Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Derivada do Corcel, ela logo ganhou a reputação de ser a mais robusta e valente de seu tempo, e até hoje é a única caminhonete pequena com tração nas 4 rodas

Autos Originais

Lançada em 1982, a Ford Pampa tinha como base o Ford Corcel e logo se tornou a melhor picape de pequeno porte de seu tempo.
Confortável, com bom consumo e desempenho, o Pampa era imbatível no transporte de cargas pesadas. Sua suspensão traseira foi reforçada em relação ao Corcel para chegar a 600 kg de capacidade, ótimo número para a época, e trazia ainda facilidades como a abertura da tampa traseira.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa.jpg" width="1280" height="853"/>
Suas concorrentes à ocasião eram as picapes da Fiat, derivadas do Fiat 147, e a Ford não poupou esforços ou investimentos entregar um produto forte e, ao mesmo tempo, confortável.
Para transformar o Corcel em Pampa, a Ford aumentou o entre-eixos em 14 cm, conseguindo melhor distribuição de peso. A suspensão traseira ganhou feixes de molas semielípticas, além de batentes progressivos, garantindo assim operação normal do carro com ou sem carga.
No sistema de freios, uma válvula equalizadora garantia frenagens seguras, com ou sem peso, em pista seca ou molhada.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+dianteira+cavalo.jpg" width="1280" height="853"/>
Com o motor Cleón-Fonte 1.6 a gasolina de 90 cv SAE (aproximadamente 68 cv ABNT) a 5600 rpm, e 13 kgfm de torque a 4.000 rpm, o mesmo motor de Del Rey e Corcel, seu desempenho era semelhante ao do próprio Corcel: velocidade máxima em quinta marcha de 148 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 17s50.&nbsp;
Seu consumo era de 9,33 km/l na cidade e 15,40 km/l na estrada, mas aqui vale uma ressalva: até meados de 1986, o consumo em rodovia era medido a 80 km/h como velocidade média, não só pelas fábricas, mas por todas as revistas especializadas, mudando para 100 km/h a partir de 1987. A essa velocidade, seu consumo era de 12,91 km/l.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fusca-1987-a-historia-das-raras-cinco-unidades-que-nunca-foram-vendidas/2428" target="_blank">VW Fusca 1987: a história das raras cinco unidades que nunca foram vendidas</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+CHT.jpg" width="1280" height="853"/>
Com a chegada do motor CHT, em 1983, toda a linha passou a ter mais fôlego, afinal, com gasolina, eram 73 cv ABNT a 5.200 rpm e 10,3 kgfm a 2.800 rpm, melhorando sensivelmente seu consumo. Com etanol, a Pampa fazia 7,45 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada.
Em 1984, a Ford Pampa foi a primeira picape derivada de carro de passeio a contar com tração nas quatro rodas fabricada no Brasil. Essa versão veio com a missão de ser a opção traçada com o fim da linha Jeep, em 1983.
A Pampa 4x4 teve sua capacidade reduzida de 600 kg para 440 kg, devido ao sistema de transmissão mais pesado. O projeto contemplou até uma versão 4x4 da perua Belina, mas contarei sua história em outra coluna.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+lama.jpg" width="1280" height="853"/>
Uma ótima opção para transporte de cargas em terrenos difíceis, sua tração era do tipo permanente, principalmente na dianteira, sendo que a tração traseira era acionada por uma engrenagem.&nbsp;
No quesito design, a Pampa 4x4 adicionava uma nova grade. Pneus de uso misto ajudavam a picape a se adequar a qualquer tipo de terreno. Seu interior era bem mais básico que o modelo 4x2, tinha banco inteiriço e contava com um segundo tanque de combustível na versão a etanol, para 40 litros adicionais.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ghost-car-a-historia-do-carro-fantasma-construido-na-decada-de-1930/2425" target="_blank">Ghost Car: a história do carro fantasma construído na década de 1930</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+4x4+detalhes+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>
O sistema 4×4 tinha alguns inconvenientes, limitando a 60 km/h a velocidade da picape com a tração traseira acionada, a fim de evitar desgastes dos componentes. Outro ponto era que o sistema só deveria ser usado em terrenos de baixa aderência, como lameiros, e a princípio não foi bem explicado no manual.&nbsp;
Não havia, também, sincronismo entre as rodas dianteiras e traseiras, o que só reduzia seu desempenho. Sempre com o motor CHT 1.6 e com quatro marchas de relações curtas, não passava de 140 km/h e ia de 0 a 100 km/h em longos 20 segundos.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Com as evoluções da linha CHT, nos anos 90, seu desempenho melhorou um pouco. Na especificação movida a etanol, seus 77 cv a 5.000 rpm e 14,1 kgfm a 3.000 rpm faziam a diferença: 18 s de 0 a 100km/h e máxima de 145 km/h. Seu consumo também melhorou, passando a 8,9 km/l em cidade e 10,9 km/l na estrada.
Robusta, a Ford Pampa 4x4 foi muito elogiada por ter maior vão de entrada e saída em obstáculos, além de sua dirigibilidade, sendo figurinha sempre vista nos piores caminhos de nosso país. Foi oferecida até 1995 como GL Jeep e, em 1997, despediu-se do mercado a versão 4x2, após 350.000 unidades vendidas em várias versões.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Pampa/Ford+Pampa+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
A Ford Pampa foi imortalizada como única picape nacional compacta a oferecer o sistema de tração nas quatro rodas até os dias de hoje!
Imagens: Divulgação/Ford
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-rarissimos-vw-passat-exportacao-que-o-brasil-produziu-mas-nao-viu/2410" target="_blank">Os raríssimos VW Passat exportação que o Brasil produziu, mas não viu</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374" target="_blank">VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-citymatic-o-estranho-carro-meio-manual-meio-automatico/2387" target="_blank">Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-opalete-a-avo-da-nova-montana-que-queria-ser-el-camino/2419" target="_blank">Chevrolet Opalete, a avó da nova Montana que queria ser El Camino</a>

Ford Pampa 4x4: a picape compacta nacional mais raiz de todos os tempos

VW Fusca teve cinco unidades produzidas em 1987 antes de sair de linha que nunca formam vendidas

VW Fusca teve cinco unidades produzidas em 1987 antes de sair de linha que nunca foram vendidas

O Fusca foi um modelo de grande sucesso vendido pela Volkswagen no mundo e no Brasil. Projetado em 1938 por Ferdinand Porsche, teve sua primeira unidade vendida por aqui em 17 de janeiro de 1950 pela concessionária Sabrico, em São Paulo.&nbsp;
Sua montagem em solo Tupiniquim teve início em 1953, e cinco anos depois já eram montadas 4.819 unidades. Em 1959, a marca lançou a configuração 1200, que deu o primeiro boom nas vendas do veículo, chegando a 16.825 unidades comercializadas. Mas mesmo essas opções mais antigas não são tão raras quanto as fabricadas em 1987.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/1987/VW-Fusca-87-Traseira.jpeg" alt="" width="300px">
Vale lembrar que durante sua trajetória na indústria automobilística, foram poucas as modificações visuais do Fusquinha e a estrutura base permaneceu a mesma ao longo dos anos.&nbsp;

Com isso, ele virou o queridinho dos brasileiros por sua mecânica resistente, manutenção barata, consumo comedido de combustível e seu carisma - afinal, muitos simpatizavam (e simpatizam até hoje) por suas linhas arredondadas e tamanho diminuto.
Mas foi nos anos 1980 que sua soberania foi deposta. A chegada do GM Chevette em 1983 tirou o posto do Fusca e “carro mais vendido do Brasil”, após 24 anos consecutivos de liderança.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ghost-car-a-historia-do-carro-fantasma-construido-na-decada-de-1930/2425">Ghost Car: a história do carro fantasma construído na década de 1930</a><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/1987/VW-Fusca-87.jpeg" alt="" width="300px">
A VW até promoveu melhorias em seu Sedan. Tanto que, em 1984, ele entregava um melhor custo-benefício que as linhas anteriores, carregava exclusivamente o motor 1.6, tinha freios a discos de série em toda linha, um alternador com maior capacidade e era oficialmente batizado de Fusca.&nbsp;

O velho motor boxer já tinha opção abastecida com etanol, que gerava bons 57 cv (a 4.200 rpm) e 11,8 kgfm (a 2.600 rpm). Ele deixava o Fusca mais forte, com um desempenho de 0 a 100 km/h em apenas 17,2 segundos - ainda era lento, mas a antiga usina 1.3 fazia a mesma prova em quase 40 segundos. Além disso, chegava a máxima de 133 km/h - cerca de 20 km/h a mais que o antecessor.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/1987/VW-Fusca-87-Velocimetro.jpeg" alt="" width="300px">
Mas não foi o suficiente. Em 1986, a Volkswagen do Brasil anunciou que o Fusca seria descontinuado por aqui, gerando o descontentamento da legião de fãs do modelo. A marca ainda tentou justificar a atitude com uma campanha publicitária dizendo que “às vezes o avanço tecnológico de uma empresa não está no que ela faz. Mas no que deixa de fazer.”
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374">VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a>&nbsp;
Além disso, preparou uma série especial, intitulada "Última Série". A edição comemorativa tinha apenas 850 unidades, todas eram numeradas e poderiam ser compradas nas cores bege Polar, cinza Plus ou azul Stratos - todas metálicas. Ela era baseada na versão Luxo e trazia ainda a gravação nos vidros com o número de série (de 001 a 850).

O comprador recebia também um chaveiro numerado, chave reserva dourada, certificado, fita VHS com a história do modelo, manual e par de placas cinzas com o mesmo número gravado no vidro do veículo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374">VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/1987/VW-Fusca-87-motor.jpeg" alt="" width="300px">
<h2>Cinco unidades da linha 87</h2>
E no meio disso é que surgiram as cinco unidades raríssimas do Fusca. A Volkswagen anunciou o fim da linha do Sedan, mas seus colaboradores já testavam a produção do modelo 1987 do veículo com todas as modificações que estariam presentes no ano seguinte. Elas foram fabricadas em maio de 1986, pouco antes de a marca por um primeiro ponto final na história do Besouro.
As melhorias que seriam incorporadas à linha 87 eram retrovisor do lado direito, novos borrachões no para-choque, relógio no painel, vidros verdes, desembaçador traseiro e a nova cor Vermelho Fênix. Vale lembrar que alguns destes acessórios eram oferecidos nas versões Luxo em anos anteriores.
De chassis iniciados com "HP" (letras do ano 87), os cinco Fuscas tiveram marcação de 00001 a 00005, sendo que o primeiro ficou na VW, dois foram doados a instituições de caridade e os outros dois foram destinados a diretores da VWB da época.

Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-opalete-a-avo-da-nova-montana-que-queria-ser-el-camino/2419">Chevrolet Opalete, a avó da nova Montana que queria ser El Camino</a><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Fusca/1987/VW-Fusca-87-0002.jpeg" alt="" width="300px">
Sabe-se que o chassi 00001, de cor Vermelho Fênix, ainda está sob posse da VW e compõe seu acervo de antigos. Essa cor, inclusive, nunca foi incorporada de fato à linha do Fusca nos anos 80.
O 00002 era Azul Stratos e está atualmente no Sul do país completamente descaracterizado, inclusive em outra tonalidade de Azul.&nbsp;
O chassi 00003 era Bege Flash e foi comprado pela VW no começo dos anos 90. A unidade foi desmontada para auxiliar a marca a recompor o ferramental para a produção do Fusca em 1993.
O modelo 00004 era Cinza Altas e foi roubado ainda quando possuía as placas amarelas. Infelizmente, nunca mais se soube de seu paradeiro, o que é lastimável dado seu pedigree histórico.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-carro-foi-construido-usando-fibra-de-maconha/2349">Este carro foi construído usando "fibra de maconha"</a>

O Fusca 1987/1987, Vermelho Capri, das fotos é o de chassis 00005, e foi adquirido pelo atual proprietário diretamente de um dos diretores da VWB, em 1988. Por ser modelo de estudo, não possui alguns KPO's originais, e tem algumas etiquetas não encontradas nos modelos de série, além de identificação como carro bloqueado no documento original, por ser considerado um protótipo.
Atualmente, o exemplar conta com apenas 4.600 km rodados originais e a fidelidade de seus proprietários. Depois do teste de produção, veio a decisão da marca de encerrar a produção do Fusca em 86, e então foram produzidos as unidades finais e os modelos da série especial intitulada "Última série".
Esses não foram os últimos Fusca produzidos no Brasil, afinal, em 1993, a Volkswagen reinaugurou a linha de produção do icônico modelo a pedido do então presidente Itamar Franco. Foram mais alguns anos de produção do modelo conhecido como Itamar, mas essa já é uma outra história.Imagens: Reprodução / <a href="https://www.carrosegaragem.com.br/vw-fusca-1987-a-historia-das-5-unidades-produzidas-no-brasil/">Autos Originais, Carros e Garagem</a><a href="https://www.carrosegaragem.com.br/vw-fusca-1987-a-historia-das-5-unidades-produzidas-no-brasil/"> </a>
[video]
<h2>Você pode se interessar por:</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/drone-eletrico-gigante-vira-arma-do-agro-para-transportar-semen-de-suinos/2342">Drone elétrico gigante vira arma do agro para transportar sêmen de suínos</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercury-1949-vira-eletrico-indomavel-com-motor-de-400-cv-da-tesla/2308">Mercury 1949 vira elétrico indomável com motor de 400 cv da Tesla</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-charger-srt-vira-eletrico-mas-ainda-faz-mais-barulho-que-v8/2096">Dodge Charger SRT vira elétrico, mas ainda faz mais barulho que V8</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-fusca-eletrico-feito-no-brasil-tem-cambio-manual-e-forca-de-1600/1845">VW Fusca elétrico feito no Brasil tem câmbio manual e força de 1600</a> &nbsp;

VW Fusca 1987: a história das raras cinco unidades que nunca foram vendidas

VW Passat produzido no Brasil e exportado para o Iraque tinha até para-barro, ganchos de reboque e pneus têxteis

Produzido no mundo desde 1973 como um carro médio, o VW Passat chegou ao Brasil em 1974 com motor BR 1.5, versões L e Standard e carroceria de duas portas. Logo se tornou um sucesso, sendo um dos carros médios mais desejados de seu tempo.&nbsp;
Em 1975, foi lançada a carroceria com quatro portas, além das versões LM e LS, e em 1976, o desejado Passat TS, com motor BS 1.6 e um desempenho muito arisco, capaz de encarar algumas versões de carros de maior cilindrada como o GM Opala e Ford Maverick. No mesmo ano chegava ao nosso mercado também a configuração de três portas, com grande aceitação.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+Vermelho.jpg" width="1280" height="853"/>
De olho no exterior, a Volkswagen começou a produção da configuração de cinco portas, exclusivamente para exportação, e logo algumas unidades passaram a ser comercializadas na América Latina, África e Europa.
Logo após o lançamento da versão LSE em 1978, a mais luxuosa de nosso mercado, algumas unidades foram destinadas ao mercado Iraquiano, mas sem nenhum acordo de exportação oficial. No mesmo ano foi lançada a versão Surf, com apelo ao público jovem e com acabamento básico.&nbsp;
Em 1979 o nosso Passat ganhava em seu primeiro face-lift a frente do Audi 80 comercializado no exterior entre 1976 e 1978, e suas vendas dispararam.
A partir de 1981, a Volkswagen do Brasil fechou acordo com a Nigéria e foram exportados para este mercado o Passat TS na versão de quatro portas, em substituição ao VW Igala (nosso VW Brasília).
Falando do modelo TS, tinha os mesmos detalhes externamente e internamente da versão de duas portas nacional, e isso incluía as rodas, polainas, emblemas, o belo volante de quatro raios e 36 cm, o console com instrumentos como voltímetro e nanômetro de óleo, além de conta-giros no painel, acabamento esmerado, e carpete de 10 mm (ou 4 mm extras) e ar-condicionado de série (um raro opcional em nosso mercado).&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374" target="_blank"> VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+82+Preto+Raridade.jpg" width="1280" height="853"/>
Até 1982 o modelo usava o motor BS 1.6, com 96 cv SAE* (72 cv ABNT) a 6.100 rpm e 13,2 kgfm de torque a 3.600 rpm, e fazia de 0 a 100 km/h em 13,1 segundos, atingindo 160 km/h de velocidade máxima e com médias de 9 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, sempre com gasolina.&nbsp;
A partir de 1983, o TS Nigeriano passou a se chamar apenas Passat, e adotou as evoluções da versão nacional como os quatro faróis retangulares, além do novo motor 1.6 MD-270. Este motor também tinha 72 cv ABNT declarados, mas sua potência máxima era atingida a 5.200 rpm e tinha 12,2 kgfm de torque a 2.600 rpm, ou seja, a sensação de potência vinha antes, tornando assim sua condução em cidade mais confortável e exigindo menos trocas de marchas.&nbsp;
Um pouquinho mais lento, fazia de 0 a 100km/h em 15,2 segundos, atingia 151km/h de velocidade máxima e era mais econômico, fazendo médias de 10,7 km/l na cidade e 14,9 km/l na estrada, também com gasolina.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+Detalhe+Bancos.jpg" width="1280" height="853"/>
Ainda em 1983 o modelo LSE começou a ser exportado para o mercado iraquiano, graças a um inusitado acordo comercial. Os carros eram pagos pelo governo do Iraque em petróleo, repassado à Petrobras, que por sua vez pagava o valor correspondente a cada carro à Volkswagen do Brasil, em câmbio vigente. Entre 1983 e 1988, 170.000 unidades da versão LSE deixaram a fábrica de São Bernardo do Campo (SP) através desta negociação.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Comparado com o Passat LSE nacional, modelo destinado ao mercado iraquiano trazia alterações significativas como o radiador de cobre, pneus têxteis (de aço aqui, ou radiais), ventilador de 250 W, chapa de proteção do motor de série, para-barro e quatro ganchos de reboque (dois a mais que o modelo nacional). O ar-condicionado também era de série.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+Iraque.jpg" width="1280" height="853"/>
A partir de 1985, os Passat tipo exportação adotaram novamente as evoluções do modelo nacional como para-choques envolventes, novo tabelier, novo painel de instrumentos, além de um acabamento primoroso a lá Santana todo em veludo, fosse cinza ou vermelho. A versão destinada à Nigéria passou a ser oferecida apenas na versão duas portas, enquanto o modelo LSE destinado ao Iraque permanecia sendo oferecido na versão de quatro portas, ambas com o mesmo acabamento.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+Detalhe+Para-Barro.jpg" width="1280" height="853"/>
Naquela época, a Volkswagen do Brasil lançou em nosso mercado o cultuado e então moderno motor AP-600, com 80 cv ABNT a 5.600 rpm e 12,7 kgfm de torque a 2.600 rpm na versão a gasolina e câmbio de cinco marchas – fora a versão a álcool com 90 cv a 5.600 rpm e 13 kgfm de torque a 2.600 rpm.&nbsp;
Por estratégia da Volkswagen do Brasil, os motores dos modelos tipo exportação não foram atualizados, facilitando assim o envio de peças de reposição para tais mercados. O câmbio também não foi atualizado, e os modelos continuaram usando o câmbio longo de quatro velocidades, intitulado 3+E.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+Detalhe+Estepe.jpg" width="1280" height="853"/>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-citymatic-o-estranho-carro-meio-manual-meio-automatico/2387" target="_blank">Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático</a>
Nos idos da segunda metade dos anos 80, Nigéria e Iraque enfrentavam sérios problemas de cunho político e financeiro, impactando para a Volkswagen do Brasil no fornecimento dos veículos. Com o excedente no pátio graças a baixa demanda destes países, a partir de junho de 1986, os modelos tipo exportação foram destinados ao mercado nacional como edição especial.
Com muita resistência dos concessionários, os modelos surpreenderam em vendas e houve até fila de espera, pois custavam o equivalente ao nosso Passat LS Village, mais moderno mecanicamente graças seu motor mais potente e câmbio de cinco marchas, mas menos equipado, com acabamento mais simples e sem o ar-condicionado sequer como opcional.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+87+Carro+do+Mês+Azul.jpg" width="1280" height="853"/>
O Passat 2 portas, antes destinado ao mercado Nigeriano era vendido com a identificação em sua nota Fiscal como Passat Carro do Mês** e logo ganhou o apelido de Passat Nigéria. Algumas unidades também foram identificadas nas notas como Passat Plus (este comercializado em 1984) e como Passat LS Village. Coisas de um Brasil com vários “Brasis”, com pouca informatização e sistemas sem integração com a base do Detran, sem falar na falta de alinhamento entre os concessionários da VW. Ah, os anos 80...
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/VW+Passat/Passat+87+Carro+do+Mês+Nota+Fiscal.jpg" width="1280" height="853"/>
Os Passat LSE vendidos no mercado nacional não tiveram outras identificações, mas eram chamados no mercado de Passat Iraque. Era uma boa opção para quem queria um Volkswagen quatro portas zero-quilômetro com bom acabamento e ar-condicionado, já que o VW Santana CL quatro portas, versão mais barata da linha, também não tinha o ar-condicionado sequer como opcional nos idos de 1987.&nbsp;
Estima-se que apenas 277 unidades do Passat “Nigéria” duas portas foram vendidas no mercado nacional, o que o torna bastante raro em nosso mercado, ao contrário do modelo LSE, onde há o registro de milhares deles.
No total, foram exportadas 221 mil unidades do Passat para estes e outros países, fora as 676.829 comercializadas em nosso mercado. Em breve trarei mais histórias das outras versões comercializadas em nosso mercado.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
Autos Originais nas redes sociais:
@autosoriginais - <a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/</a> 
@autoeautos - <a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> 
@carrosegaragem.com.br - <a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>
Você pode se interessar por: 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevette-fusca-kombi-carros-antigos-estao-virando-nomes-de-drinks/373" target="_blank">Chevette, Fusca, Kombi: carros antigos estão virando nomes de drinks</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-nomes-classicos-de-carros-que-foram-usados-para-batizar-suvs/1908" target="_blank">Cinco nomes clássicos de carros que foram usados para batizar SUVs</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercury-1949-vira-eletrico-indomavel-com-motor-de-400-cv-da-tesla/2308" target="_blank">Mercury 1949 vira elétrico indomável com motor de 400 cv da Tesla</a>&nbsp;

Os raríssimos VW Passat exportação que o Brasil produziu, mas não viu

Hatch tinha embreagem automática, mas era necessário engatar as marchas como em um carro manual

Lançado em 1999, o Fiat Palio Citymatic trazia o sistema de embreagem automática opcional, eliminando o pedal de embreagem. Não era a última palavra em inovação, já que nos anos 60 a DKW já havia lançado um sistema parecido chamado Saxomat (com embreagem acionada por contrapesos a vácuo e com câmbio manual), mas diferente do referido sistema da DKW, a Fiat lançou um sistema bem moderno para a época. ⠀
A Fiat, muito audaciosa à época, escolheu o Palio especial 500 anos com motor 1.0 de 61cv a 6000rpm e 8,1kgfm de torque a 3000rpm para estrear o sistema. Era uma ótima opção para quem quisesse descansar o pé esquerdo no trânsito, já que a diferença de preço era de apenas R$ 738,00 (valor da época) se comparado ao Palio ELX.
&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Palio+Citymatic/1999-Palio-ELX.jpg" width="1280" height="791"/>
Versão era baseada no Palio ELX
O Palio 500 anos vinha bem recheado. Baseado na versão ELX, trazia como itens de série direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, rádio/toca-fitas, rodas de liga leve com pneus 175/65R14, apoio de cabeça no banco traseiro, faróis de neblina, break-light, bancos e forros de porta em veludo azul, para-choques e retrovisores na cor do veículo, cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura, retrovisores com regulagem interna manual, banco traseiro rebatível, limpador/desembaçador do vidro traseiro, comando interno de abertura do porta-malas, vidros verdes e para-brisa degradê. Como opcionais, além do sistema de embreagem automática, o modelo oferecia ar-condicionado.&nbsp;
Oferecido nas cores lisas branco Banchisa e preto Vulcano, e nas metálicas azul Leader, cinza Treend e cinza Steel, o Palio 500 era identificado pela logotipia das 5 estrelas nas laterais e um adesivo no vidro traseiro. Quando tinha o opcional de câmbio com embreagem automática, trazia o logotipo no porta-malas “Palio Citymatic” ao invés do “Palio ELX”.
O manuseio do câmbio com embreagem automática era o mesmo do modelo manual, bastando tirar o pé do acelerador para efetuar a troca de marchas, e se o condutor errasse uma marcha, um alerta sonoro do tipo "bip" o avisava do erro. Já para se engatar a ré, bastava parar o carro totalmente acionar o pedal do freio. Bastante fácil de usar, e extremamente confortável, principalmente para quem não renuncia ao câmbio manual, mas pega muito trânsito no dia a dia.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Palio+Citymatic/11111111.jpg" width="1200" height="675"/>
&nbsp;Ideal pra quem queria descansar o pé esquerdo (Foto: reprodução/pistonildo.com.br)&nbsp;
Pai do atual sistema automatizado, o conjunto era acionado por um cabo acoplado a alavanca de transmissão, continha sensores, central eletrônica, reservatório de óleo e atuador hidráulico junto ao câmbio. Quando a alavanca era manuseada de forma a engatar uma marcha, o cabo acionava um atuador/sensor junto a embreagem do veículo, que era exatamente a mesma do modelo convencional.
Além de muitos elogios dos usuários e da mídia especializada, o carro perdia muito pouco em desempenho se comparado a versão comum. Fazia de 0 a 100km/h em 20s25, ante 18s77 da versão comum e rodava 12,38km/l com um litro de gasolina na cidade, ante 13,0km/l da versão manual. O conforto acima da média para um carro desta categoria, mas isso era insuficiente para atrair o desconfiado e resistente consumidor.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+-+Autos+Originais/Palio+Citymatic/carros-a-frente-do-seu-tempo.jpg" width="1280" height="720"/>
Propaganda da Fiat usava o folclórico Saci Pererê para destacar a ausência de embreagem
Logo que a versão edição especial 500 anos foi retirada do catálogo, em meados de abril de 2000, o sistema de embreagem passou a ser oferecido opcionalmente as demais versões em linha, sendo ELX, EX e Young, e com a mesma identificação Citymatic no porta-malas.
A concorrência reagiu e passou a oferecer o sistema de embreagem automática, como o GM Corsa Autoclutch. Outro que usava o sistema de embreagem automático era o Mercedes Classe A, mas este chegou antes, em 1999.
Estava nos planos da fábrica oferecer o sistema para os modelos mais potentes da família Palio, mas apesar do conforto inigualável e a praticidade, a Fiat não emplacou muitos veículos com o sistema e em meados de 2001, o opcional Citymatic saiu do catálogo da marca.
Mesmo fora de linha, os carros dotados deste sistema têm manutenção simples pois usam a mesma embreagem do modelo convencional.
[video]
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
Autos Originais nas redes sociais:
@autosoriginais - <a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/</a> 
@autoeautos - <a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> 
@carrosegaragem.com.br - <a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>
<h2>Você pode se interessar por:</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-turbo-tem-campanha-para-corrigir-falha-na-bomba-de-oleo/2219" target="_blank">Fiat Pulse Turbo tem campanha para corrigir falha na bomba de óleo</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-fastback-esnoba-nivus-e-quer-briga-e-com-o-t-cross/2159" target="_blank">Avaliação: Fiat Fastback esnoba Nivus e quer briga é com o T-Cross</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-pulse-abarth-tem-mesmo-tanto-veneno-quanto-promete/2330" target="_blank">Avaliação: Fiat Pulse Abarth tem mesmo tanto veneno quanto promete?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-tenta-impulsionar-vendas-do-compass-4xe-com-desconto-de-ate-r-67-000/2361" target="_blank">Jeep tenta impulsionar vendas do Compass 4xe com desconto de até R$ 67.000</a> &nbsp;

Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático

Sedan era um irmão gêmeo do Ford Verona e foi o primeiro produto da joint venture a herdar carroceria, mas sobreviveu por muito pouco tempo

Primeiro carro a trocar de emblema pela Autolatina, joint venture existente entre Volkswagen e Ford no mercado brasileiro entre 1987 e 1996, o VW Apollo foi lançado no início de 1990 como um irmão gêmeo univitelino do Ford Verona.
Está certo que o Verona foi lançado um pouco antes, no final de 1989, e que o Apollo tinha lá suas diferenças, mas eram tão pequenas que passavam despercebidas aos olhos mais desatentos.&nbsp;
A carroceria era exatamente a mesma, onde o Apollo se diferia na grade dianteira, molduras cinza dos vidros, retrovisores pintados, discreto aerofólio e, naturalmente, os emblemas VW. &nbsp;Já no interior, a única diferença era o painel, com desenho próprio e relógio digital integrado.&nbsp;
O volante tinha desenho próprio e o velocímetro trazia grafia típica dos Volkswagen da época, com iluminação laranja, mas a estrutura base de ambos os componentes era a mesma do irmão Ford, bem como os botões, chave de seta, saídas de ar, instrumentos de ventilação, pedais e manopla de câmbio.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/Ford+Verona.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Um Verona mais esportivo</h2>
Para se diferenciar do irmão gêmeo Ford, o Apollo tinha proposta mais esportiva e era vendido apenas com motor 1.8 AP, amortecedores mais firmes e câmbio de relações mais curtas - o mesmo usado pelo Ford Escort XR3, que, por sua vez, era o mesmo do VW Golf GTi MK2, modelo que não tivemos aqui no Brasil.
Seu motor 1.8 (AP-1800) era alimentado por carburador de corpo duplo e tinha 93 cv de potência a 5600 rpm, e 16,1 kgfm de torque a 2800 rpm. Com ele, o Apollo acelerava de 0 a 100 km/h em 11,71 s e chegava a 166 km/h de velocidade máxima. Tinha consumo médio de 8,33 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada, sempre usando gasolina.
Seu irmão Ford tinha o mesmo motor disponível &nbsp;nas versões de topo (havia também o 1.6 CHT nas básicas), mas se diferia em desempenho graças ao seu câmbio mais longo. Um pouco mais lento, fazia o 0 a 100 km/h em 11,98 s e chegava a 164,8 km/h de máxima. Em contrapartida, era mais econômico, com médias de 9,32 km/l na cidade e 15,78 km/l na estrada, usando gasolina.
<h3>Relações de Marcha: VW Apollo 1.8 vs Ford Verona 1.8</h3>
1ª - 3,45:1 vs 3,45:1 
2ª - 2,12:1 vs 1,94:1 
3ª - 1,44:1 vs 1,29:1 
4ª - 1,13:1 vs 0,91:1 
5ª - 0,89:1 vs 0,75:1 
Ré - 3,17:1 vs 3,17:1 
Diferencial - 3,67:1 vs 3,67:1
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-as-luzes-do-painel-podem-salvar-o-seu-carro-e-o-seu-bolso/2355" target="_blank">Como as luzes do painel podem salvar o seu carro e o seu bolso</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/VW+Apollo+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>As versões do VW Apollo</h2>
Disponível primeiramente das versões GLS e GL, o VW Apollo tinha mais equipamentos de série se comparados ao Verona, o que justificava seu preço maior.
A versão GLS vinha de série com faróis halógenos, faróis de neblina, rodas de liga leve, retrovisores e para-choques da cor do veículo, aerofólio traseiro, protetor do cárter, vidros verdes elétricos, para-brisa laminado degradê, bancos dianteiros com regulagem lombar e regulagem de altura para o motorista, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas, rádio toca-fitas estéreo digital com memória e código antifurto, antena elétrica e desembaçador traseiro.
Como opcionais, trazia travas elétricas nas portas, espelhos retrovisores elétricos, ar-condicionado e teto solar.
Já a versão GL era mais simples e tinha como itens de série: faróis de neblina, retrovisores externos com comando interno manual, aerofólio, protetor do cárter, quatro alto-falantes, antena e desembaçador traseiro. Opcionalmente oferecia ar-quente, luz de cortesia no porta-malas e porta-luvas, rádio AM/FM, vidros verdes, para-brisa laminado e faróis halógenos.&nbsp;
Um ano depois, em 1991, surgia o Apollo VIP, edição limitada baseada na versão GL e sem opcionais. Poderia vir nas cores Branco Star ou Vermelho Colorado, e trazia as rodas raiadas BBS aro 13.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-kadett-icone-dos-anos-90-tem-muito-mais-tradicao-do-que-parece/2090" target="_blank">Chevrolet Kadett: ícone dos anos 90 tem muito mais tradição do que parece</a>
Contava com vidros verdes, para-brisa laminado degradê, além de para-choques e coberturas laterais na cor cinza, protetor do cárter, quatro alto-falantes, antena e desembaçador traseiro, bancos Recaro com e dupla regulagem lombar e regulagem de altura para o motorista, além de conta giros e relógio digital.
No mesmo ano, a versão GLS adotava as mesmas rodas raiadas BBS, além dos bancos Recaro. A versão VIP saía de linha algum tempo depois, já que era limitada. Em 1992, o Apollo trazia o catalisador em todas as versões.&nbsp;
Como opcionais, a GLS recebia direção hidráulica e a GL, rodas de liga leve e ar-condicionado. Alguns detalhes novos de acabamento eram incorporados, entre eles manopla do câmbio com DNA Volkswagen. Até então, era a mesma peça Ford que vinha nos Verona.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Apollo/VW+Apollo+painel.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Mal nas concessionárias, bem nas lojas de usados</h2>
Tais mudanças foram insuficientes para manter o sedan no mercado, que tinha queda nas vendas mês a mês, e o VW Apollo saiu de linha no final daquele mesmo 1992. Seu sucessor, o Logus, chegaria meses depois, em 1993.&nbsp;
O primeiro Ford a usar emblema VW teve por anos baixa desvalorização no mercado de usados, como todo bom Volkswagen que se preze, em muitas ocasiões, valendo mais que seu irmão Ford com os mesmos opcionais.
Existem registrados atualmente 14.859 unidades da versão GLS, 33.506 unidades da versão GL e 2.700 unidades da edição especial VIP, totalizando 51.065 unidades do Volkswagen Apollo em circulação. Os dados são da PUP Consultoria, especialista em análise de dados e business intelligence.
Imagens: Divulgação/Autolatina
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…
Autos Originais nas redes sociais:
@autosoriginais - <a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais/</a> 
@autoeautos - <a href="https://www.instagram.com/autoeautos/" target="_blank">https://www.instagram.com/autoeautos/</a> 
@carrosegaragem.com.br - <a href="https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/" target="_blank">https://www.instagram.com/carrosegaragem.com.br/</a>
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-detalhes-que-fizeram-o-vw-virtus-tirar-nota-maxima-em-seguranca-e-o-polo-nao/2369">Os detalhes que fizeram o VW Virtus tirar nota máxima em segurança e o Polo não</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-este-ford-popular-com-base-do-gol-levou-ao-fim-da-autolatina/2044">Como este Ford popular com base do Gol levou ao fim da Autolatina</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-o-lendario-fiat-que-virou-sinonimo-de-robustez-e-economia/1999">Fiat Uno: o lendário Fiat que virou sinônimo de robustez e economia</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-vw-amarok-e-clone-da-ford-ranger-mas-tem-um-detalhe-do-nivus/1981">Nova VW Amarok é clone da Ford Ranger, mas tem um detalhe do Nivus</a>&nbsp;

VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

SUV ganhará primeira atualização visual de meia-vida e ficará com jeito da picape

Flagras e segredos

SUV ganhará primeira atualização visual de meia-vida e ficará com jeito da picape


Depois
do Chevrolet Onix e Onix Plus, mais uma um carro importante da GM do Brasil é
flagrado rodando em testes: o novo Chevrolet Tracker. O SUV compacto apareceu
totalmente camuflado, mas a dianteira já exibe a grande reestilização que o
modelo receberá, com estilo do Blazer vendido nos Estados Unidos e da Montana.
As
fotos que você confere aqui foram publicadas pelo perfil <a href="https://www.instagram.com/p/DAjEWFGvfoP/?img_index=1" target="_blank">@autorealidade</a>, e
revelam que o novo Chevrolet Tracker ganhará uma bela atualização. Na dianteira,
ele traz faróis divididos como o Blazer norte-americano e a picape Montana, mas
a luz principal traz um nicho menor, enquanto na parte superior terá sua
assinatura em LED mais afilada. A grade frontal terá formato hexagonal, enquanto
o preenchimento terá filetes horizontais e parte em colmeia.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-chevrolet-tracker-pode-ser-o-1-hibrido-flex-da-gm-no-mundo/6513" target="_blank">Por que o Chevrolet Tracker pode ser o 1º híbrido flex da GM no mundo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-suv-da-chevrolet-sera-cupe-contra-basalt-nivus-e-companhia/6650" target="_blank">Exclusivo: novo SUV da Chevrolet será cupê contra Basalt, Nivus e companhia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-teve-vida-a-partir-de-um-suzuki-e-tinha-motor-diesel/6093" target="_blank">Chevrolet Tracker teve vida a partir de um Suzuki e tinha motor diesel</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-vai-virar-suv-para-assustar-novos-rivais-entenda/6288" target="_blank">Chevrolet Onix vai virar SUV para assustar novos rivais; entenda</a></li></ul>Ainda
falando de conjunto óptico, com a assinatura em LED na porção superior o SUV
perde a luz de LED que ficava no para-choque, que aparentemente recebe faróis
de neblina. O para-choque também receberá uma extensa atualização, trazendo um
estilo mais agressivo e bastante inspirado na receita do Trailblazer e Montana.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411780067" width="250px">
Quando
vamos para a traseira do SUV, pode-se notar que as mudanças serão bem mais
contidas. Não é possível cravar quais elas serão, mas é possível que o novo
Tracker receba um novo arranjo interno para as lanternas. 
Para
a cabine podemos esperar por uma atualização tanto em novo padrão de
acabamento, para afastar mais o Tracker mais do Onix, bem como um novo painel
de instrumentos digital configurável integrado à central multimídia. A receita
deverá seguir o que temos na nova Spin, que já compartilha seu painel de 7” e multimídia
com a picape S10.<h2>Chevrolet
Tracker híbrido flex?</h2>
No
começo de setembro a GM revelou mais detalhes do seu investimento, que vai incluir
R$ 5,5 bilhões somente para o estado de São Paulo. A fábrica de São Caetano do
Sul (SP) será um dos principais focos de investimento, local que a GM produz o
Chevrolet Tracker - que pode vir a ser o primeiro carro híbrido flex no mundo.
Explicamos
com detalhes o motivo do Tracker ter chances de ser o primeiro carro da Chevrolet
no Brasil com tecnologia flex no mundo. Vale lembrar que a marca prometeu
veículos com tecnologia de micro-híbrido ou híbridos plug-in (PHEV). A
fabricante faz mistério sobre qual tecnologia será produzida no Brasil, mas indica
que a novidade será lançada em 2025.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/401877456" alt="" width="300px">
A
questão é que o Tracker deve ser o primeiro carro híbrido flex por dois motivos:
é o segundo carro há mais tempo sem atualizações dentro da gama Chevrolet;
segundo porque o SUV tem maior valor agregado e volume de produção mais baixo -
algo importante para a marca fazer a estreia de uma nova tecnologia. 
Com
isso, o Chevrolet Tracker é o modelo ideal para ser o primeiro carro da marca
com tecnologia híbrida flex, pois é um SUV com preço um pouco mais alto numa
versão híbrida seria melhor justificada no mercado do que um hatch que ultrapasse
os R$ 120.000.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/myuTzo0Sf0o?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: Novo Chevrolet Tracker híbrido aparece e terá jeitão de Montana

Picape intermediária usará mesma plataforma do Kardian e prevê entre-eixos de 3 metros 

Alta Roda

Este ano cerca de um
em cada cinco veículos comercializados no Brasil são picapes. Duas décadas
atrás este cenário nem passava pela cabeça de analistas, mas o mercado tem
dessas surpresas. Não há uma explicação exata para o fato e, possivelmente,
trata-se de uma combinação de fatores. Estes vão desde o preço menor (imposto
também menor), influência do crescente setor de agronegócio brasileiro, alguma inspiração
vinda do mercado americano e à praticidade da cabine dupla com quatro portas.
O certo é que 202.969 unidades dessa categoria, entre
picapes pequenas, intermediárias, médias e grandes, foram emplacadas no
primeiro semestre deste ano no País. Significou quase 20% do mercado brasileiro,
perdendo apenas para os 38% de SUVs e os 27% na soma de hatches/subcompactos.
Até agora existem 21
modelos no mercado nacional de picapes disponíveis em todos os tipos, embalados
por boas campanhas publicitárias e de marketing, além da chegada de modelos e
versões inéditos. Neste cenário insere-se a nova Niagara que a Renault acaba de
confirmar em Córdoba, Argentina, com investimento de US$ 350 milhões (R$ 1,92
bilhão).Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-spin-tem-jeitao-de-suv-e-deveria-andar-mais/6645" target="_blank">Chevrolet Spin tem jeitão de SUV e deveria andar mais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-yuan-pro-nao-tem-desempenho-fulminante-e-autonomia-deveria-ser-maior/6597" target="_blank">BYD Yuan Pro não tem desempenho fulminante e autonomia deveria ser maior</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-carros-hibridos-merecem-ter-incentivos-maiores-que-veiculos-eletricos/6547" target="_blank">Por que carros híbridos merecem ter incentivos maiores que veículos elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-pro-2025-suv-atualizado-tem-preco-como-diferencial/6494" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 8 Pro 2025: SUV atualizado tem preço como diferencial</a></li></ul>
A nova picape
francesa, que ainda não teve o nome confirmado, divide a mesma arquitetura com
o Kardian. Seu protótipo foi apresentado em março último durante a estreia em
Gramado (RS) do SUV compacto fabricado em São José dos Pinhais (PR). Disfarçado
pesadamente como carro-conceito de competições fora de estrada, a picape deixou
poucas pistas de seu visual final. Pormenores incluíam espelhos retrovisores
substituídos por câmeras e luzes externas de formas não definitivas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/407480335" alt="" width="300px">
Algumas referências
de dimensões informadas pela Renault — entre-eixos até 3 metros e comprimento
até 5 metros — indicam que alvo é mesmo a Toro, o que em tese indicaria a
convivência com a Oroch que tem porte menor e semelhante ao da Montana.
Previsão de lançamento deste modelo, sem confirmação oficial: entre o último
trimestre de 2025 e o primeiro trimestre de 2026.
A nova picape abre
espaço a especulações sobre outros concorrentes, que estariam em estudos ou já
em projetos finais, da Toyota, VW e até Hyundai.

<h2>EUA: motoristas contornam sistemas de
automação parcial</h2>

Pesquisa recente feita
nos EUA pelo IIHS (sigla em inglês de Instituto das Seguradoras para Segurança
em Estradas) apontou um comportamento um tanto preocupante pela forma como
motoristas, no deslocamento em rodovias ou nas longas vias expressas em torno
dos grandes conglomerados urbanos do país, enganam os sistemas modernos de
automação parcial. Vem-se tornando comum acionar tais recursos, mas resolvem
“fingir” que prestam atenção no trânsito e na verdade não o fazem.
David Harkey,
presidente da entidade, afirmou: “Se o motorista entender que monitorar significa
apenas cutucar o volante do carro a cada poucos segundos, ele fará exatamente
isso”. Nos intervalos tratam de checar o telefone celular, comer um sanduíche
dentro de um hábito comum no país ou apreciar a paisagem.
A tendência de exacerbar
multitarefas também aumentou ao longo do tempo, à medida que motoristas se sentiam
à vontade com a tecnologia, enquanto outros ficavam mais distraídos ao usar o
sistema desde o início. Alguns usaram sua habilidade e continuar a se envolver
em comportamentos de distração, pontuados por movimentos rápidos de interrupção
dos alertas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/343875948" alt="" width="300px">
Câmeras e outros
sensores de automação parcial mantêm o carro no centro da faixa na velocidade selecionada,
diminuem a velocidade a fim de evitar acidentes e aceleram novamente com o
caminho livre. No entanto, os motoristas devem prestar muita atenção ao que
está acontecendo na estrada e estarem prontos a assumir o controle a qualquer
momento. Como os estudos mostraram, nem todos fazem isso.
“Esses resultados demonstram
que lembretes de atenção multimodais e escalonados são muito eficazes e fazem
com que os motoristas mudem seu comportamento”, disse a cientista sênior de
pesquisa do IIHS, Alexandra Mueller, autora principal do estudo. “No entanto,
melhores salvaguardas são necessárias e assim garantir que a mudança de
comportamento realmente se traduza em uma direção mais atenta.”

<h2>Impressiona por onde passa: Mustang GT Performance</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411730863" width="250px">

Ele sobreviveu em
meio a um acidentado e hesitante avanço de carros elétricos, ao sabor dos
acontecimentos, que se sucedem da euforia aos soluços. Esta sétima geração
rebatizada de Mustang GT Performance chegou sem se preocupar com o cenário ao
seu redor. Manteve suas características principais ao longo de exatos 60 anos:
silhueta imutável de cupê, motor V-8 de aspiração natural, tração traseira,
quatro saídas de escape. Tudo uma ótima introdução. Rivais como Challenger e
possivelmente também o Camaro abraçam versões elétricas, sem nem se preocupar
com híbridos. O tempo dirá quem fez a escolha correta.
Nesta sétima geração
o esportivo veterano da Ford precisou limitar, por razão de emissões/consumo, o
aumento de potência e torque que ainda são bastante convincentes: 488 cv a
7.250 rpm (5 a mais) e 57,5 kgfm (0,8 extras) a 5.000 rpm. O câmbio automático
epicíclico continua o de 10 marchas, agora recalibrado. As trocas são
marginalmente mais rápidas. Desempenho coerente com a proposta: 0 a 100 km/h,
em 4,3 s. Mas na avaliação em São Paulo (SP), altitude de 672 m, a aceleração
perde mais de 0,5 s. Precisaria de um turbo e assim evitar isso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411731316" width="250px">
Um aspecto
interessante: mesmo com apenas 1.398 mm de altura pode-se entrar e sair sem
grandes contorcionismos. Apesar de os novos bancos dianteiros um pouco mais
baixos, há pouco prejuízo de visibilidade. Incrível o número de informações
sobre o motor no quadro de instrumentos: temperatura do cabeçote e até do ar de
admissão. Tela multimídia é enorme: 13,2 pol. com pareamento de celular sem fio
e carregador por indução.
Comportamento em curvas mantém-se exemplar e os freios
melhoraram com pinças Brembo nos discos traseiros (antes só nos dianteiros). Na
lentidão do trânsito, há um senão: necessidade de acionar, a cada parada, a incômoda
e dura alavanca do freio de estacionamento e assim fazer atuar o indispensável sistema
de imobilização automática(auto-hold). Poderia haver um simples
botão ou leve toque no pedal de freio como em outros carros.

<h2>T-Cross muda pouco, porém ainda o SUV a ser
batido</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359445671" alt="" width="300px">

Existem pelo menos
20 concorrentes viáveis na faixa dos SUVs compactos e o produto da VW consegue
manter a liderança neste segmento. Na versão 2025, o T-Cross avançou um pouco e
conseguiu abrir, até o mês passado, uma pequena vantagem ao alcançar 8,1% do
mercado, contra 7,6% do Creta e 7,3% do Tracker no acumulado de 2024.
Nesta versão 2025
avaliada, foi feito um bom trabalho de atualização na parte dianteira graças
aos novos faróis e a uma grade um pouco mais elaborada. Só não ficou bom a
substituição dos faróis de neblina por falsas entradas de ar. Na lateral as
rodas de liga leve têm desenho rebuscado, embora de bom efeito visual. A parte
traseira é o seu melhor ângulo com a interligação iluminada das lanternas
redesenhadas e um protetor de para-choque que não cumpre exatamente essa
função. O porta-malas com 373 L é bom, mas superado pelo do Creta de 431 L.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359445718" alt="" width="300px">
No interior a faixa
central do painel, que se liga às portas, refinou seu visual. Há bons
porta-objetos e os bancos firmes de couro dentro do padrão VW são garantia de
que as viagens fiquem menos cansativas. Laterais de portas recebem tecido de
boa qualidade. Manteve a central multimídia de 10,1 pol. e seu funcionamento
melhorou bastante frente ao que foi no começo. Volante de muito boa pega e
regulável em altura e distância tem angulação correta de típico carro alemão.
Não houve alterações
de motor: 125 cv/25,5 kgf·m (etanol ou gasolina). Forma um ótimo conjunto com o
câmbio automático epicíclico de seis marchas, porém a função Eco deixa as
respostas letárgicas algo além da conta. O carro foi muito bem no consumo com
resultados quase iguais ao declarado tanto em cidade — 8 km/l (E) e 11 km/l (G)
— quanto em estrada — 10 km/l (E) e 14 km/l.
Também se destacou
no comportamento em curvas de curto, médio e longo raios, além de exemplar
precisão direcional.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NcuoRxuO4vA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Niagara, futura rival da Toro, tem produção confirmada na Argentina

Fabricante quer repaginar interior de seus modelos juntamente com seus próximos lançamentos

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Uma das principais
críticas relacionadas a Volkswagen, tanto no Brasil quanto no mundo, é sobre o acabamento
interno dos modelos da marca, principalmente em relação ao material utilizado
em itens como o painel, que normalmente são de plástico duro. Contudo, uma
mudança na qualidade do acabamento irá ocorrer.
Foi isso que Andy Mind
(chefe de design da Volkswagen) e Christian Schreiber (chefe de estratégia de
design) adiantaram em uma entrevista concedida para o portal britânico Top
Gear, o atual plástico duro deverá ser trocado por soft touch já nos próximos
lançamentos da marca.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-amarok-tem-acessorio-de-seguranca-que-serve-em-qualquer-carro/6688" target="_blank">VW Amarok tem acessório de segurança que serve em qualquer carro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-polo-track-os-principais-problemas-segundo-os-donos/6676" target="_blank">Volkswagen Polo Track: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-taos-revela-parte-do-visual-e-pode-ser-primeiro-hibrido-da-marca/6668" target="_blank">Novo VW Taos revela parte do visual e pode ser primeiro híbrido da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-vw-nivus-gts-2025-aparece-com-item-de-polo-e-rodas-de-jetta/6666" target="_blank">Flagra: Novo VW Nivus GTS 2025 aparece com item de Polo e rodas de Jetta</a></li></ul>
Para isso, o trunfo da
marca será a utilização de tecidos. Mind afirmou que a marca utiliza atuamente
três peças de plástico na folha das portas. Com a troca por tecido, o
revestimento passa a ser único, o que também faz a troca mais sustentável ao
planeta.
Já Schereiber nos indicou
que poderemos ter certo nível de minimalismo nessa “nova era” do interior da
marca: “Quando você abre a porta de um Volkswagen, ele precisa ser simples e
utilizável, e não excessivamente decorado”.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/346241285" alt="" width="300px">
Contudo, Christian ressaltou que a marca trará
alguns easter eggs homenageando modelos que fizeram sucesso na marca, ou seja, teremos pequenas imagens ou escritos que irão remeter a esses veículos nos quais acumularam bons números de vendas
Apesar dessa confirmação
ter vindo só agora, o conceito Volkswagen ID.2 revela como deverá ser o
interior dos futuros modelos da marca, já que nas imagens reveladas pela
fabricante alemã, temos a parte interna do modelo composta somente por tecidos,
além de luzes de led e duas telas flutuantes, uma responsável pela central
multimidia e outra para o painel de instrumentos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/ID+2/VW-ID-2-interior.jpg" alt="" width="300px"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cpJmj941EWA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volkswagen quer trocar plástico rígido por acabamento em tecido nos próximos anos

Estudo norte-americano aponta relação entre “masculinidade frágil” e rejeição por carros elétricos

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Os carros elétricos ainda têm certa desconfiança do público
consumidor, isso é fato, mas por quê? Alguns apontam para falta de
confiabilidade e outros para falta de emoção ao volante. Porém, há quem diga
que o motivo está relacionado com a masculinidade de certos homensVocê pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-anfibios-podem-se-tornar-obrigatorios-no-brasil-entenda/6629" target="_blank">Carros anfíbios podem se tornar obrigatórios no Brasil; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-brasileiros-com-pinturas-polemicas/6675" target="_blank">10 carros brasileiros com pinturas polêmicas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-e-kia-usam-gambiarra-para-evitar-que-seus-veiculos-sejam-roubados/6351" target="_blank">Hyundai e Kia usam gambiarra para evitar que seus veículos sejam roubados</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mulheres-dirigem-melhor-que-homens-diz-estudo/4276" target="_blank">Mulheres dirigem melhor que homens, diz estudo</a></li></ul>A hipótese foi formulada por Mike C. Parent, pesquisador da
Universidade de Austin (UT), dos Estados Unidos. Segundo o professor, homens
que tentam agir de acordo com estereótipo do “homem de verdade” acreditam que
os carros elétricos podem prejudicar sua imagem.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411686964" width="250px">
Mas como se chegou a essa conclusão? A pesquisa analisou
um grupo de 400 homens norte-americanos com idades entre 18 e 85 anos a partir
do conceito de “contingência masculina”. 

A “contingência masculina” é uma noção que se refere ao
grau em que um indivíduo constrói sua autoestima a partir de padrões culturais
de masculinidade. Dentre esses padrões, pode-se citar a resistência por tudo
que é percebido como minimamente feminino.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411687014" width="250px">
Os participantes foram solicitados a discordar e
concordar com uma série de afirmações sobre masculinidade, como "Não posso
me respeitar se não viver de acordo com o que significa ser um 'homem de
verdade'". 

Todas as respostas, no final, foram comparadas com os
hábitos de compra e preferências desses homens em relação a determinados tipos
de carro, como a combustão, híbridos e elétricos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411687226" width="250px">
O resultado foi que cerca de 40% dos participantes
classificaram os veículos elétricos como sua opção menos preferida. O
interessante foi que, dentro desse montante, a maioria desses homens são
aqueles que possuem visões mais tradicionais de “homem de verdade”.

Segundo Mike C. Parent, a relação não é à toa. “As
decisões de compra de bens de consumo são feitas, até certo ponto, com
consideração sobre como essas compras refletem identidades pessoais",
explicou o pesquisador. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411687257" width="250px">
O próprio professor, porém, reconhece a limitação de sua
pesquisa e afirma que não existem dados concretos que comprovem a ligação entre
masculinidade e preferência por carros elétricos. Vale ressaltar também que as
preferências dos entrevistados foram baseadas em situações hipotéticas e não
reais. 

No fim, o que se pode dizer é que há uma ligação entre o
conceito de “contingência masculina” e os hábitos de compra do consumidor masculino
de carros. Se isso é válido ou não cabe a cada um dizer, mas as montadoras
parecem reconhecer a relação. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411687311" width="250px">
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla</a> aposta na robustez da picape Cybertruck e a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford </a>na
tradição do nome do<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/mustang-mach-e/2025" target="_blank"> Mustang Mach-E</a>. Algumas outras, como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari" target="_blank">Ferrari</a>, desenvolvem
roncos fake para seus elétricos. Será
isso o suficiente? Resta apenas esperar. 
<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GkHagN-8nzs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Homens se sentem menos másculos ao dirigir carros elétricos, diz estudo

SUV terá dianteira com estilo próprio, enquanto cabine ganhará truque de Mercedes-Benz

O
novo Hyundai Creta 2025 já foi flagrado em testes de rodagem no Brasil
recentemente, isso sem qualquer tipo de camuflagem por estar já sendo filmado
para vídeo de sua futura propaganda de lançamento. Mas outra derivação começa a
dar as caras, o Creta elétrico, que mais uma vez foi flagrado na Índia,
inclusive revelando mais detalhes do interior.
A
imagem que você confere aqui é do site indiano <a href="https://www.autocarindia.com/car-news/hyundai-creta-ev-interior-seen-in-production-form-433027" target="_blank">Autocar India</a>, que garante que o
novo Creta elétrico será lançado no início de 2025, ou seja, em janeiro pelo
menos. O detalhe é que o novo SUV terá diferenças razoáveis em comparação a
versão a combustão, tanto na parte da carroceria (principalmente na dianteira),
como no interior – onde terá detalhes próprios.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-e-bom-o-suficiente-para-brigar-com-t-cross-creta-e-hr-v/6342" target="_blank">Novo Peugeot 2008 é bom o suficiente para brigar com T-Cross, Creta e HR-V?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-2024-o-que-e-otimo-e-o-que-precisa-melhorar-quando-o-novo-chegar/4225" target="_blank">Hyundai Creta 2024: o que é ótimo e o que precisa melhorar quando o novo chegar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-suvs-que-voce-pode-comprar-por-r-80-mil/6690" target="_blank">5 SUVS que você pode comprar por R$ 80 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-2025-aparece-sem-disfarces-e-chega-em-breve/6591" target="_blank">Novo Hyundai Creta 2025 aparece sem disfarces e chega em breve</a></li></ul>
<h2>Como
será o interior do Creta elétrico?</h2>
Segundo
a publicação indiana, entre as principais diferenças do Creta elétrico teremos
o volante de três raios totalmente novo, bem parecido com o do Hyundai Kona.
Além disso, parece que ele não terá o logotipo da Hyundai, mas sim o tal código
morse como em outros modelos elétricos da marca.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411634511" width="250px">
Outra
característica ficará para a avalancha de câmbio que, diferente do modelo a
combustão, ficará instalada na coluna do volante – algo que havíamos comentado
já num truque à lá <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-hyundai-creta-eletrico-tera-truque-de-mercedes-benz-no-interior/4486">Mercedes-Benz</a>. O console central também será
redesenhado e passará a agregar dois porta-copos, além de um botão de freio de
estacionamento, comandos para refrigeração dos bancos, câmera com visão 360
graus, bem como o sistema auto hold – que segura o carro em paradas de
semáforo.
Na
imagem de flagra é possível visualizar também que os comandos de climatização
do novo Creta elétrico serão os mesmos utilizado no Alcazar, o Creta de sete
lugares comercializado exclusivamente na Índia. No mais, a configuração de
painel de instrumentos unido à central multimídia em uma mesma peça seguirá
como o Creta novo a combustão. É capaz do novo quadro digital de instrumentos
ter um layout próprio com informações de carga de bateria e autonomia. 
Visualmente,
a carroceria do Creta elétrico vai se diferenciar por toques tradicionais de
carros elétricos, à exemplo da grade frontal do radiador fechada, para-choques
com desenho autoral e novas rodas de liga-leve – provavelmente com desenho para
priorizar melhor aerodinâmica.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/346161136" alt="" width="300px">
Segundo
a publicação Carwale, é previsto que o Creta elétrico venha equipado com
bateria de 55 a 60 kWh, cuja autonomia poderá chegar a ótimos 500 km. Em
contrapartida, o site Autocar India garante que a motorização e bateria do
Creta EV será compartilhada com o Kona elétrico. É algo que tem lógica quando
pensamos em uma indústria que prioriza o compartilhamento de peças para redução
de custos. 
Dessa
forma, o novo Creta elétrico poderá estrear com motor elétrico montado no eixo
dianteiro para render 138 cv e 26 kgfm de torque. O site Autocar India garante
ainda que a bateria será um pouco menor, com capacidade de 45 kWh.


<h2>Novo
Creta 2025 no Brasil</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/405766430" alt="" width="300px">
Flagrado
no final de setembro no Brasil, o novo Creta 2025 ganhará uma ampla
reestilização na dianteira com faróis mais quadrados, trazendo ainda nova grade
frontal mais destacada e estilo mais robusto. Na traseira, a lanterna será
inteiriça como manda a última tendência recente na indústria. Além da
manutenção do atual motor 1.0 turbo nas versões de entrada e intermediária, o
SUV compacto ganhará o novo propulsor turbo 1.6 TGDI na variante topo de linha.Foto de abre: Rushlane
&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/a91we7Mx2Hk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Flagra: Hyundai Creta elétrico revela mais detalhes do interior

SUV híbrido plug-in chinês tem previsão de chegada para o último trimestre de 2024

Há quase dois meses, a Mobiauto mostrou uma unidade do
Jaecoo J7 rodando pelo Brasil com placa de teste, completamente sem camuflagem.
Desta vez, o SUV foi flagrado pelo nosso gerente de conteúdo, Renan Bandeira,
já homologado com etiqueta de consumo do Inmetro.
O que isso significa? O fato do SUV híbrido plug-in já estar
rodando com números de consumo do Inmetro indica que seu lançamento está
próximo. O Jaecco J7 já está sendo vendido em outros mercados como na Itália.
Por lá, um dos destaques do modelo é justamente seu consumo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411573975" width="250px">Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-jaecoo-7-e-avistado-no-brasil-e-tera-motor-do-tiggo-8-por-aqui/6009">Flagra:
Novo Jaecoo 7 é avistado no Brasil e terá motor do Tiggo 8 por aqui</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jaecoo-7-chega-ao-brasil-e-deve-revelar-segredos-do-tiggo-7-hibrido/4783">Novo
Jaecoo 7 chega ao Brasil e deve revelar segredos do Tiggo 7 híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jaecoo-e-omoda-novas-marcas-chinesas-querem-produzir-carros-no-brasil/3822">Jaecoo
e Omoda: novas marcas chinesas querem produzir carros no Brasil</a></li><li><a href="Chery Tiggo 9 PHEV se prepara para brigar com BYD Song Plus e GWM Haval H6" target="_blank">Chery Tiggo 9 PHEV se prepara para brigar com BYD Song Plus e GWM Haval H6</a></li></ul>


E não é para menos, o Inmetro indica que o Jaecoo J7 faz
58,6 km/l na cidade e 48,6 km/l na estrada. Somente no modo elétrico, o SUV tem
280 km de autonomia. Este último dado impressiona pelo fato de ser a mesma
autonomia de um BYD Dolphin Mini por exemplo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411574015" width="250px">
Só como comparativo, o BYD Song Plus entrega 68 km de
autonomia somente no modo elétrico, enquanto o Haval H6 PHEV 19 113 km e 160 km
para H6 PHEV34. Por isso, os números do J7 impressionam antes mesmo do seu
lançamento.
A Jaecoo chegou ao Brasil em operação conjunta com a Omoda,
a qual deve estrear primeiro no Brasil, pois o foco da Jaecoo é em um segmento
mais premium do mercado brasileiro.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411574087" width="250px">
Vale lembrar que a Jaecoo pertence ao grupo Chery, mas vai
operar à parte da Chery por aqui. Em dimensões, o J7 tem 4,50 m de comprimento, 1,86 m de
largura, 1,67 m de altura e 2,67 m de entre-eixos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/411574161" width="250px">

A Jaecoo não confirmou ainda qual será o trem de força do
J7. No entanto, é possível é que o SUV de sete lugares combina um motor 1.6
turbo a gasolina com um sistema elétrico de um ou dois motores.
Na Itália, o SUV usa um motor 1.5 turbo a gasolina com
sistema elétrico, que juntos entregam 347 cavalos de potência.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cpJmj941EWA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jaecoo J7 faz 58,6 km/l e roda tanto quanto BYD Dolphin Mini no modo elétrico

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Lista tem de sedan 1.0 com projeto antigo a SUV médio híbrido plug-in que não emplacou

Além
dos carros que caem no gosto do consumidor, o mercado automotivo brasileiro
conta ainda com os chamados carros esquecidos. Com isso em mente, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista" target="_blank">Mobiauto </a>relembra agora para você 5 carros que são vendidos no Brasil e que você com
certeza não sabe que eles ainda estão presentes nas concessionárias.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-brasileiros-com-pinturas-polemicas/6675" target="_blank">10 carros brasileiros com pinturas polêmicas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-conceito-bizarros-que-nao-se-tornaram-realidade/6544" target="_blank">10 carros-conceito bizarros que não se tornaram realidade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-sedans-da-chevrolet-que-antecederam-o-cruze-e-deixaram-saudades/6391" target="_blank">5 sedans da Chevrolet que antecederam o Cruze e deixaram saudades</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-carros-que-sao-casamento-para-a-vida-toda/5914" target="_blank">5 Carros que são casamento para a vida toda</a></li></ul>
A
lista é composta desde hatches como o<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2024" target="_blank"> Toyota Yaris</a> e até mesmo SUVs com
representatividade no mercado, à exemplo do Jeep Compass, que não emplacou
somente em sua versão eletrificada. Temos ainda um sedan como o <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/civic/2024" target="_blank">Honda Civic</a> que
vende menos que um esportivo alemão, além de um sedan 1.0 que tem bons anos nas
costas. Sem mais delongas, confira quais os modelos a seguir. 
<h2>Chevrolet Equinox</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410808737" width="250px">
Atualizado
há pouco mais de dois anos, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/equinox/2023" target="_blank">Chevrolet Equinox</a> é um dos carros à venda no
mercado nacional que não é muito lembrado. O SUV médio que veio para brigar com
o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2025" target="_blank">Jeep Compass</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2025" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> não caiu muito no gosto do consumidor,
mesmo que tenha ganhado uma razoável reestilização e um preço mais competitivo,
hoje sendo comercializado por R$ 227.990.
Trouxe
em sua última atualização faróis divididos e assinatura nova em LED, além de
grade menor que se inspira no Blazer norte-americano. Trouxe ainda a versão RS
de apelo esportivo, mas parece que os 172 cv e 27,8 kgfm de torque do motor 1.5
turbo não convenceu tanto quanto a primeira safra do SUV, que lá em 2017
oferecia o 2.0 turbo de 272 cv – o mesmo do Camaro básico dos EUA. Em 2024
vendeu até o fim de agosto apenas 1.974 unidades, menos até que um Volvo XC60
(2.030). Vale lembrar que em breve o Equinox terá uma configuração elétrica e
uma nova geração híbrida plug-in. 
<h2>Honda Civic</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410800078" width="250px">
Desde
que deixou de ser fabricado no Brasil em 2021, o Honda Civic não emplacou mais
no mercado, sobretudo por vir importado da Tailândia em versão única em um
preço nada atrativo: R$ 265.900. Apesar da 11ª geração desembarcar mais refinada,
com motorização híbrida e:HEV bastante eficiente e um pacote de equipamentos
mais recheado, o sedan da Honda chegou muito mais caro que o principal rival
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024" target="_blank">Toyota Corolla</a>, cuja versão mais cara custa R$ 198.890. 
Para
se ter dimensão de onde o Honda Civic está hoje no mercado, suas vendas não
ultrapassaram 1.008 unidades em todo 2024. São vendas que ficam abaixo até
mesmo de esportivos como o Porsche 911, que emplacou 1.163 carros nos primeiros
oito meses do ano. 
<h2>Jeep Compass 4xe</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410801755" width="250px">
Desde
que foi lançado no Brasil em 2022, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2023/s-1-3-tb-4xe-aut-hibrido" target="_blank">Jeep Compass 4xe</a> foi criticado por seu
preço de lançamento na época, que já superava a barreira dos R$ 300.000.
Atualmente o SUV é tabelado em salgados R$ 347.300, mas até pouco tempo a marca
tinha ofertas com o modelo sendo vendido por R$ 280.000. 
Seu
insucesso no mercado por ser atrelado ao valor competitivo dos chineses,
leia-se <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm/haval-h6/2025/phev34" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-plus/2025" target="_blank">BYD Song Plus</a>. Segundo a ABVE, o Compass 4xe
emplacou somente 1 unidade em agosto (em julho foram 2 carros). Ou seja, a
procura pela versão híbrida plug-in do SUV da Stellantis é nula, já que em
agosto 4.005 Compass foram emplacados – contabilizado pelas configurações a
combustão 1.3 turbo flex, 2.0 turbodiesel e o 2.0 turbo a gasolina.
<h2>Renault Logan 1.0</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410801959" width="250px">
Sem
grandes mudanças desde 2019, ano em que recebeu sua última atualização visual,
o <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/logan/2024" target="_blank">Renault Logan</a> segue à venda pela marca em duas versões: <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/logan/2024/life-1-0" target="_blank">Life </a>por R$ 97.500 e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/logan/2024/zen-1-0" target="_blank">Zen </a>por R$ 101.000. Apesar da idade do projeto e pouca relevância em 2024, o
sedan continua até que firme e forte no mercado ao contabilizar 2.510 unidades
no ano – um número razoável para um modelo tão defasado. 
Equipado
somente com motor 1.0 flex de três cilindros, o Logan tem até 82 cv de potência
e 10,5 kgfm de torque, trabalhando sempre com câmbio manual de cinco marchas.
Em janeiro deste ano o sedan até recebeu atualizações como controles de
estabilidade e tração, luzes diurnas e até assistente de partida em rampa,
regulagem de altura do facho dos faróis e alerta de frenagem de emergência.
Resta saber quanto tempo ele ficará respirando por aparelhos. 
<h2>Toyota Yaris Hatch</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410802104" width="250px">
Cada
vez menos visto nas ruas, o Toyota Yaris Hatch é outro modelo a ser meio
esquecido e até pouco visto nas ruas, algo que coincidentemente ocorreu de
forma mais acintosa desde que o modelo recebeu um discreto facelift, no início
2022. Mas enquanto outros modelos desta lista sofrem com vendas mais baixas,
até que o Yaris Hatch com carroceria hatch vende bem pela idade: foram mais de
17.000 unidades emplacadas até agosto, segundo a Fenabrave.
Atualmente,
é vendido em três versões <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2024/xl-1-5-flex-aut" target="_blank">XL</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2024/xs-1-5-flex-aut" target="_blank">XS </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2024/xls-1-5-flex-aut" target="_blank">XLS</a>, com preços entre R$ 99.490 e 123.890. O
motor é sempre o 1.5 aspirado de até 110 cv de potência e 14,9 kgfm de torque,
que opera junto da transmissão automática CVT com sete marchas virtuais. 
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/EWMxI_mRVQY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

5 Carros que são vendidos no Brasil e você com certeza não sabe

Preços do modelo trail intermediário da marca partem de R$ 22.060

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

Preços do modelo trail intermediário da marca partem de R$ 22.060


A Honda apresentou no final da
semana passada a nova linha 2025 da XRE 190. Lançada em 2016, esta é a primeira
atualização mais significativa da moto, que ganhou um novo formato no tanque e
itens como farol de LED e suspensão mais robusta. Os preços partem de R$
22.060, sem incluir frete e taxas. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/triumph-anuncia-chegada-da-daytona-660-as-concessionarias/6660" target="_blank">Triumph anuncia chegada da Daytona 660 às concessionárias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/moto-superesportiva-eletrica-indiana-acelera-ate-100-km-h-em-3-segundos/6652" target="_blank">Moto superesportiva elétrica indiana acelera até 100 km/h em 3 segundos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kawasaki-lanca-nova-moto-para-uso-off-road-por-r-37-990/6641" target="_blank">Kawasaki lança nova moto para uso off-road por R$ 37.990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/triumph-lanca-inedita-moto-de-400-cc-por-menos-de-r-15-mil-na-india/6623" target="_blank">Triumph lança inédita moto de 400 cc por menos de R$ 15 mil na Índia</a></li></ul>
A nova Honda XRE 190 agora se
beneficia do mesmo recurso adotado na Sahara 300, o de contar com peças de
plástico revestindo o tanque de combustível metálico. O volume de 12 litros do
compartimento não mudou, mas há novas linhas de design, que, é bom dizer, não
significam um afastamento tão relevante do visual já conhecido da moto. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410729267" width="250px">
Mais impactante do que o tapa no
visual é a adoção de novos garfos na suspensão dianteira, que passaram de 31 mm
para 33 mm de espessura. De acordo com a fabricante, a melhoria “implica em
maior resistência a flexões”, ou seja, espera-se um comportamento mais
controlado em frenagem e para superar os buracos. A configuração telescópica e
o curso, contudo, não mudaram: continua convencional e de 18 cm,
respectivamente. A traseira também permanece inalterada, com suspensão
monoamortecida de 15 cm de curso. 

Na linha 2025, a XRE 190 traz
iluminação de LED para farol, lanterna e piscas, além de entrada USB-C,
pedaleiras do garupa de alumínio e um novo painel digital do tipo blackout com
indicador de marcha. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410729488" width="250px">
O motor da motocicleta agora é
adequado às regras de emissões previstas no Promot 5 (Programa de Controle da
Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), mas suas características
continuam as mesmas: monocilíndrico OHC flex de 184,4 cm³, capaz de gerar 16 cv
a 8.000 rpm e 1,66 kgfm a 6.000 rpm, trabalhando com câmbio de cinco marchas. 

Outra manutenção da XRE 190 é o
sistema de frenagem. Na frente, há disco de 240 mm de diâmetro, dotado de ABS,
enquanto na traseira o disco possui 220 mm. O peso dela permanece 126 kg. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410729699" width="250px">
Além da versão de entrada de R$
22.060, a XRE 190 também é oferecida na opção Adventure, por R$ 22.496, cuja
diferença é apenas estética, nos grafismos.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5Y82mIiKZGU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda atualiza XRE com nova suspensão para a linha 2025

Modelo promete ser o mais barato do seu segmento e brigar até com sedans compactos

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen" target="_blank">Citroën </a>Basalt será lançado na próxima semana, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-sera-suv-cupe-barato-e-ja-tem-data-para-chegar/6672" target="_blank">conforme a
Mobiauto mostrou na última semana</a>. O SUV cupê será o terceiro produto do
programa C Cubed, que prometia exatamente três carros para Brasil e Índia.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-pode-corrigir-seis-pontos-fracos-do-c3-aircross-entenda/6320" target="_blank">Novo Citroën Basalt pode corrigir seis pontos fracos do C3 Aircross; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-tera-motor-de-argo-quatro-versoes-e-porta-malas-de-490-litros/6656" target="_blank">Citroën Basalt terá motor de Argo, quatro versões e porta-malas de 490 litros</a> </li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-basalt-comeca-a-ser-produzido-no-brasil-veja-fotos/6609" target="_blank">Novo Citroën Basalt começa a ser produzido no Brasil; veja fotos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-chegara-com-motor-1-0-para-matar-o-fiat-cronos/4837" target="_blank">Citroën Basalt chegará com motor 1.0 para matar o Fiat Cronos</a></li></ul>
O primeiro deles foi o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2024" target="_blank">C3</a>, em seguida tivemos o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025" target="_blank">C3 Aicross</a> e
agora a trinca estará completa com o lançamento do Basalt. Vale ressaltar que
os três modelos usam a plataforma CMP e abrem espaço para que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep" target="_blank">Jeep </a>Avenger
também seja produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro, já que usará essa
plataforma.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410825706" width="250px">
Caso você esteja pensando em comprar um Basalt, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista" target="_blank">Mobiauto </a>separou tudo que já sabemos sobre o SUV cupê que promete ser o mais barato de
sua categoria. Confira abaixo. 
<h2>Faixa de preço</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410826844" width="250px">
Obviamente ainda não temos os preços oficiais, mas espera-se
que o Citroën Basalt chegue custando entre R$ 90 mil e R$ 120 mil. Portanto,
ocupará a faixa de preço entre o C3 e o C3 Aicross. A chegada do Basalt pode
comprometer a vida do <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c4-cactus/2024" target="_blank">C4 Cactus</a>.
A aposta da Citroën é que o Basalt conquiste consumidores
que gostariam de ter um SUV cupê, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024" target="_blank">VW Nivus</a> e<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025" target="_blank"> Fiat Fastback</a>, mas não podem
pagar por eles. Além desse público, a marca deverá ter os sedans compactos como
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2024" target="_blank">Chevrolet Onix Plus</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/hb20s/2025" target="_blank">Hyundai HB20S</a> na alça de mira.
<h2>Motores</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410827098" width="250px">
Para ser o SUV cupê mais barato do mercado nacional, o
Citroën Basalt apelou para o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/argo/2025" target="_blank">Fiat Argo</a> e pegou emprestado o motor 1.0 Firefly,
que é naturalmente aspirado e entrega até 77 cv e 10,9 kgfm de torque, resta
saber se essa calibração&nbsp;será&nbsp;mantida.
Por outro lado, as versões mais completas serão equipadas
com o motor 1.0 T200, ou seja, o 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque,
sempre conectado ao câmbio automático do tipo CVT com simulação de sete
marchas. Esse conjunto é usado pelos <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025" target="_blank">Fiat Pulse</a>, Fastback e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/strada/2024" target="_blank">Strada</a>, os <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/208/2024" target="_blank">Peugeot
208</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/2008/2024" target="_blank">2008</a>, além dos Citroën C3 e C3 Aircross.
<h2>Medidas</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410827579" width="250px">
Para quem não tem ideia do porte do novo Citroën Basalt, ele
será um pouco maior que o C3 Aircross em comprimento (4.352 mm contra 4.320 mm)
e terá entre-eixos um pouco menor (2.651 mm contra 2.675 mm). Já a largura fica
em 1.765 mm e a altura em 1.593 mm. O porta-malas promete bastante espaço, já
que a capacidade do modelo apresentado na índia fica em 470 litros, pouco menor
que do C3 Aircross (493 litros). Aqui no Brasil, a promessa é de 490 litros.
<h2>Visual</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410827298" width="250px">
Com visual de SUV cupê, o novo Citroën Basalt pega
emprestado parte do desenho que já conhecemos no C3 e C3 Aircross, pois conta
praticamente com o mesmo conjunto de faróis duplos, com as luzes diurnas de LED
na parte superior e os faróis principais abaixo, que terão projetores. Já a
grade contará com discretas mudanças, à exemplo dos cantos que trazem um
elemento com cor destacada.
O para-choque também é um pouco diferente, como pode-se
notar pela entrada de ar inferior com detalhes mais quadrados e também cores
diferentes na moldura dos faróis de neblina. De perfil temos todas de até 16
polegadas, dependendo da versão, mas as molduras nas caixas de rodas serão em
plástico sem pintura em preto brilhante – como era no conceito.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/410827320" width="250px">
A linha de teto desce em direção a traseira, com isso temos
uma nova porta traseira. As lanternas, por sua vez, trazem lâmpadas halógenas e
assinatura em LED, dependendo da versão. Já a tampa do porta-malas traz um
ressalto para se fazer de spoiler traseiro. Além disso, não será dessa vez que
a Citroën estreará seu novo logo, já que o Basalt terá o mesmo Duplo Chevron
usado hoje.
Por fim, durante o período de lançamento, o Basalt será
oferecido em quatro versões: Feel, Feel Pack, Shine e First Edition, esta
última uma edição especial para marcar a chegada do SUV.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Leonardo França – Página 19

Sobre o autor

Leonardo França

Ford Pampa 4x4: a picape compacta nacional mais raiz de todos os tempos

VW Fusca 1987: a história das raras cinco unidades que nunca foram vendidas

Os raríssimos VW Passat exportação que o Brasil produziu, mas não viu

Fiat Palio Citymatic, o estranho carro meio manual, meio automático

VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar