Flagra: Jeep Renegade pode ter sistema híbrido e consumo de Kwid em 2025
Jeep Renegade híbrido? Ao que tudo indica o SUV compacto pode, sim, receber a tecnologia para o ano que vem. Nesta semana, uma unidade do modelo foi fotografada com leve camuflagem, que pode indicar a preparação de uma configuração eletrificada para o próximo ano. As imagens foram cedidas gentilmente pela página @placaverde.
Vale lembrar que o Jeep Renegade mudou recentemente seu catálogo de versões, chegando ao ano-modelo 2025. O SUV compacto é um dos produtos mais importantes da Stellantis no Brasil, e até receberá uma nova geração nos próximos anos, mas antes disso deve ter um sistema elétrico leve para melhorar seu consumo.
Você também pode se interessar por:
- Exclusivo: Jeep Renegade já tem data para estrear sua nova geração no Brasil
- Novo Jeep Compass é anunciado e antecipa futura geração do Renegade
- Flagra: novo Jeep Avenger já roda no Brasil e fará papel que o Renegade fazia
- Jeep Renegade vai subir de patamar para receber nova missão no Brasil
O compacto foi visto com adesivos na região do capô e da parte abaixo da grade frontal. A expectativa por ser uma versão híbrida se dá pelo fato de o Renegade 2025 já ter sido apresentado e uma nova geração estar cotada para 2027, sobrando praticamente esta hipótese de atualização para os próximos dois anos.
Com novas regras de emissão chegando já em 2025, com a primeira fase do PL8 – que vai ficando mais arrochada em 2027, 2029 e 2031 -, não é de se duvidar que o modelo apareça no ano que vem já com tal tecnologia.
Caso isso aconteça, o Jeep Renegade não deve receber um conjunto híbrido robusto, com baterias grandes e alta autonomia em modo só elétrico. O sistema será parecido com o que será apresentado pela Stellantis para os Fiat Pulse e Fastback ainda neste ano.
Estamos falando de um conjunto de 12V, que funciona um pouco diferente da tecnologia da Audi de mesma voltagem. É uma bateria pequena que conseguirá transformar os modelos da Stellantis em híbridos plenos e não leves, como é o caso da marca alemã.
Um exemplo disso é o flagra do Fastback híbrido postado recentemente pela Mobiauto, que mostra no painel quanto a bateria contribuirá na tração do veículo, algo que não é visto em modelos micro-híbridos. Dito isso, teremos os modelos da Stellantis como híbridos plenos, parecidos com os Toyota Corolla.
A diferença fica justamente para a relação de motor térmico e elétrico. Nos Corolla, ambos têm potência parecidas, assim como o torque, e o sistema elétrico não sente dificuldades para mover o veículo.
No caso da Stellantis, a motorização deve ter um salto de apenas 4 cv para os motores T200 e T270, e a tecnologia aplicada ficará responsável por tracionar o veículo nas partidas e em velocidades de cruzeiro. Mas o sistema terá um diferencial, que será atuar na tração enquanto o motor térmico não atinge sua temperatura ideal de funcionamento.
Para o Jeep Renegade, isso quer dizer que o SUV chegará próximo dos 190 cv de potência, além dos 27,5 kgfm de torque que podem ganhar uma ajudinha extra ainda não revelada. Para o consumo, seguindo o que podemos ver em Pulse e Fastback, as versões híbridas do SUV podem ser até 20% mais eficientes.
Seguindo os dados do Inmetro, a versão Sport Altitude 2025, por exemplo, entrega números de: 7,7 km/l com etanol e 11 km/l com gasolina, na cidade, e 9,1 km/l com etanol e 12,8 km/l com gasolina, na estrada.
Com o sistema híbrido, os números do SUV poderiam chegar a 9,2 km/l com etanol e 13,2 km/l com gasolina, na cidade, e 11,1 km/l com etanol e 15,3 km/l com gasolina, na estrada. Como referência, um Renault Kwid Zen 1.0 roda 15,7 km/l com gasolina na estrada. Dentro da cidade, o subcompacto seria mais econômico que o SUV, obviamente, mas na estrada o Renegade praticamente empataria.
A Stellantis ainda não informou sobre a produção do Jeep Renegade híbrido, mas é de esperar que o SUV receba essa atualização antes de sua nova geração para se adequar as regras de emissão.
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.