VW Taos 250 TSI: custos de revisão, seguro e peças de manutenção

Saiba quanto pesará no seu bolso ter a versão Highlime, a mais cara do novo SUV compacto-médio
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19.07.2021 às 11:00 • Atualizado em 12.11.2024
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Saiba quanto pesará no seu bolso ter a versão Highlime, a mais cara do novo SUV compacto-médio

Por Guilherme Silva

Atualmente dominado pelo Jeep Compass, o segmento de SUVs compactos-médios ganhou dois novos concorrentes de peso nos últimos meses: Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

Este último é fabricado na Argentina, de onde chega para completar a gama de SUVs da marca, formada pelo SUV cupê pequeno Nivus, produzido em São Bernardo do Campo (SP), o compacto T-Cross, feito em São José dos Pinhais (PR), e o modelo de sete lugares Tiguan, importado do México.

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O Taos é construído a partir da plataforma modular MQB A, que também é utilizada em outros modelos médios da Volkswagen, como o próprio Tiguan, o Golf e o Jetta. O novato é derivado do SUV chinês Tharu. 

Vendido no Brasil desde junho, nas versões Comfortline (parte de R$ 154.990) e Highline (R$ 181.790), além de uma série especial de lançamento oferecida a R$ 191.060, o Taos traz de série desde a versão Comfortline, a mais básica: 

Seis airbags; controles de estabilidade e tração; central multimídia VW Play de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; duas portas USB para o banco traseiro; ar-condicionado eletrônico; quadro de instrumentos digital de 8 polegadas; carregador de celular por indução; faróis, lanternas e luzes de rodagem diurna em LED com acendimento automático; volante multifuncional com aletas para trocas de marchas; chave presencial; rodas de liga leve de 18”.

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O Taos Highline acresceta: grade frontal com faixa em LED; rack de teto prateado; bancos parcialmente revestidos de couro; luzes da cabine configuráveis; bancos dianteiros com aquecimento e regulagem elétrica no do motorista; retrovisores externos com rebatimento elétrico; seletor de modos de condução; farol alto automático; controle de cruzeiro adaptativo com frenagem emergencial; detector de ponto cego com alerta de tráfego traseiro e detecção de pedestres; painel digital de 10,25 polegadas; rodas de liga leve aro 18” com design Katana.

Os bancos de couro com aquecimento (R$ 5.420) e as tecnologias de auxílio à condução (R$ 4.790) são opcionais na versão Comfortline. Já na configuração de topo, Highline, apenas o teto solar panorâmico é o único equipamento vendido à parte (R$ 5.520).

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A motorização 250 TSI é a única disponível para o SUV. O propulsor 1.4 turboflex de quatro cilindros com injeção direta entrega 150 cv de potência a 5.000 rpm e 25,5 kgfm de torque, entre 1.400 e 4.000 rpm, quando abastecido com etanol e/ou gasolina.

Segundo a Volkswagen, o Taos acelera de 0 a 100 km/h em 9,3 segundos e alcança a velocidade máxima de 194 km/h.

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Quanto custa manter o Volkswagen Taos Highline 250 TSI 2022

Levantamos os custos de revisões e peças da versão topo de linha do SUV por reunir uma quantidade maior de equipamentos de série.

Reunimos os valores de revisões até os 60.000 quilômetros. Essas manutenções são feitas anualmente ou a cada 10.000 quilômetros rodados. A exemplo de outros modelos da Volkswagen, as três primeiras revisões do Taos não têm custo ao proprietário se o veículo não precisar de algum reparo que não esteja previsto no plano de manutenção. 

Os valores ficaram abaixo dos cobrados pelos rivais Jeep Compass Longitude T270 flex e Toyota Corolla Cross.

Revisão 1 ano/10.000 km: gratuita
Revisão 2 anos/20.000 km: gratuita
Revisão 3 anos/30.000 km: gratuita
Revisão 4 anos/40.000 km: R$ 1.360,28
Revisão 5 anos/50.000 km: R$ 634,85
Revisão 6 anos/60.000 km: R$ 791,37
Total: R$ 2.786,50

Observações: revisões básicas e mão de obra base para a cidade de São Paulo (SP).

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Além dos custos de revisão até os 60.000 quilômetros, levantamos os preços da cesta de peças formada pelos seguintes componentes: 

Farol do lado direito, retrovisor externo direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar-condicionado (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível. A soma ficou em R$ 13.942,70, um pouco acima da cesta do Toyota Corolla Cross, mas cerca de R$ 7.200 mais em conta que a do Jeep Compass T270.

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Volkswagen Taos Highline 250 TSI flex – Cotação de seguro

Cotamos o valor médio de seguro para o SUV, utilizando o seguinte perfil como base de cálculo: homem de 36 anos, casado, sem filhos, morador da zona sul de São Paulo que utiliza o carro diariamente para ir ao trabalho, sem condutor entre 18 e 25 anos e com garagem fechada em casa e no trabalho.

As cotações têm assistência 24 horas, com cobertura total contra colisão (100% da tabela Fipe), furto/roubo, incêndio e para os vidros. Para o Taos Highline 250 TSI flex, o preço médio das apólices ficou em R$ 5.893,95, com valor médio de franquia de R$ 12.821,21.

A cotação mais em conta foi da Porto Seguro (R$ 3.084), porém, com o maior valor de franquia (R$ 17.274). A cobertura prevê carro reserva durante sete dias e indenizações de R$ 100 mil para danos corporais e materiais. 

A apólice mais cara, da Sompo Seguros, ficou em R$ 9.499,08, com franquia de R$ 15.244,15, carro reserva e cobertura de R$ 75 mil para danos corporais e materiais.

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Volkswagen Taos Highline 250 TSI flex – Consumo (Inmetro)

Consumo Taos Highline 250 TSI flex: 7 km/l (etanol) / 10,2 km/l (gasolina) na cidade e 9 km/l (etanol) / 12,5 km/l (gasolina) na estrada.
Autonomia rodoviária (tanque de 51 litros): 459 km (etanol) / 637,5 km (gasolina)

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