Volkswagen Amarok terá substituta da China com produção na Argentina

Inédita picape deverá ser anunciada no começo de 2025
Diego Dias
Por
03.12.2024 às 14:49 • Atualizado em 04.12.2024
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Inédita picape deverá ser anunciada no começo de 2025

A nova Volkswagen Amarok 2025 fez sua estreia no Brasil em agosto, quando chegou inspirada no desenho da segunda geração vendida na Europa. Mas como é de se imaginar em uma reestilização, a picape que recebeu um tapa visual não deverá ter longa vida, já que a na Argentina a Amarok deverá ter uma picape chinesa como substituta. A previsão é da nova picape ser anunciada até março de 2025.

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As informações sobre a inédita picape chinesa da Volkswagen são do site argentino A Rodar Post, que segundo apuração do jornalista Horácio Alonso já estaria aprovada para ser produzida na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Batizado de Projeto Patagônia, a nova picape em questão que entraria no lugar da Amarok seria um projeto derivado da picape SAIC Maxus T90, marca chinesa na qual a Volkswagen tem uma joint venture no outro lado do mundo.

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Vale dizer que as informações sobre a nova picape ainda são escassas, mas a previsão é que a nova caminhonete seja lançada somente em 2027, quando a Amarok deverá ser aposentada de vez – cumprindo assim o ciclo natural de vida de uma picape, que fica em aproximadamente quatro anos.

Ainda segundo o site, a produção estimada será de 70.000 unidades por ano, visando atender tanto o mercado argentino e, principalmente, o brasileiro – que é bem maior no segmento. Embora venha a ser baseada na Maxus T90, a picape deverá ser totalmente diferente, já que a picape chinesa não traz muita possibilidade de ser um rebadge – algo que vemos com a Fiat Titano, um rebadge da Peugeot Landtrek, que por sua vez é uma picape da Changan.

Para quem não conhece a SAIC Maxus T90, vale dizer que ela tem dimensões consideráveis. A caminhonete média tem seus 5,36 metros de comprimento, 1,90 m de largura e 1,80 m de altura, enquanto o entre-eixos fica em 3,15 m. A capacidade de carga fica em nada menos do que 2.200 kg.

Debaixo do capô, a picape chinesa tem um 2.0 turbodiesel, que pode variar de 163 cv a 218 cv de potência e 50,8 kgfm, dependendo da configuração. A transmissão é automática de oito marchas, enquanto a tração é 4x4.

Vale dizer que existe também uma configuração elétrica chamada de Maxus T90 EV, que entrega 177 cv e 50 kgfm de torque. A bateria de 88 kWh tem autonomia declarada de 330 km no padrão europeu WLTP, afinal, essa configuração é vendida em países como o Reino Unido.

A fonte do jornalista deu somente alguns detalhes sobre o projeto da substituta da Amarok. Já existem testes com base na Maxus T90, que estaria disponível para a VW em uma unidade. Além disso, houve até um empecilho na questão de componentes junto a fornecedores, pois a VW não teria encontrado nenhum fornecedor que seria capaz de fabricar a quantidade necessária, assim o tanque e outros componentes da picape deverão ser importados ao menos em um primeiro momento.

Além do processo produtivo que passa por algumas dificuldades, a fonte revelou ao site que o pós-venda passa por desafios por serem nada compatíveis com a picape vendida atualmente. No entanto, VW Argentina e SAIC já trabalham em conjunto para dar os “retoques finais ao projeto”. Importante ainda dizer que o aporte financeiro para a nova.

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