Jeep Commander já teve motor V8 da Ram 1500 e preço de Land Rover no Brasil
Lançado no Brasil no segundo semestre de 2021, o Jeep Commander lidera o segmento de SUVs médios por oferecer versões de cinco e sete lugares, motorizações turbinadas flex, a gasolina e a diesel, posicionadas numa faixa de preços que atualmente vai de R$ 221.990 a R$ 327.590. Além disso, todas as configurações do SUV saem da fábrica de Goiana (PE) com bom nível de equipamentos de conforto, conectividade e segurança, como assistências de condução.
Embora comercialize o atual Commander há apenas três anos, a Jeep já vendeu outro SUV com este nome no mercado brasileiro. Há quase duas décadas, a marca apresentou no Salão do Automóvel de São Paulo de 2006 o seu primeiro utilitário esportivo de sete lugares.
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O Commander “raiz” (identificado pela sigla XK) chamou a atenção do público não apenas pela versatilidade da terceira fileira de assentos, mas também pelo alto nível de equipamentos (ar-condicionado de duas zonas, sistema de som Boston, teto solar etc) e, principalmente, pelo motorzão V8 que o equipava.
Enquanto o Commander atual é construído em Pernambuco sobre a plataforma Small Wide Body, compartilhada com os modelos Renegade e Compass, o antigo utilizava a mesma base do Grand Cherokee de terceira geração. Curiosamente, o SUV era fabricado pela Magna Steyr, na Áustria.
Do Grand Cherokee também vieram os componentes da suspensão, motorizações, câmbio e o elogiado sistema de tração 4x4 Quadra-Drive II, que permite ao Commander encarar terrenos acidentados com desenvoltura.
Para empurrar o grandalhão de 5,12 metros de comprimento, 2,78 m de entre-eixos e 2.355 kg em ordem de marcha, a Jeep escolheu o consagrado motor Hemi 5.7 V8 aspirado movido a gasolina de parrudos 326 cv de potência e 50,9 kgfm de torque.
Até recentemente, o motor Hemi 5.7 V8 equipava as picapes Ram 1500, que passaram a utilizar o novo Hurricane de seis cilindros em linha biturbo para atender às novas regras de emissões dos Estados Unidos.
Combinado a um câmbio automático de cinco marchas, produzido pela própria Chrysler (então proprietária da marca Jeep), esse propulsor permitia ao SUV acelerar de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos e atingir a velocidade máxima de 208 km/h.
O desempenho do velho SUV era bem parelho com o do novo Commander Blackhawk, que movido pelo motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina de 272 cv e 40,9 kgfm, vai da inércia aos 100 km/h em 7 segundos e aos 220 km/h de velocidade final.
Consideravelmente raro no Brasil, o antigo Jeep Commander XK teve pouquíssimas unidades vendidas no país. O principal motivo era o preço digno de carro de luxo, que na época passava dos R$ 700 mil em valores corrigidos pela inflação.