Por que Fiat Pulse e Fastback serão os primeiros híbridos em vez de Mobi e Argo
O grupo Stellantis escolheu Pulse e Fastback como os modelos para estrear sua nova tecnologia híbrida na marca italiana no Brasil. Os SUVs compactos vão chegar ao mercado em novembro com motorização híbrida leve (MHEV) de 12 volts. Mas por que a tecnologia híbrida mais básica da Stellantis não será empregada em Fiat Mobi e Argo?
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Primeiro é bom ressaltar que a tecnologia híbrida é dividida em quatro sistemas: Bio-Hybrid ;Bio-Hybrid e-DCT; Bio-Hybrid PLUG-IN e BEV (elétrica).
Na primeira, que vai equipar Pulse e Fastback, o motor elétrico substituiu o alternador e motor de partida. Com isso, o consumo de combustível deve melhorar, assim como as emissões de poluentes, que serão mais exigentes em 2025 com nova fase do Proconve (PL8).
No caso do Fiat Mobi, a não escolha do subcompacto diz muito sobre o seu destino. A nova geração do Fiat Panda, uma espécie de Fiat Uno revelado na Europa, mostra qual o futuro de Fiat Argo e Mobi no Brasil.
Para o subcompacto, o PL8 pode aposentar o motor 1.0 Fire do Mobi, que rende 74 cv e 9,7 kgfm de torque. Esse não seria um ponto final definitivo, mas os novos planos da Fiat mostram uma marca com projetos globalizados, que até o momento não apresentou um possível substituto. Por isso, a aposentadoria deve chegar para o Mobi.
Já na situação do Argo, o hatch deve dar lugar a um SUV baseado no novo Grand Panda, um projeto já apresentado globalmente. Além disso, o novo SUV usará a mesma plataforma que Citroën C3 e Peugeot 208 já utilizam, rebatizada de STLA Smart.
Dessa forma, Argo e Mobi não se encaixam nos planos já apresentados pela montadora e sequer nos futuros. O mais provável é que o futuro Argo receba o sistema híbrido, mas nas versões equipadas com o motor Turbo 200, o mesmo presente no Pulse e Fastback híbrido. A usina rende até 130 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque.
O motor elétrico de 4 cv é abastecido por uma bateria de íons de lítio, posicionada logo abaixo do banco do motorista. Fios ligam a usina ao virabrequim do T200.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.