Jeep Renegade T270 4X4: o que muda entre versões de topo S e Trailhawk
Qual versão de topo do novo Jeep Renegade 4x4 vale mais a pena? Desde que a segunda reestilização do SUV foi apresentada, em fevereiro, muitos querem saber o que muda entre as versões S e Trailhawk, as mais caras da gama, já que ambas custam o mesmo valor: R$ 164.136 (tabela de março, com redução de IPI).
Antes de irmos direto ao ponto, vale relembrar a ousada aposta do Jeep para o Renegade. O modelo chegou à linha 2022 com pequenos e quase imperceptíveis retoques visuais, mas com tudo novo por baixo do capô. Além disso, metade da linha passa a ser composta por versões com tração nas quatro rodas.
As configurações mais baratas, Sport e Longitude, ficaram com a tração 4x2 dianteira e câmbio automático de seis marchas. Já Série S e Trailhawk contam com tração 4x4 e transmissão automática de nove velocidades. O motor é sempre o mesmo: 1.3 turboflex de 180/185 cv (G/E) e 27,5 kgfm (com qualquer combustível.
Se o conjunto mecânico e o preço são exatamente iguais nas versões S e Trailhawk, qual o critério de desempate para saber qual deles levar para casa? Entender a proposta de cada um é fundamental para tomar a melhor decisão. E nós vamos te ajudar nisso.
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Antes, conheça mais do novo Renegade Série S em nosso vídeo completo do quadro Mobiauto Avalia:
Novo Jeep Renegade: Série S X Trailhawk, as diferenças
O que realmente muda entre as versões Série S e a Trailhawk são alguns itens visuais e equipamentos que reforçam o caráter off-road ou urbano.
Como diferenciais dentro da cabine, a já consagrada versão Trailhawk traz: costuras vermelhas na forração da cabine, acabamento dos alto-falantes e saídas de ar-condicionado em vermelho, adesivo no capô e molduras das saídas de ar e alto falantes em vermelho, e selo Trail Rated.
Para deixar o SUV mais preparado para estrada de terra, assim como enfrentar obstáculos com um maior nível de dificuldade, a versão também recebe outras modificações internas e externas:
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Seletor de terrenos com a função Rock (Pedra); rodas de 17” com pneus de perfil mais alto; pneus de uso misto; estepe full size; suspensões elevadas para alcançar 30º de ângulo de ataque, 22° de transposição de rampa e 32° de saída; protetores de cárter, tanque de combustível e transmissão; gancho de reboque traseiro.
Além disso, só a versão mais lameira do novo Renegade conta com a pintura Laranja Punk’N e adesivo preto no centro do capô.
Já a configuração Série S tem um visual mais elegante e urbano, sem detalhes que remetem tanto ao off-road. Aqui as rodas são maiores, aro 19, com pneus de ombros mais baixos e esportivos, e voltados para uso no asfalto. Além disso, o estepe é apenas para uso emergencial.
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O Renegade Série S tem uma proposta mais urbana tanto por dentro quanto por fora. O design traz um ar mais sóbrio e sofisticado, com costuras claras em vez das vermelhas usadas na Trailhawk, e rodas escurecidas. E só ele pode trazer, opcionalmente, teto solar panorâmico.
Qual versão vale mais a pena: Renegade S ou Trailhawk?
As duas versões são as mais completas da gama e contam com os seguintes assistentes de condução: leitor de placa, alerta de ponto cego, assistente ativo de mudança de faixa, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e frenagem autônoma com detecção de pedestres, ciclistas e motociclistas.
Além disso, os novos Renegade Série S e Trailhawk compartilham os sete airbags, seletor de terreno com quatro configurações, modo 4x4 Low, controle eletrônico de velocidade em descida, sensor crepuscular e de chuva, abertura/fechamento e partida do motor sem chave e assistente de estacionamento.
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De forma objetiva, ambas as versões estão preparadas para o off-road, mas é possível ir mais longe e viver aventuras mais intensas com o Trailhawk. Que, de quebra, possui um estilo mais despojado.
Agora, se a ideia é ter um carro para usar majoritariamente urbano, ou para pegar rodovias asfaltadas, talvez faça mais sentido abrir mão do visual “raiz”, por mais que ele pareça apaixonante, para ter um SUV mais condizente com o estilo de vida do motorista e que entregue uma performance mais voltada para a estrada.
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A faculdade me fez jornalista, a vida me fez aficionada por carros esportivos e adrenalina. Unindo paixão e profissão, realizo a missão de conectar pessoas com o universo automotivo, mas confesso que já tentei pilotar um kart e não deu muito certo.