Óleo de motor: saiba quando é hora de trocar

Componente é um dos mais importantes para manter a saúde do motor. Tire todas as dúvidas sobre a sua manutenção em mais um Mobidicas
Renan Bandeira
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10.09.2021 às 20:16 • Atualizado em 12.11.2024
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Componente é um dos mais importantes para manter a saúde do motor. Tire todas as dúvidas sobre a sua manutenção em mais um Mobidicas

Basta chegar em algum posto de combustível para ouvir aquela célebre frase do frentista: “Quer que eu dê uma olhadinha no óleo?”. Na maioria das vezes, a negativa é automática, mas você sabe qual o momento certo para realizar a troca do óleo?

Vale lembrar que o óleo é crucial para o bom funcionamento do motor a combustão. Ele é responsável por lubrificar as partes metálicas, evitar o atrito e, consequentemente, reduzir o desgaste de pistões, camisas entre outros elementos.

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Para não te deixar na mão, a Mobiauto esclarece todas dúvidas sobre troca de óleo no segundo episódio do Mobidicas, no Youtube. Assista ao vídeo:

Prazo para trocar o óleo e cuidados

Vale lembrar que esse tipo de serviço deve ser feito em uma oficina especializada. Quanto ao prazo, as fabricantes de carros e de óleos indicam que a substituição do componente seja feita a cada 10.000 km ou 1 ano de uso - você pode conferir no manual de ambos os produtos.

Ou seja, mesmo que você tenha rodado apenas 1.000 km com o carro durante 12 meses, o óleo deve ser retirado totalmente do cárter para a reposição. O motivo é simples: os lubrificantes têm aditivos em sua composição que, assim como qualquer outro produto, têm uma data de validade.

Depois desse prazo, não há mais garantia da melhor performance do produto e seu motor pode correr sérios riscos.

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Componente é um dos mais importantes para manter a saúde do motor. Tire todas as dúvidas sobre a sua manutenção em mais um Mobidicas

Um cuidado importante é se atentar à nomenclatura do óleo que seu carro pede. Aquelas siglas “15W40”, “10W40” etc não estão na embalagem do lubrificante por acaso. Elas são as classificações do produto em relação a viscosidade - que é a capacidade de escoamento do óleo. Quanto mais viscoso, menor é sua movimentação.

Usando como exemplo o “15W40”, temos a classificação 15 de viscosidade para temperaturas baixas, como o carro desligado pela manhã, por exemplo. Já o 40 indica a viscosidade com o carro em altas temperaturas, já em funcionamento.

A classificação indicada para o seu motor pode ser encontrada no manual do proprietário. Utilizar um fluido de propriedades diferentes da indicada pela montadora prejudica o funcionamento do carro, provocando a subida do óleo para a câmara de combustão, entupimentos e até fundindo o motor.

Atente-se também se o propulsor pede óleo sintético ou mineral.

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Quando posso completar com mais óleo?

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A dica é que o óleo seja completado apenas quando ele estiver baixo e não apresentar sujeiras e, claro, longe do período para realizar a troca total. Para verificar se há pouco óleo no motor, siga os passos abaixo:

  1. Com o motor frio, retire a vareta de óleo;
  2. Faça a limpeza da vareta com papel ou pano - e não deixe fiapos;
  3. Insira a vareta no alojamento e retire mais uma vez;
  4. Observe na ponta da vareta onde está a marcação do óleo;

Se tiver entre o mínimo e o máximo, está tudo certo. Abaixo do mínimo, pode completar. Acima do máximo, necessita de sangria do cárter para voltar aos padrões ideais.

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Vale ressaltar que a medição deve ser feita com o motor frio, o que garante que todo o fluido esteja na parte inferior do cárter e a medição será precisa. Cuidado com a limpeza da vareta: colocá-la de novo no motor com pedaços de pano pode causar boas dores de cabeça.

Por fim, se o óleo está baixo, longe do prazo para fazer a troca, mas está sujo, cuidado. Neste momento, é importante levar o veículo até uma oficina especializada - preferencialmente de guincho - para entender o que fez o componente ficar com essa característica.

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