Novo BYD King faz os 44,2 km/l que promete? Testamos!

Dados do Inmetro para o sedan híbrido plug-in apontam um consumo urbano de 44 km/l e 36,7 km/l na estrada
Vinicius Moreira
Por
19.10.2024 às 15:16
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Dados do Inmetro para o sedan híbrido plug-in apontam um consumo urbano de 44 km/l e 36,7 km/l na estrada

O BYD King chegou ao mercado brasileiro para rivalizar diretamente com o Toyota Corolla híbrido. Em ambos, o grande diferencial está na combinação de um motor a combustão com outro elétrico, que oferta entre outras coisas, principalmente economia de combustível.

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No entanto, há diferenças. O Toyota Corolla é um híbrido pleno, ou seja, não depende de recarga externa para alimentar a bateria, enquanto o BYD King é um híbrido plug-in, portanto, utiliza recarga externa para alimentar o conjunto de baterias.

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Pensando nisso, a Mobiauto testou a versão topo de linha do sedan chinês, King GS, a qual tem um consumo declarado pelo Inmetro de 44 km/l na cidade e 36,7 km/l na estrada. Mas há um truque por trás desses dados e, primeiro, vamos deixar tudo as claras.

Na etiqueta do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) divulgada com os números acima está o consumo apenas no modo elétrico, que na versão GS possui 80 km de autonomia. Assim, o teste é realizado como sedan rodando apenas consumindo energia elétrica.

Para simplificar, o Inmetro converte o gasto de energia elétrica que é feito em KWh/km no já mais conhecido Km/l. Assim, os 44 km/l são bem mais atrativos, mas e no modo híbrido?

Antes disso, o King que é movido somente a gasolina tem números de 16,8 km/l e 14,7 km/l em teste do Inmetro rodando somente com o motor a combustão, sem o auxílio do conjunto elétrico ou limitando ao máximo os auxílios.

Consumo BYD King GS no modo híbrido

Na versão GS, o King é equipado com motor 1.5 aspirado de 110 cavalos de potência, combinado a outro motor elétrico de 197cv. Juntos, eles entregam 235 cavalos. A bateria é de 18,3 KWh e o tanque de combustível possui 48 litros de capacidade.

Durante o nosso teste, O King rodou o tempo todo no modo híbrido, alternando trechos de cidade e rodoviário. A bateria ficou a maior parte com 70%, aproveitando a regeneração, e garantindo 56 km de autonomia (que não usamos) no modo elétrico. Assim, o King atingiu uma média de 4.9 l/100 km, o que dá 20,4 km/l.

A BYD ainda atesta, no ciclo WLTP, menos rigoroso que Inmetro, uma autonomia total de 1.200 km para o sedan híbrido plug-in.

No Brasil, o King é ofertado também na versão de entrada GL, que sai por R$ 175.800. Já a variante topo de linha testada acima é ofertada por R$ 187.800.

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