Este é o novo VW Virtus, com traços de Nivus e só motores turbo
A Volkswagen lançou o Virtus na Índia nesta terça-feira (8). O sedan faz sua estreia no país asiático cinco anos após ser lançado no Brasil. Por isso mesmo, chegou já com o visual renovado, recebendo traços de Nivus.
Quem lê a Mobiauto sabe que desde maio do ano passado nossa reportagem vem anunciando que o Virtus nacional ganharia faróis muito parecidos com os do SUV cupê.
Ou seja, o Virtus indiano antecipa muito como será o VW Virtus 2023 no Brasil. E confirma que o sedan seguirá um caminho diferente do Polo 2023 em termos de design. A reestilização deve chegar por aqui no segundo semestre deste ano.
Versão GT
As imagens liberadas pela fabricante são até o momento da versão esportiva GT, que por enquanto não existe em nosso mercado. Ela mostra que o novo Virtus ganhou um pára-choque mais musculoso e uma enorme tomada de ar inferior, ao estilo osso de cachorro e à la Golf GTI Mk8.
O sedan compacto-médio ainda carrega faróis de neblina em alojamentos trapezoidais, como os do Nivus, só que mais largos. Mais acima, os faróis são praticamente idênticos aos do Nivus, mas com projetores de LED e guias de LED integradas na parte inferior da peça.
Diferentemente do que imaginávamos, a grade é mais fina que a do Nivus e também do Jetta, tendo a base toda horizontal e alinhada à aresta inferior dos faróis. Ainda assim, está mais larga do que a grade do nosso Virtus atual, encostando no capô. Em seu miolo fica o novo emblema da marca.
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Na traseira, as lanternas têm o mesmo formato que já vemos no Virtus brasileiro, mas elas ganharam acabamento escurecido e guias de LED. Também há uma assinatura com o nome do veículo posicionada no centro da tampa do porta-malas, padrão já presente em Nivus, Taos e T-Cross.
Essas mesmas soluções devem ser aplicadas no nosso sedan ano-modelo 2023.
Por dentro, a VW apostou no mesmo estilo do Nivus. O painel carrega acabamento em preto brilhante em toda área frontal, “escondendo” a tela de central multimídia. Já o volante é igual ao que equipa o nosso SUV cupê. Por fim, o quadro de instrumentos tem tela digital 8 polegadas, a mesma do Taos Comfortline.
No cofre do motor, apenas opções turbinadas. As mais básicas serão empurradas pelo 1.0 TSI de 116 cv e 18,1 kgfm acoplado à uma caixa manual ou uma automática. Enquanto a GT terá o 1.5 TSI EVO de 150 cv e 25,5 kgfm, sempre gerenciado pelo DSG de sete marchas.
VW Virtus 2023 no Brasil
Por aqui, não devemos ter uma cópia 100% fiel do Virtus apresentado na Índia, mas o brasileiro deve ser bem parecido com o asiático. Podemos esperar um balanço dianteiro muito parecido com o que vemos no mercado asíatico, com pequenos retoques e até um filete de LED na grade na versão de topo, Highline.
O teto solar, se tivermos por aqui, deve ser exclusivo da versão mais cara do sedan. A boa notícia é que o Virtus deve chegar ao Brasil com o acabamento mais refinado, justamente para tomar o lugar das configurações de entrada do Jetta. Isso incluirá elementos macios ao toque no painel e guarnições das portas.
Além disso, terá quadro de instrumentos digital de 8 polegadas desde as configurações mais baratas e cluster de 10,25 polegadas nas mais caras. A central multimídia será sempre a VW Play, compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
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A linha 2023 será equipada apenas com motores turbinados. Com o 1.6 MSI descartado, teremos as versões de entrada movidas pelo 170 TSI (1.0 três-cilindros 12V turboflex com injeção direta) do finado Up!, com 101/105 cv e 16,3/16,8 kgfm (gasolina/etanol) e câmbio manual de cinco marchas.
As intermediárias e de topo manterão a especificação 200 TSI do mesmo propulsor, com 116/128 cv e 20,4 kgfm, aliadas à caixa automática de seis velocidades da Aisin. Nas duas calibrações, a usina chegará enquadrada nas regras do Proconve L7.
Assim, o novo Virtus terá sistema start-stop e ar-condicionado automático e digital, que foram aplicados ao atual para conter emissões.
Pode haver ainda uma versão mais esportiva, mas não será a GTS 250 TSI de 150 cv, que deverá sair do catálogo. Talvez tenhamos a opção GT apresentada na índia ou uma inédita opção R-Line, com acabamento mais sofisticado, no topo da gama.
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Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.