SUV da Ranger, novo Ford Everest está pronto contra Commander e SW4
Faz pouco mais de um ano que a Ford mudou drasticamente seu foco no mercado, abandonando os carros de entrada para trabalhar em veículos de maior valor agregado.
Por causa disso, vimos modelos de apelo popular, como a família Ka e o EcoSport, saírem de linha e dar espaço aos SUVs Territory e Bronco Sport e à picape anti-Toro Maverick, todos importados e bem mais caros.
A marca seguirá firme nessa empreitada e, depois de apresentar a nova geração da Ranger, revelou no início desde mês o novo Everest, SUV derivado da picape que também trocará de carroceria.
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Muitos brasileiros ainda não devem conhecer esse veículo, afinal, seu público-alvo sempre foi a Ásia e a Oceania. Porém, o SUV que deriva Ranger desta vez deve ser lançado também no Brasil.
A informação ainda não foi confirmada pela Ford, mas o assunto já foi aventado pela consultoria internacional IIHS Markit e divulgada pelo jornal argentino Ámbito Financiero, em setembro do ano passado.
Como o Everest compartilha praticamente toda a estrutura e o visual da Ranger, que será fabricada em General Pacheco, na Argentina e chega ao Brasil a partir de 2023, tudo fica mais fácil.
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De acordo com os rumores, a montadora usaria o Everest para ocupar parte do espaço deixado pelo finado Ford Focus na linha de produção do complexo argentino.
Dessa forma, ele chegaria preparado para bater de frente com Toyota SW4, Chevrolet Trailblazer e Jeep Commander, entre os SUVs grandes de sete lugares em nosso mercado.
Como é o Everest
A marca já havia mostrado alguns teasers dando uma boa ideia de como seria o design do SUV antes de lançá-lo. Sua receita é "raiz": chassi de longarina e tração nas quatro rodas sob demanda.
As imagens mostram que ele é a cara da Ranger, com balanço dianteiro tendo todos os detalhes visuais da picape. A mudança na carroceria fica reservada ao balanço traseiro, obviamente, que deixa de lado a caçamba para ganhar as características de SUV.
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Em relação à picape, o Everest aparentemente ganha portas traseiras maiores para melhorar o acesso dos passageiros da segunda e terceira fileira de bancos.
Além disso, tem lanternas horizontais e bipartidas, que lembram bastante as do Jeep Grand Cherokee - ligadas por uma faixa em preto piano. Já o pára-choque traseiro é elevado, deixando um generoso ângulo de saída.
Por dentro, a nova geração do veículo foi apresentada com a central multimídia Sync 4 de 10,1 polegadas e painel de instrumentos de 8 polegadas nas versões mais baratas. As mais caras contam com tela de 12 polegadas vertical - à lá Fiat Toro e Ram 1500 - no sistema de entretenimento e 12,3 polegadas para o cluster.
O pacote de itens de série do SUV ainda é recheado com câmera 360º, faróis de LED do tipo Matrix, controle de cruzeiro adaptativo, sistema de estacionamento automático Active Park Assist, assistente de centralização de faixa, sistema de frenagem autônoma pré-colisão, monitoramento de pontos cegos para cabine e trailer, entre outros equipamentos.
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No cofre, o veículo foi apresentado com duas opções de motores: um 2.0 quatro-cilindros diesel biturbo e um 3.0 V6 turbodiesel. Ambos serão gerenciados por uma caixa automática de 10 marchas, podendo ter tração 4x2 ou 4x4.
As especificações desses motores ainda não foram divulgadas, mas a imprensa australiana indica que o primeiro renderia 213 cv de potência e 50,9 kgfm de torque, enquanto o segundo teria 253 cv e 60,8 kgfm.
Caso venha ao Brasil, o SUV deve ser sempre equipado com tração 4x4 para ser páreo ao seus concorrentes, mas ainda é cedo para dizer se teria todos os equipamentos citados acima e qual seria o motor escolhido pela Ford.
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Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.