Novo VW Tiguan híbrido está chegando ao Brasil e já tem fila de espera
A Volkswagen voltará a vender o Tiguan no Brasil. O SUV médio deixou as lojas ainda em 2021 com a expectativa de voltar às vitrines em 2022. Mas a marca adiou seu retorno, que acontecerá apenas no segundo semestre deste ano.
O novo CEO da marca no Brasil, Ciro Possobom, foi quem afirmou a novidade à Mobiauto ao contar que “haverão novidades sobre o Tiguan nesse ano. Só não posso te dizer se será híbrido ou não”. A expectativa é que o SUV volte ao Brasil como híbrido para brigar com Caoa Chery Tiggo 8 Pro Plug-in Hybrid e para pressionar o Jeep Commander, que ainda não tem a tecnologia.
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A chama de esperança ficou ainda mais acesa com o executivo esclarecendo que nos planos de eletrificação dos produtos da marca, os veículos mais caros podem receber tecnologia híbrida do tipo plug-in. Vale lembrar que o modelo tem essa configuração na Europa, onde o motor 1.4 turbo a gasolina de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque trabalha junto de um elétrico de 115 cv e 33,5 kgfm.
De forma combinada, o conjunto motriz rende 245 cv e 40,8 kgfm, que leva o SUV de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos. Vale lembrar ainda que ele é gerenciado por um câmbio automático de seis marchas.
E o motor elétrico é alimentado por uma bateria de 10,4 kWh, que permite o modelo rodar até 50 km em modo só elétrico.
A grande questão por trás disso é que o Tiguan eHybrid é vendido só na Europa, e o Brasil recebe o modelo do México. Nesse caso, resta saber se a VW importará o SUV do Velho Continente para cá, o que é pouco provável. Ou se a fábrica mexicana passará a produzir essa versão para alimentar o mercado americano e também o brasileiro.
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Esse último deve ser o mais provável, já que as instalações mexicanas já previam a chegada da configuração eHybrid para produção. Inclusive a opção cupê do SUV, vendida na China como Tiguan X também deve ser fabricada por lá, e já foi trazida ao Brasil para clínicas.
O Tiguan 2023 chegará reestilizado com faróis mais afilados e iluminação full LED na dianteira, além dos para-choques dianteiro e traseiro redesenhados. Por dentro, o modelo manterá o cluster digital de 10,25 polegadas e esperamos que a multimídia seja a VW Play de 10,1 polegadas, com conexão de celulares sem fio.
Preço? Podemos esperar algo próximo dos R$ 300 mil, tendo a referência do VW Taos, que é menor e já passa dos R$ 200 mil. O valor será um pouco mais elevado do que víamos no R-Line antes de sair de linha, que já custava seus R$ 230 mil. No entanto, não parece ser um problema já que há fila de espera nas concessionárias da marca pelo modelo.
Imagens: NetCarShow.com
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.