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Imunidade à dependência do petróleo russo e a crises como a dos semicondutores estão no radar de fabricantes e governos europeus

Homero Gottardello

Imunidade à dependência do petróleo russo e a crises como a dos semicondutores estão no radar de fabricantes e governos europeus


O interesse dos brasileiros na conflagração entre Rússia e Ucrânia é surpreendente, principalmente se considerarmos que, em 21 dias de guerra, morreram menos de 800 civis no país da Europa Oriental.
Entre 24 de fevereiro e 17 de março de 2017, 3.683 pessoas morreram no Brasil de causas violentas (decorrentes de homicídios, agressões e acidentes de trânsito), o que corresponde a uma mortandade 360% maior em um mesmo período de três semanas.&nbsp;
Estranheza à parte, a combinação dos desdobramentos do conflito com a escassez de chips deve reduzir a produção global de veículos automotores em nada menos que 5 milhões de unidades só nos próximos dois anos.&nbsp;
A estimativa é da consultoria automotiva S&amp;P Global Mobility, que prevê números de 81,6 milhões de veículos produzidos em 2022 e 88,5 milhões em 2023. “A queda será enorme”, garante o diretor-executivo da empresa, Mark Fulthorpe. “No pior cenário de nossas projeções, 4 milhões de unidades deixarão de ser produzidas, só neste ano”, acrescentou.
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De acordo com ele, os efeitos mais negativos da guerra entre Rússia e Ucrânia serão sentidos nos preços da energia e das matérias-primas, cenário que será potencializado pela escassez de semicondutores.&nbsp;
“O fornecimento de paládio, metal do grupo da platina que é um insumo fundamental para os conversores catalíticos, será um grande problema”, avalia Fulthorpe.&nbsp;
“Nos últimos dias, surtos de Covid-19 na China e na Coreia do Sul também vêm levando à interrupção das atividades em muitas fábricas, principalmente nas cidades chinesas de Shenzhen e Changchun. Toyota, Volkswagen e Tesla estão entre as empresas que paralisaram suas linhas”.
A conjuntura aponta, mais uma vez, para os modelos elétricos (EVs) e sua promessa de independência em relação aos combustíveis fósseis.&nbsp;
“Existem soluções estruturais que podem nos ajudar a reduzirmos a demanda por petróleo não apenas da Rússia, mas também da Arábia Saudita e do Irã”, aponta Julia Poliscanova, diretora de eletromobilidade da Transport &amp; Enviroment (T&amp;E), que reúne ONGs (organizações europeias não-governamentais) de sustentabilidade no setor de transportes.&nbsp;
“Só no ano passado, os carros que guiamos consumiram US$ 78 bilhões (o equivalente a R$ 393 bilhões) em petróleo, dos quais US$ 19 bilhões (mais de R$ 95 bilhões) foram importados da Rússia”, enumera.
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A executiva detalha que, hoje, os elétricos já respondem por 10% das vendas de zero-quilômetros no mercado europeu, mas que essa participação precisa crescer.&nbsp;
“As frotas corporativas, por exemplo, já poderiam estar 100% eletrificadas, mas enquanto a Bélgica planeja limitar seus incentivos fiscais apenas aos modelos elétricos a partir de 2026, França e Alemanha seguem subsidiando suas demandas internas por petróleo”, critica Poliscanova.&nbsp;
“A verdade é que, mesmo seguindo as propostas da União Europeia, importaremos 250 milhões de barris de petróleo da Rússia até o final desta década, e isso representa um cheque anual de R$ 30 bilhões (R$ 151,2 bilhões)”, finaliza.
<h2>Interdependência</h2>
De uma só vez, a especialista detalha como os contratos de importação e exportação enlaçam os países europeus e como os boicotes anunciados, até agora, não passam de conversa para boi dormir.&nbsp;
O eurodeputado holandês Jan Huitema, por exemplo, apresentou um projeto para corte de 75% nas emissões de gás carbônico dos automóveis de passeio e comerciais leves, até 2030, e há um grupo, dentro do Parlamento da UE, que deseja a eletrificação completa dos zero-quilômetro já em 2025.&nbsp;
“É uma proposta apoiada por dezenas de ONGs, que reduziria em quase 90% a demanda do petróleo russo, para 33 milhões de barris, e geraria uma economia anual de US$ 4 bilhões (R$ 20,1 bilhões)”, calcula a executiva.
Apesar do clamor das ONGs, o governo alemão confirmou, nesta semana, seu apoio ao projeto que vai zerar as emissões apenas em 2035, o que significa que a interdependência enérgica entre as nações da Europa Ocidental e a Rússia irá durar, ao menos, mais uma década.&nbsp;
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Em outras palavras, o noticiário da mídia hegemônica brasileira trata uma questão estrutural de médio prazo na base da fofoca, da mesma forma que embarcou na afirmação dos Estados Unidos de que o Iraque possuía armas de destruição em massa na época da Guerra do Golfo.&nbsp;
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“Sobre o fim dos motores a combustão, alguns países tinham metas mais ambiciosas, mas até mesmo o pacote ‘Fit for 55’, que visa uma redução em 55% dos gases que provocam o Efeito Estufa, até 2030, tornaram-se inviáveis com o aumento do custo da energia”, explica a ministra alemã do Meio Ambiente, Steffi Lemke.
“Sabemos que não temos tempo a perder, mas a mudança de padrões setoriais para redução da dependência de importação de combustíveis fósseis não só para o transporte, mas para todo o setor energético, acarreta custos que muitas nações não podem suportar”, pondera o ministro holandês da pasta de Clima e Energia, Rob Jetten.
Ele se refere especificamente à Polônia e à Eslováquia – que, recentemente, “deram o grito”.
<h2>Imunidade</h2>
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A perspectiva de antecipação da virada da eletromobilidade indica que os veículos autônomos (AVs), uma galáxia a milhões de anos-luz de distância do Brasil, ganharão cada vez mais espaço, até mesmo pela sua promessa de maior eficiência energética.&nbsp;
E enquanto as subsidiárias brasileiras seguem agarradas ao etanol, como se cana-de-açúcar fosse a quintessência da tecnologia, gigantes do setor automotivo trabalham de olho em um futuro que pode espelhar os reflexos da guerra na Ucrânia.&nbsp;
A BMW, em conjunto com a empresa norte-americana de tecnologia Qualcomm Technologies, pretende oferecer sua plataforma de condução autônoma, que estreia em 2025, para outras montadoras.&nbsp;
Detalhe: o sistema tem como base chips produzidos pela própria Qualcomm – que adquiriu, no ano passado, a desenvolvedora Arriver e a Veoneer – o que lhe garantirá, pelo menos em tese, imunidade a uma nova crise de semicondutores, bem como ao petróleo russo.
“Nosso objetivo é ofertar uma plataforma aberta, adaptável conforme as necessidades que cada cliente – leia-se cada outra montadora – terá em face de seus produtos e seus mercados”, afirmou o chefe da divisão veicular da Qualcomm, Nakul Duggal.&nbsp;
A tecnologia, batizada de Automated Drive pela BMW, vai estrear na nova geração do Série 7 e nos modelos derivados da base New Class.&nbsp;
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“Estamos trabalhando nesta arquitetura para, primeiro, reduzirmos nossos custos de produção atuais e, segundo, ter mais uma alternativa de lucratividade para nosso negócio, bem como para nossos parceiros”, disse o chefe de ‘driving experience’ da marca alemã, Nicolai Martin.
Ele acrescenta que, com o novo sistema autônomo de Nível 3, a BMW conseguirá expandir o chamado ODD (Domínio de Design Operacional) que, de uma forma geral, implica em todas as condições de projeto de autônomos, incluindo requisitos sobre o meio ambiente, tráfego e até mesmo sua interação com os ocupantes e sua interface entre o desenvolvedor e órgãos de regulação governamentais.&nbsp;
Ou seja, trata-se de outra faceta de avanço do setor automotivo que para nós, brasileiros, parecem saídas do filme “Guerra nas Estrelas” – uma prova inequívoca de que, enquanto a questão entre Rússia e Ucrânia serve apenas para abastecer nossos telejornais com notícias, muitas vezes falsas, inclusive, há todo um esforço de inteligência que opera a todo vapor, no além-mar, nos deixando cada vez mais à deriva, felizes em nossa ignorância.
Como diz o ditado: “É o dinheiro que move o mundo”...
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Como a guinada para os carros elétricos será afetada pela guerra na Ucrânia

Anos-luz à frente do Brasil, governo americano regulamenta veículos autônomos, sob alerta de que automação veicular pode sobrecarregar data centers

A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA), agência do Departamento de Transportes dos Estados Unidos, publicou a regulamentação final para veículos autônomos (AVs) que circularão no país.
A medida elimina, enfim, a obrigatoriedade de controle humano sobre elementos como direção e frenagem de um automóvel, dentre outros elementos que, hoje, são requeridos como normas de segurança. Trata-se de um segmento que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-vive-impasse-apos-investir-trilhoes-em-carros-autonomos/1604">movimentará US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 15 trilhões) anualmente, a partir de 2040</a>.&nbsp;
Na prática, a nova publicação revê padrões que foram criados há anos e que previam que mesmo em modelos dotados dos mais avançados níveis de condução autônoma deveriam possibilitar a intervenção humana em ultima ratio para se evitar um acidente.&nbsp;
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Isso quer dizer que o banco do motorista e até mesmo o volante serão abolidos nestes modelos, criando um desenho interno que nem mesmo o carro voador usado pelos Jetsons, no clássico desenho animado dos anos 60, conseguiu prever seis décadas atrás.&nbsp;
“Para automóveis projetados com sistemas automatizados de direção (ADS), os comandos manuais serão, logicamente, desnecessários”, disse o vice-presidente da NHTSA, Steve Cliff, durante o anúncio da nova regulação.
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Este é mais um movimento de política industrial e comercial que vai empurrando o Brasil para uma nova Idade Média, quando se trata do setor automotivo.&nbsp;
Isso porque qualquer avanço implementado em um veículo, seja ele um motor bicombustível, um pneu run-flat, um sistema de auxílio semiautônomo ou de condução totalmente autônoma, necessita de regulamentação.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Carro-autonomo.jpg" width="1159" height="773"/>
Em outras palavras, precisa de uma lei que o autorize, determinando como deverá funcionar e, mais importante, quem será responsabilizado em caso de acidentes decorrentes de uma falha.&nbsp;
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Nunca é demais lembrar que os veículos autônomos receberam investimentos de mais de US$ 450 bilhões (o equivalente à cifra astronômica R$ 2,2 trilhões) nos últimos cinco anos, só nos Estados Unidos, China e Alemanha.&nbsp;
“Hoje, a legislação norte-americana não proíbe veículos autônomos, mas exige que eles tenham controles manuais para operação humana e que seus fabricantes solicitem à NHTSA autorização especial para comercialização”, pontua Cliff.&nbsp;
“À medida que a condução muda de mãos, do homem para a máquina, surgem novas exigências de segurança. Por isso, esta regulação determina que crianças não poderão ocupar a posição em que, hoje, fica o assento do motorista, porque, independentemente de o volante ser abolido, aquele é um ponto em que elas ficam mais vulneráveis”, acrescentou.
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A General Motors, por meio de sua divisão de AVs, a Cruise, já havia requerido permissão, em fevereiro, para iniciar a produção do Origin – um monovolume com bancos voltados um para o outro e capacidade para quatro ocupantes, que não possui volante nem pedais.&nbsp;
A permissão foi concedida pelo governo californiano no início deste mês, junto com a licença para o Waymo, da Alphabet, porém ambos operam em caráter experimental com transporte de passageiros gratuito e ainda com a presença de condutores humanos.&nbsp;
E mesmo que pareça atrasada em relação à concorrência, nominalmente à Tesla, a Mercedes-Benz confirmou que vai ofertar seu primeiro sistema de Nível 3, o Drive Pilot, para o novo Classe S, ainda neste ano.
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“O Drive Pilot pode operar a até 60 km/h de forma totalmente autônoma, permitindo que o condutor exerça atividades secundárias, como assistir vídeos ou ler e enviar e-mails”, disse o presidente-executivo (CEO) da marca, Ola Kallenius.
Trata-se, indubitavelmente, de um grande avanço, já que o AutoPilot da Tesla é um sistema de Nível 2, enquanto o Drive Pilot da Mercedes-Benz está um degrau acima – hoje, o único modelo dotado da tecnologia de Nível 3 é o Audi A8, com seu Traffic Jam Pilot (TJP).
 
<h2>Sobrecarga nos Data Centers</h2>
Mas há um outro lado da moeda e este, então, parece um mundo paralelo quando comparamos o debate sobre a automação veicular, no Primeiro Mundo e a desídia do governo brasileiro sobre o tema.
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O CoBank, braço do sistema de crédito agrícola norte-americano que fornece empréstimos e serviços financeiros a cooperativas, agroindústrias e serviços públicos rurais, divulgou um relatório alertando para o impacto gigantesco que os AVs terão no segmento de data centers.
Parece coisa de ficção científica, mas o economista-chefe do banco, Jeff Johnston, expõe números astronômicos e alarmantes ao mesmo tempo.&nbsp;
“Em 2020, armazenamos globalmente pouco menos de 3% de todos os dados que geramos, com uma capacidade total de 2,1 zettabytes – 1 ZB equivale a um sextilhão de bytes. Ocorre que, mesmo se aumentarmos nossa capacidade de armazenamento em 100 vezes até 2035, para 210 ZB, apenas cerca de 0,4% dos dados que criaremos seria armazenada”, pontua o executivo.
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Considerando que o investimento em data centers para se disponibilizar 2,1 ZB, até agora, foi de mais de US$ 2 trilhões (o equivalente a R$ 10,1 trilhões), parece claro que não há estrutura de dados para suportar uma virada para a mobilidade autônoma.&nbsp;
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“Pergunto se os setores automotivos e de tecnologia da informação terão capacidade de armazenamento suficiente para suportar uma frota global de AVs, quando só podemos armazenar apenas 0,4% dos dados criados?”, indaga Johnston, que segue questionando:&nbsp;
“E de onde virão os investimentos necessários para construir uma infraestrutura de data centers para a avalanche de veículos autônomos que esperamos?”
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A gestora de fundos evolutivos australiana Holon Global Investments estima que a frota global de modelos autônomos pode chegar a 400 milhões de unidades até 2035. Apenas para efeito de comparação, a frota circulante brasileira é de menos de 50 milhões de veículos.&nbsp;
Extrapolando esses números, a esfera global de dados apenas para AVs aumentará de 64 ZB, consolidados em 2020, para surpreendentes 10.000 a 15.000 ZB nos próximos 13 anos.
Uma guinada abrupta do mercado para modelos autônomos é improvável e o que se espera dos fabricantes é que seus lançamentos vão escalar os Níveis 1, 2, 3, 4 e 5 de automação.&nbsp;
No entanto, algumas cidades e estados de países europeus, asiáticos e dos Estados Unidos começam a regulamentar os AVs, principalmente, para serviços de compartilhamento e carona.&nbsp;
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Las Vegas, por exemplo, permitirá que a Lyft e a Motional implantem uma frota de táxis autônomos – sem motorista – já no ano que vem. Já a Tesla, garante Elon Musk, atingirá o Nível 4 ainda em 2022, ao que tudo indica pulando um degrau para retomar a liderança global neste quesito.
Enquanto isso, o Brasil segue sem regulação, sem infraestrutura e sem qualquer perspectiva para uma reintrodução no mercado global, pelo fato de nossa indústria estar cada vez mais defasada, tecnologicamente, e encolhendo ano a ano.&nbsp;
Pior, nossa dependência dos combustíveis fósseis – o consumo de etanol, que é um combustível vegetal, caiu mais de 30%, em 2021 – é cada vez mais impactada por políticas que privilegiam a remuneração dos acionistas privados da Petrobras e, agora, pela crise mundial advinda da conflagração entre Rússia e Ucrânia.&nbsp;
Hoje, até mesmo o “tiozão do zap” começa a compreender, ainda que lentamente, o tipo de espoliação que está em curso no Brasil. Ao que reafirmo o bordão de que temos, implacavelmente, nada mais do que aquilo que merecemos.
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Carros nos EUA darão adeus a volante, pedais e até ao banco do motorista

Estudo indica população do continente aberta à tecnologia, desde que preços fiquem iguais aos de modelos à combustão e a recarga seja mais fácil

A eletromobilidade é uma realidade cada vez mais tátil na Europa, mas enquanto a indústria acelera para cumprir metas de emissões cada vez mais restritivas, os consumidores acabam tendo que correr atrás para se adaptarem à transformação. &nbsp;
Buscando saber o que as pessoas ponderam na hora da compra, um estudo feito pela plataforma Motus-E, em parceria com a empresa de pesquisas Quintegia e a Fundação Europeia para o Clima (ECF), ouviu mais de 14.052 entrevistados na Alemanha, no Reino Unido, França, Itália, Espanha, Polônia e Holanda.
Os dados foram reunidos no relatório “Mobilidade elétrica: inevitável ou não? Análise do ponto de vista dos consumidores” (tradução livre de “Electric mobility: inevitable or not? Analysis from the point of view of consumers”), que comentamos a seguir chamando atenção para um entendimento:&nbsp;
Zero por cento (0%) dos europeus espera comprar um modelo elétrico (EV) no futuro pelo preço que pagava por outro equipado com motor a combustão há dois ou três anos.
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Quer queira, quer não, “a disparada de preços é um fator inexorável e, a partir de 2028, novos elétricos chegarão ao mercado por preços menos salgados, porém no mesmo patamar em que estacionarão os valores dos automóveis compactos”, adianta o secretário geral da Motus-E, Francesco Naso.&nbsp;
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O primeiro e mais importante dado do estudo é facílimo de se compreender: a maioria dos europeus, 58%, está disposta a migrar para os modelos elétricos, mas o consumidor prefere esperar os preços assentarem e consideram os preços, hoje, cerca de 30% mais caros em relação a modelos equivalentes a combustão na Europa, injustificáveis em face da suposta economia.
“As pessoas que percorrem grandes distâncias já se beneficiam, hoje, com a escolha de um EV. O custo total de propriedade inclui os gastos diários e quem dirige mais de 30.000 quilômetros por ano, na Espanha, pode economizar 200 euros [equivalentes a R$ 1.110] por mês”, assegura a diretora geral da Organização Europeia de Consumidores (BEUC), Monique Goyens.&nbsp;
“Já um morador de Vilnius (Lituânia), que roda 12 mil quilômetros por ano, pode economizar quase 85 euros – R$ 475 – por mês. O que era ficção-científica, há cinco anos, se tornou uma oportunidade”, acrescenta.
A pesquisa estima que 2030 será o ano da virada, quando as vendas dos carros elétricos representarão 51% do mercado, chegando a uma participação de 77% até 2050.
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<h2>Como ficam a autonomia e as recargas?</h2>
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Antes dessa consolidação, questões como autonomia, rede para recarga e custos de manutenção seguirão pesando em desfavor dos modelos elétricos, já que os entrevistados não consideram o hidrogênio ou qualquer combustível sintético – que ainda custa 80% mais do que a gasolina – como alternativa viável.&nbsp;
“A União Europeia (UE) vem cumprindo com os limites de emissões e, neste ponto, os automóveis estão claramente atingindo a meta, mas recarregar as baterias de um EV precisa ser tão fácil quanto abastecer o tanque com combustível”, pontua Monique.&nbsp;
“É por isso que aconselhamos a UE a focar as questões de infraestrutura de carregamento, com métodos de pagamento fáceis e preços por quilowatt-hora (kWh) semelhantes aos do fornecimento doméstico”.
São dados que, é verdade, parecem futuristas para a maioria dos brasileiros, já que até aquele primo que “entende muito de carro” vive na mais completa omissão diante do fenômeno da eletromobilidade.&nbsp;
E a eletromobilidade, como o próprio nome sugere, não é só a substituição de um motor de combustão interna por um propulsor elétrico, mas são todas possibilidades e as transformações que esta nova configuração energética vai determinar à forma de irmos e virmos, nosso deslocamento para o trabalho, nossos passeios, os serviços de compartilhamento e táxi, o transporte de cargas e a direção autônoma.
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<h2>“Conservadorismo”</h2>
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Os europeus, ao contrário de nós, sabem muito bem que um automóvel recarregável na tomada de energia elétrica tem lá suas implicações.&nbsp;
Não é à toa que 77% dos entrevistados consideram indispensável o acesso a pontos de carregamento nas avenidas principais e estacionamentos, ao mesmo tempo em que 63% os querem como parte da infraestrutura pública, com um ponto de recarga rápida para cada bomba de gasolina.&nbsp;
“Em 2019, já havia cerca de 7,3 milhões de pontos em todo o mundo, mas cerca de 6,5 milhões eram carregadores particulares lentos para veículos domésticos em prédios residenciais e locais de conveniência”, resume o estudo “Global EV Outlook”, da Agência Internacional de Energia (IEA), ligada à OCDE.
“Globalmente, a infraestrutura rápida aumentou 60%, mas é a China que lidera os investimentos, particularmente em recarregadores rápidos, adequando suas densas áreas urbanas”, completa o documento.
Note que, no confronto entre os dados apurados e a análise da IEA, há, primeiro, uma sinergia entre o que a opinião pública percebe e aquilo que os órgãos de orientação para assuntos energéticos reportam.&nbsp;
Segundo, os consumidores europeus são pessoas muito conservadoras, mas no que diz respeito à oferta de serviços públicos.
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Para os 12% “mais radicais” dos pesquisados, que não têm um ponto de recarga doméstico – moram, por exemplo, em apartamentos de um quarto sem vaga de garagem para instalação do recarregador – um EV deveria custar, em média, 4.600 euros (o equivalente a R$ 23,4 mil) “a menos” que um modelo convencional com motor a combustão.&nbsp;
No aspecto setorial, também fica evidente a preocupação com uma paridade de preços, que depende essencialmente da redução do custo das baterias, mas também da introdução de modelos pertencentes a segmentos inferiores e do uso de plataformas dedicadas, o que permitiria aos fabricantes uma redução nos custos de produção 10% e 30%.&nbsp;
“Se os fabricantes usassem exclusivamente plataformas dedicadas a veículos elétricos, a paridade de preços entre os modelos elétricos e os equipados com motorização convencional seria alcançada até 2028”, analisa o vice-presidente para soluções industriais e de manufatura da Quintegia, Fabio Barbisan.
“Caso isso ocorresse, a demanda por EVs cresceria 80%, a partir daí, até 2030. Mas, para alcançarmos essa previsão, são necessários incentivos e iniciativas a níveis nacionais e europeu, cuja política desempenha um papel determinante”, acrescenta.
Para muita gente, a Itália é o país do Velho Mundo que melhor espelha o Brasil quando se trata de consumo.&nbsp;
De modo que o perfil do consumidor da classe média italiana, guardadas as devidas proporções que decorrem de seu maior poder de compra, serve de base para as expectativas comerciais relativas a um produto por aqui.&nbsp;
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Então, não deixa de ser muitíssimo interessante os italianos, especificamente, crerem que, em 2050, quatro de cada cinco veículos zero-quilômetros serão elétricos (77%). E que, daqui a apenas oito anos, os EVs terão participação de 51% nas vendas de carros de passeio no país.&nbsp;
“Para os italianos, o fator determinante é o preço”, avalia a redatora do grupo “la Repubblica”, Graziella Marinho. “Autonomia e facilidade para recarga, bem como outros custos, são aspectos secundários”, acrescenta.
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No hemisfério sul, enquanto nossos legisladores dormem e, com seu sono, nos embalam em “berço esplêndido”, o Brasil vai se desindustrializando, enxugando a produção local do setor automotivo até o limite, ficando apartado do avanço industrial que, implacavelmente, transformará por completo o sistema de produção.
Vamos ficando para trás numa felicidade que só mesmo a abnegação de quem se preocupa mais com os ucranianos do que consigo mesmo pode encerrar.&nbsp;
Somos a versão “tropicalizada” do quarteto de cordas que segue executando o concerto, enquanto o Titanic afunda, só que pulando Carnaval. Temos, como sempre digo, tudo o que merecemos…
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Imagens: Murilo Góes/Mobiauto e Shutterstock
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Europeus ainda rejeitam carros elétricos e a culpa é destes dois detalhes

Russos têm grande relevância na produção de petróleo e metais como alumínio e paládio. Cotações já começaram a disparar e impactarão na produção de veículos

Os doutorados em Facebook, Instagram e WhatsApp estão ditando cátedra sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia nas redes sociais. Longe dos delírios diplomáticos desses “especialistas”, a indústria automotiva se prepara para aumentos nos preços dos combustíveis e de commodities como cobre e silício que, hoje, são essenciais para o setor.&nbsp;
A expectativa é que as ações militares e a implementação de sanções econômicas à Rússia se somem à <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crise-de-semicondutores-vai-longe-e-deixara-carros-ainda-mais-caros/913" target="_blank">falta de semicondutores, que está longe de ter uma solução a curto prazo</a>, trazendo danos colaterais para toda a cadeia produtiva, dos fornecedores às montadoras, isso nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
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Isso porque os russos são o terceiro maior produtor mundial de níquel, usado nas baterias dos modelos elétricos (EVs), além de dono de 40% do paládio usado nos conversores catalíticos dos veículos equipados com motores a gasolina e diesel.
“Se o presidente russo retaliar contra o Ocidente, cortando o fornecimento de paládio, as grandes marcas teriam que encontrar suprimentos alternativos tanto para seus elétricos quanto para os modelos equipados com motores a combustão”, destacou à “NBC News” Sam Abuelsamid, principal analista da Guidehouse Insights, consultoria de mercado que cobre a transformação global de energia.
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<h2>Níquel, paládio, alumínio, gás natural...</h2>
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É verdade que a África do Sul e o Zimbábue também são grandes produtores de paládio, mas, mesmo antes de as tropas russas cruzarem a fronteira com a Ucrânia, o preço deste metal já havia subido rapidamente.&nbsp;
No final do ano passado, a onça (equivalente a quase 30 gramas) do mineral era cotada em US$ 1.600 (o equivalente a R$ 8.180). Na última quarta-feira, sua cotação subiu 50% e foi a mais de US$ 2.400 (R$ 12.270) a onça.&nbsp;
Apenas para o leitor ter uma ideia do quão este assunto é importante e do impacto dessa alta nos preços finais dos automóveis, estima-se que só este aumento no valor do insumo determine um acréscimo no custo de produção que vai de US$ 150, no caso de um veículo compacto, a mais de US$ 200 no caso de um SUV.
O alumínio já subiu 4,8%, chegando a US$ 3.449 a tonelada (o equivalente a R$ 17.590), o que representou um novo recorde na cotação, superando uma marca de 2008. O níquel também alcançou seu maior valor de mercado, desde 2011. Isso no momento em que os preços dos zero-quilômetro atingem a estratosfera.
“Estamos monitorando se o embarque de lingotes de alumínio da Rússia para a Europa será interrompido”, ponderou o analista Zhong Mingzheng, da consultoria industrial Jinrui Futures.
“Vale citar que uma interrupção nas exportações de gás natural, a partir da Rússia, aumenta os custos de energia nas metalúrgicas europeias, prejudicando a produção de partes automotivas em alumínio”. Ou seja, há uma espécie de “efeito borboleta”, que já elevou o preço da energia elétrica em 15% na Europa.
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<h2>Grandes fabricantes no olho do furacão</h2>
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Não são poucas as gigantes do setor automotivo que estão presentes no coração da antiga União Soviética em parceria com empresas russas, a destacar a Renault, que, dentre outras marcas, é controladora da Lada.&nbsp;
“As sanções que já foram anunciadas vão impactar, diretamente, montadoras europeias e asiáticas”, avalia o presidente da AutoTrends Consulting, Joe Phillippi.&nbsp;
A Stellantis produz veículos das marcas Dodge, Jeep e Peugeot em Kaluga, cidade que fica a 180 quilômetros de Moscou, com foco nas exportações, e já havia anunciado o plano de exportar transmissões para o Ocidente.&nbsp;
“Se não pudermos enviar nossos produtos [a partir da Rússia] e essa for a realidade, teremos que transferir a produção para outras plantas ou, simplesmente, reduzir os volumes”, disse o CEO (presidente-executivo) da companhia, Carlos Tavares, na última quarta-feira.
Outros grupos que também terão problemas, em função dos bloqueios internacionais, são Volkswagen e Toyota. Os índices de nacionalização que estas empresas têm na Rússia são de 75%, o que quer dizer que pelo menos 25% dos veículos que produzem lá demandam componentes importados, inclusive dos EUA – principal opositor do governo Putin hoje.&nbsp;
“Tanto Rússia quanto Ucrânia são países importantes na cadeia global de suprimentos, incluindo matérias-primas usadas em semicondutores”, lembra o diretor de pesquisa da IDC India, consultoria global de inteligência de mercado, Navkendar Sigh.&nbsp;
“Em termos globais, os carros elétricos tendem a manter seu mercado, mas as vendas de motocicletas podem cair se os combustíveis subirem muito de preço”, acrescenta, fazendo referência ao petróleo que o país exporta.
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<h2>Petróleo</h2>
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A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo bruto e há uma expectativa para que o preço do barril fique na casa acima dos US$ 100 – no ano passado, o preço médio foi de US$ 70. Uma análise da líder mundial em serviços financeiros, a JP Morgan, estima que o PIB global cresça “apenas 0,9%, se o aumento nos preços do petróleo chegar aos US$ 150”.&nbsp;
Antes mesmo da conflagração, a crise entre Rússia e Ucrânia já havia gerado “um déficit diário de 900 mil barris”, calcula o presidente e diretor administrativo da Hindustan Petroleum, MK Surana.&nbsp;
Fato é que os preços não só do petróleo, mas também do GLP (gás liquefeito de petróleo) terão uma alta considerável, com implicações negativas para países que são importadores líquidos de energia.
Longe da Europa, as duas maiores montadoras dos Estados Unidos estão fora do mercado russo há anos. A Ford encerrou suas operações fechando a fábrica que tinha em São Petersburgo em 2019. A General Motors começou a debandar em 2015, vendendo sua participação industrial para a Avtovaz (a fabricante da marca Lada) também em 2019.&nbsp;
Agora controlada pela francesa Renault, a Avtovaz já publicou um comunicado oficial dizendo que procura “fontes alternativas de suprimentos, como semicondutores”, mas justificou que é "prematuro" prever como a crise afetará sua produção.&nbsp;
Isso ocorre em função de ainda não estar claro qual ou quais dos aliados dos EUA adotarão as novas sanções. Isso sem falar que os aliados da Rússia podem revidar em termos comerciais.
Mais uma vez, fica claro que não só o eixo produtivo, mas também o eixo político do mundo virou para China: “A grande questão é o que os chineses farão a partir de agora”, sublinhou Abuelsamid, da Guidehouse Insights.&nbsp;
“Se aplicarmos sanções pesadas à Rússia, a China pode tomar partido e nos cortar muitas coisas das quais precisamos muito, como o lítio para fabricação de baterias de EVs. Há razões para os fabricantes se preocuparem, até porque a cadeia de suprimentos anda fragilizada, mas ainda é cedo para determinar a amplitude de mais esta crise”, acrescentou.
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<h2>E o Brasil?</h2>
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Até pela obrigação de contextualizarmos o Brasil naquilo que muita gente vem reportando como uma eventual “3ª Guerra Mundial”, não bastasse a visita diplomática inoportuna à Rússia, que foi tratada no campo da metafísica por aqui, nossa indústria não consegue sequer abanar as mãos, sugerindo que está aqui com grande capacidade ociosa e disposta a ajudar na reconfiguração da produção – o que abriria uma brecha para o país se requalificar como polo industrial.&nbsp;
Estamos entre um incidente de sanidade mental e a passividade de quem foi completamente deslocado da globalização. Lembrando que, diante do desmonte do braço químico da Petrobras, o Brasil hoje importa esterco – isso mesmo, esterco! – da Rússia, o que pode refletir no aumento dos produtos agropecuários.
Isso sem falar na pressão que toda essa crise gerará sobre os preços dos combustíveis (atrelados fortemente ao valor internacional do barril do petróleo, apesar de nossa autossuficiência em produção) e também dos carros no país (por conta do aumento nos custos dos metais).
Ou seja, mesmo sem termos aparentemente nada a ver com a crise, algum preço nós vamos pagar, independentemente de paz ou guerra.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]
Imagens: Shutterstock e Agência Brasil
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Guerra Rússia x Ucrânia afetará preços de carros e combustíveis ainda mais

“Comparado à maioria, não tenho do que reclamar, mas perdi uma parte muito grande do que havia economizado”, diz Carlos Ghosn em tom franciscano

“A verdade é que o fabricante nº 1 do mundo se apequenou e, hoje, é frágil. Me entristece ver que a Renault é apenas uma sombra daquilo que foi, outrora. Foi risível ver todos me culpando pelas dificuldades que Renault e Nissan enfrentam desde a minha prisão”.&nbsp;
Com estas palavras, o ex-todo-poderoso da indústria automotiva mundial, libanês nascido no Brasil que também tem nacionalidade francesa, Carlos Ghosn, saiu da toca e concedeu uma entrevista ao jornal francês “Le Parisien”.&nbsp;
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Do palacete em que mora, em Beirute (capital do Líbano), afirmou ao periódico francês que “neste momento”, o grupo Alliance – grupo que reúne Renault, Nissan e Mitsubishi, além de suas marcas subsidiárias, Infiniti, Dacia, Lada, Alpine, Datsun e Venucia – tem “muito discurso, mas resultados medíocres”.
E reafirmou que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carlos-ghosn-de-icone-do-setor-automotivo-a-procurado-pela-interpol/1025">sua fuga do Japão</a>, onde enfrentava uma duríssima acusação de fraude fiscal e aguardava julgamento de seu processo em prisão domiciliar, foi uma atitude certa: “Faria de novo, sem hesitação”.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carlos-ghosn-de-icone-do-setor-automotivo-a-procurado-pela-interpol/1025">Carlos Ghosn: de ícone do setor automotivo a procurado pela Interpol</a>
Ghosn diz que, hoje, a única coisa que lhe importa é restaurar sua imagem. “Quero contar minha história, porque houve muita manipulação da opinião pública sobre quem eu sou e o que eu fiz”, declarou humildemente aquele que, em um passado de poder, fechou cinco fábricas e suprimiu 21 mil postos de trabalho.&nbsp;
“Você não passa pelo que eu passei sem evoluir e amadurecer com o trauma. É óbvio que, hoje, dou prioridade à família”, acrescenta em tom franciscano o ex-executivo que, no início dos anos 2000, ganhou o apelido de “Matador de Custos”, pela habilidade reduzir as despesas ao mínimo e elevar os lucros ao máximo.
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Sobre a crise que tirou a aliança do primeiro posto entre os maiores grupos automotivos do mundo, revelou que a “corrida por enormes volumes” trouxe uma grande ressaca.
Confirmou ainda que, sem o empréstimo de 5 bilhões de euros (o equivalente a R$ 29,2 bilhões, em cotação atual) do governo francês, em 2020, a Renault poderia ter ido à bancarrota – só no primeiro semestre daquele ano, a marca tinha registrado um prejuízo recorde de 7,29 bilhões de euros.&nbsp;
“Hoje, a estratégia da atual administração – encabeçada pelo presidente-executivo (CEO) Luca de Meo – me parece ter 95% de chances de fazer a companhia renascer, com um foco no valor ao invés dos números de vendas”.
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Ghosn reclama de ter levado a fama pelo desacerto da estratégia de “enormes volumes” e garante que esta uma pecha “indecente”: “Poderiam inventar uma desculpa melhor”, comenta em tom irônico.&nbsp;
Indagado se pretende voltar à França, o ex-chefão que, hoje, é um fugitivo da Justiça japonesa, respondeu positivamente: “Sou francês, fui educado e vivi na França. Tenho uma ligação muito profunda com o país e é claro que, no dia que puder, irei para a França”.
A verdade é que o discurso de Carlos Ghosn é muito parecido com o de todos os fanfarrões, revoltados de ocasião e profetizadores do ódio com quem temos nos acostumado.&nbsp;
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Quando estão na crista da onda, segurando as coleiras das pessoas raivosas e contando com o apoio dos “cidadãos de bem”, esses gestores assumem a boa e velha banca dos bonitões, ditando cátedra sobre tudo quanto há, ao mesmo tempo em que são embalados pelos aplausos e pela adulação dos puxa-sacos.&nbsp;
Mas basta o oficial de justiça chegar com a notificação do juízo de uma vara criminal que os amigos desaparecem, permanecendo apenas os linchadores. Quem já leu dois clássicos da filosofia ou já viu uma única peça do teatro grego sabe muito bem que as coisas são assim, desde que o mundo é mundo.
Portanto, não adianta Ghosn choramingar, porque o único lugar do mundo onde o povão tem dó de rico é no Brasil. E por falar em riqueza, o “ex-Deus na terra” se diz alquebrado:&nbsp;
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“Desde que vim [vulgo, fugiu] para o Líbano, perdi parte considerável de minhas economias, até por causa da queda no valor das ações do grupo. Há um colapso econômico aqui, neste país, mas comparado à maioria dos libaneses, não tenho do que reclamar.”
“No entanto, perdi uma parte muito grande do que havia economizado”, reclama Ghosn que, no final, acabou entregando a razão de não estar em Cannes, na Riviera Francesa, comendo lagosta e passando o dia de roupa de cetim na piscina, em uma cobertura de frente para o mar:&nbsp;
“Se pudesse, retornaria à França, mas sou impedido de fazê-lo porque há um pedido de prisão em meu desfavor, em nome do Japão, e um alerta vermelho da Interpol”.
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Ghosn já foi condenado no ano passado, na Holanda, a devolver 5 milhões de euros (quase R$ 30 milhões) em salários à Mitsubishi; em 2019, nos Estados Unidos, fez um acordo com o governo americano para encerrar um caso de evasão fiscal de US$ 140 milhões (quase R$ 720 milhões).
Tem mais: só em auditorias feitas pela Renault e pela Nissan, ele é acusado de um rombo de mais de meio bilhão de reais. Pensando bem, nunca tive tanto dó – lembrando o leitor que “dó” é um substantivo masculino e, não, feminino – de um criminoso...
Imagem: Shutterstock
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Como vive o ex-CEO brasileiro da Renault-Nissan que fugiu da prisão

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Compacto alterou seu visual, interior e até mesmo seu consumo de combustível, mesmo com o mesmo trem de força

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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-city-2025-precos-itens-de-serie-e-diferenca-entre-versoes/6938">O novo Honda City 2025 foi lançado na semana passada
trazendo consigo uma série de mudanças</a>. As alterações se
concentraram na sua parte visual e interior, sem modificações mecânicas. Apesar
disso, o modelo mudou o consumo mesmo sem alterar o motor.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
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A atualização de meia vida chegou tanto para linha
hatchback quanto sedan do modelo. O novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/city/2024">Honda City</a> 2025 manteve as ofertas de
versões, com aumento de preço para todas elas, que vão até R$ 4.900. Mas e o
consumo de combustível?<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426290916" width="250px">

Como já comentado, as mudanças não alteraram o motor do
City. Todas as configurações do modelo seguem com o propulsor 1.5 aspirado com
injeção direta que já conhecemos. A usina segue desenvolvendo 126 cavalos de
potência e 15,8 kgfm de torque, além de manter a transmissão CVT automática de
sete marchas simuladas.

O consumo, porém, piorou. Até a linha 2024, o Honda City
sedan tinha números de 9,2 (e) km/l e 13,1 km/l (g) na cidade, e de 10,5 (e)
km/l e 15,2 km/l (g) na estrada. Para o ano-modelo 2025, os dados são de 9,3
(e) km/l e 12,8 km/l (g) na cidade, no ciclo urbano, e de 10,4 (e) km/l e 15,5
km/l (g).<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426291078" width="250px">

Já na linha hatchback, o City hatch 2024 apresentava
números de 9,1 (e) km/l e 13,3 km/l (g) na cidade, e de 10,5 (e) km/l e 14,8
km/l (g) na estrada. Agora, o veículo faz 9,2 (e) km/l e 13,2 km/l (g) no ciclo
urbano e 10,5 (e) km/l e 15 km/l (g) no ciclo rodoviário. 

Pode-se ver que os números foram alterados. Em alguns
casos pioraram e em outros melhoraram. Tanto para linha hatch quanto para
sedan, o consumo de gasolina na cidade no ciclo urbano piorou. Os números de
etanol melhoraram para o ciclo urbano, já os de gasolina subiram no ciclo
rodoviário.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426291350" width="250px">

Mas por que isso aconteceu? A <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda">Honda </a>atesta que não houve
mudanças no seu conjunto mecânico, mas sim algumas mudanças em padrões de
testes da própria montadora.

“A Matriz no Japão atualizou alguns de seus métodos de
teste. Isso é global. São apenas mudanças de algumas métricas, que não tem nada
a ver com a especificação do produto”, disse Ariel Mógor, gerente de Marketing
da Honda.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426291507" width="250px">

Mógor ainda revelou que o motor 1.5 aspirado já está
pronto para passar nas regras de emissão da próxima fase do Proconve, a PL8,
que inicia em 2025.

O PL8 é um programa governamental de controle de
emissões veiculares que será dividido em três partes. A primeira, como já
comentado, começará a ser válida no ano que vem, e irá estabelecer novos
limites máximos de emissão de poluentes para as montadoras.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426291582" width="250px">

Com isso em vista, certas fabricantes já estão se
preparando desde já para se adequar a essas novas regras. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-fiat-pulse-e-fastback-serao-os-primeiros-hibridos-em-vez-de-mobi-e-argo/6921">Não é a toa que a Fiat lançou versões híbridas de Pulse e
Fastback</a>, pois seus novos sistemas eletrificados ajudam no controle
de emissão dos modelos.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/iDZvZMGS3Kw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Honda City 2025 muda consumo mesmo sem alterar o motor; por quê?

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Ainda rejeitado por parte do público, o que o BYD Dolphin Mini oferece além do preço?

Pode não parecer, mas o BYD Dolphin Mini chegou ao mercado
brasileiro não faz nem nove meses. Lançado no dia 25 de fevereiro, o
subcompacto chegou cercado de expectativas por conta de seu preço e desde então
tornou-se o elétrico mais vendido no Brasil - são 17.809 emplacamentos até o
mês de outubro, segundo a Fenabrave.<a href="https://slnk.mobi/2r44t">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Porém, mesmo com o sucesso, muitas pessoas ainda têm
suas dúvidas sobre o que o modelo pode oferecer. Com isso em vista, Mobiauto
separou uma lista com 10 coisas que você precisa saber sobre o BYD Dolphin
Mini, confira abaixo:Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marca-brasileira-cria-pneu-para-acabar-com-problemas-do-byd-dolphin-mini/5992" target="_blank">Marca brasileira cria pneu para acabar com problemas do BYD Dolphin Mini</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-perde-garantia-se-usar-pneu-brasileiro-em-vez-do-linglong/6016" target="_blank">BYD Dolphin Mini perde garantia se usar pneu brasileiro em vez do LingLong?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-aposta-em-hibridos-e-tambem-investe-em-eletricos/6964" target="_blank">Toyota aposta em híbridos e também investe em elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/6033" target="_blank">BYD Dolphin Mini 2024: o que você deve saber antes de comprar</a></li></ul>

<h2>Preço</h2>
O BYD Dolphin Mini chegou ao mercado brasileiro com
expectativas em relação ao seu preço. E não é para menos, visto que o veículo é
atualmente o carro elétrico mais barato do Brasil, com valores a partir de R$
115.800, cerca de R$ 20 mil mais em conta que o segundo mais barato, o Renault
Kwid E-Tech. 

<h2>Tamanho</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376940837" alt="" width="300px">
Em relação a medidas, o elétrico conta com 3,78 metros
de comprimento; 1,58 m de altura; 1,71 m de largura e 2,50 m de entre-eixos.
Para um subcompacto, os números não são ruins. Um Fiat Mobi, para efeito de
comparação, conta com 3,59 m de comprimento; 1,66 m de largura; 1,55 m de
altura e 2,30 m de entre-eixos. Repare na medida do entre-eixos do subcompacto
da BYD, que resulta em um ótimo aproveitamento de espaço interno.

<h2>Porta-malas</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376937861" alt="" width="300px">
Seu porta-malas, como é de se esperar, não é dos mais
generosos. O bagageiro tem capacidade para apenas 230 litros, pouco mais que os
200 litros oferecidos pelo Fiat Mobi. A capacidade reduzida, na prática, se deu
porque a BYD tentou aproveitar ao máximo os 2,50 m de entre-eixos para oferecer
o maior espaço interno possível ao carro, como já apontamos agora há pouco.

<h2>Acabamento interno</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376937399" alt="" width="300px">
Apesar de ser um subcompacto, o Dolphin Mini é um carro com
preço na casa dos R$ 115 mil, bem mais que os R$ R$ 74.990 cobrados por um
modelo como o Mobi. Mas o valor acima da média não se justifica apenas pelo
motor elétrico, isso porque o modelo conta com um acabamento interno que
impressiona, composto por peças bem encaixadas e materiais macios ao toque.

<h2>Equipamentos</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376937650" alt="" width="300px">
Além do acabamento geral, o Dolphin Mini também se
destaca na lista de equipamentos de série. Chamam atenção itens como: banco do
motorista com ajuste elétrico, partida remota pela chave presencial, faróis e
lanternas de LED, farol alto automático e retrovisor interno fotocrômico. Ponto
negativo para o painel LCD de 7 polegadas, que não permite alterações na
configuração de seu display.

<h2>Quatro lugares </h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376937749" alt="" width="300px">
Vale dizer que todas as informações mencionadas até aqui são
referentes ao Dolphin Mini de quatro lugares. Isso mesmo, apesar do preço de
hatch compacto, o elétrico chinês conta com apenas quatro assentos, o que pode
desagradar alguns.

Há sim uma opção de cinco lugares para o Dolphin Mini,
mas ela devem tabelada em R$ 119.800, R$ 4 mil mais cara. A versão, além do
assento extra, também oferece um pacote de equipamentos mais completo, com
adição de câmeras 360º, por exemplo. O tamanho e o porta-malas são os mesmos da
configuração mais básica.

<h2>Visual</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376937066" alt="" width="300px">
O subcompacto elétrico segue a tendência de seus irmãos
chineses e assim conta com um visual que chama bastante atenção. No geral, as
linhas são agressivas e os vincos são bem marcados. Chama atenção sua lanterna
traseira inteiriça, além de seus faróis e capô recortados, que remetem bastante
a modelos da Lamborghini.

<h2>Motorização</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376939213" alt="" width="300px">
Tanto na versão de quatro quanto na de cinco lugares, o
Dolphin Mini é equipado com um motor elétrico de 75 cavalos de potência e 13,8
kgfm de torque. Segundo a BYD, o modelo chega de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos.

Esse conjunto elétrico é alimentado por uma bateria
fosfato de ferro e lítio (LFP) de 38 KWh de capacidade, a qual confere uma
autonomia elétrica de 280 km ao Dolphin Mini, segundo a medição do
Inmetro.&nbsp;&nbsp; 

<h2>Suspensão</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376939313" alt="" width="300px">
Desde seu lançamento, o elétrico tem sido criticado por
sua suspensão. O conjunto trouxe a mesma calibração chinesa, sem trazer uma
específica ao mercado brasileiro. O resultado é um comportamento de suspensão
muito mole, seja em curvas ou em passagens por lombadas. A insatisfação é tanta
que tem até proprietários <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-ganha-suspensao-de-corolla-para-acabar-com-efeito-gelatina/6075">trocando
a suspensão original do subcompacto por um kit de Toyota Fielder</a>, como contamos
em julho.

<h2>Pneus</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/376380257" alt="" width="300px">
Apesar de ser um ponto que não merece discussão, vale
falar dos pneus do BYD Dolphin Mini, oferecidos pela marca LingLong. Isso
porque o subcompacto conta com um jogo de pneus com um padrão de medida pouco
convencionais no mercado, de 175/55 R16, o que pode elevar seu custo de
manutenção, quando comparado a um jogo mais comum, visto oferta menor. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Ot2PcGL5RXU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin Mini: 10 coisas do carro mais barato da marca no Brasil

Versão básica do T-Cross já chega com itens de série de versões superiores e Virtus terá conjunto sonho dos puristas

Versão mais básica do SUV mais vendido no Brasil atualmente,
o Volkswagen T-Cross Sense 2025 acaba de ter sua venda aberta ao público em
geral. Direcionado para o público PCD e também ofertada no varejo, a variante
de entrada também teve um ganho em equipamentos de série.&nbsp;Quem também vai estrear novidades é o VW Virtus 2025. Agora,
o sedan compacto estreia uma nova versão de entrada, a Sense, a qual será
oferecida com motor turbo 170 TSI e câmbio manual de cinco marchas.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426600343" width="250px">
Agora como linha 2025, o T-Cross Sense já vem faróis e
lanternas de LED, além de um pacote com assistentes e itens de segurança mais
robusto. A informação das mudanças no SUV tinha sigo antecipada pelo <a href="https://mundodoautomovelparapcd.com.br/vw-t-cross-sense-2025-e-lancado-com-varias-novidades/" target="_blank">Mundo doAutomóvel para PCD</a>&nbsp;e confirmada pela Mobiauto junto às concessionárias.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-tera-marca-revela-nome-do-novo-suv-menor-que-o-t-cross/6957">Novo VW Tera: marca revela nome do novo SUV menor que o T-Cross</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-30-carros-mais-vendidos-do-mes-de-outubro-de-2024/6956" target="_blank">Os 30 carros mais vendidos do mês de outubro de 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-estuda-produzir-picape-maior-que-a-amarok-na-argentina/6946" target="_blank">Volkswagen estuda produzir picape maior que a Amarok na Argentina</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-t-cross-x-nissan-kicks-qual-o-suv-mais-barato-de-manter-por-ano/6952" target="_blank">VW T-Cross x Nissan Kicks: qual o SUV mais barato de manter por ano?</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426600425" width="250px">
Com a atualização do T-Cross, a versão Sense era a única que
havia sido mantido com o visual anterior. Agora, a opção vem com o visual
renovado da reestilização apresentada em maio. 
Outra informação importante é que, mesmo com novo visual e
equipamentos, a versão focada no público PCD, mas também oferecida no varejo,
manterá o preço de R$ 119.890. Vale ressaltar que esse preço se trata de uma apuração da Mobiauto.Na variante Sense, o SUV tem o motor 200 TSI de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, combinado com uma transmissão automática de seis velocidades. Mas as maiores novidades estão nos equipamentos:<ul><li>Central multimídia VW Play de 10,1 polegadas semiflutuante com Android Auto e Apple CarPlay</li><li>Painel de instrumentos é 100% digital de oito polegadas</li><li>Seis airbags </li><li>Detector de fadiga</li><li>Assistente de partida em subida (hill hold)</li><li>AEB (frenagem automática de emergência) com detecção de pedestres</li><li>Além do sensor de estacionamento traseiro e o volante com ajuste de altura e profundidade.</li></ul>
<h2>Virtus com nova
versão</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426600554" width="250px">

Vale lembrar que a motorização 170TSI do novo Virtus Sense
2025 se trata do mesmo 1.0 turbo flex de três cilindros, mas que tem calibração
diferente e entrega no máximo 116 cv de potência em 16,8 kgfm de torque. Dito isso, agora o sedan oferta, além da 170 TSI na versão Sense, o motor 200 TSI nas variantes TSI, Comfortline e Highline, que rende 128 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque e o 250 TSI para a topo de linha Exclusive, que oferece 150 cv e 25,5 kgfm de torque. Assim, agora são seis versões disponíveis para o sedan.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426600690" width="250px">Por fora, a versão Sense oferece farós e lanternas de LED, um item pouco comum para veículos de entrada. Já na cabine, o Virtus também possui painel de instrumentos digital de oito polegadas, e sistema media plus como entretenimento.&nbsp;Também já vem de série: seis airbags, assistente de partida em subidas (hill hold), alerta de frenagem de emergência (ESS), sistema de frenagem automática pós-colisão (Post Collision Brake) e o bloqueio eletrônico do diferencial (EDS).&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/zEv--QxisHQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo VW T-Cross Sense 2025 é lançado e Virtus estreia versão inédita

Picape intermediária mudou pouco tempo depois de ser lançada e novidades está no capô 

A Ram Rampage chegou à
linha 2025 com duas importantes novidades: nova versão e novo motor. A primeira
delas já era cotada para chegar ao mercado desde o lançamento do produto, que é
a Big Horn, nova versão de entrada que ficará abaixo da Rebel e terá apenas
motor a diesel.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A segunda novidade da Ram
Rampage é a troca do motor 2.0 Multijet turbo diesel de 170 cv de potência e
35,7 kgfm de torque pelo 2.2 Multijet de 200 cv de potência e 45,9 kgfm de
torque. Embora ambos sejam Multijet e tenham peças compartilhadas, a Stellantis
afirma que não é uma evolução do motor 2.0, mas sim uma nova usina.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/voce-sabia-ram-rampage-tem-alma-de-fiat-punto/6756" target="_blank">Você sabia? Ram Rampage tem alma de Fiat Punto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-punto-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4272" target="_blank">Fiat Punto: Os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-rampage-laramie-quanto-custa-manter-a-picape-por-ano/5948" target="_blank">Ram Rampage Laramie: quanto custa manter a picape por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ram-rampage-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4689" target="_blank">Ram Rampage: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul>
Com isso, o novo catálogo
de opções da Ram Rampage 2025 fica da seguinte forma: 
<ul><li>Ram Rampage
2025 Big Horn 2.2 turbo diesel: Valor não divulgado</li><li>Ram Rampage
2025 Rebel 2.2 turbo diesel: R$ 259.990</li><li>Ram Rampage
2025 Rebel 2.0 turbo gasolina: R$ 264.990</li><li>Ram Rampage
2025 Laramie 2.2 turbo diesel: R$ 272.990</li><li>Ram Rampage
2025 Laramie 2.0 turbo gasolina: R$ 277.990</li><li>Ram Rampage
2025 R/T 2.0 turbo diesel: R$ 295.990</li></ul>





O novo motor já é
calibrado para a primeira fase do Proconve L8, que terá início no ano que vem.
O propulsor que estreia na picape deve ser visto também na Fiat Toro, Jeep
Compass e Jeep Commander, em suas versões tracionadas pelo 2.0 Multijet turbo
diesel. 
Dito isso, assim como a
Rampage, esses veículos também ganharão o novo propulsor para se adequar as
novas regras de emissões e terão 200 cv de potência. No entanto, outra novidade
pode mexer com o mercado: a picape da Ram terá uma nova versão mais barata. 
<h2>Nova Rampage Big Horn sem
preços revelados</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426384009" width="250px">
Como você deve ter
percebido, a configuração Big Horn ainda não teve seu preço revelado. Isso deverá
ocorrer somente nas próximas semanas. Segundo a marca, essa ação faz parte de
uma estratégia de vendas.
Na dianteira, a
configuração conta com a mesma grade da versão Laramie, porém com os filetes
horizontais centrais escurecidos e o contorno cromado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426384280" width="250px">
Entre os itens de série é
possível encontrar um cluster digital 10,3 polegadas customizável, central
multimídia de 12,3 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, câmera
de ré, ar-condicionado dual zone; seis airbags, e freio a disco nas quatro
rodas, entre outros.
A Ram Rampage Big Horn
chega ao Brasil para fazer o papel da antiga versão de entrada Rebel. E ainda
suprir a ausência das antigas versões de topo da Toro, que agora tem apenas uma
opção com essa motorização e com preços mais tímidos.&nbsp;&nbsp; 
&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/D9ubH9qZQEc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ram Rampage 2025 ganha novo motor e antecipa novidades de Toro e Compass 

Empresa faz parte do grupo chinês Zhongneng e terá modelos de alta cilindrada no Brasil

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

A Morini anunciou que vai
instalar uma fábrica em Manaus (AM) no ano que vem no Brasil, com um
investimento de R$ 250 milhões. A marca italiana existe desde 1937, mas
atualmente pertence ao grupo chinês Zhongneng.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Embora desconhecida no Brasil, a
fabricante italiana já atua em outros mercados da América do Sul, num total de
55 países onde vende suas motos no mundo. Segundo Fabricio Morini, CEO da Moto
Morini Brasil, “a empresa preservou seu compromisso com o alto padrão italiano
de criação e qualidade e hoje é uma marca global, com produção em escala,
porque cresce com sustentabilidade”.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-lanca-scrambler-bear-650-contra-linha-400-da-triumph/6945" target="_blank">Royal Enfield lança scrambler Bear 650 contra linha 400 da Triumph</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/harley-de-400-cc-anti-r3-e-mais-5-motos-que-poderiam-ser-vendidas-no-brasil/6888" target="_blank">Harley de 400 cc, anti-R3 e mais: 5 motos que poderiam ser vendidas no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-yamaha-xmax-e-a-melhor-scooter-de-media-cc-comparamos-com-dafra-e-zontes/6881" target="_blank">Nova Yamaha XMax é a melhor scooter de média cc? Comparamos com Dafra e Zontes</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-apresenta-moto-retro-jet-ski-trailer-e-aviao-eletricos-no-salao-de-paris/6872" target="_blank">Renault apresenta moto retrô, jet ski, trailer e avião elétricos no Salão de Paris</a></li></ul>O foco da Morini está no segmento
mais premium. Atualmente, as três motos oferecidas pelas marca são de 650 cc: a
naked Seiemmezzo, a aventureira X-Cape e a roadster Calibro. As três
compartilham o mesmo motor bicilíndrico de 649 cm³ de 60 cv de potência e 5,5
kgfm de torque. Contudo, estão previstas para serem lançadas outras duas naked
e uma esportiva de 750 cc e uma versão de 1.200 cc da X-Cape. A fabricante prevê que começará
as atividades no Brasil a partir de junho de 2025, já contando com a operação
CKD (Completely Knocked Down) de montagem dos modelos em Manaus. As primeiras
concessionárias devem ser abertas no segundo semestre do ano que vem no estado
de São Paulo, na capital e nas cidades de Campinas, Sorocaba e São José dos
Campos, de acordo com o site <a href="https://www.autossegredos.com.br/moto/morini/moto-morini-investira-r-250-milhoes-para-vender-suas-motos-no-brasil/" target="_blank">Auto Segredos</a>.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/zEv--QxisHQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Marca italiana Morini anuncia fábrica no Brasil em 2025

Marca japonesa define nova rota de investimentos e quer ganhar mais mercado

Alta Roda

Maior fabricante de
veículos do mundo acertou ao prever que a transição para veículos elétricos a
bateria (VEB) seria mais acidentada do que se previa até o ano passado. Por
isso continuou a investir em modelos híbridos plenos e plugáveis, embora esteja
ainda um pouco atrasada na sua linha de VEB. Nos EUA, mercado-chave para
Toyota, está preparada para o que der e vier. Como atua mais fortemente em
automóveis e SUVs a estratégia revelou-se correta.<a href="https://slnk.mobi/2r44t">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Gill Pratt, cientista-chefe
da marca japonesa, afirmou à agência Bloomberg: “Vamos pensar no que realmente acontecerá,
como são a natureza humana, a política, o dinheiro que as pessoas não têm para
trocar de carro. Encontraremos uma maneira para aceitar a realidade de todas
essas coisas e vamos mudar o que realmente podemos mudar.”Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-aposta-no-motor-potente-entre-picapes-compactas/6917" target="_blank">Renault Oroch aposta no motor potente entre picapes compactas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q8-custa-r-800-mil-pesa-2-340-kg-e-faz-0-a-100-km-h-em-5-6-segundos/6905">Audi Q8 custa R$ 800 mil, pesa 2.340 kg e faz 0 a 100 km/h em 5,6 segundos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/programa-combustivel-do-futuro-tem-falhas-e-otimismo-exagerado/6892" target="_blank">Programa Combustível do Futuro tem falhas e otimismo exagerado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-volkswagen-nivus-2025-muda-de-visual-e-fica-mais-equipado-contra-fiat-fastback/6883">Novo Volkswagen Nivus 2025 muda de visual e fica mais equipado contra Fiat Fastback</a></li></ul>
Ele lembra ser apenas
questão de tempo até que clientes possam escolher qualquer trem de força, desde
que seja pelo menos um híbrido. Também rejeita críticas aos biocombustíveis e
aos combustíveis sintéticos. Estes, principalmente, têm potencial para atender
mais de 1,25 bilhão de veículos leves que hoje rodam no mundo. A grande maioria
não são elétricos e não o serão durante décadas. “Ambos representam oportunidade
subestimada para reduzir drasticamente as emissões de CO2”, acrescentou.
No Brasil, Rafael
Chang, CEO da Toyota América Latina e Caribe, esteve no Congresso SAE 2024,
onde recebeu convite para presidir o mesmo evento em 2025. E confirmou o
engajamento da marca: “Estou entusiasmado para nos reunirmos novamente no
próximo ano, debater soluções de mobilidade sustentável realistas a fim de
enfrentar o aquecimento global, contribuindo com um futuro melhor para as
próximas gerações”.
O tema se estendeu,
esta semana, no XVII Simpósio Internacional de Lubrificantes, organizado pela
AEA. Ayrton Barros, da Neocharge, afirmou que, apesar da evolução de híbridos
plugáveis e elétricos, a infraestrutura de recarga ainda não acompanha.
“Atualmente, há apenas um carregador para cada 17 carros e a Agência
Internacional de Energia recomenda um para cada 10 veículos. Menos de 10% dos
carregadores públicos no Brasil são rápidos”, afirmou.

<h3>Brasil talvez só iguale vendas de veículos de
2012 em 2032, com 20 anos de atraso

</h3>Previsão de
recuperação tão lenta foi feita pela Bright Consulting e está alinhada com
outros estudos, inclusive da Anfavea. O País chegou a estar entre os quatro
maiores mercados do mundo de veículos leves e pesados, no início da década
passada. Depois caiu para décimo.
Há algumas
explicações. A principal está nos estímulos fiscais que funcionaram bem até
atingir o pico de vendas em 2012 (3,8 milhões de unidades) e um recuo de 1% em
2013. No entanto, não se tratava de crescimento saudável e muito menos
sustentável do ponto de vista econômico. Queda era previsível em razão de
desequilíbrios fiscais e crise política que se sucederam. Chegou ao fundo do
poço em 2022 com a pandemia de covid-19: 2.104 milhões, queda de 45% em 10
anos.
A expectativa da
consultoria, sediada em Campinas (SP), é de 2,46 milhões de unidades neste ano
(varejo apenas). Segundo seu presidente, Paulo Cardamone, “a evolução depende de
maior crescimento econômico e de renda”. Sua previsão, em cenário de altas
taxas de juros, é de 3,2 milhões de vendas em 2030, no varejo de veículos
zero-km, só alcançando volumes equivalentes a 2012 após 2032.
Na minha avaliação
ainda é possível que em 2032 o mercado brasileiro, incluindo o atacado com
vendas para pessoas jurídicas (CNPJ) e hoje muito mais ativo comparado a 2012,
volte para algo perto do volume recorde de duas décadas antes. Dependerá de
crescimento econômico do País e do dinamismo do próprio mercado, hoje o sexto
maior do mundo.
Outra previsão da
empresa: 72% das vendas deverão ser a soma de híbridos básicos (40%), plenos
(12%), plugáveis (8%) e elétricos (12%). Motores a combustão responderão por
28%. A Fiat lança na próxima semana os SUVs Pulse e Fastback, pioneiros dos
híbridos básicos flex fabricados no Brasil. Batizados de Bio-Hybrid, têm
bateria adicional de lítio 12 Volts, substitui alternador e motor de partida
por uma máquina elétrica de 4 cv e permite um sistema liga-desliga silencioso
do motor tricilindro turbo flex 1-litro. Preço e ganho em consumo serão
revelados na próxima semana.

<h3>Peugeot 2008 GT evoluiu muito em estilo e motor</h3>

No passado, o 2008
se apresentou ao mercado com estilo até convincente, porém sem o conjunto motor
motor-câmbio mais adequado. Agora mudou de figura. Além de ficar mais atraente
com uma grade imponente, luzes DRL estilizadas que lembram arranhões de pata de
leão (símbolo da marca), rodas de desenho ousado e segue tendência moderna de
ligação das lanternas traseiras por uma faixa preta. Para complementar, o teto
solar panorâmico que atrai compradores.
Distância
entre-eixos de 2.612 mm&nbsp;(antes 2.542 mm) é apenas 39 mm menor que a do
líder de mercado, T-Cross, e isso se reflete no bom espaço para pernas no banco
traseiro e também para cabeças. Porta-malas de 419 litros (15% maior que 2008
anterior). Na frente é muito boa a posição de dirigir. O volante tem diâmetro
reduzido, o que me agrada (todavia não a todos), e garante visualização limpa
do quadro de instrumentos.
Tela multimídia de 10,3
pol. com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay apresenta boa
resolução. Logo baixo dela, uma série de botões liga entre outras funções o
ar-condicionado automático e regula volume do som. Há dois senões: acesso
incômodo ao botão de seleção de modo Sport e ausência do sistema auto-hold
(imobilização automática) embora o freio de estacionamento seja elétrico. Há
seis airbags nesta versão GT, mas apesar de contar com alerta de colisão e
frenagem emergencial, detector de fadiga e correção de permanência em faixa,
faltou o controlador automático de velocidade de cruzeiro (normalmente o item
mais caro).
Motor de origem Fiat
1-L, turbo flex, 130 (E)/130 (G) cv e 20,4
kgf·m ficou sob medida para o 2008, com bom consumo cidade/estrada, respostas
firmes e bem integrado ao câmbio automático CVT de sete marchas. Como todo
tricilindro, aspereza e vibração não se comparam ao tradicional
quatro-cilindros, contudo isso veio para ficar em modelos compactos.
Preço: R$ 169.990.

<h3>Desenho avançado
destaca-se no elétrico Kia EV-5</h3>

Seu estilo apresenta soluções audaciosas desde os conjuntos ópticos
dianteiro e traseiro, ao desenho das rodas e até o capô com leve depressão
central. O SUV da Kia apresenta dimensões generosas: 4.615 mm de comprimento,
2.750 mm de entre-eixos, 1.875 mm de largura e 1.715 mm de altura. Por dentro
algumas surpresas: extensão lateral do banco do passageiro da frente que se
alarga em direção ao motorista, função apenas estética; saídas de
ar-condicionado na coluna central para o compartimento traseiro; tomadas USB-C
à meia altura dos encostos dos bancos dianteiros (passageiros atrás não precisam
se contorcer ao iniciar recarga de celulares). Destacam-se os materiais de
acabamento.
Também há inédita recarga por indução para a chave eletrônica de acesso
ao interior e ao porta-malas. Na haste na coluna de direção ficam o botão de
partida e outro giratório para selecionar as duas únicas marchas de modo
diferente, porém lógico: D (para a frente) e R (para trás). Duas telas gêmeas
de 12,3 pol. unem quadro de instrumentos e multimídia. Abertura das portas é pouca
prática, apesar da maçaneta externa retrátil. Capacidade do amplo porta-malas
de 513 litros soma-se ao compartimento sob o capô de 67 litros. Capacidade de
carga indicada pelo fabricante: 389 kg, baixa para seu porte, 
O EV-5 tem massa de 2.141 kg e um único motor dianteiro de 215 cv e 31,6
kgf·m. Tanto no uso urbano quanto em estrada, o seu comportamento dinâmico foi
bom, em especial direção precisa e freios potentes. A Kia informa aceleração de
0 a 100 km/h em 8,9 s e máxima de 185 km/h. Bateria de 88 kW·h para alcance
médio, padrão Inmetro, de 402 km. Tempo de recarga de 1h23m com carregador DC
de 50 kW.
Preço: R$ 399.990 (versão única, Land).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NiB-W8yVvPo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota aposta em híbridos e também investe em elétricos

SUVs serão os primeiros carros nacionais da Stellantis com a nova tecnologia

Depois de cravar que <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025">Pulse </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025">Fastback </a>serão os
primeiros híbridos flex da Stellantis no Brasil, a Fiat agora bate o martelo e
define quais versões dos SUVs vai oferecer o novo motor. As contempladas serão
as intermediárias da gama, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025/audace-turbo-200-1-0">Audace </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025/impetus-turbo-200-1-0">Impetus</a>. A informação é do perfil
<a href="https://www.instagram.com/placadoscarros/?hl=pt-br">@placasdecarros</a> no Instagram e a chegada às lojas está marcada para este mês de
novembro.
<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-500-comemora-15-anos-de-brasil-na-expectativa-pelo-hibrido/6943">Fiat 500 comemora 15 anos de Brasil na expectativa pelo híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-strada-supera-celta-e-se-torna-um-dos-cinco-carros-mais-vendidos-do-brasil/6940" target="_blank">Fiat Strada supera Celta e se torna um dos cinco carros mais vendidos do Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-fiat-pulse-e-fastback-serao-os-primeiros-hibridos-em-vez-de-mobi-e-argo/6921">Por que Fiat Pulse e Fastback serão os primeiros híbridos em vez de Mobi e Argo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-e-flagrado-e-sera-mula-do-novo-argo-2026/6929">Fiat Grande Panda é flagrado e será mula do novo 2026 </a></li></ul>
E não poderia ser diferente. No Pulse, estas opções
são as únicas que oferecem o motor três cilindros 1.0 turboflex T200 de 130 cv
e 20,4 kgfm de torque. Para o SUV cupê, a marca vai deixar o sistema híbrido de
fora apenas na versão de entrada, que não tem nome.&nbsp; Nas variantes acima, <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025/limited-edition-powered-by-abarth" target="_blank">Limited Edition</a> e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025/abarth-turbo-flex-1-3-aut">Abarth</a>, o Fastback é equipado com o motor T270, o quatro cilindros 1.3
turboflex de nada menos que 185 cv.

A tecnologia Bio-Hybrid de Pulse e Fastback será,
digamos, a mais simples. Os carros se tornarão híbridos leves (MHEV) com ajuda
de um conjunto 12V, que troca o motor de arranque e o alternador por uma
pequena unidade elétrica de 4 cv, que não traciona as rodas. Esta é alimentada
por uma pequena bateria que ficará abaixo do banco do motorista (para não
diminuir a capacidade do porta-malas). 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426348530" width="250px"> 
O benefício será em baixas rotações e velocidades de
cruzeiro, onde o motor a combustão é desligado. O intuito aqui não é potência e
desempenho e, sim, na diminuição do consumo de combustível e das emissões de
poluentes. 

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-e-fastback-hibridos-serao-20-mais-economicos-promete-fabricante/6796">Em comunicado às concessionárias, a Mobiauto descobriu
que a Fiat projeta uma melhora no consumo na casa de 20% frente aos números
atuais.</a> Ou seja, em uma conta rápida, o Pulse pode sair de 8,5 km/l com etanol
para 10,2 km/l em trajeto urbano, enquanto na gasolina o pulo deve ser de 12
km/l para 13,6 km/l.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426349637" width="250px"> 
Já no Fastback espera-se que as médias de 8,1 km/l
(etanol) e 9,7 km/l (gasolina) na cidade pulem para 11,3 km/l e 13,5 km/l,
respectivamente. 

<h2>Bio-Hybrid
em três frentes</h2>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426351082" width="250px"> 
Além do híbrido leve, mais simples, a Stellantis terá
mais duas variações do sistema nos próximos anos. Em 2025, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep">Jeep </a>deve estrear
o conjunto mais sofisticado, de 48V, onde será possível tracionar as rodas por
um curto espaço de tempo em velocidades mais baixas.

Por fim chegam os híbridos plug-in, que terão
autonomia considerável no modo elétrico e também poderão ser recarregados em
fonte externa de energia.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426351106" width="250px"> 
Toda essa movimentação rumo à hibridização é de olho
na nova (e oitava) fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores (Proconve) que, a partir de 2025, trará legislações ainda mais
severas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ZyE1yUCj8Jc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novos Fiat Pulse e Fastback 2025 já escolheram versões que serão híbridas

Modelo foi flagrado rodando sem camuflagem no país e deverá ser o próximo lançamento da marca por aqui

Flagras e segredos

A BYD está se preparando
para mais um lançamento na categoria de SUVs por aqui, trata-se do Sea Lion 07,
um modelo de design cupê com o visual baseado no esportivo Seal, e que deverá
chegar ao Brasil já no próximo ano.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
O BYD Sea Lion foi
flagrado em testes no país conforme divulgado pelo jornalista João Anacleto em
seu Instagram: <a href="https://www.instagram.com/p/DB4fF-VSdYl/" target="_blank">@janacletos</a>, o que mais chama a atenção é o SUV estar rodando sem
nenhuma camuflagem.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-plus-ja-esta-no-uruguai-renovado-e-mais-fraco/6919" target="_blank">Novo BYD Song Plus já está no Uruguai renovado e mais fraco</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-2026-este-e-o-novo-interior-do-suv-hibrido/6213" target="_blank">BYD Song Plus 2026: este é o novo interior do SUV híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-byd-song-plus-2026-chega-ao-brasil-de-cara-nova-e-sera-mais-potente/6204" target="_blank">Segredo: BYD Song Plus 2026 chega ao Brasil de cara nova e será mais potente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-plus-ganha-tapa-no-visual-e-nova-versao-eletrica/4630" target="_blank">BYD Song Plus ganha tapa no visual e nova versão elétrica</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426346930" width="250px">
Como falamos, visualmente,
o modelo se assemelha com o esportivo, tanto na dianteira com linhas vincadas,
faróis afilados e ausência na grade, quanto na traseira, onde o desenho das
lanternas interligadas também remete ao Seal.
No Brasil, o modelo será
o primeiro a rodar com a arquitetura e-Plataform 3.0 Evo lançada esse ano pela
marca chinesa e que conta com otimizações no carregamento, autonomia, segurança
e tecnologia em relação a primeira versão da e-Plataform 3.0.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426346340" width="250px">
Com essas atualizações, o
Sea Lion 07 é vendido com três motorizações distintas no país asiático, confira
todas abaixo: a primeira conta com 231 cv de potência e 38,7 kgfm de torque,
utilizando uma bateria de 71,8 kWh, a autonomia do SUV chega a 550 km no ciclo
CLTC, lembrando que no padrão Inmetro esse número será mais baixo.
Na segunda,
disponibilizada em duas versões, o SUV conta com 312 cv de potência e permanece
com o mesmo torque da de entrada, a bateria aumenta, indo para 80,64 kWh e
consequentemente aumentando a autonomia para 610 km.
Já na última e mais
cotada para que chegue no país, são dois motores elétricos, que juntos entregam
530 cv de potência e 70,3 kgfm de torque, apesar da bateria ser de 80,64 kWh,
com o aumento da potência, a autonomia cai para 550 km (CLTC), o 0 a 100 km/h é
de 4,2 segundos<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426346069" width="250px">
O porte do SUV também
chama atenção são: 4.830 mm de comprimento, 1.925 mm de largura, 1.620 mm de
altura e 2.930 mm de entre-eixos e 500 litros de porta-malas.
Em relação ao preço, no
Brasil não devemos esperar que o SUV saia por menos de R$ 300 mil. Na China, o
SUV é comercializado em quatro versões diferentes, custando na faixa entre R$
154.000 e R$ 194.000 (valores convertidos diretamente sem adição de impostos).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/r2GmrkYIP2g?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Seal SUV: como é o Sea Lion 07, SUV chinês esportivo flagrado no Brasil

SUV que será posicionado abaixo do Nivus e T-Cross tem nome revelado pela montadora; veja o que mais já sabemos

Depois de muito mistério, o Volkswagen Tera finalmente teve
nome revelado. O até então A0SUV agora tem nome e sobrenome e está cada vez
mais perto do lançamento para concorrer com Fiat Pulse e Renault Kardian. O
anúncio foi feito pela montadora nesta segunda-feira (4).
<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui
tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Em sua primeira aparição, ainda escondendo o jogo e o
visual, a Volkswagen mostrou somente a parte externa do SUV compacto e deixou
uma pista: o nome do modelo teria cinco letras.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-a0-suv-como-um-hatch-virou-suv-sem-parecer-o-nivus/6574">VW
A0 SUV: como um hatch virou SUV sem parecer o Nivus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-a0-e-mostrado-oficialmente-como-suv-da-skoda-que-sera-lancado-em-novembro/6826">VW
A0 é mostrado oficialmente como SUV da Skoda que será lançado em novembro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-box-qual-nome-do-novo-suv-da-vw-tido-como-sucessor-do-gol/6566">VW
Box? Qual nome do novo SUV da VW tido como sucessor do Gol</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-golf-volta-ao-brasil-em-sua-oitava-geracao-com-versao-gti-de-265-cv/6526">VW
Golf volta ao Brasil em sua oitava geração com versão GTI de 265 cv</a></li></ul>
Os nomes cotados e registrados eram: Tera, Teon, Taira,
Copan, Copa e Hera. Nosso palpite é que algum nome com a letra T seja o
escolhido. Além dos elegíveis com T, o Copan é um nome bem cotado, uma
referência ao nome do famoso prédio assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Apesar de chamado de Gol SUV, o agora Tera vai ter
posicionamento semelhantes ao extinto hatch, só que no segmento dos SUVs. Isso
porque o Tera ficará abaixo do VW Nivus, que hoje é o SUV mais barato da marca.
Fabricado na linha de montagem de Taubaté (SP), o Tera já
vem com o novo estilo de design a Volkswagen. Faróis mais afilados e grade
menor, dão espaço para o para-choque mais protagonista, assim como formas para
dar mais volume aos modelos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/426256987" width="250px">
O novo Nivus trouxe também essa nova linguagem e vai
antecipar bastante do que o Tera vai
apresentar quando for lançado. Esperado para até o fim deste ano, o SUV
compacto terá faróis de LED com condução diurna dividida em duas partes,
lanternas de LED ligadas por uma barra inteiriça, mas sem a iluminação que já é
oferecida em Nivus e T-Cross. Além disso, teremos rodas de liga leve de 17
polegadas. Essas informações já foram confirmadas pela Mobiauto.
A expectativa é que o interior traga um painel de
instrumentos de oito polegadas e uma multimídia com VW Play de 10,1 polegadas,
algo que já vemos nos modelos mais novos. Para central de entretenimento, Apple
Carplay e Android Auto sem fio também são esperados.
O motor deve ser o 170 TSI, que é um 1.0 turbo flex de até
116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque. Mesma calibração que vemos nas
versões 1.0 turbo flex do VW Polo atual.
Já o câmbio deve ser manual de cinco marchas e automático de
seis, como também vemos no hatch.
As dimensões do novo SUV de porte compacto devem ser
próximas as do Polo, até para não invadir o espaço do Nivus e T-Cross no
mercado. Sua produção começará em maio, e seu lançamento acontecerá próximo
disso para concorrer com Fiat Pulse e Renault Kardian nas vendas.
A Volkswagen tem revelado informações sobre o Tera em
pílulas. A previsão é que o lançamento seja no início de 2025.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/zEv--QxisHQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Homero Gottardello – Página 27

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