Chefão da Stellantis confirma produção de carro elétrico no Brasil

A Stellantis acaba de anunciar o investimento de R$ 30 bilhões no Brasil para o ciclo de 2025-2030. Junto do aporte, o grupo que comporta Fiat, Jeep, Ram, Citröen e Peugeot no país afirmou que o foco das ações por aqui está voltado para a tecnologia Bio-Hybrid, nome dado aos seus sistemas híbridos e elétrico.

“Entramos em um novo ciclo virtuoso para o Brasil e para a região com este anúncio. Serão implementadas quatro plataformas globais, associadas às tecnologias Bio-Hybrid, mais de 40 modelos, além de oito novos powertrains e aplicações em eletrificação”, detalhou Emanuele Cappellano, COO da Stellantis para a América do Sul.

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Desses 40 modelos citados pela Stellantis, estão incluídos modelos novos e renovações visuais. Mas o ponto alto do anúncio foi quando o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, foi questionado sobre planos para produzir um veículo elétrico no Brasil.

O chefão do grupo disse que entre os planos da inclusão da tecnologia bio-hybrid está a produção nacional de um modelo elétrico. A princípio, Tavares cogitou produzir o elétrico entre 2026 e 2027. Mas a verdade é que não se sabe se o prazo é tão viável assim, e podemos ter esse veículo para depois, até o fechamento do ciclo em 2030.

Esse movimento faz parte do projeto global da Stellantis de eletrificar sua frota e abandonar a produção de veículos à combustão até 2038.

Por enquanto, o que deve chegar primeiro é um modelo híbrido flex produzido por aqui. Já confirmado para o segundo semestre desse ano.

O local mais preparado do grupo para desenvolver essa descarbonização é o polo de Betim (MG). Pois, o centro global da Stellantis para a evolução da tecnologia Bio-Hybrid é exatamente a filial na cidade mineira. O conglomerado de marcas já confirmou que a unidade vai ser a responsável por produzir um veículo elétrico a bateria.

Para se ter uma ideia, a Stellantis atesta que o sistema Bio-hybrid é compatível com todos os modelos produzidos em Betim: Fiat Strada, Argo, Pulse, Fastback e Fiorino. E o motivo é simples: são três tecnologias diferentes.

A Bio-Hybrid usa um sistema leve de 48V no lugar do alternador, e equipará produtos de entrada. Além dele, temos Bio-Hybrid e-DCT com transmissões de dupla embreagem e um sistema pleno, que será usado em produtos de preço intermediário, e o Bio-Hybrid Plug-In para modelos mais caros. Para fechar a conta, temos sistema para carros elétricos.

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