O GP de Miami trouxe de volta uma discussão: até que ponto o esporte deixou de ser prioridade na Fórmula 1?

&nbsp;Todo mundo que já foi a um circo ao menos uma vez na vida já deve ter se impressionado com as habilidades de um equilibrista.
Uns caminham sobre cordas bambas enquanto carregam objetos, outros fazem a mesma travessia só que pilotando um monociclo… há os que usam redes de proteção e também os que dispensam elas.
Mas independentemente de qualquer coisa, é sempre incrível ver a habilidade que essas pessoas têm de se equilibrar — principalmente porque hoje em dia, a grande maioria dos seres humanos têm dificuldade em manter o equilíbrio.
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É difícil equilibrar uma alimentação saudável com os prazeres do final de semana, é difícil equilibrar a vida pessoal com a vida profissional, isso para não falar do equilíbrio financeiro.
A falta de equilíbrio, entretanto, não é uma exclusividade de nós, pessoas comuns. Ela também tem sido um grande problema para a Fórmula 1.
Desde que a categoria foi comprada pelo grupo norte americano Liberty Media lá no final de 2016, o que temos visto é uma discussão recorrente entre espetáculo e esportividade.
No segundo GP de Miami da história, por exemplo, isso voltou a ser pauta depois que os pilotos foram apresentados ao público numa cerimônia digna de um filme do Adam Sandler.
Na ânsia de gerar entretenimento, os americanos usaram os preciosos minutos antes da corrida para perfilar pilotos frente a apresentações musicais de gosto duvidoso.
E não me entendam mal, eu não sou daqueles que acham que o esporte é só competição, esporte também é espetáculo e mídia. Mas a base de tudo sempre será a competição.
Basicamente, de nada adianta fazer os pilotos participarem de toda sorte de gincanas antes de entrarem nos carros se a corrida, o produto principal, for ruim.
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O traçado de rua de Miami é sonolento e esse GP chama muito mais a atenção pelas celebridades que frequentam o paddock do que pelas disputas que são vistas entre os carros.
E é exatamente por isso que eu digo que a Fórmula 1 ainda precisa encontrar o equilíbrio da relação esportividade/entretenimento.
Não tem problema algum realizar cerimônias de apresentação dos pilotos… mas por que fazer elas 5 minutos antes da corrida? Esse momento deveria ser de concentração para os atletas.
Como Charles Leclerc vai parar de bater a sua Ferrari se sua paz pré-competição é ceifada pelo lançamento da sofrível música de Will.I.Am? Muito difícil.
Ao invés de se preocupar com toda essa festa, os organizadores da corrida deveriam refletir sobre as longas retas que permitiram com que Fernando Alonso assistisse do seu carro e elogiasse no rádio uma ultrapassagem aleatória de Lance Stroll.
Ele pode até se tornar um comentarista muito carismático quando se aposentar, mas atualmente eu ainda prefiro observar suas habilidades no volante e não no microfone.
A Fórmula 1 precisa encontrar o seu equilíbrio, e eu não vejo isso acontecendo tão cedo. É preciso entender que existe espaço para tudo… desde que na hora certa.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Caio Diniz é relações públicas e ama todo tipo de esporte. É host do podcast Cronômetro Zerado, espaço no qual aborda a Fórmula 1 sempre de maneira leve e bem humorada.
Instagram: <a href="https://www.instagram.com/cronometrozerado/" target="_blank">@cronometrozerado</a> 
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Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente

Pérez venceu mais uma e colocou uma dúvida nos fãs de Fórmula 1: ele é capaz de uma "Rosbergada"? 

&nbsp;Ao final de 2016 o mundo da Fórmula 1 presenciou o fim de uma amizade e também a consagração de uma das maiores rivalidades da história da categoria.&nbsp;
Após a bandeirada final do GP de Abu Dhabi, último daquele ano, Lewis Hamilton perdeu o título de pilotos para o seu companheiro de equipe Nico Rosberg — que até hoje se orgulha em dizer que venceu o britânico em carros iguais.&nbsp;
Os dois, que se conheciam desde os tempos de kart, protagonizaram 3 intensos anos de briga pela ponta já que naquela altura ninguém era páreo para o carro desenvolvido pela Mercedes.&nbsp;
E depois de batidas em pista, discussões internas, arremessos de boné e muita animosidade, que azedou a amizade dos dois, Hamilton venceu por duas oportunidades e Rosberg conseguiu seu único título e se aposentou logo na sequência.&nbsp;
Alguns podem compreender a atitude final de Rosberg como um pedido de arrego, já que não aguentava mais o nível absurdo de competição que lhe era imposto por um piloto do calibre de Hamilton.&nbsp;
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De qualquer maneira, o filho do também campeão Keke, se tornou, a partir disso, um verdadeiro sinônimo de vitória improvável na Fórmula 1. Mas não qualquer vitória… uma vitória de um companheiro de equipe menos capacitado para cima de um piloto muito talentoso.&nbsp;
Então, ao término do sonolento GP do Azerbaijão de 2023, muita gente, surpresa com a dominante vitória de Pérez, se perguntou: será que vem aí a “Rosbergada”?&nbsp;
Eu sinceramente já admiti em colunas passadas que não acredito nisso. Mas sonhar ainda é gratuito e por isso recomendo que pulem de cabeça nessa narrativa caso seja isso que façam vocês felizes.&nbsp;
Sendo justo com o simpático Rei das Ruas (e por que não Rei das Noites também), muito me espantou ele ter tido um ritmo melhor que o de Verstappen mesmo que sua liderança tenha vindo por causa de um safety car.&nbsp;
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Até porque vale lembrar que, apesar de ter um histórico positivo em Baku, em 2021 Checo perderia para Max se não fosse a revolta de um dos pneus do holandês, fora que em 2022 o mexicano esteve bem longe da vitória mesmo chegando em segundo.&nbsp;
Pois é, ele de fato mostrou que não é o Rei das Ruas à&nbsp;toa. O grande problema é que menos da metade das corridas do ano ocorrem em circuitos de rua, então Pérez vai ter que se virar para conseguir manter esse campeonato vivo, principalmente depois da pausa de verão, quando os autódromos se tornam mais frequentes e isso parece aumentar a vantagem de Verstappen.&nbsp;
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Quando Rosberg venceu em 2016, ele se aproveitou de um início ruim de ano de Hamilton e levou uma série de corridas em sequência para garantir uma vantagem a ser administrada na segunda metade da temporada.&nbsp;
Isso permitiu que ele pudesse chegar em segundo em todas as corridas finais da temporada e mesmo assim se mantivesse na ponta da tabela. Me parece uma ótima estratégia para o mexicano, porque se tem algo que Checo Pérez é muito bom é chegar em segundo lugar. &nbsp;
Talvez se todas as pistas fossem de rua ele tivesse uma chance mais concreta. Mas enquanto a Fórmula 1 não for a Fórmula E, para tristeza de Nyck De Vries, Pérez vai ter que se contentar em ser o azarão.&nbsp;
Para quem estava quase desempregado no fim de 2020, isso é ótimo. Apesar de eu não acreditar muito, é justo dizer que a “Rosbergada” está mais viva do que nunca. Temos um campeonato. Pelo menos por enquanto…
&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Caio Diniz é relações públicas e ama todo tipo de esporte. É host do podcast Cronômetro Zerado, espaço no qual aborda a Fórmula 1 sempre de maneira leve e bem humorada.
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"Rosbergada": o que significa o termo usado por entusiastas da Fórmula 1

Mesmo com inovações, competição tem decepcionado nos últimos anos. Tanto que é até comparada com desempenho de vendas de maquiagem

Se você acompanha essa coluna há tempo suficiente, já deve ter percebido, a vocação deste espaço em relacionar a Fórmula 1 com os temas mais variados da nossa vida mundana.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carreira-de-leclerc-na-ferrari-ja-virou-comedia-dramatica-hollywoodiana/2684" target="_blank">Filmes de Hollywood</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fernando-alonso-chegou-a-grande-chance-que-o-bicampeao-esperava/2707" target="_blank">grupos de pagode</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-e-o-lendario-faustao-tem-muito-mais-em-comum-do-que-se-imagina/2853" target="_blank">apresentadores de TV</a>… muita coisa já figurou por aqui lado a lado com Max Verstappen — o que é sempre um grande perigo pra quem se atreve.&nbsp;
No final das contas, pode até parecer que isso tudo é apenas uma maneira de maquiar a minha inabilidade para falar sobre um tema específico sem fugir da raia. E se realmente for, talvez nem seja tão ruim assim.
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fernando-alonso-chegou-a-grande-chance-que-o-bicampeao-esperava/2707" target="_blank">Fernando Alonso: chegou a grande chance que o bicampeão esperava</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/felipe-drugovich-na-formula-1-estao-deixando-a-gente-sonhar/2655" target="_blank">Felipe Drugovich na Fórmula 1: estão deixando a gente sonhar</a></li>
</ul>
A maquiagem sobrevive na cultura humana há tanto tempo que já podemos cravar que provavelmente ela será um sucesso garantido até o fim da sociedade como conhecemos.
Alguns dizem que ela surgiu no Egito antigo, onde pinturas eram feitas ao redor dos olhos com a ideia de que aquilo era uma maneira de fazer a própria alma refletir para fora através desses embelezamentos.
Outros podem argumentar que tribos indígenas e outras civilizações também faziam rituais envolvendo o uso de pigmentos no rosto, então é difícil precisar quem é o verdadeiro pioneiro.
De todo modo, muito mais do que uma forma de disfarçar imperfeições, a maquiagem é, dentre outras coisas, uma maneira de se expressar. E é exatamente isso que conecta os faraós do Egito às blogueiras que fazem reviews de maquiagem no Instagram.
Essa relação nem é tão distante assim. A questão é que o mundo mudou e, por obra do capitalismo, quase tudo virou uma indústria milionária, inclusive esses pigmentos que um dia um egípcio de bobeira decidiu passar no rosto.
Assim como a própria Fórmula 1, a indústria da maquiagem também é movida a dinheiro e tem sua comunidade e suas próprias discussões.
Recentemente, por exemplo, a influenciadora digital Virgínia Fonseca lançou uma linha de bases para a pele que desagradou boa parte dos internautas por supostamente ser cara demais e não entregar a qualidade prometida.&nbsp;
Longe de mim questionar a revolta alheia, mas uma coisa me fez refletir: só se decepcionou com a base da Virgínia quem nunca ligou a TV nos últimos 15 anos para acompanhar as aventuras da Ferrari, a instituição esportiva que mais promete e menos entrega na história.
Os fãs de maquiagem que porventura também são fãs de Fórmula 1 certamente estavam mais do que vacinados para esse tipo de decepção. E para os ferraristas não se sentirem perseguidos, cito mais exemplos para provar o meu ponto.
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Ano passado a Mercedes surgiu no grid com o seu peculiar conceito de carro “zero pods” e automaticamente assustou a todos que estavam aterrorizados com a recente dominância de anos da equipe.
Foi uma iniciativa de design tão disruptiva que provavelmente fez até os maiores publicitários da Faria Lima se questionarem acerca da originalidade de suas geniais ideias oriundas de muito café, brainstorms e horas mal remuneraras em agências com mesas de ping pong para descompressão dos funcionários.
O único problema é que ideias originais às vezes também dão errado e o carro da Mercedes se mostrou, além de lento, péssimo de ser pilotado, como o Sir Lewis Hamilton fez questão de deixar claro em diversas oportunidades nas quais foi questionado.
De um jeito ou de outro, isso garantiu aos torcedores mais preocupados que o novo regulamento técnico de 2022 não traria uma nova era mercedista ao grid.
Regulamento esse, por sinal, que prometia justamente uma maior competitividade à categoria — muito por estar vindo atrelado à implantação do teto de gastos para reduzir as distâncias entre equipes de maior e menor investimentos.
Dizer que fui enganado pela FIA nessa parece exagero, já que para ser enganado seria preciso que eu tivesse acreditado. Mas digamos que eu não precise discorrer muito sobre as 15 vitórias de Max Verstappen nas 22 corridas de 2022 para mostrar que o regulamento não saiu bem como planejado.
Mais uma decepção para a extensa lista de dissabores que a Fórmula 1, mas não só ela, é capaz de nos causar.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sergio-perez-esta-pronto-para-disputar-um-titulo-de-f1-com-max-verstappen/2739" target="_blank"> Sergio Pérez está pronto para disputar um título de F1 com Max Verstappen?</a>
Até aí tudo bem. Só se decepciona quem cria expectativas, e criar expectativas faz parte da vida. São as decepções do caminho que fazem o prêmio final valer a pena.
O que posso dizer, porém, é que sim, eu acabei de usar essa coluna aqui para mostrar pra vocês quanto em comum têm os fracassos da Ferrari, a equipe mais decepcionante do grid, de Toto Wolff, comandante do zero pods na Mercedes, de Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1 responsável parcial pelos regulamentos da categoria, e de Virgínia Fonseca, idealizadora da maquiagem mais criticada do Brasil em 2023.
Pois é, talvez eu realmente tenha alguma dificuldade em me ater a assuntos específicos. Mas vocês vão superar.
Eu posso garantir que os meus textos não são uma decepção maior pra vocês do que aquelas que maquiagens e carros de corrida podem causar.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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F1 é tão decepcionante quanto a polêmica maquiagem de blogueira famosa

Apresentador e competição fizeram o mesmo caminho nos anos anteriores, trocando a Rede Globo pela TV Bandeirantes para serem mais valorizados 

&nbsp;Em 2022 uma notícia abalou profundamente o entretenimento brasileiro: Fausto Silva, o popular Faustão, anunciou que sairia da Globo e voltaria a dar as caras na telinha da Band.
Nesse caso, gostar ou não do Faustão é completamente indiferente. Ele é simplesmente um pilar da televisão brasileira há tempo suficiente pra, no mínimo, merecer uma menção honrosa nesta humilde coluna.
Por anos a programação do brasileiro, no domingo, era ver o carismático apresentador proferir os seus “eita bicho”, “ô loco, meu” ou o clássico “quem sabe faz ao vivo”.
Você pode se interessar:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quem-mais-se-beneficia-com-o-mes-sem-corridas-da-formula-1/2835" target="_blank">Quem mais se beneficia com o mês sem corridas da Fórmula 1</a></li>
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carreira-de-leclerc-na-ferrari-ja-virou-comedia-dramatica-hollywoodiana/2684" target="_blank">Carreira de Leclerc na Ferrari já virou comédia dramática hollywoodiana</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/felipe-drugovich-na-formula-1-estao-deixando-a-gente-sonhar/2655" target="_blank">Felipe Drugovich na Fórmula 1: estão deixando a gente sonhar</a></li>
</ul>
Era a ordem natural das coisas. Acordar, tomar café da manhã, participar de almoços ou churrascos de família e terminar o dia naquela inevitável melancolia pré-segunda-feira prestigiando algumas vídeo cassetadas.
Mas de uma hora para outra, como quase tudo na vida, o Domingão como conhecíamos simplesmente acabou. Faustão foi para a TV Bandeirantes e sumiu dos domingos para aparecer quase que diariamente em dias úteis, mas em outro canal.
Curiosamente, pouco tempo antes, a Fórmula 1 fez uma aventura parecida. Saiu da maior emissora do país e passou para a tutela da Band. De certa forma, assim como Faustão, a principal categoria do esporte a motor, na figura de seus dirigentes, não se sentia mais valorizada na sua antiga casa.
Nos dois casos, a Band agiu como ombro amigo e acolheu os anseios do apresentador e dos fãs de automobilismo. Mas, no fim das contas, se isso deu certo, ou não, eu deixo para os críticos de TV analisarem com maior propriedade.
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Deixando de lado alguns tropeços comuns do entretenimento ao vivo, tanto as corridas quanto os programas do famoso apresentador me parecem ser bem produzidos, ainda que os números de audiência nunca consigam se aproximar do patamar Global.
Independentemente de sucesso ou fracasso, a verdade é que mudanças fazem parte da vida e eu diria que poder observá-las acontecendo é sempre um privilégio.
De qualquer forma, assim como o Domingão de Fausto Silva, a Fórmula 1 tem feito falta na nossa tela nesse mês de pausa por causa do cancelamento do GP da China. Não só a nível de entretenimento, mas também a nível de trabalho, já que é bem mais complicado gerar conteúdo na internet sem corridas acontecendo.
Só sei que eu não posso falar muito. Afinal, se até o Faustão não está reclamando, mesmo do alto de sua consagrada carreira, quem sou eu para fazer isso — e olha que agora ele tem que buscar pautas diárias, e não só aos domingos.
Sorte a minha que não tenho um podcast diário sobre Fórmula 1. E sorte da Band que ficou com os direitos de transmissão do esporte, e com o grande Fausto.
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Fórmula 1 e o lendário Faustão têm muito mais em comum do que se imagina

Nyck De Vries? Mercedes? McLaren? A Fórmula 1 para por um mês e o grid tem um tempo pra colocar as coisas no lugar

Vocês já pararam para reparar que absolutamente tudo na Fórmula 1 gira em torno especificamente da palavra “tempo”?
Passamos treinos livres, classificatórios e corridas sempre nos questionando sobre quanto tempo durou uma volta de um piloto, a quanto tempo um carro está de seu adversário, ou quanto tempo vai durar um jogo de pneus…
Não só isso. Na dúvida de como vai ser o fim de semana de corrida, a primeira coisa que nós olhamos é ela, a previsão… do tempo! Sempre ele: o tempo. O verdadeiro “compositor de destinos”, como canta Caetano Veloso numa das, possivelmente, mais ouvidas músicas da história do Brasil.
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fernando-alonso-chegou-a-grande-chance-que-o-bicampeao-esperava/2707" target="_blank">Fernando Alonso: chegou a grande chance que o bicampeão esperava</a></li>
</ul>
Acontece que o tempo é sempre muito relativo na hora de compor as trajetórias das pessoas. Se, por exemplo, o seu cônjuge te pede um tempo na relação, isso provavelmente não é uma boa notícia.
Em outro caso, se você recebe um tempo a mais de folga por conta de um feriado emendado e consegue passar uns dias a mais na praia antes de voltar ao trabalho, a situação já é muito mais positiva.
Na Fórmula 1 não é muito diferente. Com o já sabido cancelamento do GP da China, passaremos agora praticamente um mês sem ver carros na pista. E quem é o grande beneficiado disso tudo? Bom, vamos por partes.
Alguns podem argumentar que torcedores que não gostam da Red Bull estão aliviados por poderem passar alguns finais de semana sem ouvir o hino austríaco na televisão, já que a equipe de energético é a única que venceu nesta temporada.
Apesar disso, eu prefiro acreditar que os amantes de automobilismo como um todo estão mais tristes do que felizes com essa grande pausa.
Felizes de verdade estão as equipes mais perdidas do grid, como McLaren e Mercedes, que desde o começo do ano estudam mudanças drásticas nos seus carros e agora terão mais tempo para tentar arrumar a casa.
Resta saber se o tempo vai ajudar a melhorar ou terminar de afundar essas embarcações com problemas. No mesmo sentido, outro que pode se beneficiar dessa pausa é o holandês Nyck De Vries, nome que era muito pedido no grid e vem decepcionando.
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Desavisados podem até achar que ele está no topo, levando em conta que o hino da Holanda é constantemente tocado nos pódios. Mas a realidade é que esse trabalho é todo de Max Verstappen, e De Vries, como medida desesperada, nem os slides pode dizer que fez.
Vivendo uma verdadeira síndrome de menino Ney de eterno jovem aos olhos do público mesmo do alto de seus quase 30 anos, o ex-piloto reserva da Mercedes é de longe aquele que mais pode se beneficiar desse mês sem corridas.
Tempo bom pra botar a cabeça no lugar e revisitar o simulador, local que o acolheu nos últimos anos e que poderá voltar a ser sua casa se as coisas não melhorarem até o fim da temporada.
A perder com a pausa só têm aqueles que não querem que as coisas mudem de figura, como os dois pilotos da Red Bull e especificamente Fernando Alonso. Para eles, indo no caminho oposto do que dizia Chorão (aniversariante deste fim de semana, por sinal), só posso dizer que eu não sou senhor do tempo, mas eu sei que não vai chover.
Mesmo se tivéssemos três meses de parada, seria muito difícil que o tempo fechasse para os líderes do campeonato. De qualquer forma, de uma coisa eu tenho certeza. Bom pra mim é que não será. Volta logo, Fórmula 1!
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Quem mais se beneficia com o mês sem corridas da Fórmula 1

SUV compacto receberá novidades para seguir forte na briga contra T-Cross e companhia

O Jeep Renegade terá novidades importantes para sua linha
2025. O visual seguirá o mesmo que já conhecemos, bem como a motorização T270
para todas as versões, mas o SUV receberá novas versões que já tem data para
estrear em nosso mercado neste ano.
O Jeep Renegade ganhou novo visual em 2022, com uma
repaginada na dianteira e traseira, assim como novo interior. Para este ano, a
Stellantis prepara o lançamento de novas versões para o modelo. Uma delas deve
se chamar Sahara, como nos Wrangler, segundo o colega Marlos Ney Vidal, do site
Autos Segredos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-longitude-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/4666" target="_blank">Jeep Renegade Longitude: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-jeep-renegade-4x4-flex-2023-anda-muito-e-bebe-tambem/2772" target="_blank">Avaliação: Jeep Renegade 4x4 flex 2023 anda muito (e bebe também)</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-commander-os-detalhes-que-suv-herda-do-compass-e-o-que-e-so-dele/1080" target="_blank">Jeep Commander: os detalhes que SUV herda do Compass e o que é só dele</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-fiat-fez-um-motor-1-3-ser-o-turboflex-mais-forte-do-mundo/765" target="_blank">Como a Fiat fez um motor 1.3 ser o turboflex mais forte do mundo</a></li></ul>
De acordo com os concessionários, o Jeep Renegade deve
apresentar mais de uma novidade neste ano e elas devem ficar limitadas
justamente as novas versões. Ele não terá apresentação de sistema Bio Hybrid, e
provavelmente aguardará por sua nova geração para contar com algum tipo de
eletrificação.
Ao que tudo indica, o Jeep Renegade 2025 e suas novidade
serão conhecidas no fim deste mês. Afinal, o modelo será apresentado para a
imprensa especializada no próximo dia 24.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/Fiat+Fastback+x+Jeep+Renegade/Fiat_Fastback_Limited_by_Abarth_x_Jeep_Renegade_Longitude_traseira_jeep.jpg" alt="" width="300px">
Mas vale ressaltar que nada mudará em relação ao visual do
produto. A atualização do Renegade, apresentada há dois anos, deve seguir no
mercado até a chegada de uma nova geração, ou de um substituto.
E isso também vale para a motorização. O T270, que é um 1.3
turbo flex que rende até 185 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. Vale lembrar
que essa motorização está disponível em versões 4x2 com câmbio de seis marchas,
e 4x4 com câmbio de nove marchas para o SUV.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/KHAurMoM05M?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Renegade 2025 terá novas versões e já tem data para chegar no Brasil

Nos Estados Unidos, 85% dos pesquisados comprariam seu primeiro EV de uma marca nova e, no Velho Continente, 9% dos europeus já consideram a aquisição de um modelo da chinesa BYD

Não existe casamento sem fidelidade e o brasileiro
apaixonado por carros é um expoente da relação afetiva que, contrariando a
lógica, se estabelece do homem para a máquina. Em que pese o fato de não haver
reciprocidade entre pessoas física e jurídica, no campo sentimental, e de o
amor tupiniquim jamais ser correspondido, na medida em que as marcas
estrangeiras só têm interesse no suado dinheirinho do consumidor, trata-se de
um quadro psiquiátrico que merece estudo. 
Na Europa, por exemplo, os consumidores sempre valorizaram a
reputação do fabricante, sobretudo, na hora da compra de um zero-quilômetro,
mas a virada da eletromobilidade está mudando este cenário e, pelo menos por
lá, a infidelidade avança sobre o amor platônico. Isso é o que aponta a mais
recente pesquisa da Adevinta, grupo líder em classificados online, operando
mais de 25 mercados digitais do Velho Continente, que ouviu 5.000 compradores e
descobriu que quase 30% deles (28% para ser mais exato) pretende adquirir um EV
de montadoras até mesmo desconhecidas, se divorciando dos fabricantes
tradicionais e de seus modelos a combustão interna para viver uma nova paixão,
agora em alta tensão.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nao-adianta-taxar-chineses-terao-33-do-mercado-mundial-ja-em-2030/6096" target="_blank">Não adianta taxar: chineses terão 33% do mercado mundial, já em 2030</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vendas-globais-de-automoveis-a-combustao-cairao-39-ate-2026/6043" target="_blank">Vendas globais de automóveis a combustão cairão 39%, até 2026</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-icar-03-tem-porte-de-jeep-compass-faz-quase-60-km-l-e-custa-r-118-mil/5983" target="_blank">Chery iCAR 03 tem porte de Jeep Compass, faz quase 60 km/l e custa R$ 118 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-disfarca-perdas-de-r-343-bilhoes-com-novo-motor/5933?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota disfarça perdas de R$ 343 bilhões com “novo” motor</a></li></ul>“A transição para os EVs nivelou o campo de jogo”, afirma o
presidente-executivo (CEO) da ‘<a href="http://mobile.de/">mobile.de</a>
e chefe do portfólio de mobilidade global da Adevinta, Ajay Bhatia. “De um
lado, temos fabricantes emergentes e compradores com menos conhecimento
técnico, mas abertos a novas marcas e com o desejo de se inserir na virada da
eletromobilidade. De outro, temos as antigas montadoras, seus motores a
combustão e um público conservador, que ainda não se aventura à compra de um EV
”, pondera Bhatia. “Independentemente das diferenças, para 45% dos pesquisados,
a marca ainda é o fator mais importante para sua tomada de decisão”.

De acordo com a pesquisa da Adevinta, a Tesla tem a melhor reputação entre os
fabricantes de EVs, com um “reconhecimento” de 48%, seguida pelas
tradicionalíssimas Volkswagen e BMW, com 26% cada. Já a Polestar (marca de EVs
da Volvo) e a chinesa BYD são consideradas por apenas 11% e 9% dos europeus,
respectivamente. “Me parece que este é o momento para as marcas alemãs
dobrarem suas apostas, em termos de marketing, até para manterem suas posições
comerciais. Historicamente, as montadoras germânicas são muito valorizadas, mas
os recém-chegados podem alcançar a mesma confiabilidade e a mesma reputação dos
alemães, nos próximos anos”, avalia Bhatia.

Nos Estados Unidos, oito de cada dez compradores estão abertos a adquirir seu
primeiro EV de novas marcas. O estudo “EV Sentiment Survey” da Edmunds, maior
empresa de pesquisas automotivas dos EUA, sobre modelos 100% elétricos,
descobriu que 85% dos consumidores deste nicho consideram migrar para um
fabricante do qual nunca compraram qualquer produto. “As montadoras
tradicionais contam com a fidelidade de seu público para incrementar seus
negócios”, afirma a diretora executiva da Edmunds, Jessica Caldwell. 

“Mas os EVs estão mudando o padrão, rapidamente, e a
lealdade automotiva já é coisa do passado. Basta ver que, em 2023, 63% dos
norte-americanos que trocaram seu carro equipado com motor a combustão por
outro, verde, também migraram de marca”, destaca Jessica.

<h2>Chineses são melhores e mais baratos

</h2> Quanto tempo levará para as linhas do gráfico se cruzarem não sabemos, mas
apenas 30% dos ouvidos, na Europa, “desconfia” dos novos fabricantes. “Estimo
que, em pouco tempo, as marcas europeias responderão por menos da metade das
vendas continentais, mesmo com uma estagnação dos EVs no Velho Continente. No
momento, tudo aponta para isso”, sublinha o vice-presidente de pesquisas da
consultoria estratégica Gartner, Pedro Pacheco.“Hoje, os modelos chineses já oferecem mais tecnologia
embarcada, melhor performance e maior oferta de conteúdo, por preços menores. É
um cenário, no mínimo, desafiador para as marcas tradicionais”, acrescenta. Nos EUA, outro fator importantíssimo chama atenção: a preferência de jovens e
dos proprietários de carros de luxo pelos EVs. “Nossos dados revelam que 79%
dos consumidores de alto padrão pretendem migrar para um modelo totalmente
elétrico, contra 27% dos norte-americanos de baixa renda, donos de modelos
populares. Neste mesmo sentido, a pretensão de compra de um EV vai de 75% a
88%, entre os pesquisados com idades entre 25 e 44 anos, contra 27%, entre os
que têm mais de 55 anos. As novas marcas têm uma grande oportunidade nestes
grupos demográficos altamente desejáveis, mesmo havendo uma lacuna educacional
que não os informa corretamente sobre disponibilidade, preço e alcance dos
EVs”, avalia Jessica Caldwell, da Edmunds. “As montadoras antigas se
acostumaram com padrões de fidelidade que não existem mais”, sentencia.

Para piorar a situação dos fabricantes ocidentais, quase 40% dos consumidores
pesquisados, na Europa, comprarão um EV “made in China”, de marcas novas ou
mesmo desconhecidas, assim que o alcance dos modelos elétricos for equiparado
ao dos equipados com motores a combustão. 

“Os europeus já perceberam que a oferta das marcas
tradicionais não é tão boa. Eles olham para um Tesla ou para um BYD e veem que
seus EVs têm características e desempenho superiores. E não há amor que os
mantenha fiéis aos antigos fabricantes”, conta Pacheco. “Então, eles
simplesmente mudam de um conceito que espelha o passado para outro, que lhes
apresenta o futuro”.

De qualquer forma, a pesquisa da Adevinta aponta que Volkswagen (mencionada por
41% dos ouvidos), BMW (40%) e Tesla (27%) são consideradas as marcas mais
confiáveis da Europa, enquanto Polestar (6%), MG (4%), BYD (4%) e Lynk &amp; CO
(3%) estão na extremidade inferior do espectro da confiabilidade. “Para
manterem seu prestígio atual, no entanto, as montadoras antigas terão que fazer
carros melhores, até porque os chineses já estão criando parcerias europeias,
caso da ‘joint venture’ da Stellantis com a Leapmotor, para reforçar sua imagem
não só no Velho Continente, mas no mercado global”, lembra Pacheco.

É esperar para ver!

Carros elétricos fazem consumidores abandonarem marcas tradicionais 

Picape média mudará de visual no Brasil, mas não se compara ao que já tem lá fora

O visual da nova Volkswagen Amarok só confirmou o que já era
previsto. Em vez de uma nova geração, a picape vai receber uma atualização
visual e banho tímido de tecnologia no interior. Bem diferente do que aconteceu
com a versão da picape vendida na Europa e em outros mercados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381405912" width="250px">
Lançada no Brasil em 2010, a última atualização da Amarok no
Brasil ocorreu em 2016. Desde então, a picape continua com o mesmo visual e sem
grandes mudanças.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406022" width="250px">
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Volkswagen Amarok manterá visual de item usado no VW Golf, Up! e Fox</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-amarok-tem-solucao-de-taos-e-mantem-motor-v6/6076" target="_blank">Volkswagen
Amarok tem solução de Taos e mantém motor V6</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-amarok-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3675" target="_blank">VW
Amarok: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-vw-amarok-2024-entenda-tudo-que-vai-mudar-na-picape-veterana/3521" target="_blank">Nova
VW Amarok 2024: entenda tudo que vai mudar na picape veterana</a></li></ul>



Flagras recentes do interior da picape fabricada na
Argentina mostram que pouca coisa vai mudar dentro da cabine, e que as
principais novidades estarão concentradas na carroceria. 
Mas fora do Brasil a história é um pouco diferente. Afinal,
alguns países receberam uma nova geração da picape, que nasceu de um projeto da
VW em parceria com a Ford. Agora, vamos mostrar as principais diferenças entre
a VW Amarok 2025 que será lançada em breve no Brasil e a Amarok vendida em
outros mercados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406940" width="250px">
<h2>Dimensões e capacidade</h2>
A picape vendida fora do Brasil e recebeu não só um visual
atualizado como ganhou medidas novas. São 5,35 metros de comprimento, 3,27
metros de entre-eixos, 1,91 m de altura, 1,88 m de largura. Já a brasileira tem
5,25 metros de comprimento (-10 cm), 3,10 m de entre-eixos (-17 cm), 1,83 m de
altura (-8 cm) e só é maior em largura com 1,94 m.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406115" width="250px">
Ainda não há a confirmação sobre a capacidade de carga.
Atualmente, a Amarok comporta até 1.156 kg da caçamba.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406195" width="250px">
Na geração que não vai chegar ao Brasil, o ganho de
dimensões fez a picape saltar para 3.500 kg de capacidade de reboque e até
1.200 kg de capacidade de carga.
Visual
O ganho de medidas deixou também a Amarok vendida lá fora
mais parruda. O visual da parte frontal é bem diferente. Na versão brasileira,
a frente ganhará um novo conjunto de iluminação, ao qual terá uma barra
iluminada entre os projetores, assim como o VW Taos. A peça do capô também será
diferente, com mais vincos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381407009" width="250px">
Nas imagens da VW, a nova Amarok também tem um arranjo
diferente para o para-choque dianteiro. Os faróis de neblina estão na vertical
e agora não fazem mais parte da grade.
Na traseira, o desenho das lanternas é bem diferente. No
teaser divulgado pela montadora, a nova Amarok terá o nome da picape grafado em
alto relevo na tampa da caçamba e não mais no letreiro. A nova geração tem a
escrita em baixo relevo.
Interior
Lá fora, a Amarok está mais atualizada. Com painel de
instrumentos digital, multimídia de 12 polegadas na vertical (com software novo)
e acabamento com uma linguagem mais jovial.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406476" width="250px">
Já na Amarok que chegará por aqui, é possível ver que a
multimídia até foi atualizada, mas não dá para confirmar se com o atual sistema
do VW Play – no entanto, nada de tela da Ford Ranger. Além disso, o volante
continua o mesmo que já vemos no Brasil atualmente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381406521" width="250px">
Outro detalhe revelado por flagra é que a partida da picape
continuará por chave. Nada de chave por presença ou partida por botão.
Motorização e tração
Em solo nacional, a picape é oferecida em três versões
atualmente: Comfortline, Highline e Extreme. Em outros mercados como a
Austrália, por exemplo, a picape tem até cinco opções: Essencial, Life, Style, Panamericana
e Aventura.
Lá fora, a variação de trem de força também é maior. Há
desde um 2.0 TDI que varia a potência entre 150 cv e 209 cv, de acordo com a
versão, até um 3.0 V6 turbodiesel de 246 cv. E não podemos esquecer da opção 2.3
turbo a gasolina que oferta 302 cv.
O que não vai mudar na Amarok 2025 vinda da Argentina para o
Brasil será o trem de força. O motor turbodiesel 3.0 TDI V6 vai continuar a
oferecer seus 258 cavalos de potência e 59,1 kgfm de torque. A transmissão é
automática de oito marchas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=b33b1e39ba776ee719c7c0426e1db5547f592e541b9c8254cf86bcea49214dc95ffa47954817295895adf15815d048481d5cc890f9275ebe161f6a308e5bcd7d&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FVolkswagen%2FAmarok%2FAvalia%25C3%25A7%25C3%25A3o%2BExtreme%2BV6%2B-%2Bcortadas%2B%2FVW-Amarok-V6-Extreme-2021-detalhe-motor.jpg" alt="" width="300px">
Fora do país, a Amarok tem versões com câmbio manual de
cinco ou seis marchas. Já nas transmissões automáticas há as opções de seis
velocidades e até 10 marchas. 
A tração da picape vendida aqui é a já conhecida integral
sob demanda, diferente das 4x4 dos concorrentes. Em outros mercados, a Amarok
tem o 4x4 ou tração integral permanente, além da tração traseira nas versões
mais básicas.
&nbsp;<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; background-color: rgb(255, 255, 255);"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/49WzJ8zf_DA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nova VW Amarok: o que a picape tem lá fora que queríamos no Brasil

Aplicação será feita na fábrica de Gravataí (RS) e favorecerá família Onix 

A
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank">Chevrolet </a>confirmou o investimento de R$ 1,2 bilhão para sua fábrica de
Gravataí (RS). A aplicação tem dois objetivos: a construção de um novo produto,
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-suv-marca-usara-estrategia-da-vw-para-vender-mais-no-brasil/6108?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">que deve ser o SUV do Onix já falado por Mobiauto</a>, e a renovação de <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2025" target="_blank">Onix </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">OnixPlus,</a> que são os produtos fabricados por lá.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-chevrolet-e-fiat-podem-recorrer-a-china-para-enfrentar-marcas-chinesas/6117?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW, Chevrolet e Fiat podem recorrer à China para enfrentar marcas chinesas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-so-voltara-a-ter-hibridos-plug-in-em-2027/4751?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet só voltará a ter híbridos plug-in em 2027</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-teve-vida-a-partir-de-um-suzuki-e-tinha-motor-diesel/6093?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Tracker teve vida a partir de um Suzuki e tinha motor diesel</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-suv-marca-usara-estrategia-da-vw-para-vender-mais-no-brasil/6108?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Onix SUV: marca usará estratégia da VW para vender mais no Brasil</a></li></ul>
De
acordo com a marca, essa é uma das ações da primeira rodada do pacote de R$ 7
bilhões em investimentos entre 2024 e 2028, que a Chevrolet fará no
Brasil. <img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381497471" width="250px">
“Este
novo carro será lançado em 2026 no Brasil e posteriormente exportado para a
região, com o propósito de ampliar a linha Chevrolet. A escolha de Gravataí é
estratégica por ser uma fábrica preparada para a produção em alto volume e
reforça o nosso compromisso com o Estado do Rio Grande do Sul”, explica
Santiago Chamorro, presidente da General Motors América do Sul.&nbsp; 
Quanto
ao Onix, a fabricante afirma que os investimentos “beneficiam os modelos Onix e
o Onix Plus”, indicando que teremos renovações nos dois produtos. Nossa
reportagem acredita que os modelos ganharão novo visual, sem mudar de geração,
mas com renovações que impactarão dianteira, traseira e interior do veículo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381497501" width="250px">
Afinal,
atualmente, a família Onix é a que está mais desatualizada no mercado em
relação aos produtos da Chevrolet, e também no segmento de hatches. 
Sobre
o novo visual, ele deve ser inspirado na nova filosofia de design que já vemos
na Chevrolet. Faróis mais afilados e com DRL tentando se separar da iluminação
principal, é uma boa hipótese.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381497482" width="250px">
Por
dentro, a expectativa é de que o painel de instrumentos de 8 polegadas da Spin
seja aplicado no Onix. Assim como uma multimídia maior que seja conectada com a
outra tela. 
Já
a motorização deve seguir a mesma. Estamos falando de opções 1.0 aspirado flex
de até 82 cv de potência e 10,6 kgfm de torque, e o 1.0 turbo flex de 116 cv de
potência e até 16,8 kgfm de torque. 
&nbsp;Projeções Onix SUV: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KDesignAG</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VufdakgU2kg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet investirá R$ 1,2 bi para renovar Onix e ter novo modelo

Atualizado no fim do ano passado, o sedan segue firme e forte no mercado de médios e ganhou um bom rival agora

O<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024/altis-hybrid-1-8-flex" target="_blank"> Toyota Corolla Altis Hybrid</a> já não é mais novidade, e
pode-se dizer que ele já é uma figura conhecida no mercado brasileiro. A
variante eletrificada do tradicional sedan médio foi lançada no Brasil em 2019
e ganhou uma atualização no fim do ano passado. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-hibrido-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/4714?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">T</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-hibrido-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/4714?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">oyota Corolla híbrido 2024: o que você deve saber antes de comprar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-byd-king-nasceu-de-um-clone-perfeito-do-toyota-corolla/6058?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como o BYD King nasceu de um clone perfeito do Toyota Corolla</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-gl-detalhes-do-rival-do-toyota-corolla-em-21-fotos-exclusivas/5976?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD King GL: detalhes do rival do Toyota Corolla em 21 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-hibrido-qual-e-o-custo-para-manter-o-sedan-por-ano/4593" target="_blank">Toyota Corolla híbrido: qual é o custo para manter o sedan por ano?</a></li></ul>
As mudanças não foram muito alarmantes, muito pelo fato de
terem mexido pouco no visual externo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>Corolla Altis Hybrid. Porém
trouxeram algumas mudanças significativas para o interior e parte mecânica do
veículo. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381439428" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440473" width="250px">
A começar pelo exterior, é possível perceber logo de cara
uma mudança bem discreta na grade do carro. A saída de ar, que antes era
formada por linhas horizontais, ganhou um desenho em colmeia, de modo a seguir
o que aconteceu com o Corolla a combustão. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381439574" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381439652" width="250px">
Além dos frisos cromados externos adicionados nas laterais,
o sedan também ganhou um novo conjunto de rodas de aro 17 e pneus mais altos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381439830" width="250px">
Ainda sobre sua parte lateral, é possível ver a inscrição
“hybrid” abaixo do vinco que corta o flanco do veículo.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381439998" width="250px">
Os faróis não mudaram e seguem em LED, assim como a traseira
também se manteve a mesma. Na parte de trás é possível ver a clássica
nomenclatura “Corolla” no lado esquerdo, já na parte direita estão posicionadas
as inscrições “Altis” e “Hybrid”. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440082" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440254" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440214" width="250px">
Por dentro, o acabamento dos bancos e do painel, se manteve,
com detalhes emborrachados e que simulam couro. As alterações se concentraram
na parte tecnológica.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440630" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440651" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381441412" width="250px">
O veículo ganhou um cluster renovado de 12,3 polegadas e
uma central multimídia de 9 polegadas, a qual simula um desenho flutuante. Ela
conecta Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440729" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440771" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440792" width="250px">
Ainda na parte interna o Corolla híbrido destaca-se por
trazer ar-condicionado de duas zonas com saída para os bancos traseiros, pontos
USB-C traseiros e dianteiros, ajuste elétrico para o banco do motorista e teto
solar elétrico.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440842" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381440926" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381441107" width="250px">
Na parte mecânica, o sedan traz o mesmo trem de força de
seu lançamento, composto por um motor 1.8 híbrido aspirado de quatro cilindros
e outros dois propulsores elétricos. Assim, a usina segue com uma potência
combinada de 122 cv. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381441629" width="250px">
O que mudou no conjunto motriz é sua eficiência. O carro
se tornou mais econômico, e prova disso são seus bons números de consumo. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381443213" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381443393" width="250px">
Na cidade, o veículo faz 12,8 km/l e 18,5 km/l, quando
movido a etanol e gasolina respectivamente. Já na estrada os números são de
11,1 km/l com etanol e 15,7 km/l com gasolina. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381442935" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381444196" width="250px">
A atualização não trouxe mudanças para as medidas do
carro. Deste modo, o veículo segue com 4.630 mm de comprimento, 2.700 mm de
entre-eixos, 1.780 mm de largura e 1.455 mm de altura. A capacidade do porta
malas é de 470 litros. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381443737" width="250px">
Atualmente o Toyota Corolla Altis Hybrid conta com um
preço tabelado de R$ 190.120. Acima dele na linha do sedan existe ainda a
versão de topo <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2024/altis-hybrid-premium-1-8-flex" target="_blank">Toyota Corolla Altis Hybrid Premium</a>, que sai pelo valor de R$
200.910.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gyLLebuFPoY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota Corolla Altis Hybrid 2024: detalhes da versão em 25 fotos exclusivas

SUV chegou antes do “time” e com preço nada competitivo, mas nem tudo está perdido

Presente
no mercado brasileiro há pouco mais de dois anos, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2025" target="_blank">Jeep Compass 4Xe</a> foi o
primeiro carro híbrido comercializado pela Stellantis no país. Vale lembrar
também que o modelo chegou para compor a gama do SUV médio mais vendido do
Brasil, o que em tese se traduziria em boas vendas, mesmo vindo importado. 
A
questão é que a estratégia de trazer o Jeep Compass 4Xe importado da Itália não
parece ter dado certo, já que desde o início o SUV híbirdo plug-in foi
criticado por seu preço mais elevado perante as demais versões. Na época de
lançamento, em março de 2022, o Compass híbrido estreou por R$ 349.990. Hoje o
SUV é vendido por R$ 347.300 e chegou a ter promoções que davam desconto de
quase R$ 70.000, com seu preço caindo para R$ 279.546.Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-compass-stellantis-ja-cota-pecas-para-fazer-nova-geracao-no-brasil-em-2027/5918?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Jeep Compass: Stellantis já cota peças para fazer nova geração no Brasil em 2027</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chefao-da-stellantis-confirma-producao-de-carro-eletrico-no-brasil/4223?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chefão da Stellantis confirma produção de carro elétrico no Brasil</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-investira-r-30-bilhoes-para-fazer-40-lancamentos-no-brasil/4221?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Stellantis investirá R$ 30 bilhões para fazer 40 lançamentos no Brasil</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-fiat-toro-pode-ser-o-1-hibrido-da-stellantis-feito-no-brasil/4242?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a Fiat Toro pode ser o 1º híbrido da Stellantis feito no Brasil</a><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=6fb7c84db4cab85ffcd8dc65b7f06de962a1c987e54bf4dc75a357747f393565887d1f2eeb15f7f7588675dfaebd3145160452fc84be0faa0ac67c8f117d9a08&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FJeep%2FCompass%2B4xe%2Favalia%2B-%2BRenan%2FJeep%2BCompass%2B4xe_Est%25C3%25BAdio%2B(1).jpg" alt="" width="300px">
Quando
pegamos o ano de 2024, até o momento, o Compass ainda é um dos carros de maior
volume de vendas da Jeep, sendo o segundo modelo mais emplacado com 22.791
unidades até junho de 2024, dados estes indicados pela Fenabrave. Esse montante
é considerável e faz o Compass ficar atrás somente do Renegade em vendas
(23.492). Mas quando pegamos a versão híbrida, o desempenho é pífio.
Segundo
a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Compass 4xe teve apenas
70 unidades vendidas entre janeiro e junho deste ano, volume que representa
apenas 0,3% do total de emplacamentos do SUV médio da Jeep. É um desempenho que
mostra que a variante híbrida plug-in do utilitário não caiu no gosto do
consumidor. 
Atualmente
o Compass 4xe é a versão mais cara do SUV, ficando posicionado acima até das
versões Overland e Blackhawk com motor turbo 2.0 Hurricane de 272 cv de
potência. Para efeito de comparação, o Compass 4xe vem equipado com propulsor
turbo 1.3 GSE a gasolina de 180 cv e 27,5 kgfm de torque associado a um motor
elétrico traseiro, que rende 60 cv e 25,5 kgfm. A potência combinada fica em
240 cv, enquanto o câmbio é automático de seis marchas. Confira a avaliação
completa dele aqui.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=298131f40c75d85fa65f82445c61196af42ff97e5ad49c573dd9917f871d5a55a73aa07bfd48655134a48cac2d6bfb70eb2425fb9b5b701ffa65adf0899ca641&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FJeep%2FCompass%2B4xe%2Favalia%2B-%2BRenan%2FJeep%2BCompass%2B4xe_Est%25C3%25BAdio%2B(16).jpg" alt="" width="300px">
Embora
o desempenho fique abaixo das recém-lançadas versões com motor 2.0 Hurricane, o
foco do Compass 4xe é consumo. As médias atuais do Inmetro apontam consumo de 26,1
km/l na cidade e 24,7 km/l na estrada, mas que podem cair para algo na casa dos
11 km/l quando a bateria de 11,4 kWh acaba. 
A
questão de mercado é que o Compass 4xe talvez tenha feito sua estreia um pouco
antes do chamado “bonde dos SUVs híbridos plug-in”, que foi puxado com sucesso pelo
GWM Haval H6 e o BYD Song Plus a partir de 2023, e que “popularizam” a
tecnologia e fizeram o brasileiro perder o receio de ter um veículo do tipo. O
preço de tabela de R$ 349.990 do Jeep lá atrás também corroborou para o SUV não
ter emplacado, já que os rivais chineses desembarcaram no Brasil tudo com valor
abaixo da faixa dos R$ 280.000.
Atualmente,
a briga ainda está mais acirrada, tanto que a GWM lançou recentemente o novo
Haval H6 PHEV19, que hoje está à venda por R$ 239.000. Nesta semana a BYD já
lançou outro SUV híbrido plug-in, o Song Pro, que chegou com preços ainda mais
competitivos, que vão de R$ 189.800 a R$ 199.800. O Toyota Corolla Cross também
é um concorrente de peso, apesar de se tratar de um SUV com motor híbrido pleno,
mas ainda assim é o único nacional até o momento – e único flex também.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=3a252991d32b7e9570fa6b92a57f1bd996342533e305c4c9e4816bf2c3205f16d94f194ab79fd3c27c6c6c3015030dd1ab67650142c6f9d458240bcf34716eae&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FJeep%2FCompass%2B4xe%2Favalia%2B-%2BRenan%2FJeep%2BCompass%2B4Xe-0940.jpg" alt="" width="300px">
Todo
esse cenário serviu de aprendizado para a Stellantis, que já está se mexendo
para preparar carros híbridos com produção brasileira. Em fevereiro deste ano o
grupo anunciou um investimento de nada menos do que R$ 30 bilhões, que serão
distribuídos entre as marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot no Brasil. 
De
acordo com Carlos Tavares, CEO mundial da Stellantis, o principal foco será a
implantação do projeto Bio Hybrid no mercado nacional. Tal nome se refere aos
sistemas híbridos da empresa, que vai incluir os sistemas híbrido leve de 48V,
híbrido pleno e híbrido plug-in. Vale dizer que elétricos também estão no
radar. 
Ou
seja, tornar o Compass híbrido um produto local, com tecnologia híbrida flex e
com as armas necessárias para ter preço competitivo, é a lição que fica. Não só
para o SUV compacto-médio, mas para todos os outros lançamentos híbridos e
elétricos do conglomerado nos próximos anos por aqui.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=0e773a505efbc3cc9a4c72eb02795687c5c5e5ca61254bfa526a0ed26cabbf5efd1069a3f0c0d77ec4bd45058e7d2930e60f93052d8fdf823fa037de7f27429d&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FJeep%2FCompass%2B4xe%2Favalia%2B-%2BRenan%2FJeep%2BCompass%2B4Xe-0985.jpg" alt="" width="300px">
Ainda
não há confirmação de qual será o primeiro carro híbrido produzido no Brasil,
mas podemos arriscar que o Jeep Compass está entre os primeiros produtos a
ganhar tal tecnologia. Isso pode ocorrer ainda com esta geração, cuja
plataforma Small Wide ainda é compatível com sistemas híbridos, vide as versões
4xe e híbrida-leve (chamadas de e-hybrid) disponíveis para o Compass e Renegade
na Europa.
Vale
lembrar que o Compass recebeu a motorização 2.0 turbo Hurricane que veio da Ram
Rampage, mas seu estilo é o mesmo desde 2021, e o modelo se agarrará no híbrido
como principal atualização até a chegada de sua nova geração.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/370912200" alt="" width="300px">
Vale
lembrar que a próxima geração do Compass será feita com base na plataforma SLTA
Medium – a mesma do novo Peugeot 3008 europeu, e está prevista para estrear
globalmente em 2027. O novo SUV também será produzido em Goiana (PE), já que a
Stellantis começou a cotar as peças com seus fornecedores locais, o que
reafirma a continuação da sua produção local. Com esse cenário, tudo indica que
o Compass híbrido aprenderá com os erros do passado para brigar com os
chineses, esses mais fortes do que nunca entre os SUVs PHEV.<span style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">Projeções: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">KDesignAG</a> <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/EWMxI_mRVQY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Compass 4xe: o que a Stellantis aprendeu com fracasso de seu 1º híbrido

Recém-lançado, o novo Ford Capri revive mais um nome clássico

O lançamento oficial do novo Ford Capri chama atenção por
aliar um nome clássico a uma renovação completa do modelo, mas isso não é tudo.
Isso porque assim como o novo SUV cupê elétrico traz uma reinterpretação do
antigo Capri, ele também traz uma da tradicional Autolatina, ou quase isso. Para aqueles que não sabem (ou não lembram), a Autolatina
foi uma joint venture formada por Ford e Volkswagen que atuou no Brasil e
Argentina até o ano de 1996. A parceria tinha como objetivo a redução de custos
para as duas marcas a partir do compartilhamento de tecnologias e processos de
fabricação. Mas o que o Ford Capri tem com isso?Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-este-ford-popular-com-base-do-gol-levou-ao-fim-da-autolatina/2044" target="_blank">Como este Ford popular com base do Gol levou ao fim da Autolatina</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-apollo-1-cria-da-autolatina-so-foi-valorizada-apos-fracassar/2374" target="_blank">VW Apollo: 1ª cria da Autolatina só foi valorizada após fracassar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-vw-amarok-e-clone-da-ford-ranger-mas-tem-um-detalhe-do-nivus/1981" target="_blank">Nova VW Amarok é clone da Ford Ranger, mas tem um detalhe do Nivus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-pointer-tinha-versao-com-motor-de-gol-gti-mais-cara-que-um-jetta-hoje/4274" target="_blank">VW Pointer tinha versão com motor de Gol GTi mais cara que um Jetta hoje</a></li></ul>O novo lançamento dos norte-americanos é baseado em outro
SUV da marca, o Ford Explorer. Deste modo, ambos são construídos sob a mesma
arquitetura, a MEB. Contudo, a plataforma em questão não é desenvolvida pela
Ford, mas sim pela Volkswagen, e até integra os VW ID.4 e ID.5. O Capri é um produto direcionado aos mercados europeus (e
não aos latinos). Porém, pode-se dizer que ele ao menos reviveu o espírito de
compartilhamento de tecnologias entre Ford e VW da Autolatina.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381219306" width="250px">Essa não é a primeira vez que isso acontece, uma vez que
já ocorreu com o já mencionado Ford Explorer, mas não só com ele. Amarok e
Ranger já compartilham alguns componentes e o Ford Transit Connect também é
construído sob uma plataforma dos alemães. <h2>Como é o novo Ford Capri? </h2>Sobre o novo Ford Capri em si, como já comentado ele é
SUV cupê elétrico esportivo inspirado no clássico Capri europeu. O lançamento
traz alguns elementos que remetem ao seu antecessor, principalmente no design.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381219612" width="250px">O formato do conjunto óptico composto por LEDs, o
caimento traseiro bem acentuado e as janelas passageiras de em oval são alguns
dos elementos que evocam o modelo clássico.O interior é bem inspirado no Explorer, com painel
digital de 14,6 polegadas e uma central multimídia touchscreen. Existem poucos
botões físicos no painel e ainda não se sabe ao certo como será seu acabamento
interno.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381218185" width="250px">Existem duas opções de conjuntos motores elétricos. O
mais básico é composto por um propulsor elétrico de tração traseira com 286 cv
de potência. A usina é alimentada por uma bateria de 77 kWh, a qual permite uma
autonomia de 627 km no ciclo WLTP. Já a opção de topo entrega uma potência de 340 cv, a
qual é produzida por dois motores elétricos de tração integral, alimentados por
uma bateria de 79 kWh. A autonomia declarada é de 592 km.Como equipamentos de série, destacam-se no novo Ford
Capri: ar-condicionado de duas zonas, assentos dianteiros com massageador,
sistema de entrada e partida sem chave e carregamento de telefone sem fio.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/wFNagiModew?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford Capri revive Autolatina com plataforma de elétricos da VW

Batizada de Freedom, modelo promete autonomia de até 200 km com um cilindro

A Bajaj apresentou na Índia a
primeira moto movida a gás natural do mundo, a Freedom. O modelo traz um motor
de 125 cc e promete alcançar os 200 km de autonomia somente a gás ou até 330 km
combinando o GNV com o tanque auxiliar de gasolina. 

De acordo com a fabricante, o
custo de manutenção da Freedom pode ser até 50% mais barato do que o comparado
com modelos similares movidos a gasolina por conta da adoção do gás natural
como combustível. Na Índia, a moto é focada no segmento de entrada, para ser o
mais acessível possível, e será vendida por cerca de R$ 7 mil, em conversão
livre.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-honda-tornado-chega-em-agosto-mais-cara-que-a-yamaha-lander/6121?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Nova Honda Tornado chega em agosto mais cara que a Yamaha Lander</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vendas-crescem-20-no-primeiro-semestre-o-2-melhor-da-historia/6087" target="_blank">Vendas crescem 20% no primeiro semestre, o 2º melhor da história</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-pcx-e-mais-barata-no-brasil-do-que-nos-eua-comparamos-as-mais-vendidas/6086?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda PCX é mais barata no Brasil do que nos EUA. Comparamos as mais vendidas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-esta-desenvolvendo-scooter-com-acelerador-no-pe/6074?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Honda está desenvolvendo scooter com acelerador no pé</a></li></ul>

<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381219495" width="250px">O cilindro de GNV da Freedom tem
capacidade de 12,5 cm³ (equivalente a dois quilos), porém, há um tanque
adicional de dois litros de volume para gasolina que o proprietário pode
utilizar (alternado o combustível a ser usado por um botão), caso haja algum
problema na oferta de gás natural na região. A diferença é que quando rodando a
gasolina, a autonomia se limita a menos de 130 km, mas a velocidade máxima sobe
para 93 km/h (a gás, a velocidade máxima é de 90 km/h). Combinando os dois
combustíveis, são cerca de 330 km de autonomia. 

O motor da Freedom tem 125 cc, um
cilindro, e gera 9,5 cv de potência a 8.000 rpm e 0,9 kgfm de torque. A moto
ainda traz todas de 17’’ na frente e 16’’ atrás e traz opções de freios a
tambor ou com um disco de 340 mm na frente, com recurso de frenagem combinada
(CBS).<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mjJkME9Qeuc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Bajaj lança primeira moto movida a gás natural 

Fabricantes de veículos pedem proteção contra modelos eletrificados da China que não fabricam aqui, enquanto importações ganham privilégio 

Esquentou a discussão sobre
retomar para já a alíquota de 35% de imposto de importação para veículos eletrificados,
a maioria absoluta importada da China. A tarifa, que de 2015 até dezembro
passado foi de zero para modelos a bateria e de 4% para híbridos, começou a ser
retomada em quatro fases a partir de janeiro passado e estava prevista para
voltar aos 35% somente em julho de 2026.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eua-freiam-venda-de-carros-eletricos-com-nova-taxacao-aos-chineses/6007" target="_blank">EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estao-com-medo-diz-fundador-da-byd-sobre-nova-taxacao-da-europa-e-eua/5892?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">"Estão com medo", diz fundador da BYD sobre nova taxação da Europa e EUA</a></li></ul>
Mas a Anfavea, que representa os
fabricantes instalados no País, pede ao governo a retomada imediata do teto
máximo da tarifa, sob o argumento de que o crescimento acelerado das
importações, estimuladas pelo imposto ainda baixo, está tomando o lugar da
produção nacional e ameaça investimentos multibilionários já anunciados. 
Do lado contrário os importadores
reclamam de falta de previsibilidade nas regras e de injustiça tributária,
rogando para si a contribuição que dão ao meio ambiente, pois ainda são os
únicos a vender carros de baixa ou nenhuma emissão de CO2.
Na falta de um bom lado a escolher
nessa disputa comercial melhor ficar com nenhum, ou com as razões parciais,
pois ambos os lados têm argumentos ruins para taxar ou não taxar os carros
eletrificados, que estão chegando às pencas da China, somando 51,7 mil
emplacamentos no primeiro semestre, sendo 87% deles de apenas duas marcas: <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD
</a>[63%] e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM </a>[24%], que prometem começar a produzir seus modelos em fábricas
brasileiras a partir do fim deste ano.

<h2>O lado ruim dos fabricantes</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381202683" width="250px">
A Anfavea encontrou exemplos fora
do País para justificar a retomada imediata do imposto de importação de 35% sobre
carros eletrificados importados, alegando que outros países já tomaram medidas
bem mais duras para barrar os veículos chineses elétricos em seus mercados,
acusando a China de concorrência desleal por causa de concessão de subsídios
aos seus fabricantes. 
Enquanto o Brasil atualmente
aplica alíquota de 18% sobre modelos a bateria – prevista para subir a 25%
daqui a um ano e em dois a 35%, o máximo admitido pela OMC, Organização Mundial
do Comércio – os Estados Unidos adotaram a inacreditável tarifa de 102,5%, e a
União Europeia estuda elevar a alíquota para 27% a 48%, a depender dos
incentivos que cada fabricante recebe do governo chinês. 
Interessante sublinhar que nestes
países existe a produção e venda de carros elétricos e híbridos há mais de uma
década, também motivada por muitos subsídios a fabricantes locais. 
Mas se na Europa e América do
Norte já existe a indústria local de veículos eletrificados a ser protegida, falta
este argumento à Anfavea, pois no Brasil ainda não são produzidos veículos
leves elétricos puros ou híbridos plug-in, apenas os híbridos fechados da
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota">Toyota</a>, mesmo assim com peso relevante de componentes importados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381202918" width="250px">
O que a indústria quer, portanto,
é dificultar a competição no mercado brasileiro de produtos importados que não
são fabricados aqui, para assim proteger os carros a combustão que faz e
pretende continuar fazendo no Brasil. 
Apesar das promessas de
investimentos de mais de R$ 100 bilhões nos próximos anos a justificativa é que
a indústria nacional não tem recursos e nem a escala de produção necessária –
leia-se mercado pequeno – para tornar viável o investimento na cadeia de fabricação
de carros elétricos, como fez a China com boa ajuda estratégica do governo
central, dominando todos os processos, da mineração de insumos ao fornecimento
de baterias até o produto final.
Em outras palavras o que a
indústria nacional está dizendo é que jamais conseguirá competir contra carros
elétricos chineses e, portanto, precisa de alguma proteção para continuar
produzindo no Brasil – ainda que a alíquota de 35% seja apenas a retomada de
algo que sempre existiu no País desde os anos 1990, pois não está sendo solicitada
nenhuma sobretaxação aos moldes do Inovar-Auto de 2012, por enquanto.

<h2>O lado ruim dos importadores</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203370" width="250px">
Enquanto a indústria pede proteção
os importadores querem a manutenção de um privilégio: o de sustentar seu lucro com
isenção de impostos sobre um produto de duvidoso benefício ambiental, vendido para
um público que pode muito bem pagar mais por um automóvel que se enquadra na
categoria de bem supérfluo.
Vamos combinar que a esmagadora
maioria do público que compra um carro no Brasil não tem nenhuma motivação
ambiental – se assim fosse só colocaria etanol no tanque de seus automóveis
flex em vez de fazer contas para checar se não é mais compensador rodar com
gasolina e emitir toneladas de CO2 fóssil sem nenhuma dor na consciência. 
Quem compra um carro elétrico
chinês o faz, em primeiro e segundo lugares, porque tem acesso a um modelo com
mais tecnologia e preço já bastante similar ao de veículos a combustão mais
caros produzidos aqui, na faixa dos R$ 150 mil a R$ 200 mil e além. Quem está
comprando hoje também não tem muitas preocupações com o amanhã, vez que não
parece pensar na revenda, na infraestrutura de recarga incipiente ou na
confiabilidade do produto após os seus primeiros anos de vida, pois ainda não temos
exemplos de como os carros a bateria envelhecem.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203565" width="250px">
Mesmo para os poucos que acreditam
estar fazendo um bem enorme à humanidade ao optar rodar de carro elétrico, ou
às empresas que compram meia dúzia de veículos a bateria para cumprir propagandeadas
metas de descarbonização, é preciso dizer que esta opção tecnológica ainda não
fez nem cócegas nas emissões globais de CO2, que seguem aumentando – inclusive
e mais ainda no país de onde são produzidos mais de 10 milhões de veículos elétricos
por ano, a China.
Até porque os elétricos só não
emitem nada no escapamento, mas jogam na atmosfera algumas toneladas de gás de
efeito estufa quando suas baterias são fabricadas ou quando são recarregados de
eletricidade proveniente de fontes fósseis, como as usinas chinesas a carvão,
que fornecem algo como 70% da energia consumida por lá, segundo dados da IEA, International
Energy Agency. Ensaios já comprovaram que um carro híbrido abastecido com
etanol emite menos CO2 do que seu equivalente elétrico alimentado com a matriz
energética da Europa, por exemplo, quando se considera as emissões do poço à
roda, que inclui no cálculo todo o ciclo e produção e uso do combustível.
Portanto, no caso brasileiro,
qualquer subsídio a carros elétricos ou híbridos a gasolina são pouco defensáveis,
pois não são justificados pelo benefício ambiental, muito menos do social.

<h2>Discussão fora de foco</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381204027" width="250px">
Diante dos argumentos a favor e
contra a tributação de carros eletrificados importados o governo deveria dissipar
o dilema focando no que realmente interessa: adotar soluções que garantam o
desenvolvimento soberano do País e, a um só tempo, a necessária redução das
emissões de carbono fóssil.
Nessas horas é dando que se
recebe: seria o caso de proteger a indústria, conceder o aumento de imposto, mas
somente com a exigência de contrapartidas, como por exemplo o repasse de certos
benefícios ao preço final dos veículos, combinada com redução severa e
obrigatória de emissões.
Uma maneira de se fazer isto seria
adotar taxação mais acentuada de carros a gasolina ou flex, e incentivar o uso
de etanol como solução pronta e já existente no País, com a oferta veículos que
rodem unicamente com o biocombustível, o que faria efeito muito mais imediato,
eficiente e amplo para reduzir e anular emissões do que incentivar carros
elétricos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203641" width="250px">
Para os importadores seria mais
justo beneficiar as empresas que prometem produzir seus carros no Brasil, como
já é o caso de BYD e GWM, mas colocando um pouco mais de pressão para apressar
o passo lento da produção nacional que ambas adotam, certamente para aproveitar
ao máximo o benefício do imposto de importação reduzido.
Assim como foi feito no Regime
Automotivo de 1995 ou no Inovar-Auto de 2012, as empresas que prometem produzir
no País poderiam receber cotas de importação isentas da tarifa por prazo fixado
até iniciar a operação local. 
E, mesmo assim, é necessário impor
metas de nacionalização, ou serão criadas grandes fábricas de montagem de
toneladas de itens importados, apenas trocando a importação do carro montado
pelo desmontado, o que desmonta parte importante da indústria automotiva, a de
autopeças.
Se o governo brasileiro realmente
quiser incentivar a industrialização – ou a reindustrialização – do País com a
ajuda do setor automotivo precisa ampliar horizontes e ambições. De nada
adianta uma indústria que só produz para as elites ricas, assim como não
prospera um setor que só produz produtos de baixo valor para população de baixo
poder aquisitivo. É preciso equilibrar os interesses em favor do objetivo
maior: o desenvolvimento econômico inclusivo e ambientalmente sustentável. 

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mjJkME9Qeuc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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