Estudo nos EUA mostra que eles também já estão igualando o jogo em nível de satisfação e custo de propriedade

Estudo mostra que eles também já estão igualando o jogo em nível de satisfação e custo de propriedade

Uma das expressões do amor que o brasileiro tem por automóveis é a teimosia, a insistência em manter viva uma tecnologia que foi ultrapassada sob a justificativa da paixão. No mundo do pragmatismo, nominalmente Ásia, Europa e Estados Unidos, novas leis e um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-novas-leis-e-pacote-de-r-4-trilhoes-para-acelerar-a-virada-ao-carro-eletrico/2452" target="_blank">pacote equivalente a R$ 4 trilhões</a> aceleram a virada de eletromobilidade sem romantismo.&nbsp;
O mais recente estudo da consultoria JD Power, o EV Index (que analisa nada menos que 26 conjuntos de dados), revela que, nos EUA, o tanto o custo de propriedade de um modelo 100% elétrico, quanto a funcionalidade deste tipo de veículo já igualaram os índices dos automóveis convencionais, equipados com motor a combustão.&nbsp;
“Os veículos elétricos são um segmento novo, complexo e dinâmico, mas que têm interdependências em relação aos nichos tradicionais. Essas interdependências é que ditam o momento em que o consumidor fará a transição de uma tecnologia para outra”, avalia a consultora Elizabeth Krear, vice-presidente do instituto.
Você também pode se interessar por:
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-eua-e-europa-estao-reagindo-a-invasao-de-carros-eletricos-chineses/2529" target="_blank">Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses</a>
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-microcarro-eletrico-chines-custa-r-54-mil-e-te-ajuda-com-os-boletos/2477" target="_blank">Este microcarro elétrico chinês custa R$ 54 mil e te ajuda com os boletos</a>
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/1-carro-da-sony-tera-games-a-bordo-em-telaca-que-ocupa-todo-o-painel/2470" target="_blank">1º carro da Sony terá games a bordo em telaça que ocupa todo o painel</a>
O custo de propriedade é calculado a partir do valor de aquisição e, neste quesito, os automóveis convencionais ainda levam vantagem sobre os EVs, já que têm preços menores.
Em contrapartida, os gastos fixos dos EVs, que incluem desde tributos, seguro, manutenção e combustível, são menores e, neste quesito, eles invertem a desvantagem, já que têm isenção tributária, manutenção mais baixa, eficiência de até 85% na conversão energética – contra 40% dos motores a combustão – e eletricidade mais barata.&nbsp;
“Em um EV [veículo elétrico], cerca de 59% a 62% da energia da rede elétrica faz girar as rodas, enquanto os motores a combustão convertem apenas 17%, no máximo 21%, da energia química da gasolina para mover o carro”, pontua o diretor e fundador do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC), organização sem fins lucrativos com sede em Nova York, John Adams.&nbsp;
“Isso significa que um veículo elétrico é aproximadamente três vezes mais eficiente e isso tem impacto direto no bolso”, completa.
Mas nem tudo são flores e das seis categorias ranqueadas pelo “EV Index”, quatro ainda têm índices bem inferiores, como “infraestrutura de carregamento” e – acredite! – “interesse do consumidor”.&nbsp;
“Há um longo caminho a ser percorrido antes de os EVs estarem em pé de igualdade com os modelos convencionais. Vemos, claramente, uma dicotomia na transição para trens de força totalmente elétricos, mesmo quando as montadoras globais investem trilhões em lançamentos de todas as categorias”, avalia Elizabeth Krear, da JD Power.
O estudo feito nos EUA aponta que os motoristas norte-americanos que compram EVs raramente voltam para carro com motor de combustão e a maioria os considera “acessíveis”, ao ponderar seus custos fixos, bem como seu valor de revenda.&nbsp;
No último mês de outubro, a desvalorização de um modelo 100% elétrico, nos Estados Unidos, foi menor que a de um modelo convencional, pela primeira vez”, comenta o diretor de dados do Black Book, Alex Yurchenko.&nbsp;
“Nossa estimativa é que um modelo convencional comprado em outubro de 2022 manterá um valor residual de 61% no mesmo mês de 2025, enquanto um EV poderá chegar a 65%. Os contratos de leasing de EVs também antecipam uma retenção de valor comparável aos modelos a gasolina”, diz.
Por outro lado, o crescimento da frota circulante de EVs vem criando gargalos de infraestrutura. Isso porque o crescimento das redes de recarga está aquém do aumento nas vendas dos modelos elétricos, frustrando muitos motoristas que, de repente, não conseguem localizar um ponto para recarregamento ou encontram um ocupado ou, pior, inoperante.&nbsp;
“Ter a capacidade de controlar todas essas interdependências é fundamental”, lembra avalia Elizabeth Krear, da JD Power.
<h2>Vendas de elétricos vão quadruplicar</h2>
Para resolver este gargalo, a Comissão de Energia da Califórnia aprovou, na virada de 2023, um plano de investimento de US$ 2,9 bilhões (o equivalente a R$ 15 bilhões) para acelerar as metas de uma rede com 90 mil pontos de recarga e, também, para reabastecimento de hidrogênio. Lá, como na China, é o Estado e não a iniciativa privada que vai financiar esta infraestrutura.&nbsp;
Já em nível federal, um projeto de lei apresentado em 2022 prevê gastos de US$ 5 bilhões (o equivalente a quase R$ 26 bilhões) para ajudar os Estados a instalarem carregadores ao longo das rodovias interestaduais, nos próximos cinco anos.&nbsp;
Em setembro, o Departamento de Transportes de lá já havia aprovado planos para todas as unidades federativas, cobrindo cerca de 75 mil milhas (o equivalente a 120 mil quilômetros) de rodovias.
O novo “EV Index” será atualizado e divulgado mensalmente, acompanhando a virada da eletromobilidade, na terra do Tio Sam.&nbsp;
“Ao considerar o custo total de propriedade, ao longo de cinco anos, os EVs estão quase empatados com os modelos a gasolina e, em alguns casos, eles serão mais baratos”, destaca o diretor de insights, mercado e soluções de negócios da Cox Automotive, que fornece soluções em marketing digital, varejo, atacado e finanças para o setor automotivo, Jeremy Robb.
“Some isso ao fato de, hoje, o Mercedes-Benz EQS e o Tesla Model Y já liderarem a pontuação no quesito ‘satisfação do cliente’ do segmento premium, ao mesmo tempo em que o Kia EV6 também aparece em primeiro entre as marcas populares. Os clientes se impressionam com o silêncio, a suavidade e a força, mesmo reclamando da autonomia limitada”, analisa.
O grande problema é que esta questão infraestrutural parece estar piorando, aponta o estudo. É que, à medida em que mais pessoas compram veículos elétricos, aumenta a demanda por estações de carregamento, que ainda não são tão confiáveis quanto as bombas de combustíveis, até porque não há tanta fiscalização sobre a rede.&nbsp;
Mais de 20% dos donos de EVs afirmaram à JD Power que, pelo menos uma vez, não conseguiram usar um carregador público devido a manutenção deficiente, falhas de software ou pelo fato de o equipamento estar danificado. Entre os Estados dos EUA, o Texas teve a pior pontuação neste quesito.&nbsp;
“Apesar das dificuldades potenciais em algumas áreas, nossa previsão é que a participação dos EVs aumentará rapidamente, até 2025, e deve quadruplicar para cerca de um a cada cinco modelos zero-quilômetros vendidos no país”, prevê a consultora Elizabeth Krear.
De qualquer forma, novas tecnologias prometem estender o alcance dos EVs, o que minimizaria os inconvenientes com a rede de recarga. A McLaren Applied, por exemplo, desenvolveu um inversor para a Fórmula 1 que, em breve, vai migrar para os modelos de grande produção.&nbsp;
“O inversor IPG5, de carboneto de silício, pesa apenas 5,5 quilos e pode aumentar a autonomia em 7%”, conta o presidente-executivo (CEO) da subsidiária de engenharia, Nick Fry.&nbsp;
“Este é um momento de grandes oportunidades e há 20 grandes marcas interessadas em nosso produto. Esta tecnologia já estará embarcada em alguns modelos de prestígio, em 2025, e estamos fechando a novos contratos”, acrescenta o executivo.
Como se vê, a tendência de eletrificação é rápida, pelo menos no Primeiro Mundo, onde as vendas de EVs usados subiram até 43%, só no último ano.&nbsp;
“Nossos vendedores e o pessoal de serviços vem sendo educado para a virada da eletromobilidade. Nossa expectativa para o futuro é de que muitos clientes vão migram para modelos elétricos usados e digo isso porque, hoje, vendemos muito rapidamente qualquer EV de nossos estoques”, aponta o diretor de operações do grupo norte-americano #1 Cochran, um dos maiores revendedores de usados dos EUA, Danny Papakalos.&nbsp;
“O caminho traçado pelas montadoras também obriga o mercado de usados a se preparar para a eletrificação e, diante da procura atual, vejo um futuro promissor para este segmento. Até 2030, nossas lojas estarão repletas de opções”.
Ou seja, estamos ficando para trás até mesmo quando se trata de um automóvel de segunda mão...
Imagens: Shutterstock
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]

Carros elétricos já desvalorizam menos que os a combustão

“SEV” chinês conta com motor de 95 cv, autonomia de até 415 quilômetros e mimos como faróis full-LED que lembram os do Peugeot 208 

Se há um aspecto em que os automóveis chineses destoam – e muito – dos brasileiros, tanto dos fabricados por aqui, quanto dos importados, é o estilo. Visualmente, não há como negar que existe um distanciamento entre os modelos equipados com motor a combustão interna que dominam nosso mercado e os novos EVs asiáticos.
A exemplo do que ocorreu quando da chegada dos primeiros Hyundai no país, ainda nos anos 90, quando só de pronunciar os nomes Excel, Accent e Galoper, o sujeito já arriscava perder a namorada (de tão feios e mal-acabados), compreende-se os apelidos pejorativos dados para quase tudo que vem de trás da Grande Muralha.&nbsp;
Mas as coisas estão mudando e, acredite, rapidamente. Prova disso é o novíssimo Yuntu, um “SEV” chinês de linhas modernas e atraentes, que, lá, já pode ser encomendado pelo equivalente a R$ 69 mil – praticamente, o mesmo preço da versão de entrada de um Fiat Mobi nacional.
Você também pode se interessar por:
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-eua-e-europa-estao-reagindo-a-invasao-de-carros-eletricos-chineses/2529">Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses</a> 
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-microcarro-eletrico-chines-custa-r-54-mil-e-te-ajuda-com-os-boletos/2477" target="_blank">Este microcarro elétrico chinês custa R$ 54 mil e te ajuda com os boletos</a> 
· <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/1-carro-da-sony-tera-games-a-bordo-em-telaca-que-ocupa-todo-o-painel/2470">1º carro da Sony terá games a bordo em telaça que ocupa todo o painel</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Yudo+Yuntu/Yuntu.jpg" width="1280" height="853"/>
O Yuntu – alguns devem se lembrar que este foi o nome da versão conceitual do Grand Commander, da Jeep – é o mais recente lançamento da Yudo Auto, marca de EVs do grupo Fujian Motors. A montadora, fundada em 2015, conta hoje com três veículos em seu portfólio – um deles é derivado do Haval H1/M4, da Great Wall.
Apesar de ser um fabricante da nova geração, a Yudu já passou por altos e baixos, quase encerrou as operações, mas recebeu um aporte de fundos, no primeiro semestre do ano passado, e retomou a produção.&nbsp;
O Yuntu assinala, portanto, uma espécie de renascimento da marca e suas linhas inspiradas no coelho do horóscopo chinês representam o intervalo astrológico que vai durar até fevereiro de 2024.
<h2>Só 4 cm menor que um Pulse</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Yudo+Yuntu/Yuntu+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Para além do simbolismo, o Yuntu sobressai pela autonomia de até 415 quilômetros, sem necessidade de recarga das baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). Seu motor – TZ180XS30HP, produzido pela Hepu Power – fornece 70 kW (equivalente a 95 cv) o que não é, exatamente, um portento de força.
Mas estamos falando de um EV que custa menos da metade do preço de qualquer SUV compacto à venda no Brasil. Com 4,03 metros de comprimento, o chinesinho é apenas 6 cm menor que o Fiat Pulse, mas, com 1,62 m de altura, bate o modelo nacional em 8 cm.&nbsp;
Sua largura, de 1,73 m, é 4 cm inferior à do Pulse, e sua distância entre eixos, de 2,48 m, também é 5 cm menor. O porta-malas, com 310 litros de capacidade volumétrica, é similar ao do Fiat – que nunca teve o volume em VDA revelado.&nbsp;
Mas estamos falando de um SUV elétrico que custa o mesmo que um Citroën C3 em sua versão de entrada e, inclusive, tem porte similar a ele. Seu valor também é equiparável ao de um Fiat Mobi Like.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Yudo+Yuntu/Yuntu+far%C3%B3is.jpg" width="1280" height="853"/>
E se em termos de valor de aquisição o novo Yuntu rivaliza com o C3, não há como comparar seus faróis de LED e as rodas de liga leve aro 16 (opcionalmente, aro 17) com um popular de entrada, autêntico pé-de-boi.&nbsp;
Infelizmente, não há informações sobre o interior do novo Yuntu e, para além das poucas imagens oficiais, o consumidor chinês faz sua reserva na base da confiança, mas nada que se compare ao “la garantia soy yo” com que os brasileiros vêm se acostumando.
Lembrando que o modelo está em pré-venda, mas os irmãos maiores π1 Lite e π3 Pro dão a deixa de que, dificilmente, quem arriscar um valor tão módico vai se decepcionar.
E se o leitor ainda não se convenceu, basta dar uma conferida no filme publicitário da versão “esportiva” do π3, denominada E-Shock (<a href="http://www.yudoauto.com/" target="_blank">http://www.yudoauto.com</a>), para ver que os chineses não estão, mesmo, para brincadeira...
[video]

Yuntu, o SUV elétrico chinês com porte de Fiat Pulse e preço de Mobi 

Enquanto europeus e americanos buscam solução geopolítica para a virada da eletromobilidade, Brasil segue alheio às oportunidades

A estagnação do setor automotivo, que fechou o ano passado com volumes inferiores aos de 2021 em praticamente todos os mercados do mundo, pode ser medida por um número bastante representativo: 46 milhões de veículos. Este é o “déficit” produtivo atual, acumulado nos últimos três anos, em relação ao período pré-pandemia.&nbsp;
E há um longo e lento caminho a ser percorrido para a recuperação. As vendas globais do Grupo Volkswagen, por exemplo, caíram 7% em 2022, para a casa de 8,3 milhões de unidades – nem a alta expressiva de mais de 25% entre os veículos elétricos (EVs) conseguiu reverter a curva.&nbsp;
“Há muito o que fazer e uma das opções é uma ‘reindustrialização’ europeia, capaz de trazer cadeias produtivas de volta ao Velho Continente”, avalia o presidente-executivo (CEO) da Stellantis, Carlos Tavares – a Stellantis é uma das gigantes do setor, que reúne as marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Critroën, Alfa Romeo, Maserati, Chrysler, Dodge e RAM, entre nove outras, e que produz em 30 países diferentes, incluindo o Brasil.
A afirmação feita na semana passada durante a CES (Consumer Electronics Show), maior salão de tecnologia do mundo, é uma evidência do papel irrelevante que as subsidiárias brasileiras seguirão tendo na virada da eletromobilidade, pelo menos a curto e médio prazos.&nbsp;
“A União Europeia necessita de uma política comercial diferenciada, porque a regulamentação atual deixa nossos elétricos 40% mais caros que seus equivalentes chineses”, acrescentou Tavares.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Carlos+Tavares+CEO+Stellantis+2.jpg" width="1280" height="853"/>
A ameaça às montadoras tradicionais vem da China, mas, para o Brasil, uma reconcentração da cadeia produtiva na Europa significa a precarização da indústria nacional e de seus produtos, com inflação dos preços e participação cada vez maior de modelos importados no mercado nacional.
Apenas para o leitor ter uma ideia, no longínquo ano de 1959, a VW iniciou a produção local da Kombi com um índice de nacionalização de 50%. Mais de seis décadas depois, a média das montadoras instaladas no país fica em 60%.&nbsp;
Ou seja: se em 63 anos, tudo o que conseguimos foi aumentar esta relação em apenas dez pontos percentuais, resta evidente que rumamos para uma nova “Era das Carroças”, época em que o Opala reinou como suprassumo por mais de duas décadas num cenário absolutamente inerte.&nbsp;
“Temos de construir um novo parque industrial para veículos híbridos e EVs no Brasil, incorporando tecnologias à competência brasileira em combustíveis de baixa emissão”, alerta o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf.
Antes de mais nada, é importante deixar claro que nenhuma solução instantânea para a crise de abastecimento de semicondutores retornará os volumes ‘normais’ de produção, mas este interregno pode favorecer o Brasil, se soubermos aproveitá-lo.&nbsp;
“Os preços dos modelos zero-quilômetro estão fora do alcance da maioria dos consumidores, que vêm migrando para o mercado de usados. Alternativas como o carro por assinatura ainda não decolaram e, ao mesmo tempo em que os seminovos seguem ganhando espaço, as matérias-primas essenciais para a montagem de EVs, como cobalto, lítio e magnésio registram uma disparada de preços, elevando o custo de produção”, pontua o analista Pete Bigelow, chefe da editoria de Tecnologia e Inovação da “AutoNews”.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-microcarro-eletrico-chines-custa-r-54-mil-e-te-ajuda-com-os-boletos/2477" target="_blank">Este microcarro elétrico chinês custa R$ 54 mil e te ajuda com os boletos</a>
<h2>Novos concorrentes</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Adalberto+Maluf+presidente+ABVE.jpg" width="1280" height="853"/>
O jogo mudou, principalmente nos segmentos de entrada, onde os consumidores têm menos dinheiro e mente aberta, sendo atraídos mais pelo preço do que pelo prestígio dos fabricantes tradicionais, quando avaliam a compra de um elétrico.&nbsp;
Novas montadoras, incluindo startups independentes e as apoiadas por companhias transnacionais, vêm criando uma paisagem diferente nas ruas. Novas marcas chinesas, por sua vez, vêm ganhando terreno internacionalmente, preenchendo o vazio deixado por Fiat, VW, Chevrolet e Renault, dentre outras, quando descontinuam modelos de entrada que, apesar de serem acessíveis, deixaram de ser lucrativos há anos.&nbsp;
“A MG, a BYD (do Grupo SAIC), a Zeekr e a Nio (subsidiária da Geely) estão ganhando terreno com seus EVs no mercado europeu. Se nos mantivermos abertos à invasão chinesa, não teremos escolha”, avalia Carlos Tavares.
O CEO da Stellantis pressiona o Parlamento Europeu para tomar “decisões impopulares” no sentido de barrar a entrada dos EVs asiáticos. “Teremos que reduzir nossa produção, fechar fábricas ou realocá-las para países onde a operação é financeiramente mais favorável”, acrescentou o executivo.&nbsp;
Ocorre que, infelizmente, o local “mais favorável” está longe de ser o Brasil que, sem ter uma montadora 100% nacional, não só vai ficar de fora deste rearranjo industrial como será presa fácil para os chineses.
Hoje, os híbridos flex – híbridos equipados com motor bicombustível, mas que não são plug-in, ou seja, não podem ter suas baterias recarregadas por fonte externa – têm o maior market share entre os modelos eletrificados no Brasil, respondendo por 48% desse nicho.&nbsp;
“Esta é a tecnologia mais aceita até o momento pelos consumidores brasileiros e tal escolha pode ser justificada por serem veículos muito semelhantes aos modelos convencionais, com motores a combustão interna, e que não demandam infraestrutura específica de recarga”, pontua o presidente da ABVE, Adalberto Maluf.&nbsp;
O problema é que este tipo de trem de força já está em desuso nos países desenvolvidos, onde até mesmo os híbridos plug-in vêm sendo preteridos tanto pelos consumidores quanto pelos órgãos governamentais – que estão retirando seus incentivos fiscais.
Em 2022, nenhum modelo elétrico vendido no Brasil ultrapassou a barreira de vendas de 1.000 unidades – isso, durante todo o ano – e, na contramão da realidade global, o país parece satisfeito com os cerca de 3.000 pontos de recarga existentes.&nbsp;
Apenas para o leitor ter uma ideia do toque de caixa da virada da eletromobilidade, a subsidiária norte-americana da Shell confirmou, nesta semana, que vai adquirir a rede de recarregamento Volta, nos Estados Unidos, por quase US$ 170 milhões – o equivalente a R$ 880 milhões.&nbsp;
Dias antes, a Mercedes-Benz anunciou que vai investir bilhões de dólares para construir 10 mil pontos de carregamento rápido na América do Norte, Europa e China, até 2030, deixando o Brasil de fora de seus planos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/1-carro-da-sony-tera-games-a-bordo-em-telaca-que-ocupa-todo-o-painel/2470">1º carro da Sony terá games a bordo em telaça que ocupa todo o painel</a>
<h2>Recarga em 5 minutos</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Invas%C3%A3o+chinesa+Europa+e+EUA/Recarregador+Volta.jpg" width="1280" height="853"/>
Nos Estados Unidos, onde o protecionismo encontra a cama sempre arrumada para deitar, a tensão entre Washington e Pequim, nominalmente o sentimento anti-China dos norte-americanos e a decisão do presidente Joe Biden de priorizar a produção doméstica de EVs e pacotes de baterias, levaram a BYD ao modo de espera.&nbsp;
A titã chinesa da eletromobilidade (líder global com mais de 1,8 milhões de EVs vendidos, só em 2022) adota uma abordagem cautelosa para os EUA, já que seu plano de “invasão” foi complicado pela Lei de Redução da Inflação de Biden.
Esta impõe regras sobre onde obter materiais para baterias e deselege os EVs produzidos fora da América do Norte para o desconto de compra de US$ 7.500 – e quem, em sã consciência, começaria a vender carros com uma desvantagem equivalente a quase R$ 40 mil?
Já por aqui, não se vê políticas públicas para desenvolvimento de tecnologia e nem para o incentivo da produção local, deixando o campo aberto para as importações – a cidade de São Paulo é uma exceção, com isenção tributária para quem adquirir um EV.&nbsp;
“Durante 2022, várias marcas lançaram modelos eletrificados, no Brasil, e até mesmo os comerciais leves elétricos apresentaram crescimento, refletindo uma necessidade de as empresas operarem seu transporte de modo mais sustentável e menos poluente, mas o compromisso ambiental e de governança esbarra na oferta limitada a oito modelos”, pondera Maluf.&nbsp;
Em outras palavras, nem no segmento de carga, em que o país sempre sobressaiu pela criatividade e eficiência, vê-se uma luz no fim do túnel.
E se você ainda não está convencido de que a eletromobilidade é um caminho sem volta e segue sonhando com a praticidade da bomba de combustível, que enche o tanque de seu valente Golzinho em dois ou três minutinhos, é bom se ligar no projeto da Purdue University, que fica no Estado de Indiana e é patrocinado pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
O sistema desenvolvido pela universidade promete recarga completa das baterias de EVs em apenas cinco minutos, por meio de um sistema de dissipação de calor que pode ampliar a corrente de carregadores de 530 ampères em 4,6 vezes. Lá, o futuro já chegou...
Imagens: Divulgação
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-id-7-e-um-passat-eletrico-para-desbancar-o-tesla-model-s/2464" target="_blank">VW ID.7 é um Passat elétrico para desbancar o Tesla Model S</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-gt-sera-suv-cupe-hibrido-com-torque-de-assustar-porsche-macan/2461" target="_blank">Haval H6 GT será SUV cupê híbrido com torque de assustar Porsche Macan</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ja-da-para-fazer-viagens-longas-de-carro-eletrico-no-brasil/2421" target="_blank">Já dá para fazer viagens longas de carro elétrico no Brasil?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-novas-leis-e-pacote-de-r-4-trilhoes-para-acelerar-a-virada-ao-carro-eletrico/2452" target="_blank">As novas leis e pacote de R$ 4 trilhões para acelerar a virada ao carro elétrico</a>

Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses

Em 2023, chineses que adquirirem o novo Air EV gastarão 10% do que o brasileiro que tem um Kwid investe para rodar 

Quem sonha em comprar seu primeiro zero-quilômetro já deve ter tomado ciência de que a opção mais “em conta” do mercado brasileiro, neste início de janeiro, é o Renault Kwid Zen, que não sai por menos de R$ 66.590 – há exatamente um ano, sua versão correspondente, Life, custava 36% menos.&nbsp;
É um valor aviltante para um modelo tão simples e um aumento injustificável diante do índice nacional de inflação, que fechou 2022 em 6%.&nbsp;
Mas bem longe daqui existe um país onde, por R$ 53.700 mil (a partir de 67.800 yanes), é possível adquirir um microcarro com estilo moderno e acomodações para duas pessoas mais as compras do supermercado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Trata-se do Wuling Air EV (a grafia original traz o “ev” em letras minúsculas), primeiro modelo global da SAIC-GM-Wuling ou, simplesmente, SGMW que, para quem não conhece, é a união de três titãs globais da indústria automotiva: a SAIC Motor, maior das quatro estatais chinesas do setor; a General Motors (GM), companhia norte-americana que dispensa apresentações, e a Liuzhou Motors, braço do Wuling Group.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/Coluna+06-01/FOTO04-WulingAirEV(traseira).jpg" width="1280" height="853"/>
 
O Air EV é uma espécie de Smart ForTwo chinês, só que 100% elétrico. Ou seja, uma alternativa prática e econômica para os grandes centros – na China, onde o salário mínimo é 30% maior que o novo piso brasileiro, de R$ 1.320, ele é uma alternativa ao transporte coletivo, e nada mais do que isso.&nbsp;
Portanto e antes das críticas mais raivosas, é preciso ter em mente que este é um automóvel feito exclusivamente para regiões metropolitanas europeias e megalópoles asiáticas, que tem um avançado desenvolvimento e estrutura para lidar com elétricos - principalmente os de baixa autonomia.
Posto isso, o grande mote do Air EV não é nem seu preço bastante acessível, mas seu “custo operacional” na ponta do lápis, já que seu consumo é quase 20 vezes menor que o de um Kwid.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/1-carro-da-sony-tera-games-a-bordo-em-telaca-que-ocupa-todo-o-painel/2470">1º carro da Sony terá games a bordo em telaça que ocupa todo o painel</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/Coluna+06-01/FOTO02-WulingAirEV(painel).jpg" width="900" height="600"/>
É verdade que o motor de 30 quilowatts (kW), que equivalem a 40 cv de potência, não sobressai pela cavalaria, mas a recarga de 30% a 80% das suas baterias não leva mais do que 45 minutos, no modo rápido – numa tomada de energia convencional, o carregamento completo do pacote leva oito horas e meia, uma eternidade, mas ainda é mais veloz que outro elétricos desse porte.&nbsp;
Nos países onde o microcarro já é vendido, ele está disponível em duas versões, com autonomias de 200 e 300 quilômetros, respectivamente, e a única diferença entre elas fica por conta da capacidade das baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), que é de 17,3 kWh na primeira e 26,7 kWh, na segunda.
Para o leitor que tem família, o lançamento da Wuling está fora de cogitação, já que o Air EV é um automóvel minimalista, com 2,59 metros de comprimento – 1,09 m menor que um Kwid e 10 cm inferior ao ForTwo.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/Coluna+06-01/FOTO07-WulingAirEV(4lugares-2lugares).jpg" width="1280" height="853"/>
A distância entre-eixos de 1,63 m, a largura de 1,50 m e altura de 1,63 m completam suas medidas – há uma versão de quatro lugares (nas fotos há uma em que os modelos de dois e quatro lugares aparecem lado a lado) também bastante compacta, com 2,97 m de comprimento. “Magrinho”, o microcarro pesa apenas 760 kg.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-id-7-e-um-passat-eletrico-para-desbancar-o-tesla-model-s/2464">VW ID.7 é um Passat elétrico para desbancar o Tesla Model S</a>&nbsp;
<h2>Tela grande e função banco</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/Coluna+06-01/FOTO1-WulingAirEV(sistemaLING).jpg" width="1280" height="853"/>
Internamente, o Air EV dispõe de suas telas de 10,2 polegadas, com destaque para o sistema operacional próprio, denominado LING, uma interface de compartilhamento, intercomunicação e redes sociais, que ainda traz assistente 3D, comandos de voz, e funções dedicadas de navegação (com direito a WeChat), áudio, serviços de pós-venda e i-banking (pagamento de contas, por exemplo).
Remotamente, é possível “iniciar” o veículo – lembrando que um EV não tem motor de arranque – e fazer a seleção do ar-condicionado. Como o leitor pode ver, para além das dimensões mínimas e das linhas que parecem saídas de um mangá, existe um novo conceito de mobilidade.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Homero+Gottardelo/Coluna+06-01/FOTO05-WulingAirEV(interior).jpg" width="900" height="600"/>
Agora, pense no seu bolso e no suado dinheirinho que você tem que trabalhar muito para conquistar: os chineses que aderiram à pré-compra no início de dezembro, por meio de um depósito de R$ 800 (oitocentos reais!), terão um desconto de R$ 3.170 na hora de retirar seu Air EV.&nbsp;
E se o amigo não entrou em 2023 queimando dinheiro, tenha em mente que, para cada vez que o dono de um Renault Kwid enche o tanque na cidade de São Paulo, deixando algo em torno de R$ 200 no caixa do posto, um proprietário do Air EV vai desembolsar o equivalente a R$ 22 para percorrer a mesma distância até o combustível zerar, lá do outro lado do mundo.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
[video]
<h2>Você pode se interessar por:</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/prazo-de-renovacao-de-cnh-fica-mais-apertado-veja-o-que-muda/2466">Prazo de renovação de CNH fica mais apertado. Veja o que muda</a>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/17-carros-que-deram-adeus-ao-brasil-em-2022/2468">17 carros que deram adeus ao Brasil em 2022</a>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-gt-sera-suv-cupe-hibrido-com-torque-de-assustar-porsche-macan/2461">Haval H6 GT será SUV cupê híbrido com torque de assustar Porsche Macan</a>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ja-da-para-fazer-viagens-longas-de-carro-eletrico-no-brasil/2421">Já dá para fazer viagens longas de carro elétrico no Brasil?</a>

Este microcarro elétrico chinês custa R$ 54 mil e te ajuda com os boletos

Com a adoção de novas regras e limites de emissões, europeus sentenciam motores de combustão à morte; indústria terá que reduzir 33% do consumo de energia

Os fabricantes chineses iniciaram, em 2022, uma ofensiva sem precedentes no mercado europeu com mais de uma dezena de lançamentos, cobrindo os principais segmentos comerciais.&nbsp;
“É uma situação muito complicada para as marcas europeias, e não uma mera coincidência. Estamos diante do maior desafio que a indústria automotiva enfrenta, no Velho Continente, desde o seu surgimento”, avalia o diretor de pesquisas da Capgemini Engineering, líder global de consultoria em alta tecnologia e inovação, Peter Fintl.&nbsp;
A análise do executivo explica o porquê de a União Europeia (UE) ter aprovado um plano de incentivos de 750 bilhões de euros (o equivalente a mais de R$ 4 trilhões) para o setor, só até 2025, mas vai de encontro ao que idealiza a maioria dos brasileiros, para quem a virada da eletromobilidade é uma possibilidade remota.&nbsp;
No Velho Continente, a Comissão Europeia pretende ter pelo menos 30 milhões de veículos elétricos (EVs) nas ruas e estradas, até o final desta década – um aumento exponencial das atuais 1,4 milhão de unidades.
Já no Brasil, onde é a paixão por automóveis que faz a roda girar, parece haver um consenso de que a eletrificação é um mero modismo, uma tendência passageira que pode ser contestada com críticas infantis, denegrindo as marcas chinesas com um golpe de goela.
Por meio de uma abordagem adulta, os europeus trabalham duro para atingir um objetivo que exige novas leis e regulamentações, além de metas para orientar países, estados, empresas e consumidores.&nbsp;
“As gigantes automotivas atravessam um momento muitíssimo delicado na Europa. Com o descontrole da inflação, os preços dos carros zero-quilômetro subiram expressivamente, ao mesmo tempo em que somos obrigados a cumprir regulações ambientais que impõem um modelo mais ecológico”, pontua Fintl.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Recarregamento+de+carro+el%C3%A9trico.jpg" width="1280" height="853"/>
Ou seja, os brasileiros ainda não se deram conta de que a virada da eletromobilidade não depende do livre mercado, nem se baseia na simples concorrência entre as marcas.&nbsp;
Por aqui, nem os mais entendidos de carros compreendem tratar-se de uma questão legislativa, de novas regras que vão aposentar os motores a combustão da mesma forma que adoção obrigatória do sistema de transmissão digital fez as smartTVs aposentarem os aparelhos com tubo de imagem.
Basta ver que um antigo televisor preto-e-branco não consegue captar a programação da TV aberta atual, nem se estiver usando a antena que o personagem ET construiu, no cinema.
“A União Europeia determina a virada da eletromobilidade de várias maneiras, obrigando os fabricantes de automóveis a produzirem veículos de baixa emissão, ao mesmo tempo em que apoia o desenvolvimento de infraestruturas de recarga abrangentes”, elucida o membro finlandês do Parlamento Europeu, Miapetra Kumpula-Natri.&nbsp;
“Destinamos 20 bilhões de euros (o equivalente a R$ 109,5 bilhões) só para instalação de 1 milhão de pontos de recarregamento. Também criamos uma Diretiva de Eficiência Energética (EED) com classificação de taxonomia, para que as indústrias relatem, detalhadamente, como reduziram, preveniram e gerenciaram as emissões para ter acesso a financiamentos”, segue.&nbsp;
“Nosso objetivo é reduzir 32,5% do consumo total de energia da EU, até 2030. Essa meta só será alcançada acelerando a mudança para os EVs”, detalha o parlamentar, que também prevê que, com a entrada em vigor de novas leis para acelerar a virada da eletromobilidade, só nos próximos três anos mais de 350 modelos elétricos serão lançados no Velho Continente.&nbsp;
“Não há futuro para os motores a combustão interna, principalmente entre carros de passeio e comerciais leves”, sentencia o diretor de pesquisas da Capgemini Engineering, Peter Fintl.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/icar-o-carro-da-apple-custa-r-5-bilhoes-por-ano-e-ainda-esta-atrasado/2423" target="_blank">iCar, o carro da Apple, custa R$ 5 bilhões por ano e ainda está atrasado</a>
<h2>China corre à frente</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Showroom+NIO.jpg " width="1280" height="853"/>
A verdade é que, na corrida da eletromobilidade, a China está muito à frente da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina, quando se trata de políticas para a eletromobilidade, conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-china-ditara-rumos-do-carro-eletrico-e-nao-os-eua-ou-a-europa/1422" target="_blank">já contamos neste outro artigo</a>.&nbsp;
“Lá, cerca de 80% dos automóveis usados nas frotas públicas, como os veículos de uso administrativo e governamental, além dos táxis, têm emissão zero, algo que não é regulado na Europa e muito menos na América Latina”, comenta a diretora de políticas e-mobility do Escritório alemão de Transporte e Meio Ambiente (T&amp;E), Friederike Piper.
“Na China, os comerciais leves são a porta de entrada para os EVs, assim como os modelos destinados às locadoras. Não é à toa que a alemã SIXT Rent, uma das maiores empresas de compartilhamento e aluguel de carros, com 110 anos de mercado, acaba de anunciar a compra de 100 mil unidades da BYD”, acrescenta.
A BYD, por exemplo, é hoje a maior companhia automotiva do mundo quando se trata de veículos eletrificados. O grupo, um dos titãs chineses, não tomou conhecimento dos anos que a Tesla levou para se firmar como referência global neste segmento, e tomou a liderança mundial das mãos do trilionário Elon Musk em uma ofensiva que não levou 40 meses.
“A BYD estabeleceu novos padrões com suas inovadoras baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), mas seu grande trunfo é também produzir motores elétricos e toda a parte eletrônica de que necessitam os modelos de nova energia”, destaca o fundador e diretor do Centro Europeu de Gestão Automotiva (CAM), Stefan Bratzel.&nbsp;
“Para além disso, é uma montadora que controla diversas marcas e uma gama inigualável de EVs, que vai de sedans de alto luxo a grandes ‘SEVs’, que são os SUVs elétricos, passando por compactos que são quase 35% mais baratos que seus concorrentes produzidos por marcas europeias”, continua.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motores-eletricos-de-2-geracao-serao-minusculos-e-muito-mais-eficientes/2401" target="_blank">Motores elétricos de 2ª geração serão minúsculos e muito mais eficientes</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/BAW+Yuanbao/BAW+Yuanbao+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
“Na China, a matriz enérgica é mais flexível que a do Velho Continente, e isso também significa uma coisa que os brasileiros tiveram há até pouco tempo: eletricidade a baixo preço. Eles se beneficiam de energia elétrica barata para impulsionar a produção e, consequentemente, as vendas de EVs”, explica.
O executivo enxerga o seguinte cenário: os Estados Unidos concentram suas influências política e econômica nas Américas Central e do Sul, os europeus olham para o próprio umbigo e os latino-americanos fingem que a virada da eletromobilidade é uma fantasia, uma fabulação que permanecerá no campo onírico.&nbsp;
“Diante desta conjuntura, foi fácil para os chineses assegurar um fornecimento inesgotável de recursos provenientes da África, onde eles vêm investindo mais do que qualquer outro país, com obras infraestruturais colossais”, aponta Bratzel.
“Eles têm uma cadeia de suprimentos muito mais eficiente que a europeia e, apesar de o salário mínimo na China – o equivalente a R$ 1.745, na região de Shenzhen – ser bem maior do que no Brasil, ainda estamos falando de um custo de mão de obra sensivelmente inferior ao alemão, francês ou italiano”, frisa.
Para ele, não há sentido em europeus e latino-americanos apenas se queixarem daquilo que já está posto. “É tão estúpido quanto colocarmos a culpa no trabalho e no meio ambiente, por nossa falta de competitividade”, alerta o diretor do Centro Europeu de Gestão Automotiva.
“A [marca chinesa] NIO, por exemplo, abrirá centenas butiques, muito diferentes e infinitamente mais atraentes e modernas que as concessionárias tradicionais, para introduzir seus EVs nos principais mercados europeus. É uma temeridade para o tradicional mercado, engessado e conservador”, alerta o especialista.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-brasil-deveria-se-aliar-a-china-na-corrida-pelo-carro-eletrico/2363" target="_blank">Por que o Brasil deveria se aliar à China na corrida pelo carro elétrico</a>
<h2>Brasil segue ilhado</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Brasil+atrasado/Posto+de+recarga+de+carros+el%C3%A9tricos+em+Campinas.jpg" width="1280" height="853"/>
O Brasil está longe de ser uma ilha e o mercado doméstico de automóveis não está ilhado, apartado do que ocorre no restante do mundo. Neste ano, as vendas nacionais de carros de passeio e comerciais leves devem crescer 8%, em relação a 2021, mas não chegarão à casa dos 2 milhões de unidades, pouco mais da metade do recorde de 2011 – quando o mercado nacional superou os 3,4 milhões de unidades.&nbsp;
Na China, que é uma espécie de termômetro global do setor, as vendas crescerão entre 9,5% e 10% em 2022, chegando na casa de 23,5 milhões de unidades ou 11 vezes mais do que por aqui.&nbsp;
Apesar do volume estratosférico, a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM) está preocupada com a atual conjuntura e já anunciou que, para 2023, espera uma grande desaceleração econômica que, somada à persistência na crise de semicondutores, não chegará a contrair as comercializações, mas irá trazer a alta para um patamar bem mais baixo, de 1,5%.
De qualquer forma, estamos falando de uma previsão de 23,5 milhões de unidades, o que significaria mais de dez zero-quilômetros vendidos para cada um brasileiro.&nbsp;
Diante destas projeções, a CAAM já negocia com o governo chinês uma extensão dos incentivos fiscais para os veículos equipados com motores a combustão interna. “O objetivo é evitar uma rápida desaceleração do mercado e os benefícios tributários durariam por só mais este ano – de 2023”, disse o vice-secretário-geral da entidade, Chen Shihua.&nbsp;
No último mês de junho, o governo chinês reduziu pela metade o imposto de compra – para 5% – para os modelos com motorização de até 2.0 litros e preço final de até 300.000 yuans (o equivalente a R$ 225 mil).&nbsp;
“Curiosamente, o corte de impostos que pretendia estimular o mercado chinês, por causa do fechamento de Xangai em virtude da pandemia, acabou impulsionando as exportações, com um aumento de 12% nas remessas só até novembro”, comenta Shihua.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-hidrogenio-pode-salvar-o-carro-eletrico-de-um-fracasso-retumbante/2332" target="_blank">Como o hidrogênio pode salvar o carro elétrico de um fracasso retumbante</a>
Ou seja, por qualquer prisma que se olhe, o Brasil está à deriva, quando se trata do futuro dos setores automotivo e de mobilidade. “Hoje, no Brasil, os híbridos plug-in são praticamente inexistentes”, reconheceu o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, no início deste mês de dezembro.&nbsp;
“Estamos falando de 7,5 mil veículos deste tipo, mas a tendência é que no futuro tenhamos um volume maior desta tecnologia que é fundamental para a indústria cumprir seu compromisso – com o governo – de descarbonização”, completou, em tom de justificativa.
Pior, enquanto nem mesmo a tecnologia que está sendo rifada nos Estados Unidos, Europa, Japão e China emplaca por aqui, os EVs (modelos 100% elétricos) não chegam a 0,5% (meio por cento) das vendas.
Traduzindo em números, enquanto as comercializações de elétricos, em todo o território nacional, ficam na casa das 720 unidades mensais, na China comunista este número salta para 113 mil unidades mensais ou 157 vezes mais.&nbsp;
Pior ainda, a indústria nacional vai se desqualificando e inflacionando os preços dos automóveis de passeio e comerciais leves que produz, apertando o torniquete no pescoço do consumidor, ao mesmo tempo em que exporta cada vez menos e importa cada vez mais.&nbsp;
Os modelos estrangeiros, que há um ano representavam 11,7% das comercializações, hoje respondem por 12,2% do total.&nbsp;
“O governo chinês se deu conta, antes de outros, de que o futuro da mobilidade é eletrificado, e estabeleceu marcos políticos e incentivos industriais. Agora, a China está apenas colhendo os frutos”, clarifica Peter Fintl, diretor de pesquisas da Capgemini Engineering.
Como se vê, os fatos de o Brasil ter virado mercado de desova e de o consumidor não dar a mínima para isso é a crônica de uma morte anunciada...
Imagens: Shutterstock
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-autonomo-nao-passa-de-lenda-ou-sera-mesmo-viavel/2302" target="_blank">Carro autônomo não passa de lenda ou será mesmo viável?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-jeep-esta-desistindo-da-china-o-maior-mercado-do-mundo/2274" target="_blank">Por que a Jeep está desistindo da China, o maior mercado do mundo</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-quer-destronar-tesla-e-dominar-mercado-de-eletricos-na-europa/2240" target="_blank">Renault quer destronar Tesla e dominar mercado de elétricos na Europa</a>&nbsp;

As novas leis e pacote de R$ 4 trilhões para acelerar a virada ao carro elétrico

Modelo ganhou o coração de uma geração e segue sendo muito querido até os dias de hoje

O Volkswagen Passat revolucionou o mercado brasileiro quando chegou por aqui no ano de 1974. Até então a marca alemã apostava apenas nos modelos equipados com os confiáveis motores boxer refrigerados a ar e sua conhecida resistência.No início o próprio setor de marketing da empresa teve bastante trabalho para convencer os consumidores de que o novo modelo era confiável. Vale lembrar que a Volkswagen dominava o mercado e as propagandas sempre focavam na falta de confiabilidade de modelos concorrentes equipados com motores refrigerados a água.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/classic-car-celebration-como-foi-o-encontro-dos-carros-mais-raros-da-america-latina/5986" target="_blank">Classic Car Celebration: como foi o encontro dos carros mais raros da América Latina</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-1-5-r-e-147-rallye-espirito-esportivo-com-grife-europeia/4588?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-challenger-426-hemi-como-e-dirigir-uma-lenda-americana/4487?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno">Dodge Challenger 426 HEMI: Como é dirigir uma lenda americana?</a></li></ul>Mas a estratégia deu certo e logo ele caiu no gosto dos brasileiros. Isso porque trazia uma qualidade de construção excepcional e superior a do seus concorrentes diretos. Além disso, mostrou que os motores de 1,5 litro e 1,6 litro também tinham confiabilidade mecânica de sobra.Nessa época, a Dacon, uma conhecida preparadora e customizadora paulista, já estava bastante consolidada no mercado transformando modelos de rua com um toque especial, com rodas, preparação mecânica e teto solar.Este exemplar de 1981 traz uma mescla das duas coisas: o estilo de alguns acessórios de época, como os famosos olhos de gato, além das rodas da Variant II, nesse caso alargadas para 15 polegadas. Vale destacar o spoiler dianteiro da versão TS que também foi muito usado pela molecada na época.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379224151" width="250px">Mas a preparação mecânica é o grande destaque deste carro. O motor de 1,5 litro recebeu coletor de admissão Santilli, escapamento com saída 4X1 e carburação Weber 40, uma receita clássica da época e que fazia a alegria dos jovens aos finais de semana. Além disso um comando de válvulas mais alto, 288°, ajuda a complementar esse conjunto.Guiar o LS é como entrar em uma máquina do tempo. O acerto de suspensão, transmissão e o som do escape acabam sendo contagiantes. E o toque especial da preparação sempre faz a diferença quando a ideia é acelerar um pouco mais. E aí, qual sua preparação de época favorita?<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/IOVTfg_Obkc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Passat LS ganha preparação da época para ficar mais estiloso

SUV mais barato da família Song deve receber a última geração de tecnologia híbrida da BYD

A BYD se prepara para o lançamento do BYD Song Pro no
Brasil. Enquanto isso, na China, uma unidade do SUV roda com uma importante
atualização e foi pega camuflada pelas ruas. Trata-se do novo conjunto híbrido
que pode proporcionar até 2.000 km de autonomia com apenas um tanque de
combustível.
A previsão é de que essa atualização da tecnologia híbrida
do BYD Song Pro entre no mercado chinês em agosto deste ano. Os mais atentos
vão se lembrar que estamos falando aqui do sistema DM-i.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379451435" width="250px">
<p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar mais por:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-ficara-mais-caro-na-linha-2025-veja-novos-precos/6080" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin ficará mais caro na linha 2025; veja novos preços</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-de-cinco-lugares-ja-tem-preco-no-brasil/6079?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;" target="_blank">BYD Dolphin Mini de cinco lugares já tem preço&nbsp;no&nbsp;Brasil</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-ganha-suspensao-de-corolla-para-acabar-com-efeito-gelatina/6075" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin Mini ganha suspensão de Corolla para acabar com efeito gelatina</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-perde-garantia-se-usar-pneu-brasileiro-em-vez-do-linglong/6016?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;" target="_blank">BYD Dolphin Mini perde garantia se usar pneu brasileiro em vez do LingLong?</a></li></ul>
Vale lembrar que o Song Pro é o modelo com menor preço da
família Song. No Brasil, a BYD já oferece o híbrido Song Plus, e a linha Pro já
roda em testes por nosso território e será lançada na próxima semana, mas ainda
com o sistema atual e não o que está em testes do outro lado do mundo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Song+Pro/BYD+Song+Pro+Frente+Chapada.jpg" alt="" width="300px">
Apesar de não mostrar muito, é possível ver que o SUV deverá
ter os faróis de LED unidos, essa linguagem de design que é conhecida na China
como Dragon Face. 
Em dimensões, o Song Pro possivelmente manterá suas medidas
de 4,73 metros de comprimento, 1,86 m de largura, 1,71 m de altura e 2,71 m de
entre-eixos. Afinal, não estamos diante de uma nova geração.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379451451" width="250px">
A quinta geração da tecnologia DM-i, que é a testada, fará o
Song Pro ter o trem de força do BYD Qin L. Isto é um motor 1.5 aspirado a
gasolina de 99 cv de potência e 12, 8 kgfm de torque trabalhando junto de um
motor elétrico de 163 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. A bateria de 10,8
KWh oferta até 80 km de autonomia no ciclo chinês.
<h2>Híbrido de 2.000 km de autonomia?</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-byd-fara-carros-com-consumo-de-34-4-km-l-e-2-000-km-de-autonomia/4264" target="_blank">A
Mobiauto já explicou em detalhes o plano da BYD com a quinta geração da
tecnologia DM-i</a>. Para se ter uma ideia, o objetivo é que os novos híbridos
plug-in tenham um consumo de 2,9 l de combustível por 100 km rodados, ou seja,
cerca de 34,4 km/l. 
Sendo assim, com o tanque cheio e a bateria recarregada, a
autonomia dos híbridos chegaria até os 2.000 km sem precisar reabastecer.<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; background-color: rgb(255, 255, 255);"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

Novo BYD Song Pro é flagrado e terá novo sistema híbrido para ir mais longe

Hatch compacto chegou em duas versões com motorização única e somente a combustão por enquanto

O Mini Cooper S acaba de ser lançado no Brasil. Em duas
versões: Exclusive R$ 239.990 e Top R$ 269.990, o hatch turbinado chega com
motor de BMW Série 3, mesma distribuição de instrumentos polêmica do Volvo EX30
e uma central multimídia com direito a GPS de realidade aumentada.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096660" width="250px">
Com a versão elétrica prevista para depois, o Cooper chega
ao Brasil com design renovado, interior completamente atualizado, assim como
sua plataforma. Diferente da variante elétrica, o Cooper a combustão que já é
vendido por aqui é produzido na Inglaterra.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096671" width="250px">
<p style="box-sizing: inherit; margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-weight: 400; line-height: 26px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; font-size: 16px;"><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-tem-nao-so-um-mas-os-3-carros-eletricos-mais-vendidos-no-brasil/3416" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;" target="_blank">BYD tem não só um, mas os 3 carros elétricos mais vendidos no Brasil</a></li><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-ora-03-gt-corre-para-alcancar-o-byd-dolphin/3532" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: GWM Ora 03 GT corre para alcançar o BYD Dolphin</a></li><li style="font-size: 16px; box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-bmw-320i-m-sport-2024-e-sedan-para-quem-gosta-de-carro/3493" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Avaliação: BMW 320i M Sport 2024 é sedan para quem gosta de carro</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-a-gwm-tem-a-ver-com-o-novo-mini-cooper-eletrico/3564" target="_blank">O que a GWM tem a ver com o novo Mini Cooper elétrico</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096611" width="250px">
Voltando a falar sobre visual, agora, o Mini resolveu se
inspirar em seus modelos do passado para posicionar todos os comandos do Cooper
no painel.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096626" width="250px">
Da mesma forma que o novo Volvo EX30, o Cooper não tem
sequer um painel de instrumentos à frente do volante. Apenas um head-up
display, mas somente para a versão topo de linha.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096578" width="250px">
Para se ter uma ideia, todos os comandos essenciais do
Cooper como: freio de estacionamento, seletor de marcha, ligar a ignição, modos
de condução e controle do sistema de áudio estão posicionados embaixo da
central Multimídia.
Por falar na central de entretenimento, a tela do Mini
Cooper é redonda e tem 240 mm de diâmetro, além de ser a protagonista no interior do Mini. É por
ela que serão visualizadas velocidade e consumo de combustível. Também na tela
de OLED estão as informações de navegação, mídia e telefone.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096595" width="250px">
O destaque no exterior fica por conta do visual minimalista.
Saem as tradicionais lanternas com forma mais arredondado para uma peça mais
triangular, ligada com uma barra com a inscrição Cooper S. Assim como as lanternas,&nbsp;&nbsp;os faróis de LED são&nbsp; configuráveis em até três opções de desenhos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096596" width="250px">
<h2>Realidade aumentada do Mini Cooper</h2>
Ao usar o sistema nativo de GPS do Mini Cooper, o motorista
vai se surpreender como uma novidade. Trata-se de uma câmera de alta resolução
posicionada frente do Mini, que transmite em tempo real imagens na central
multimídia.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096619" width="250px">
Não só isso, é possível ver indicações com setas para onde o
condutor precisa ir. Tudo isso de acordo com as coordenadas da rota traçada no
GPS.
<h2>Mini Cooper com motor de BMW Série 3?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379096642" width="250px">
A Mini decidiu manter embaixo do capô o motor 2.0 turbo de
204 cavalos de potência e 30,6 kgfm de torque. A velocidade máxima do Cooper é
de 240 km/h e um 0 a 100 km/h em 6,6 segundos.&nbsp;
A transmissão é automática de dupla embreagem Steptronic de sete
velocidades. Esse trem de força que equipa o Mini Cooper é o mesmo oferecido no
BMW 320i.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/k3XwNcWDNo0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Mini Cooper repete polêmica do Volvo EX30 e tem realidade aumentada

Executivo australiano dá esperanças sobre projeto e fala sobre versões eletrificadas do pequeno 4x4

Aqui no Brasil não é muito fácil ver um Suzuki Jimny nas
ruas, mas, acredite: o pequeno 4x4 tem uma legião de fãs. E entre esses
aficionados não é difícil achar um que já tenha sonhado com uma versão picape
do jipinho e ela pode virar realidade em breve.

Segundo o <a href="https://www.carsales.com.au/editorial/details/suzuki-jimny-ute-hybrid-and-ev-coming-146538/" target="_blank">site australiano Carsale</a><a href="https://www.carsales.com.au/editorial/details/suzuki-jimny-ute-hybrid-and-ev-coming-146538/" target="_blank">s</a>,
o gerente-geral de carros da Suzuki Austrália, Michael Pachota, foi questionado
sobre uma possível caminhonete de duas portas baseada no Jimny. “O projeto, eu
diria, não está morto. Imagine um Jimny com dois assentos na frente e nada
atrás?”, respondeu o executivo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suzuki-jimny-sierra-4you-2025-como-e-a-nova-versao-do-suv-4x4/5898" target="_blank">Suzuki Jimny Sierra 4You+ 2025: como é a nova versão do SUV 4x4</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-suzuki-jimny-4style-e-a-melhor-diversao-irracional-para-ter/4850?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Suzuki Jimny 4Style é a melhor diversão irracional para ter</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suzuki-jimny-chega-a-linha-2025-com-desconto-veja-precos-e-versoes/4862?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Suzuki Jimny chega à linha 2025 com desconto; veja preços e versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-300-7-truques-geniais-do-suv-contra-toyota-sw4-e-trailblazer/4469?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">GWM Tank 300: 7 truques geniais do SUV contra Toyota SW4 e Trailblazer</a></li></ul>

As especulações em torno de uma versão picape do Suzuki
Jimny de quarta geração ganharam força quando o conceito <a href="https://www.carsales.com.au/editorial/details/suzuki-jimny-sierra-pickup-takes-shape-116312/?__source=editorialArticle&amp;driver_crosssell=editorial.in.article.link" target="_blank">Jimny Pick-Up Style foi revelado no Salão do
Automóvel de Tóquio de 2019</a>.

Há também conversões paralelas, como uma versão com <a href="https://www.carsales.com.au/editorial/details/suzuki-jimny-ute-arrives-in-nz-123378/?__source=editorialArticle&amp;driver_crosssell=editorial.in.article.link" target="_blank">carroceria
feita na Nova Zelândia</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379397368" width="250px">

Pachota não falou somente sobre a picape, mas deu dicas
sobre outras variantes do Jimny que podem surgir. O executivo disse que é
preciso criar versões que atendam as regras de emissões que vão entrar em vigor
na Austrália e em outros mercados, ou seja, opções eletrificadas.

Uma versão híbrida será a primeira a ser lançada nos próximos
meses. Já uma totalmente elétrica surgirá na Europa até 2030.

No Brasil, o Suzuki Jimny é vendido com seis opções de
acabamento e preços começando em R$ 142.990. O motor é sempre o 1.5 aspirado
que desenvolve 108 cv a 6.000 rpm e 14,1 kgfm a 4.000 rpm. Há versões com
câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades, mas a
tração é sempre 4x4 com opção de reduzida.Imagens: Reprodução/CarSale<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/csjXewJBpLQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Suzuki Jimny pode ganhar versão picape para cair na trilha sem deixar as coisas para trás

Políticas protecionistas, como aumento de impostos de importação para EVs ‘made in China’, são inofensivas 

Todo mundo tem um conhecido, um amigo, um primo, um irmão ou
marido “entendido de carro”. Na esmagadora maioria dos casos são pessoas que,
apenas e tão somente, decoraram as marcas e modelos à venda no Brasil, se dando
ao trabalho de memorizar preços e motorizações da maioria deles. 
São, com o perdão da analogia, como papagaios que conseguem
repetir palavras ditas por humanos sem, contudo, abstrair seu significado. Faço
esta introdução porque nem seu conhecido, nem seu amigo, nem seu primo, nem seu
irmão e muito menos seu marido têm ciência do que a AlixPartners, uma das
maiores consultorias empresariais e financeiras do mundo, acaba de divulgar no
seu mais recente relatório: que as marcas chinesas abocanharão 33% das vendas
globais, até 2030.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vendas-globais-de-automoveis-a-combustao-cairao-39-ate-2026/6043" target="_blank">Vendas globais de automóveis a combustão cairão 39%, até 2026</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-icar-03-tem-porte-de-jeep-compass-faz-quase-60-km-l-e-custa-r-118-mil/5983" target="_blank">Chery iCAR 03 tem porte de Jeep Compass, faz quase 60 km/l e custa R$ 118 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-disfarca-perdas-de-r-343-bilhoes-com-novo-motor/5933?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota disfarça perdas de R$ 343 bilhões com “novo” motor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/do-masp-a-catedral-da-se-por-r-25-robotaxi-sem-motorista-ja-e-realidade/4879?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Do MASP à Catedral da Sé por R$ 25: robotáxi sem motorista já é realidade</a></li></ul>
“Não estamos falando de as marcas ocidentais competirem com
as chinesas, atrás da Grande Muralha, mas de as montadoras tradicionais
perderem participação em todos os mercados, incluindo a liderança em seus
próprios países”, destaca o vice-diretor de prática industrial da consultoria
norte-americana, Mark Wakefield – que, diga-se de passagem, entende
infinitamente mais deste setor do que o quinteto de sabichões supracitado.

Para Wakefield, mesmo que os Estados Unidos e a União Europeia (EU) insistam no
protecionismo regional, taxando os EVs importados da China para blindar seus
mercados internos, as gigantes chinesas marcharão para o domínio global com
base na força das suas ofertas. 
“Com o aumento de tarifas, o máximo que se conseguirá é
ganhar tempo, afinal, o simples estabelecimento de uma produção local pelos
chineses, principalmente na Europa, fará com que esta política não dê em nada”,
explica o colíder de prática automotiva da AlixPartners, Andrew Bergbaum.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/BYD+Song+Plus+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Nos EUA, a administração Biden aumentou as tarifas sobre EVs
chineses, em maio, para 102,5% (contra 27,5% anteriores) e aqui, em Pindorama,
híbridos tradicionais, híbridos plug-in e elétricos puros iniciaram esta semana
com novas alíquotas: de 25% (antes 12%), 20% (antes 12%) e 18% (antes 10%),
respectivamente.

Até julho de 2026, portanto daqui a dois anos, o imposto de importação para o
trio será unificado em 35%, triplicando a carga tributária em relação a janeiro
deste ano. Como o leitor deve imaginar, isso encarecerá os modelos de novas
energias, permitindo que as transnacionais aqui instaladas sigam vendendo
automóveis ultrapassados, equipados com motores a combustão interna, pelos
maiores preços do mundo – e, o que chega a ser kafkiano, botando a culpa dos
valores aviltantes justamente nos impostos. 
“O consumidor brasileiro quer o carro elétrico e nós temos
que trazer isso para nossa cadeia produtiva, entendendo como se dá a transição.
Em alguns casos, de forma imediata, mas, em outros, não”, pondera o presidente
da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),
Márcio de Lima Leite. “Não se trata de atraso, mas de uma realidade distinta”.

<h2>“Apartheid” automotivo, no Brasil</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Ora+03/Ora+03+Skin+-+Avalia%C3%A7%C3%A3o/GWM+Ora+03+Skin+-++3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">Ouvindo a fala de Leite, fica a impressão de que a Anfavea projeta uma espécie
de “apartheid” automotivo para o Brasil, segregando os EVs chineses aos ricos,
que podem assimilar cargas tributárias astronômicas, ao mesmo tempo em que a
classe média ignara vai se ferrar com a desova de modelos a combustão, dotados
do mesmo conceito da virada do século 19 para o 20. O problema é que, na contramão do neoliberalismo
protecionista, os fabricantes chineses têm benefícios de seu governo que lhes
permitem oferecer seus produtos a preços até cinco vezes menores do que as
médias europeia e norte-americana. Nos EUA, há acordos comerciais com o México,
por exemplo, que dariam até isenção para modelos chineses, contanto que eles
tivessem sotaque ‘chicano’ – um índice de nacionalização de 75%.“A cota das marcas chinesas, na Europa, chegará a 12% até 2030, mas em países
como a Rússia, esta fatia será ainda maior, triplicando da participação atual
para 69%. Nas Américas Central e do Sul, ela chegará a 28%, enquanto no Oriente
Médio será de 39% e no Sul e Sudeste Asiáticos de 30%”, enumera o colíder de
prática automotiva da AlixPartners, Andrew Bergbaum.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/EX30/Ultra/Volvo+EX30+E60+Ultra+Single+Extended+Range+2024+traseira.jpg" alt="" width="300px">“Em contrapartida e para piorar a situação das montadoras
ocidentais, as marcas chinesas que, hoje, detêm 59% do mercado atrás da Grande
Muralha, aumentarão sua fatia doméstica para 72%, nos próximos cinco anos”,
completou. 


Em outras palavras, os fabricantes tradicionais
perderão participação no maior mercado do mundo, onde se vende duas vezes mais
automóveis do que nos Estados Unidos – aposto que nem seu amigo, nem seu primo,
nem seu irmão e muito menos seu marido sabem disso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348852901" alt="" width="300px">É claro que, entre os sabichões, impera o negacionismo automotivo, mas os
maiores consultores do mundo têm uma visão bem diferente sobre a virada da
eletromobilidade. “Na China, há uma cultura de atualização mais rápida dos
produtos, em relação às marcas ocidentais. E não adianta virem com a conversa,
a mentira de que há trabalho forçado – vulgo, escravo – na produção de
baterias. O fato é que os fabricantes chineses têm anos de experiência com EVs
e os consumidores de lá estão à frente dos europeus e norte-americanos em
relação à tecnologia. Seus automóveis estão na vanguarda, porque todo um
ecossistema foi construído, do zero, para dar suporte à eletromobilidade.
Existem marcas chinesas de EVs com apenas um ano e meio de mercado muito à
frente das ocidentais”, assegura o vice-diretor de prática industrial da
AlixPartners, Mark Wakefield.

Quando penso que, em 1985, o Brasil produzia quase um milhão de carros de
passeio e comerciais leves por ano, enquanto a produção chinesa não passava de
5.200 veículos e, portanto, era 180 vezes menor, dá vontade de pular da
ponte...<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/tC2rrv4SH-Q?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Não adianta taxar: chineses terão 33% do mercado mundial, já em 2030

Hatch subcompacto se provou menos econômico do que o apontado pelo Inmetro

Você pode até procurar, mas dificilmente vai encontrar algum
carro 0 km mais barato que Fiat Mobi ou Renault Kwid. A dupla rivaliza pelo
posto de veículo mais em conta do Brasil e no cenário atual são considerados os
mais “populares”. 
O problema especificamente do Fiat Mobi começa quando
colocamos o subcompacto à prova. Durante o nosso período de avaliação rodamos
333 km com o hatch para descobrir seus pontos positivos e negativos. O
resultado você acompanha a seguir para decidir se vale a pena pagar R$ 76.990 pela versão topo de linha ou R$ 72.990 na opção Like..<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095485" width="250px">
Você também pode se interessar:<ul style="box-sizing: inherit; color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-entra-em-oferta-e-fica-mais-barato-que-renault-kwid/5980?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Citroën C3 entra em oferta e fica mais barato que Renault Kwid</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-ganha-desconto-e-aumenta-distancia-para-renault-kwid/4741?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Fiat Mobi ganha desconto e aumenta distância para Renault Kwid</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-fiat-mobi-vende-mais-que-o-renault-kwid/4860?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Por que o Fiat Mobi vende mais que o Renault Kwid?</a></li><li style="box-sizing: inherit;"><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-grande-panda-basicao-e-visto-e-seria-presentao-de-40-anos-para-o-uno/6019?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Fiat Grande Panda basicão é visto e seria presentão de 40 anos para o Uno</a></li></ul>
<h2>Fiat Mobi Trekking 2024 – Pontos positivos</h2>
<h3>Seguro</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095510" width="250px">
Por ser um carro 0 km com o preço geralmente mais baixo
do mercado., o&nbsp;Fiat Mobi atrai compradores, principalmente locadoras e
particulares interessados em atuar com transporte por aplicativo. 
Claro que o custo com o seguro vai depender de cada perfil,
uma variação difícil de prever. No entanto, na ponta do lápis, o Mobi acaba
sendo uma opção mais viável do ponto de vista financeiro.
<h3>Manutenção</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095512" width="250px">
Com uma proposta de um carro feito para rodar no dia a dia,
o Mobi tem lá suas vantagens, quando o custo da manutenção. Em concessionárias,
por exemplo, o valor da primeira revisão com 15.000 km rodados seria de R$
528,00. A próxima é de R$ 716,00, isso tudo para troca de itens básicos como
filtro e óleo por exemplo.
<h3>Motor</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095522" width="250px">
Um dos trens de força mais resilientes do atual mercado, o
motor Fire resistiu ao tempo e as normas de emissões cada vez mais rígidas. Esse
motor rende 74 cv e 9,7 kgfm de torque com etanol. 
Apesar de ser um projeto antigo, associado ao baixo peso do
Mobi, confere desempenho suficiente para um veículo de entrada. 
<h3>Ângulos de entrada, saída e vão livre do solo</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095521" width="250px">
Os 3,60 metros de comprimento do Mobi não deixam dúvidas que
o espaço interno será comprometido, assim como os 200 litros de porta-malas
oferecidos. A vantagem do Mobi surge com seu porte de subcompacto e 19 cm de
vão livre do solo, além dos 23,9 ° de ângulo de entrada e 4,07° de saída.
Vai ser difícil raspar a frente ou o meio do carro em um
obstáculo urbano. Claro que o teste não vale a pena, mas transpor valetas,
lombadas e até mesmo os buracos mais incômodos não será um problema para o
hatch.
<h3>Rodagem</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095533" width="250px">
É inegável que o Mobi tem um acerto bem justo para as
armadilhas do asfalto brasileiro. Além dos ângulos citados acima, a
dirigibilidade vai de acordo com a proposta do subcompacto.
Basta não exigir demais do motor Fire Fly e você estará na
quarta marcha pouco acima dos 40 km/h, no câmbio manual de cinco marchas,
rodando tranquilamente.
<h2>Fiat Mobi Trekking 2024 – Pontos negativos</h2>
<h3>Consumo</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095391" width="250px">
Logo de início, o ponto mais crítico do Mobi é o seu
consumo. Posicionado como carro de entrada, o motor Fire de quatro cilindros é
um velho conhecido e já mostrou sua eficiência em outros hatches do passado
como Fiat Palio e Uno. 
O peso de 961 kg também favorece o subcompacto. Então, qual
o motivo para um consumo de 12,7 km/l na cidade na gasolina?
De acordo com o Inmetro, o Mobi tem os seguintes números de
consumo: 9,6 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol e 13,5 km/l na
cidade e 15 km/l na estrada com gasolina.
Rodamos 333 km em uma semana nas mais diversas situações
pela cidade São Paulo: horário de pico (marginais e principais avenidas),
trajetos curtos por bairros e até com um tráfego fluído sem o anda e para. Ao
final, o computador de bordo atestou 13,7 km/l. 
Entretanto, o gasto foi de 26,22 litros de gasolina do
tanque de 47 litros. Com isso, o resultado real foi de 12,7 km/l. 
<h3>Projeto ultrapassado e caro</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095473" width="250px">
Recentemente<a href="file:///C:/Users/Renan%20Rodrigues/Downloads/10%20carros%20que%20prometeram%20esportividade%20e%20não%20entregaram%20o%20esperado.docx" target="_blank">,
a Mobiauto fez outro artigo explicando em detalhes os futuros de Fiat Mobi e
Renault Kwid</a>. Mesmo com o número de vendas em dia, a dupla está mais
próxima de uma aposentadoria do que renovação.
Essa provável despedida está diretamente ligada ao novo
posicionamento das respectivas marcas italiana e francesa no mercado. A visão
de futuro revelada pelas fabricantes deixa claro que a rivalidade entre Mobi e
Kwid está próxima do fim, ao menos nos veículos novos.
<h3>Falta de equipamentos</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095452" width="250px">
Assim como o custo com equipamentos obrigatórios aumenta o
preço final de um veículo, o consumidor também cobra cada vez mais por
equipamentos, principalmente de tecnologia embarcada.
No Mobi, por exemplo, a versão Treckking oferece ajuste
elétrico&nbsp; dos retrovisores e rodas de liga leve, mas como opcionais. Tudo bem que se trata de um
veículo de entrada, o problema é que esses itens já subiram da prateleira do
básico.
<h3>Central Multimídia</h3><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379095415" width="250px">
A Fiat anuncia que o Mobi Trekking possui pareamento de
Apple Carplay e Android Auto sem fio, o que é bom para uma versão de entrada.
Por outro lado, a central multimídia de 7 polegadas do Mobi é pouca responsiva
e não foi possível testar a conexão, pois a unidade que usamos não respondia a
alguns comandos touch na tela.

<h2>Fiat Mobi Trekking - ficha técnica</h2>
Motor: 1.0 dianteiro, transversal, quatro cilindros
em linha, aspirado, 8V e comandode válvula no cabeçote.
Taxa de compressão: 13, 0:1
Potência: 71 cv (gasolina) / 74 cv (etanol) a 6.250
rpm
Torque:&nbsp; 9,3
kgfm (gasolina) / 9,7 kgfm (etanol) a 3.250 rpm
Peso/potência: 12,99 kg/cv 
Peso/torque: 99,1 kg/kgfm
Câmbio: manual de cinco marchas
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: 14,9 segundos
Velocidade máxima: 151 km/h
Consumo Inmetro: 9,6 km/l na cidade e 10,4 km/l na
estrada com etanol e 13,5 km/l na cidade e 15 km/l na estrada com gasolina.
Dimensões: comprimento do veículo: 3.596 mm, largura
do veículo 1.666 mm, altura do veículo 1.523 mm, distância entre-eixos 2.304
mm, 47 litros de tanque de combustível e 200 litros de porta-malas.
Dados técnicos: direção hidráulica; suspensão
McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a discos ventilados e
a tambor na traseira; vão livre do solo 19 cm; ângulo de ataque, 23,9°; ângulo
de saída, peso em ordem de marcha, 961 kg, pneus R14.
<h2>Fiat Mobi Trekking – itens de série</h2>
<ul><li>ASR (Controle de Tração)</li><li>Banco do motorista com regulagem de altura</li><li>Barras longitudinais no teto e moldura nas caixas de roda</li><li>Calotas exclusivas (escurecidas)</li><li>Caracterização Trekking (Adesivo no capô, badge no teto,
pintura lateral preta e identificação na tampa traseira)</li><li>Central Multimídia de 7" com tela touchscreen e
sistemas Android Auto e Apple Car Play com conexão Wireless, Volante
multifuncional, Conexão Bluetooth, Entrada USB, Sistema de reconhecimento de
voz</li><li>Chave canivete com telecomando para abertura e fechamento
das portas e vidros</li><li>Console de teto (porta objetos)</li><li>ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade)</li><li>Hill holder (Assistente de partida em rampa)</li><li>Logo FIAT grade dianteira e tampa do porta mala escurecido</li><li>Luz diurna de seguranca - Daytime running lights (DRL)</li><li>Maçanetas na cor do veículo</li><li>Pré-disposição para rádio (4 alto-falantes com 2 tweets e
Antena)</li><li>Regulagem de altura manual do facho do farol</li><li>Repetidor lateral nos retrovisores</li><li>Retrovisores externos pintados em preto</li><li>Ar-condicionado</li><li>Banco traseiro rebatível</li><li>Bancos dianteiros com bolsa porta objetos no encosto</li><li>Bancos dianteiros com bolsa porta-objetos no encosto</li><li>Barra de proteção nas portas</li><li>Bolsa porta-objetos e porta garrafa nas portas dianteiras</li><li>Brake-light</li><li>Chave desmodrômica com Fiat code 2ª geração</li><li>Check quadro de instrumentos (Welcome Moving)</li><li>Cinto de segurança traseiro retrátil 3 pontos</li><li>Cintos de segurança dianteiros retráteis de 3 pontos</li><li>Computador de Bordo (distância, consumo médio,consumo
instantâneo, autonomia)</li><li>Console central com porta-objetos e porta-copos (2
dianteiros e 1 traseiro)</li><li>Direção hidráulica</li><li>Drive by Wire (Controle eletrônico da aceleração)</li><li>Espelho no para-sol lados motorista e passageiro</li><li>ESS (Sinalização de frenagem de emergência)</li><li>Faróis com máscara negra</li><li>Follow me home</li><li>Gancho universal para fixação cadeira criança (Isofix)</li><li>Grade dianteira texturizada</li><li>HCSS (partida a frio sem tanque combustível auxiliar)</li><li>HSD (High Safety Drive) - Airbag duplo (motorista e
passageiro) e Freios ABS com EBD</li><li>Lane Change (Função auxiliar para acionamento das setas
indicando trocas de faixa)</li><li>Limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro</li><li>Luz de leitura dianteira com interruptor na porta lado
motorista e passageiro</li><li>Molduras nas caixas de roda</li><li>Motor Fire 1.0 EVO 8V Flex</li><li>Painel (moldura) e maçanetas na cor preta</li><li>Parachoques exclusivos</li><li>Para-choques na cor do veículo</li><li>Porta-malas com tapete em carpete</li><li>Quadro de instrumentos com Iluminação a LED e display
digital de 3,5 polegadas (indicador de trocas de marchas, odômetro parcial e
total, relógio digital, indicação do nível de combustível e temperatura do
motor)</li><li>Retrovisores externos com comando interno mecânico</li><li>Revestimento externo nas colunas B e C das portas</li><li>Revestimento interno em todas as colunas</li><li>Rodas de aço estampado 5.5 x 14' com calotas integrais +
Pneus com baixa resistência a rolagem 175/65 R14</li><li>Suspensão elevada</li><li>Tampa traseira do porta-malas em Vidro estrutural de alta
resistência na cor preta</li><li>Tomada 12V</li><li>TPMS (sensor de pressão dos pneus)</li><li>Válvula antirrefluxo de combustível.</li><li>Vidros elétricos dianteiros (one touch e antiesmagamento) e
travas elétricas nas 4 porta s</li><li>3 apoios de cabeça do banco traseiro</li></ul>




























































<h2>Vale a pena comprar um Fiat Mobi?</h2>
Um subcompacto como o Mobi já tem lá suas limitações de
conforto, mas costuma se virar muito bem na falta de espaço caótico dos grandes
centros urbanos. Nesse último quesito, o Mobi se sai muito bem.
Contudo, o maior empecilho começa quando o interessado olha
para o cifrão e o valor que está ao lado. Entre R$ 72.990 (Like) e R$ 75.990
(Treckking), o subcompacto tem sua versatilidade, mas está longe de ser
considerado um carro popular.<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ySdHi2RsGuI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Avaliação: Fiat Mobi Trekking é hatch de entrada que decepciona no consumo

SUV cupê pode receber o recurso desejado por muitos donos, mas valor pode assustar

Prestes
a ganhar sua primeira reestilização no Brasil, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/nivus/2024" target="_blank">VW Nivus</a> é um dos produtos
mais importantes para a gama atual da Volkswagen. Junto do visual repaginado
como mudança de meia vida, já que o SUV cupê estreou em 2020, o Nivus deverá
ganhar também a versão GTS com o esperado teto solar – mais isso ainda está indefinido.
Enquanto esse dia não chega, uma empresa no Brasil já tratou de atender quem
quer ter um Nivus com teto solar. 
O
vídeo publicado no youtube revela um VW Nivus Highline equipado com teto solar,
item que o SUV cupê nunca recebeu oficialmente pela Volkswagen. Atualmente, a
fabricante oferece o teto solar para o VW T-Cross 2025 a partir da versão Comfortline
como opcional, bem como para o SUV médio Taos e para o sedan esportivo Jetta
GLI.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-nivus-5-coisas-que-queriamos-no-suv-brasileiro-que-o-irmao-europeu-tem/4798?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volkswagen Nivus: 5 coisas que queríamos no SUV brasileiro que o irmão europeu tem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vw-nivus-2024-prova-que-design-em-carro-ainda-e-essencial/3844?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: VW Nivus 2024 prova que design em carro ainda é essencial</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-tera-um-renault-kardian-para-chamar-de-seu-entenda/6064?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Nissan terá um Renault Kardian para chamar de seu? Entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-sucesso-do-renault-kardian-depende-exclusivamente-do-seu-cambio/4560?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: sucesso do Renault Kardian depende exclusivamente do seu câmbio </a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379348861" width="250px">
<h2>Como faz o Nivus com teto
solar?</h2>
No
vídeo é possível visualizar como o teto solar ficou com aparência original no
VW Nivus, com o teto abrindo da mesma forma que em um VW T-Cross. Porém no
vídeo o autor afirma que o teto solar instalado no SUV cupê veio de um Audi Q3.
Vale dizer que o vídeo foi publicado no ano passado e com isso algumas coisas
mudaram.
A
Mobiauto entrou em contato com a empresa Fabcar, empresa de Goiânia (GO)
responsável pela instalação do teto solar no Nivus. Em conversa com um dos
colaboradores, ele afirmou que a empresa faz o processo da seguinte maneira:
desmonta a parte interna do Nivus, retira sua folha de teto e troca por outra
folha compatível com teto solar, neste caso, vinda de um VW T-Cross.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/cgleYDxqhd8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
Segundo
a empresa, a ideia é que a alteração mexa o menos possível com a estrutura do
carro. Para isso, é adaptada uma folha de teto de um T-Cross com teto solar
para que fique o mais original possível. Caso seja necessária qualquer
manutenção no teto, “você consegue remover e colocar com facilidade”.
No
vídeo dá para visualizar que o teto ficou com acabamento próximo de um carro
original de fábrica, sendo utilizado também os comandos originais do teto solar
do T-Cross, localizados junto ao espelho retrovisor central. “O recorte e feito
nas laterais para melhor acabamento e temos um tapeceiro de confiança que refaz
o corpo do teto”, argumenta a empresa ao destacar o bom nível de acabamento da
instalação do teto solar no VW Nivus. O teto solar também pode ser aberto ou
fechado por meio da chave, já que a empresa garante que também instala este
módulo de funcionamento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379348920" width="250px">
Nesta
altura você deve estar perguntando quanto custa um serviço desses. Antes de
revelar isso, vale comparar com o valor do teto solar ofertado para o VW
T-Cross 2025 no site da Volkswagen. Tanto para a versão Comfortline quanto para
a Highline, a VW oferece como opcional do T-Cross o pacote Sky View II por R$
7.360, que além do teto solar agrega itens como espelho retrovisor interno fotocrômico,
sensor de chuva e luzes de leitura na frente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379349023" width="250px">
No
caso do VW Nivus, você terá que desembolsar nada menos do que R$ 18.000 para
trocar a folha do teto de um carro original e mexer em todo acabamento. E aí,
será que vale a pena o trabalho? Vale ressaltar que o Nivus será reestilizado
ainda neste ano e poderá finalmente ganhar o teto solar de fábrica. Talvez
finalmente a marca ouça os anseios dos donos do SUV cupê, enquanto isso não
acontece, o brasileiro sempre dará o seu jeito.<strong style="box-sizing: inherit; font-weight: 700; color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255); text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/oYr4Ylq747w?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Nivus ganha teto solar de T-Cross por R$ 18 mil nas mãos de brasileiros

SUV médio tem tecnologia híbrida que vai a tomada e ficou um pouco mais caro em nova linha

O BYD Song Plus é o SUV híbrido mais vendido do nosso mercado,
e foram mais de 10 mil unidades emplacadas durante o primeiro semestre deste
ano. O modelo que tem porte médio já passou à linha 2025 e passará a ser
oferecido nas concessionárias espalhadas pelo Brasil com um novo preço.
A verdade é que o BYD Song 2025 ficou mais caro. Atualmente,
podemos encontrar o SUV na linha 2024 com preço sugerido de R$ 229.800, mas a
tabela a qual Mobiauto teve acesso indica um acréscimo de R$ 10 mil nesse
valor, deixando o SUV com etiqueta de R$ 239.800 agora.Você também pode se interessar mais por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-ficara-mais-caro-na-linha-2025-veja-novos-precos/6080">BYD Dolphin ficará mais caro na linha 2025; veja novos preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-de-cinco-lugares-ja-tem-preco-no-brasil/6079?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista">BYD Dolphin Mini de cinco lugares já tem preço&nbsp;no&nbsp;Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-ganha-suspensao-de-corolla-para-acabar-com-efeito-gelatina/6075">BYD Dolphin Mini ganha suspensão de Corolla para acabar com efeito gelatina</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-perde-garantia-se-usar-pneu-brasileiro-em-vez-do-linglong/6016?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista">BYD Dolphin Mini perde garantia se usar pneu brasileiro em vez do LingLong?</a></li></ul>
Vale lembrar que o SUV ainda manterá a motorização atual,
que é composta por um motor 1.5 aspirado a gasolina e outros dois propulsores
elétricos. A usina térmica oferece até 105 cv de potência e 13,8 kgfm de
torque, mas trabalhando junto do sistema elétrico a entrega é de 235 cv e 40,8
kgfm.
A bateria de 18,3 kWh tem capacidade para rodar 68 km em
modo só elétrico. Com tanque e bateria cheios, o SUV tem autonomia máxima de
até 1.200 km, de acordo com a fabricante. De acordo com o Inmetro, o consumo é de
27,2 km/l na estrada, e até 35,6 km/l, na estrada.
<h2>Confira a lista completa de equipamentos do BYD Song Plus 2025:</h2>
<ul><li>Teto solar elétrico panorâmico com antiesmagamento </li><li>Amortecedor pneumático do capô </li><li>Antena Shark </li><li>Abertura e fechamento elétricos do porta-malas </li><li>Faróis Full LED </li><li>Faróis inteligentes </li><li>Função Follow me Home </li><li>Sensor crepuscular </li><li>Luzes indicadoras de direção dinâmicas traseiras </li><li>Daytime Running Light (DRL) </li><li>Luz de neblina traseira </li><li>Lanterna traseira em LED </li><li>&nbsp;Luz ambiente configurável (cor e intensidade) </li><li>Luzes de leitura touch em LED </li><li>Painel de instrumentos TFT de alta resolução e personalizável de
12.3" </li><li>Volante multifuncional </li><li>Recarregamento wireless de celular </li><li>Cortina de teto retrátil </li><li>Apoio de braço central com 2 porta-copos </li><li>Tomada 12V </li><li>Bancos com revestimento premium sustentável </li><li>Bancos dianteiros com aquecimento e ventilação </li><li>Ajuste elétrico do banco do motorista</li><li>Ajuste elétrico do banco do passageiro da frente </li><li>Encosto do banco traseiro com ajuste reclinável </li><li>Sistema ISOFIX de fixação de cadeira infantil</li><li>Direção elétrica </li><li>Freio de estacionamento elétrico (EPB) </li><li>Autohold </li><li>Modos de condução - Eco, Normal e Sport; Modo EV (100% elétrico); Modo
PHEV (híbrido plug-in inteligente) </li><li>Keyless (abertura/fechamento e partida remotos) </li><li>Airbags frontais, laterais dos bancos dianteiros e de cortina </li><li>Aviso do uso de cinto de segurança (todos os assentos) </li><li>Sensor de pressão dos pneus (TPMS) </li><li>Freio ABS </li><li>Controle de estabilidade (ESC) </li><li>Controle de tração </li><li>Sistema eletrônico anticapotamento </li><li>Controle dinâmico do veículo (VDC) </li><li>Piloto automático adaptativo inteligente (ACC + stop n' go) </li><li>Alerta de colisão frontal (FCW) </li><li>Frenagem automática de emergência (AEB) </li><li>Assistente de mudança de faixa (LCA) </li><li>Assistente de permanência em faixa (LKA) </li><li>Detector de ponto cego (BSD) </li><li>Sistema de detecção para abertura de portas (DOW) </li><li>Assistente de partida em rampa (HHC) </li><li>Assistente de descida (HDC) </li><li>Sensores de estacionamento (frontal e traseiro) </li><li>Freios regenerativos inteligentes </li><li>Retrovisores externos elétricos rebatíveis com aquecimento </li><li>Retrovisor traseiro fotocrômico </li><li>Multimídia com tela flutuante de 15,6" </li><li>Rotação elétrica da tela multimídia </li><li>Compatibilidade com cartão NFC* </li><li>Função NFC no celular </li><li>4 entradas USB </li><li>Bluetooth </li><li>Câmera 360° 3D panorâmica </li><li>Otimização de som premium </li><li>Dirac 9 alto-falantes </li><li>Chamada bluetooth com Noise Reduction</li><li>Ar-condicionado automático dual zone </li><li>Esterilização do ar por alta temperatura </li><li>Saída de ar para os bancos traseiros</li></ul><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g4pAb_qnTJ0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Plus ficará mais caro na linha 2025; Veja novo preço

SUV compacto estreará nova logo da marca e terá motor de Fiat para ganhar os brasileiros

O Peugeot 2008 foi oficialmente revelado pela marca francesa. Apesar de seu visual não ser mais um mistério há muito tempo, uma vez que ele já era vendido na Europa, esse é mais um passo para o lançamento, que está muito próximo. A confirmação vem da própria marca, que eu seu site oficial afirma que o SUV “está a pouquíssimos passos de começar a circular no país”. Além do visual europeu, a marca também confirma a introdução da versão GT, que tem pegada esportiva e deverá ser uma das mais caras da gama. A segunda geração deve estrear por aqui nos próximos meses, fazendo a provável estreia do novo logotipo da marca. Isso se a reestilização do hatch 208 não chegar antes. Junto dele vem o padrão visual da marca com luzes diurnas com três barras, novas rodas de liga leve e, na traseira, as lanternas têm novo design.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379281732" width="250px"><ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-6-novidades-que-podemos-esperar-do-suv/4830">Novo Peugeot 2008: 6 novidades que podemos esperar do SUV&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-peugeot-2008-esta-pronto-para-ser-lancado-no-brasil/4808?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno">Flagra: Novo Peugeot 2008 está pronto para ser lançado no Brasil&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-chega-neste-ano-e-usara-antigo-truque-de-fiat-toro/4720?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno">Novo Peugeot 2008 chega neste ano e usará antigo truque&nbsp;de&nbsp;Fiat&nbsp;Toro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-2008-se-despede-com-preco-de-onix-1-0-aspirado/4667?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno">Peugeot 2008 se despede com preço de Onix 1.0 aspirado&nbsp;</a></li></ul>Por dentro, o visual será semelhante ao do 2008 europeu e do elétrico já vendido no Brasil, mas com o acabamento simplificado, assim como já acontece com o próprio 208. Podemos esperar plásticos duros e menos equipamentos.O SUV também é ligeiramente maior que o 2008 de primeira geração. São 4,30 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,55 m de altura e 2,60 m de entre-eixos. Ou seja, 14 cm mais comprido, 8 cm mais largo e com 6 cm extras de distância entre os eixos.<h2>Motor de Fiat Pulse</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/379281542" width="250px">Além do visual, o primeiro vídeo oficial revela o motor T200. Portanto, estamos falando do 1.0 turbo tricilíndrico de origem Fiat, de até 130 cv de potência, 20,4 kgfm de torque e um câmbio CVT com sete marchas simuladas. É o mesmo motor que já equipa Fiat Pulse, Fiat Fastback, Fiat Strada e Peugeot 208.A versão elétrica seguirá importada, mas 15% mais potente, chegando aos 156 cv. As baterias agora são de 54 kWh, o que garante autonomia de 406 km, segundo o ciclo WLTP europeu. A versão que era importada até agora tinha um pacote de 50 kWh e alcance de 320 km segundo o Inmetro.O modelo deve ser posicionado com preços acima de Fastback e Pulse, como uma opção mais refinada, portanto, espera algo entre R$ 130 mil e R$ 150 mil.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/V4S9elHJjX4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Homero Gottardello – Página 15

Sobre o autor

Homero Gottardello

Jornalista Automotivo

Carros elétricos já desvalorizam menos que os a combustão

Yuntu, o SUV elétrico chinês com porte de Fiat Pulse e preço de Mobi

Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses

Este microcarro elétrico chinês custa R$ 54 mil e te ajuda com os boletos

As novas leis e pacote de R$ 4 trilhões para acelerar a virada ao carro elétrico