Chevrolet Cruze (2ª geração): os principais problemas, segundo os donos
O Chevrolet Cruze de segunda geração foi lançado no Brasil em 2016, quando passou a ser importado da Argentina com significantes mudanças em relação ao modelo anterior, que era produzido em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.
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Compartilhando a plataforma e o bom motor Ecotec 1.4 turbo com o Opel Astra europeu, o Cruze chegou mais equipado e aprimorado tecnologicamente para competir com os consagrados Honda Civic e Toyota Corolla. A variante hatchback Sport6, por sua vez, tinha visual diferenciado e proposta mais esportiva para encarar Ford Focus e Volkswagen Golf.
O Cruze mede 4,66 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,48 m de altura e bons 2,70 m de distância entre-eixos. O porta-malas tem 440 litros de capacidade.
O hatch Sport6 ostenta praticamente as mesmas medidas do três-volumes, mas o seu comprimento é reduzido para 4,44 m devido ao porta-malas menor, de 290 litros.
Independentemente da configuração, o Chevrolet Cruze de segunda geração é sempre movido pelo motor 1.4 turboflex de 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque, combinado ao câmbio automático de seis marchas com opção de trocas manuais.
Principais defeitos, segundo os donos
De acordo com os proprietários do Cruze, os principais motivos de queixas não estão relacionados à mecânica do modelo. No site Reclame Aqui, alguns proprietários do sedan relatam casos de desgaste prematuro no revestimento do volante, que descasca em unidades com baixa quilometragem.
Brake-light
No entanto, há uma enxurrada de reclamações a respeito da fragilidade do brake-light, a luz de freio instalada acima do vidro traseiro do sedan. Os donos do Cruze contam que a peça trinca com facilidade, acarretando infiltração de água. Em alguns casos, essa umidade acaba afetando a bateria, que fica instalada no assoalho do porta-malas do veículo.
Segundo a cotação feita pela Mobiauto, o break-light do Chevrolet Cruze sedan custa, em média, R$ 800 (sem contar a mão de obra).
“O break-light trincou, uma peça que já deveria ter tido recall. Há quase um ano estou com um Cruze 2020, um carro de R$ 100 mil reais, espetacular, porém com uma peça simples que racha do nada, mostrando ser um defeito crônico no cruze sedan (sic). O pior é que essa peça pode fazer com que haja infiltração, entrando direto para a bateria, que está no fundo do carro, podendo danificar algo, deixando o proprietário com um prejuízo grande”, conta o consumidor Patrick, de Wanderley (BA).
A General Motors respondeu a queixa acima na própria plataforma do Reclame Aqui, alegando que não pode atender ao caso pelo fato de o veículo estar fora do período de garantia de fábrica. A fabricante explica que “neste caso, qualquer reparo necessário só poderá ser realizado mediante a orçamento, conforme o seu Manual do Proprietário, a partir da página 313. Reforçamos que o seu veículo não possui nenhuma ação de campo pendente”.
Relatos: caso 1, caso 2, caso 3, caso 4, caso 5, caso 6, caso 7, caso 8, caso 9, caso 10, caso 11