressão: 13,2:1
- Potência: 107/98 (E/G) cv a 6.250 rpm
- Torque: 13,7/13,2 kgfm a 4.000 rpm
- Peso/potência: 10,6 kg/cv
- Peso/torque: 83,1 kg/kgfm
- Câmbio: CVT com simulação de sete marchas
- Tração: Dianteira
- 0 a 100 km/h: 10,8 segundos (E)
- Velocidade máxima: 184 km/h
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensões McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios dianteiros a disco ventilado traseiros a tambor; diâmetro de giro, 10,4 m; Cx, 0,34; vão livre do solo, 210 mm; ângulo de ataque, 21°; ângulo central, 20°; ângulo de saída, 31,1°; carga útil, 400 kg; pneus dianteiros 205/60 R15; estepe temporário 175/65 R14.
Consumo
Já o consumo não é o ponto forte do C3 1.6 AT. Ele não chega a ser beberrão, mas bebe mais do que deveria para o seu porte. Um motorista que sabe dosar bem as acelerações e as frenagens, consegue fazer mais que 10 km/litro na cidade com gasolina.
Quem tem o pé mais pesado e não adere a técnicas de direção mais econômica terá que visitar o posto com mais frequência. Esse é o preço pela combinação de um motor com concepção mais antiga e um câmbio não necessariamente calibrado para o consumo.
Já o câmbio CVT usado pela Fiat ajuda demais nesse quesito, especialmente na cidade, onde o motor 1.3 consegue trabalhar em rotações mais baixas. Em rodovias, a pequena cilindragem e potência pagam um preço alto. Mas o Argo ainda é melhor que o C3 nesse aspecto.
Consumo Inmetro Citröen C3 Feel Pack AT6: 7,2 km/l com etanol e 10,3 km/l com gasolina na cidade; 8,5 km/l com etanol e 12,4 km/l com gasolina na estrada.
Consumo Inmetro Fiat Argo Trekking CVT: 8,9 km/l com etanol e 12,7 km/l com gasolina na cidade; 10,1 km/l com etanol e 13,9 km/l com gasolina na estrada.
Principais itens de série Citröen C3 Feel Pack 1.6 AT
- Luzes diurnas de LED
- Retrovisores, vidros e travas elétricos
- Retrovisores externos com capas na cor do teto e seta integrada
- Rodas de liga leve de 15 polegadas
- Limpador e desembaçador do vidro traseiro
- Volante revestido em couro
- Ar-condicionado
- Computador de bordo digital monocromático
- Central multimídia Citroën Connect de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio
- Câmera de ré
Visual: faróis halógenos; faróis de neblina halógenos; luzes diurnas de LED; retrovisores externos com capas na cor do teto e luzes de seta integradas; barras longitudinais de teto; rodas de liga leve aro 15 diamantadas; limpador e desembaçador do vidro traseiro.
Conforto e acabamento: travas elétricas; vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento; retrovisores elétricos; volante revestido em couro com ajuste de altura; banco do motorista com regulagem de altura e; bancos revestidos em tecido com encostos de cabeça independentes; banco traseiro inteiriço e rebatível; ar-condicionado.
Tecnologia: quadro de instrumentos com computador de bordo digital monocromático; central multimídia Citroën Connect de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; uma tomada USB-A dianteira e duas traseiras; modo Eco.
Segurança: controles de estabilidade e tração; airbags frontais; assistente de partida em rampa; câmera de ré.
Principais itens de série Fiat Argo Trekking 1.3 CVT
- Pneus Pirelli Scorpion ATR de uso misto
- Retrovisores, vidros e travas elétricos
- Retrovisores externos com capas na cor do teto e seta integrada
- Rodas de liga leve de 15 polegadas
- Limpador e desembaçador do vidro traseiro
- Volante revestido em couro
- Ar-condicionado
- Computador de bordo digital monocromático
- Central multimídia UConnect de 7" com Android Auto e Apple Car Play
- Câmera de ré
- Sensor de estacionamento traseiro
- Piloto automático
- Monitoramento de pressão dos pneus
Visual: aerofólio traseiro na cor preto brilhante; barras longitudinais no teto; caracterização Trekking (adesivos no capô, laterais e tampa traseira, faixa do para-choque e logotipos Fiat em preto); molduras nas caixas de roda; para-choque traseiro exclusivo; ponteira do escapamento trapezoidal; pintura bicolor com teto, aerofólio e retrovisores externos na cor preta; pneus Pirelli Scorpion ATR de uso misto.
Segurança: alarme; alerta de limite de velocidade e manutenção programada; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampa.
Tecnologia: faróis halógenos com luzes de posição em LED; faróis de neblina halógenos; quadro de instrumentos analógico com computador de bordo digital de 3,5”; central Multimídia UConnect de 7" com Android Auto e Apple Car Play; duas tomadas USB; sistema de som com quatro alto-falantes e dois tweeters; sensores traseiros de estacionamento; câmera de ré com gráfico dinâmico; monitoramento de pressão dos pneus.
Acabamento e conforto: acabamento interno preto, tecido dos bancos com textura exclusiva e costuras laranjas, e outros detalhes internos exclusivos; volante multifuncional com regulagem de altura; ar-condicionado; banco do motorista com regulagem de altura; banco traseiro inteiriço rebatível; iluminação do porta-malas; limpador de para-brisas com intermitência; retrovisores externos elétricos com luzes de seta integradas e tilt down à direita; travas elétricas incluindo porta-malas, tampa do combustível e indicador de portas abertas; vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento.
Qual levar para casa?
Considerando apenas a existência das duas versões apresentadas nesse comparativo, o Fiat Argo leva a melhor, mesmo sendo um projeto um pouco mais antigo. O hatch da Fiat é mais refinado, melhor acabado e mais equipado.
Ele ainda é melhor de dirigir, apesar do desempenho ligeiramente inferior, mas compensa com o consumo de combustível mais baixo.
O C3 se vale do melhor aproveitamento de espaço e da “atitude de SUV”, que é representada por linhas, proporções e posição de dirigir consideravelmente mais próximas de um SUV compacto do que o Fiat Argo Trekking, ainda que dele tenha derivado o Fiat Pulse.
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.