Citroën C3: os principais problemas, segundo os donos

Segunda geração do hatch compacto oferece bom acabamento e conforto e pode ser uma ótima opção de usado, mas tem queixas recorrentes
JC
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14.09.2022 às 12:00 • Atualizado em 12.11.2024
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Segunda geração do hatch compacto oferece bom acabamento e conforto e pode ser uma ótima opção de usado, mas tem queixas recorrentes

Fernando Miragaya

O Citroën C3 sempre foi um carro “nichado” no segmento de compactos. Ainda mais na segunda geração - anterior à que acaba de ser lançada no país -, que começou bem, mas depois foi meio esquecida pela marca. Um bom carro, mal explorado, e que também tem seus problemas, segundo os donos.

Lançado em 2012, o segundo C3 usava a plataforma PF3 do Peugeot 208 de primeira geração e tentou pegar embalo no sucesso do antecessor. Isso porque o hatch lá de 2003 fez sucesso com seu desenho todo redondinho e interior caprichado.

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Segunda geração do hatch compacto oferece bom acabamento e conforto e pode ser uma ótima opção de usado, mas tem queixas recorrentes

Com produção em Porto Real (RJ), o C3 estreou com motores 1.5 e 1.6, depois adotou um 1.2 bastante eficiente, teve diferentes e curiosas séries limitadas e, ao longo da vida, trocou o câmbio automático de quatro marchas pelo de seis velocidades. Também colecionou alguns problemas, como todo carro.

Contudo, duas queixas comuns relatadas pelos donos do Citroën C3 merecem atenção, já que podem implicar em retífica. Um deles é justamente o surgimento de trincas e rachaduras nos blocos dos motores. Outro é o rompimento precoce da correia dentada.

Tem também o recall dos airbags defeituosos da Takata, no qual a Citroën teve problemas de reposição de peças e são comuns as reclamações em relação à demora no serviço. As ocorrências foram coletadas em fóruns e sites de donos do C3 e em registros no site do Reclame Aqui.

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Bloco do motor

Segunda geração do hatch compacto oferece bom acabamento e conforto e pode ser uma ótima opção de usado, mas tem queixas recorrentes

Um dos problemas mais clássicos do Citroën C3, segundo os donos, diz respeito ao motor 1.5. São vários os relatos de rachaduras e trincas no bloco do propulsor, com ocorrências registradas em veículos com menos de 30 mil km. A grande parte foi resolvida ou respondida.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4 e Caso 5

Correia dentada

Muitos proprietários de Citroën C3 também se queixam de quebra prematura da correia dentada de distribuição. Segundo eles, enquanto no manual do fabricante a troca é indicada a 70 mil km, existem diversos depoimentos sobre rompimento da peça com menos de 50 mil km. Mais uma vez, boa parte foi respondida ou está em réplica.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5 e Caso 6

Recall do airbag e outros

O hatch de segunda geração não passou incólume à mega convocação dos airbags fatais da Takata, considerado o maior recall da história, com dezenas de casos de explosão das bolsas e problemas em veículos de 14 montadoras diferentes. No caso do C3, envolveu modelos fabricados entre 2012 e 2014.

A grande questão foi a demora no reparo. As reclamações incluem donos que levaram o C3 à concessionária Citroën e o airbag foi apenas desativado, com espera de até seis meses para instalação de novas bolsas frontais.

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Segunda geração do hatch compacto oferece bom acabamento e conforto e pode ser uma ótima opção de usado, mas tem queixas recorrentes

Veja outros recalls e os casos dos airbags:

  • Verificação      dos rebites da suspensão e troca dos braços da suspensão de carros      produzidos em 2013
  • Substituição      dos flexíveis dos freios dianteiros em modelos fabricados em 2012
  • Conserto      do chicote do limpador de para-brisa em veículos feitos em 2015
  • Troca      da rampa de injeção e do servofreio em carros produzidos em 2019 e 2020

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5 e Caso 6

Bateria

Carros que descarregam precocemente a bateria são comuns também no caso do Citroën C3. São diferentes relatos de modelos - até 0 km - com problemas na peça com meses (e até dias) de uso. Muitas vezes o problema está relacionado ao alternador. Boa parte dos casos foi respondida.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4 

Som

E se a bateria descarrega, religar o som passa a ser um problema. vários donos do C3 relatam que, depois de religar a bateria ou fazer algum reparo na parte elétrica, o som não volta a funcionar e/ou não aceita o código de fábrica. A maioria das reclamações foi resolvida pela Citroën.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4 

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