Dona da Fiat investirá R$ 2 bilhões na Argentina para produzir picapes e motor
A Stellanis anunciou de forma oficial que investirá US$ 385 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões na conversão direta) em sua fábrica de Córdoba, na Argentina. Dentre as finalidades do aporte financeiro, chama atenção a fabricação de um novo motor, que virá ao Brasil.
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A aplicação será feita entre os anos de 2025 e 2030 e foi confirmada pelo próprio Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis na América do Sul. O objetivo geral é fortalecer a posição do grupo dentro da América do Sul, com a fabricação de novos modelos e de um novo propulsor na unidade de Córdoba.
Entre os novos veículos e o motor que são esperados no investimento, a usina é a que mais se tem ideia do que vai ser. Ao que tudo indica, o propulsor será o novo 2.2 turbo diesel que começará a ser usado nas versões da Rampage e também deve equipar a Fiat Titano no futuro. Ele deve render 200 cv.
Ainda sobre a Titano, ela é justamente uns dos novos modelos que devem começar a ser produzidos em Córdoba - o que é até lógico, visto que seu motor também será fabricado lá. A informação foi veiculada pela imprensa local argentina e pelo portal brasileiro Autos Segredos.
Caso o lançamento da picape média se concretize para o mercado argentino, a Stellantis terá três caminhonetes “iguais” na Argentina. Afinal, a planta argentina deve receber na linha de montagem a Peugeot Landtrek, a Ram 1200 e a Fiat Titano – que são basicamente a mesma picape. De acordo com os colegas do Autos Segredos, a picape deve receber um novo visual com o novo local de produção.
A unidade fabril de Córdoba é uma das mais antigas em atividade na Argentina. A fábrica atualmente produz somente unidades do FiatCronos, um dos modelos mais vendidos dentro do mercado argentino faz alguns anos.
Ainda sobre Córdoba, o investimento também ampliará sua força de produção, com a contratação de novos funcionários, dos quais 50% serão mulheres, segundo a Stellantis.
Além disso, o aporte também se destinará na instalação de fornecedores estratégicos nas imediações da unidade, com o intuito de nacionalizar ao máximo a produção.
Quanto aos outros modelos que serão desenvolvidos a partir do investimento, não há nenhuma informação oficial oferecida pelo grupo e nem rumores veiculados. Segundo a Stellantis, o aporte dará vida a uma nova “família” de veículos na Argentina, resta esperar para saber o que isso significa