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Circular com os pneus em mau estado pode acarretar problemas que alguns motoristas nem imaginam: especialista enumera quais são eles

Por Alexandre Carneiro, do Auto Papo
Talvez por desconhecimento, alguns motoristas subestimam os riscos do pneu muito desgastado ou careca, como se diz popularmente. Se você está entre esses condutores, é melhor repensar a própria postura e correr para providenciar a troca.&nbsp;
Afinal, quando estão no fim da vida útil, os pneus comprometem seriamente a dirigibilidade do veículo, inclusive em pista seca.
<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/autopapo.uol.com.br" target="_blank">Conteúdo em parceria com o Auto Papo</a>
Primeiramente, cabe explicar em que momento os pneus ficam carecas: isso ocorre quando o TWI (sigla de tread wear indicator), um ressalto perpendicular aos sulcos do componente, iguala-se à espessura da banda de rodagem.&nbsp;
Nesse momento, a profundidade dos sulcos já atingiu o nível mínimo de 1,6 mm: esse limite é estabelecido pela resolução 558 do Conselho Nacional do Trânsito (Contran). Então, o proprietário deve substituí-los imediatamente.
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[video]
<h2>Os riscos de rodar com o pneu careca</h2>
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Roberto Ayala, Gerente Sênior de Engenharia de Vendas da Bridgestone, esclarece que o pneu é desenvolvido para entregar o máximo de performance até o TWI, mas não depois disso. O especialista enumerou os principais problemas que os pneus carecas oferecem ao motorista. Confira:
<h2>1. Pneu careca prejudica a frenagem</h2>
Se os pneus estiverem carecas e for necessário frear o veículo repentinamente, ele percorrerá um espaço maior e vai demorar mais que o normal até parar: pode ser aquela diferença entre sofrer, ou não, um acidente. Segundo Ayala, isso ocorre porque, quando estão muito desgastados, esses componentes apresentam menor aderência com o solo.
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<h2>2. Pneu careca reduz a estabilidade</h2>
O especialista da Bridgestone destaca que, justamente devido à redução de aderência, o pneu careca prejudica toda a dirigibilidade. Isso inclui, além do poder de frenagem, a estabilidade direcional. “A ‘pegada’ do componente fica comprometida, mudando significativamente a dinâmica do veículo, principalmente em altas velocidades”, salienta.
<h2>3. Maior propensão a estourar</h2>
Pois é: além de comprometer a dirigibilidade, o pneu careca também fica mais vulnerável a estourar em um buraco ou mesmo em uma emenda mais acentuada na pista.&nbsp;
“Dependendo do nível do desgaste, as lonas de aço (que compõem a estrutura do componente) podem ficar expostas e sofrer oxidação causada pela umidade. Essa oxidação pode causar a separação das lonas estabilizadoras, trazendo grande risco de acidente”, adverte Ayala.
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<h2>4. Maior vulnerabilidade a furos</h2>
É uma questão de lógica, como esclarece o porta-voz da Bridgestone: “como um pneu careca já perdeu quase toda a sua massa, o esforço que o objeto precisa fazer para penetrá-lo diminui”.&nbsp;
Ele lembra que é relativamente comum ver pequenos parafusos cravados na banda de rodagem de um componente novo ou seminovo, mas sem atravessar a carcaça. “O mesmo parafuso certamente atravessaria a carcaça (de um componente gasto), em função da menor espessura”, conclui.
<h2>5. Pneu careca é muito suscetível à aquaplanagem</h2>
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Lembra de todos os riscos que um pneu careca traz à dirigibilidade em pista seca? Pois saiba que eles se tornam muito maiores sob chuva, quando a via fica molhada.&nbsp;
Isso porque os sulcos localizados na banda de rodagem, responsáveis pela drenagem da água, não possuem mais a profundidade suficiente para exercer essa primordial função. Assim, perdem o contato com o solo com extrema facilidade.
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<h2>6. Desconforto ao rodar</h2>
Essa questão entra como bônus porque não está diretamente ligada à segurança. Mas o caso é que os pneus carecas impõem outro problema ao carro: o rodar mais desconfortável. É que os pneus, em conjunto com o sistema de suspensão, ajudam a amortecer as irregularidades do solo. Quando estão desgastados, tornam-se incapazes de exercer também essa função.
<h2>7. Pneu careca dá multa</h2>
Se nem os riscos ou o desconforto forem capazes de sensibilizar o motorista, há uma última – e boa – razão para não rodar com pneus carecas: essa prática é ilegal e dá multa. É o que prevê o Inciso XVIII do Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):
De acordo com o CTB, trata-se de uma infração de natureza grave: as punições incluem multa de R$ 195,23, subtração de 5 pontos no prontuário do condutor e remoção do veículo. Vale aclarar que, se o estepe estiver em más condições, o motorista também poderá ser autuado.
Imagens: Shutterstock
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Sete riscos muito graves de rodar com pneu careca até em pista seca

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Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

A frenagem autônoma de emergência, conhecida pela sigla AEB (Autonomous Emergency Breaking, em inglês), está cada vez mais presente nos veículos zero-quilômetro vendidos no Brasil. Se objetivo é elevar o nível de prevenção de acidentes, uma vez que o comportamento humano ainda é o principal responsável por situações de risco.&nbsp;
Muitas vezes, em meio a distrações com o celular, ajustes na central multimídia etc, o motorista não percebe quando outro veículo muito mais lento, ou mesmo um pedestre ou um ciclista, surge à sua frente. Assim, não tem tempo de reagir para evitar uma colisão ou atropelamento.
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Obrigatório em alguns países europeus, o sistema de frenagem autônoma de emergência tem como função minimizar os riscos de colisões frontais ou reduzir consideravelmente o impacto e, consequentemente, os danos físicos e materiais de uma batida contra outro veículo ou um pedestre.
A frenagem autônoma de emergência utiliza câmeras ou sensores instalados no para-brisa e no para-choque do carro (ou uma combinação de ambos), a fim de detectar rápida e adequadamente veículos, pedestres ou outros obstáculos em potencial.
O sistema analisa a área em que o veículo está trafegando e identifica os possíveis obstáculos à sua frente, sendo capaz de detectar objetos parados ou muito mais lentos, dos quais o veículo em questão se aproxima com muita celeridade, gerando o risco de uma batida.&nbsp;
De acordo com o Latin NCAP (programa independente de segurança viária para América Latina e Caribe), as informações coletadas podem ser usadas, primeiro, para alertar o motorista do potencial risco, através de avisos sonoros e visuais no quadro de instrumentos.
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Caso não perceba uma reação instantânea por parte do condutor, o carro aciona os freios automaticamente, com auxílio do sistema ABS (antitravamento), fornecendo até 1G de desaceleração da força de frenagem para evitar e/ou mitigar colisões.
Quando associado ao controle de cruzeiro adaptativo (ACC), o sistema de frenagem autônoma também consegue monitorar a velocidade do veículo à frente para entrar em ação, mantendo assim uma distância constante e segura.
Alguns modelos, como os da Tesla, são equipados com sistemas avançados de inteligência artificial, que fazem praticamente todo o trabalho do motorista quando o sistema de condução semiautônoma está ativado, utilizando também a frenagem autônoma de emergência quando necessário.&nbsp;
Porém, é importante destacar que, por mais avançados que esses recursos possam ser, eles ainda não são capazes de substituir um motorista atento ao trânsito.
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Carros nacionais com frenagem autônoma emergencial
A frenagem semiautônoma de emergência ainda não é obrigatória por lei no Brasil, mas alguns modelos fabricados no país já saem de fábrica com o recurso:&nbsp;
Chevrolet <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Tracker Premier</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla" target="_blank">S10 High Country</a>; Fiat <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/fiat/pulse" target="_blank">Pulse Impetus</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/fiat/toro">Toro</a>; Honda <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/honda/city" target="_blank">City</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/honda/city-hatch" target="_blank">City Hatch Touring</a>; Hyundai<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/creta" target="_blank"> Creta Ultimate</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/hb20" target="_blank">HB20 </a>e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/hyundai/hb20s" target="_blank">HB20S Diamond</a>; Jeep<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/renegade" target="_blank"> Renegade</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Compass</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/commander" target="_blank">Commander</a>; Toyota<a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla" target="_blank"> Corolla</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Corolla Cross</a>; Volkswagen <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/nivus" target="_blank">Nivus</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/tcross" target="_blank">T-Cross Highline</a> são alguns exemplos.
A Mobiauto, inclusive, já testou na prática como funciona a frenagem autônoma do Nivus na prática. Confira no vídeo logo abaixo. Nos Estados Unidos, a frenagem autônoma de emergência será obrigatória em todos os veículos novos a partir de setembro de 2022. A medida conta com o apoio da maioria das montadoras do país.
[video]
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Frenagem autônoma: como o carro detecta uma emergência e freia sozinho

Saiba quanto pesará no seu bolso ter o primeiro SUV compacto nacional da marca na sua garagem

O <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/pulse" target="_blank">Fiat Pulse</a> é o primeiro SUV compacto da marca italiana fabricado no Brasil. Produzido em Betim (MG) a partir de uma evolução da plataforma do hatch <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/argo" target="_blank">Argo</a>, chamada MLA, o novato estreou no segundo semestre de 2021 para competir contra <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-3x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 3X</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/nivus" target="_blank">Volkswagen Nivus</a>.
O Pulse é comercializado com duas motorizações. Nas versões de entrada, é movido pelo motor Firefly 1.3 flex aspirado de quatro cilindros, que entrega 98/107 cv de potência e 13,2/13,7 kgfm de torque (gasolina/etanol). Somente a versão de entrada, Drive 1.3 (R$ 89.990), é dotada de câmbio manual de cinco marchas.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/1.3+CVT+avalia+-+fotos+Renan/Fiat-Pulse-Mobiauto-1.3-CVT-3x4-dianteira.JPG" width="1280" height="853"/>
A partir da Drive 1.3 CVT, a transmissão é sempre a automática de variação contínua, fornecida pela Aisin, com simulação de sete marchas. A partir da configuração Drive Turbo 200, o SUV leva sob o capô o novo propulsor GSE T3, 1.0 turboflex de três cilindros, com injeção direta de combustível e sistema MultiAir III, de variação inteligente das válvulas de admissão, de 125/130 cv e 20,4 kgfm.
Desde a versão mais básica, o Fiat Pulse é equipado de série com: quatro airbags (dois frontais e dois laterais); controles eletrônicos de estabilidade e tração; assistente de partida em rampa; alarme antifurto; alerta de não afivelamento do cinto de segurança; sensor de estacionamento traseiro; monitoramento de pressão dos pneus; direção elétrica.
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O pacote inclui, ainda: volante multifuncional com regulagem de altura; ar-condicionado automático digital; central multimídia com tela de 8,4” com Android Auto e Apple CarPlay &nbsp;e espelhamento sem fio do celular, portas USB Tipo A e Tipo C; computador de bordo; faróis, lanternas e luzes diurnas em LED; controle de cruzeiro; vidros e travas com acionamento elétrico em todas as portas; abertura elétrica do bocal de abastecimento; rodas de liga leve de 16 polegadas, entre outros.
Na topo de linha Impetus Turbo 200 CVT, o Fiat Pulse ainda conta com: assistente de permanência em faixa; alerta de colisão frontal; frenagem autônoma de emergência; faróis em LED com acendimento e comutação automáticos do facho alto; sensor de chuva; faróis de neblina em LED; luzes de cortesia nos espelhos retrovisores; painel digital de 7”.
Por fim, acrescenta: central multimídia com tela de 10,1”; carregador de celular sem fio; volante com regulagem de altura e profundidade; chave presencial; rodas de liga leve de 17”; bancos e volante revestidos de couro; pintura bicolor (o teto pode ser cinza ou preto).
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<h1>Quanto custa manter um Fiat Pulse?</h1>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/Audace+Turbo+200+Avalia%C3%A7%C3%A3o/Fiat+Pulse+Audace+Turbo+200+2022+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Reunimos os valores das revisões até 60 mil quilômetros das versões Drive 1.3 CVT (R$ 98.290) e Impetus Turbo 200 (R$ 125.590), ambas equipadas com o câmbio automático de variação contínua. As manutenções do Fiat Pulse são feitas anualmente ou a cada 10 mil quilômetros rodados (o que ocorrer primeiro). Confira:
<h2>Fiat Pulse Drive 1.3 CVT - plano de revisões</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/1.3+CVT+avalia+-+fotos+Renan/Fiat-Pulse-Mobiauto-1.3-CVT-motor.JPG" width="1280" height="853"/>
10.000 km: R$ 476 
20.000 km: R$ 532 
30.000 km: R$ 540 
40.000 km: R$ 1.324 
50.000 km: R$ 512 
60.000 km: R$ 716 
Total: R$ 4.103
<h2>Fiat Pulse Impetus Turbo 200 CVT - plano de revisões</h2>
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10.000 km: R$ 556 
20.000 km: R$ 568 
30.000 km: R$ 652 
40.000 km: R$ 732 
50.000 km: R$ 580 
60.000 km: R$ 1.092 
Total: R$ 4.180
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-376-sera-suv-cupe-como-o-nivus-mas-brigara-com-o-t-cross/666">Fiat Fastback será SUV cupê como o Nivus, mas brigará com o T-Cross</a>&nbsp;
<h2>Fiat Pulse – cesta de peças</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/Avalia%C3%A7%C3%A3o/FIAT_PULSE_AUDACE_003.jpg" width="1280" height="853"/>
Além dos valores das revisões até os 50 mil quilômetros, também levantamos os preços da cesta de peças formada pelos seguintes componentes: farol do lado direito, retrovisor externo direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar-condicionado (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível.
Para a versão Drive 1.3 CVT, a cesta saiu por R$ 7.505,89, enquanto para a configuração Impetus Turbo 200 CVT o valor foi de R$ 7.931,99.
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<h2>Fiat Pulse – cotação de seguro</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/Avalia%C3%A7%C3%A3o/FIAT_PULSE_AUDACE_001.jpg" width="1280" height="853"/>
Também pesquisamos o valor médio de seguro para o SUV, utilizando o seguinte perfil: homem de 37 anos, casado, sem filhos, morador da zona sul de São Paulo que utiliza o carro diariamente para ir ao trabalho, sem condutor entre 18 e 25 anos e com garagem fechada em casa e no trabalho.
As cotações têm assistência 24 horas, com cobertura total contra colisão (100% da tabela Fipe), furto/roubo, incêndio e para os vidros. &nbsp;
Para o Pulse Drive 1.3 CVT, o preço médio das apólices ficou em R$ 4.306,51, com valor médio de franquia de R$ 5.819,58. O valor mais baixo foi apontado pela Sompo Seguros (R$ 2.256,08), com franquia de R$ 8.097,07, carro reserva durante sete dias e cobertura de R$ 50 mil para danos corporais e materiais.
O mais caro foi o plano Top da HDI Seguros: R$ 6.367,41, com franquia de R$ 3.204,25, carro reserva e indenizações de até R$ 75 mil.
Para o Pulse Impetus Turbo 200 CVT, o valor médio das apólices é de R$ 5.098,55, enquanto o custo médio da franquia é de R$ 6.230,30. A cotação mais em conta foi de R$ 2.717,83 (Plano Básico da Sompo), com franquia de R$ 10.211,25, carro reserva e indenização de R$ 50 mil para danos corporais e materiais.
Os valores mais altos foram cotados no Plano Top da HDI Seguros: R$ 7.877,98, mais franquia de R$ 4.40,89, carro reserva e indenização de até R$ 75 mil para danos corporais e materiais.
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<h2>Fiat Pulse – consumo (Inmetro)</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Pulse/Avalia%C3%A7%C3%A3o/FIAT_PULSE_AUDACE_0009.jpg" width="1280" height="853"/>
Consumo Pulse Drive 1.3 CVT: 9,2 km/l (etanol) e 12,9 km/l (gasolina) na cidade / 10,4 km/l (etanol) e 14,3 km/l (gasolina) na estrada. 
Autonomia rodoviária (tanque de 60 litros): 489 km (etanol) / 672 km (gasolina)
Consumo Pulse Impetus Turbo 200 CVT: 8,5 km/l (etanol) e 12 km/l (gasolina) na cidade / 10,2 km/l (etanol) e 14,6 km/l (gasolina) na estrada. 
Autonomia rodoviária (tanque de 47 litros): 479 km (etanol) / 686 km (gasolina)
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Fiat Pulse: custos de revisão, seguro e peças de manutenção

Apesar da reputação mecânica da marca japonesa, linha compacta apresenta alguns defeitos crônicos

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Por Fernando Miragaya
O <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/yaris">Toyota Yaris</a> e seu irmão <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/yaris/sedan">Yaris Sedan</a> surgiram em 2018 para formar uma espécie de “melhor dos dois mundos” na gama da Toyota no Brasil. Posicionado entre o <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/etios">Etios</a> e o <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla">Corolla</a>, a família de compactos se valeu da base do irmão de entrada com um “quê” de conforto do irmão mais requintado.&nbsp;
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-2023-e-so-1-5-e-ganha-recheio-para-encarar-novos-honda/1542">linha 2023 acaba de chegar, remodelada</a>, porém mantendo toda a mecânica anterior. Por isso mesmo, é o tema da vez da série “principais Problemas, segundo os donos”.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
<h2>Um Etios melhorado</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris-hatch-2023-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>
Algumas das virtudes do Yaris realmente são notáveis. Hatch e sedan chegaram com os mesmos motores 1.3 e 1.5 do Etios - desses, só o 1.5 sobreviveu na reestilização -, tímidos no desempenho, mas com fama de duráveis e eficientes.
Ao mesmo tempo, oferecia nível de equipamentos e acabamento superior e herdou do Corolla o então câmbio CVT com sete marchas virtuais, uma das melhores transmissões continuamente variáveis do mercado.
Vamos combinar que o acabamento melhor que o do Etios era obrigação, mas mesmo no compacto mais caro este quesito nunca esteve entre suas principais qualidades. Não surpreende que um dos problemas do Toyota Yaris, segundo os donos, diga respeito à qualidade dos materiais usados no volante.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris-Sedan-2023-3x4-dianteira.png" width="1280" height="853"/>
A linha 2023, lançada em janeiro, tentou melhorar no nível de equipamentos, com sete airbags e controle de estabilidade e tração para todas as versões, além a itens de auxílio à condução e nova central multimídia. Curiosamente, é justamente o sistema de infoentretenimento o campeão de queixas em relação ao Yaris até o ano-modelo 2022.
Ainda na reestilização de meia-vida, o motor 1.3 saiu de cena e o 1.5 foi recalibrado para atender às novas normas do Proconve. Tal propulsor é outro alvo de queixas como a de carbonização do conjunto.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris-2023-interior+modos+de+condu%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/>
Nesta renovação, a montadora aumentou o prazo de garantia do Yaris de três para cinco anos, o que vale para as seis versões do carro - três para o hatch e três para o sedan. Os preços. Além do motor 1.5, só sobrou na gama, também, a caixa CVT, o que significa que não há mais versões manuais.
Confira agora os principais problemas do Toyota Yaris, segundo os donos. As queixas foram coletadas em fóruns de donos do modelo nas redes sociais e em registros no site do Reclame Aqui. Conforme a ocorrência, há um nível maior de respostas por parte da marca, mas muitas ainda não foram respondidas.
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<h2>Central Multimídia</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris-2023-interior+complet.jpg" width="1280" height="853"/>
O site do Reclame Aqui tem uma verdadeira avalanche de queixas em relação ao sistema multimídia do Yaris, em especial de unidades 2019 e 2020. A maioria diz respeito a dificuldades na atualização da central.&nbsp;
Consequentemente, também há relatos de aplicativos que não funcionam (como o Waze) e de não projeção do smartphone através dos sistemas Android Auto e Apple CarPlay. A maioria não foi respondida.
Relatos:<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/multimidia-yaris-2019_TIUH2jx9OcyCtSiV/"> Caso 1</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/multimidia-yaris-2019_2G1jJfa2JoLJUasQ/"> Caso 2</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/waze-yaris-modelo-2019_TW2AaM770GBNTuRX/"> Caso 3</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/atualizacao-midia-yaris_GKPbOJyYgV4sXZgv/"> Caso 4</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/atualizacao-multimidia-yaris-2019_l5WZQn8f8bhsnfd3/"> Caso 5</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/sem-waze-para-navegacao_Tzd8EgzYlqDpsZKH/"> Caso 6</a> e<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/central-multimidia-do-yaris-nao-reconhece-smartphone_qA3cSyC-c4A3B7rY/"> Caso 7</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-e-mais-valiosa-que-tesla-ferrari-e-land-rover-juntas/1334">Toyota é mais valiosa que Tesla, Ferrari e Land Rover juntas</a>
<h2>Volante descascando</h2>
Outro campeão de problemas do Toyota Yaris, segundo os donos. Modelos com menos de três anos de uso apresentam volante desgastado e mesmo com o aro descascando.&nbsp;
As queixas se estendem ao fato de as concessionárias cobrarem para resolver o problema, alegando que a garantia não o cobre. Algumas ocorrências foram respondidas pela marca.
Relatos:<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/volante-yaris-xls-descascando-recorrentemente_L51B0MKrW49VbMQ0/"> Caso 1</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/baixa-qualidade-do-volante-toyota_XtInhGhWp-uPF2Tj/"> Caso 2</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/volante-yaris-descascando_-yifrQdJEkWNNNFj/"> Caso 3</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/yaris-com-desgaste-anormal-do-volante-de-couro_qH-jTH6j1khwIHDp/"> Caso 4</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/volante-do-yaris-descascando_f3uRdukqIqj7NLes/"> Caso 5</a> e<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/volante-descascando_5Zf4FG5Rf2qCXeI_/"> Caso 6</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/14-hatches-e-sedans-que-vao-invadir-o-mercado-brasileiro-em-2022/1476">14 hatches e sedans que vão invadir o mercado brasileiro em 2022</a>
<h2>Capa de proteção do motor</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris/2023/Yaris+2023_motor.jpg" width="1280" height="853"/>
O revestimento de cobertura do motor também é causa de dor de cabeça para muitos donos de Yaris. Existem relatos de quebra da peça em modelos com menos de 30.000 km rodados ou com até dois anos de uso.&nbsp;
Há um caso em que o carro foi comprado 0 km e o cliente constatou que o veículo veio sem a capa… A maioria não foi respondida.
Relatos:<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/problema-sistemico-da-protecao-do-motor-do-yaris_i8Y6Q0kY7z-DC4g3/"> Caso 1</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/capa-inferior-do-motor-yaris_14Pv7PGffUDW2tf1/"> Caso 2</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/tampa-motor_dr7rAafFGfGSZeyk/"> Caso 3</a> e<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/veiculo-yaris-2021-2022-0km-sem-a-tampa-de-protecao-do-motor_0IuFo3v9-COqJpLA/"> Caso 4</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-tem-4-carros-entre-os-10-mais-vendidos-no-mundo-em-2021/1629">Toyota tem 4 carros entre os 10 mais vendidos no mundo em 2021</a>
<h2>Alternador</h2>
Desgastes prematuros de componentes ligados ao alternador e problemas no próprio componente também não são raros na linha Yaris. Isso acabou por gerar uma série de queixas quanto à parte elétrica.&nbsp;
Há reclamações de que o carro para de funcionar do nada. Em uma delas, o proprietário relata que o volante travou no meio de uma curva devido à pane. A maioria das queixas no Reclame Aqui segue sem resposta.
Relatos:<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/problema-eletrico-recorrente-no-modelo-yaris_7PHjZM_cVaFv1ZjY/"> Caso 1</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/garantia-do-veiculo-parte-eletrica_A-XK5S8UbseOy85G/"> Caso 2</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/problema-no-alternador-toyota-yaris_SM3VEJTuj-0tIaWc/"> Caso 3</a> e<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/problemas-com-toyota-yaris-sedan-desde-2-ano-de-uso-total-decepcao_JW5ikoWQIVV2T87G/"> Caso 4</a>
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<h2>Carbonização do motor</h2>
Falhas no funcionamento do motor são outro tema de apontamento por parte dos donos do Toyota Yaris. O diagnóstico, em geral, é de carbonização do motor.&nbsp;
De acordo com os clientes, concessionárias alegam que a culpa é do uso de combustível adulterado, mas os clientes rebatem as alegações das lojas. Alguns casos foram respondidos e outros estão em réplica ou análise.
Relatos:<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/yaris-2019-apresentando-carbonizacao-no-motor_1i_t_Ju0pkHQp0WL/"> Caso 1</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/decepcao-chamada-yaris-toyota_65IXTx-gOGbhm37k/"> Caso 2</a>,<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/toyota-yaris-2019-com-falha-de-compressao-nos-cilindros-do-motor-e-a-toyota_ih5vCgxRNRAg6pyY/"> Caso 3</a> e<a href="https://www.reclameaqui.com.br/toyota/carro-novo-menos-de-02-anos-de-uso-e-ja-deixando-a-desejar_jdTauT7drbWcLMDj/"> Caso 4</a>
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Toyota Yaris hatch e sedan: os principais problemas, segundo os donos

Gambiarra visa a economizar gastos com combustível, mas rende menos que a gasolina comum e ainda pode custar muito caro para o motor do seu carro

Deveria ser só um meme, mas já tem consumidores levando a sério a ideia de aprender a fazer uma suposta receita de “gasolina caseira” para abastecer o carro e economizar um pouco na hora de abastecer no posto.&nbsp;
Com os preços dos combustíveis cada vez mais caros, brasileiros estão apelando à famosa gambiarra de uma forma que pode parecer inicialmente esperta, mas tem tudo para provocar um prejuízo ainda maior em médio e longo prazo.
Só de 2021 para 2022, o etanol teve um aumento médio de 52,87% em seu valor por litro, enquanto a gasolina subiu 37,06% e o diesel, 37,72%. Só em março deste ano, a gasolina passou por um novo reajuste de 18,8% e o diesel, de 24,9%.&nbsp;
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Tudo isso vem deixando os proprietários de automóveis cada vez mais apertados financeiramente. Mas, como brasileiro nunca perde a piada, logo surgiram memes como o “aprenda a fazer gasolina caseira”.&nbsp;
O problema é que tem gente realmente testando uma mistura de gasolina com óleo de cozinha usado. Atenção: tal mistura pode ser mais nociva para o motor do seu carro do que usar um combustível adulterado com água, por exemplo.
O óleo de cozinha tem propriedades aderentes, que fazem dele uma espécie de “cola” em contato com os componentes do carro. Para saber os danos que o tal combustível caseiro pode causar ao automóvel, a Mobiauto conversou Erwin Franieck, engenheiro mecânico da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva).&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-preco-da-gasolina-esta-subindo-sem-parar-no-brasil/1109">Por que o preço da gasolina está subindo sem parar no Brasil?</a>
Além de citar a proporção dos danos, o engenheiro explica como funcionam os processos de deterioração dos componentes mecânicos quando entram em contato com o óleo de cozinha. Confira:
 
<h2>7 Perguntas que te farão desistir de experimentar a “gasolina caseira” 
</h2>
<h3>1. Gasolina caseira rende tanto quanto a gasolina comum?</h3>
Não. Nenhum combustível adulterado rende tanto quanto o combustível original. Segundo Franieck, no caso da “gasolina caseira” a perda de eficiência é ainda maior: “A queima é muito mais lenta e com detonações, que irão jogar mais energia no escapamento que no motor. Com isso, o consumo em km/litro será muito prejudicado”.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mundo-esta-acordando-para-o-etanol-entenda-como-isso-afeta-o-brasil/1010">Mundo está acordando para o etanol. Entenda como isso afeta o Brasil</a>
 
<h3>2. Quais danos a “gasolina caseira” pode causar no carro?</h3>
O engenheiro mecânico esclarece que a gasolina caseira pode causar diversos danos ao carro, pois, além da oxidação do óleo e da proliferação de bactérias, ele reduz as propriedades antidetonantes do combustível e ainda cria uma camada aderente que vira uma espécie de cola nos componentes injetores.&nbsp;
Por isso, a lista de danos pode ser extensa: a “gasolina caseira” pode colar bicos injetores, travar os mancais, degradar o filtro de combustível, injetores, catalisador, sonda lambda e até contaminar o óleo do motor. Franieck ainda alerta que, em casos mais graves, as fortes detonações podem furar os pistões em cargas mais elevadas.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-misturar-diesel-na-gasolina-melhora-o-desempenho-do-motor/1033">Afinal, misturar diesel na gasolina melhora o desempenho do motor?</a>
Vários desses danos podem ser irreparáveis, ao ponto de demandarem a substituição das peças e a retífica do motor, o que significa que o prejuízo será superior a muitos tanques de gasolina cheios.
 
<h3>3. Usar “gasolina caseira” só de vez em quando pode danificar os componentes mecânicos do carro?</h3>
Sim. Usar uma única vez já pode ser o suficiente para consequências graves. Para ser mais didático, o engenheiro da AEA até dá um exemplo:&nbsp;
“É como usar uma tesoura de tecido para cortar plástico duro. Ela perde parte do corte logo no começo. Talvez isso seja imperceptível na hora, mas com o passar do tempo a falha do corte se torna pior, até rapidamente perder a precisão”.
O mesmo acontece com os componentes do carro. Os danos se agravam com o uso do isolador da vela sujo, o filtro pré-entupido, injetores com depósitos... Franieck faz outro alerta, de malefícios provocados ao meio ambiente:&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-suvs-compactos-mais-economicos-no-brasil-em-2022/1657">Os SUVs compactos mais econômicos no Brasil em 2022</a>
“Se a mecânica do carro já funciona de forma precária, talvez os danos sejam menos perceptíveis no automóvel, mas ainda são graves para o meio ambiente. É um prejuízo para o ar, é como jogar lixo na rua, só que em estado gasoso”, conclui.&nbsp;
 
<h3>4. O carro pode “morrer” por estar abastecido com gasolina caseira?</h3>
É um risco. O engenheiro mecânico explica que os prejuízos do óleo de cozinha aos componentes mecânicos acontecem de uma forma muito rápida:&nbsp;
“Em poucos quilômetros, a vela de ignição pode parar de centelhar, devido à camada de depósitos que se forma no isolador. Em seguida, o filtro de combustível pode entupir, comprometendo o trabalho da bomba de combustível a ponto de quase parar o motor”, afirma Franieck.
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<h3>5. Usar gasolina caseira em motor turbo é pior que no motor aspirado?</h3>
Sim. Em um motor turbo, os efeitos da “gasolina caseira” são ainda mais nocivos, porque esse tipo de propulsor trabalha com maior densidade de potência, o que demanda um poder antidetonador melhor.&nbsp;
Com a presença do óleo de cozinha, essa característica se altera, conforme explicamos na resposta da pergunta 2. O resultado é uma queima tardia e uma temperatura mais elevada dentro do turbocompressor, explica o especialista.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-suvs-compactos-mais-economicos-no-brasil-em-2022/1657">Os SUVs compactos mais econômicos no Brasil em 2022</a>
 
<h3>6. Como “salvar” o carro depois de usar “gasolina caseira”?</h3>
Senta e chor… Brincadeira! Talvez ainda seja possível salvá-lo usando aditivos de marcas confiáveis para realizar a limpeza e recuperar os componentes. Tudo, claro, depende do nível do dano e de um pouco de sorte. Em estados mais graves, só a substituição das peças danificadas conterão a degradação de outros componentes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-11-su-vs-compactos-mais-beberroes-no-brasil-em-2022/1641">Os 11 SUVs compactos mais beberrões no Brasil em 2022</a>
 
<h3>7. Como economizar gasolina?</h3>
Há um ano, a Mobiauto ensinou cinco formas de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-formas-de-economizar-ate-50-de-combustivel-sem-instalar-nada-no-carro/644">economizar até 50% de combustível sem instalar nada no carro</a>, que vão de dicas de direção até saber como, quando e onde abastecer. Basta clicar no link e conferir.
Imagem: Reprodução internet
[video]&nbsp;
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“Gasolina caseira”: já tem brasileiro fazendo, mas riscos são enormes

Carros novos não usam mais pneu aro 13, porém essa medida ainda é muito utilizada por compactos um pouco mais antigos, que ainda são comuns nas ruas

Por muitos anos, os carros populares nacionais vieram de fábrica com rodas de 13 polegadas: as de aro 14 eram opcionais ou então ofertadas nos compactos mais “grandinhos”. Fiat Mille, Palio Fire, Chevrolet Celta e Ford Ka eram alguns dos compactos que saíam de fábrica com pneus 145/80 R13.
<a href="https://autopapo.uol.com.br/noticia/pneu-aro-13/">Conteúdo feito em parceria com o AutoPapo</a>
Hoje, os carros de entrada já usam rodas de 14 polegadas, geralmente trazendo pneus com 165 milímetros de largura ou mais. Alguns modelos, como o Volkswagen Gol, já usam rodas aro 15. Com isso, a oferta de pneus com largura menor que 165 mm ou com aro de 13 polegadas produzidos marcas tradicionais estão sumindo do mercado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
 
<h2>Problemas de usar um pneu maior que o original</h2>
Porém, os carros populares dos anos 2000 ainda são comuns no trânsito das cidades brasileiras. Esses compactos ainda são uma opção viável para pessoas que precisam de um carro urbano e possui um orçamento limitado. A oferta de peças ainda é farta, porém a de pneus diminuiu.
A alternativa é troca o pneu por um mais largo, nas medidas mais fáceis de encontrar atualmente. A largura extra ajuda na estabilidade, porém deixa a direção mais pesada: um problema para quem possui um carro sem direção hidráulica. O pneu maior também impacta no consumo e no desempenho, pois existe uma resistência de rolagem maior.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Uno-Mille-Pneu-Aro-13.jpg" width="1279" height="853"/>
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Vale destacar que a adoção de pneus com medidas diferentes das originais deve respeitar determinadas diretrizes, como a manutenção do diâmetro total do conjunto.
Por outro lado, existem hoje os chamados “pneus verdes”, que trazem compostos específicos para otimizar a economia. Isso inclui uma resistência de rolagem mais baixa, que amortiza os impactos da largura maior.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/rodizio-de-pneus-por-que-e-importante-e-como-deve-ser-feito/474">Rodízio de pneus: por que é importante e como deve ser feito?</a>
 
<h2>A palavra dos fabricantes de pneus</h2>
Para entender melhor o lado dos fabricantes sobre a oferta dos pneus aro 13 e 14, conversamos com Debora da Cruz, porta-voz da Goodyear. Essa marca é uma das tradicionais que ainda ofertam essas medidas, partindo do 165/70R13.
A representante da marca explicou para a reportagem que a escolha de quais medidas a fábrica oferece vem da frota circulante no país. A demanda pelos pneus aro 13 ainda existe e, por isso, a Goodyear continua a produzi-los. A marca inclusive lançou um modelo novo para os aros 13 e 14, o Assurance MaxLife.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/12-vicios-do-motorista-brasileiro-que-estragam-o-carro/866">12 vícios do motorista brasileiro que estragam o carro</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Chevrolet-Celta-Pneu.jpg" width="1281" height="853"/>
Também procuramos as assessorias da Pirelli e da Continental. Ambas garantem que continuam a produção dos pneus de aro 13 e 14:
A Pirelli informa que possui pneus aro 13 e 14, fabricados sob demanda do mercado, e abastece sua rede de distribuição espalhada por todo o Brasil.”
A Continental continua ofertando normalmente pneus aro 13” e 14” em diversas medidas e com suas três marcas – Continental, General Tire e Barum – de forma a atender a demanda do mercado brasileiro.”
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/apreender-carro-em-blitz-por-licenciamento-atrasado-esta-proibido/1393">Apreender carro em blitz por licenciamento atrasado está proibido</a>
Procuramos também a assessoria da imprensa da Firestone, que também fabrica pneus aro 13. Porém não obtivemos resposta até o fechamento da matéria.
A recomendação do AutoPapo é pesquisar na hora de comprar. Caso não encontre os pneus apropriados para o seu carro em lojas físicas, consulte o site do fabricante ou lojas virtuais. Os pneus aro 13 e 14 ainda são feitos e não vão acabar tão cedo.
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Entenda por que o pneu aro 13 está em extinção

Governo tornará inativos veículos fabricados há mais de 30 anos e que estejam com o licenciamento atrasado há mais de 15

Imagine ser parado em uma blitz com seu VW Gol GTi 1991. Nesse momento você já fica preocupado, pois sabe que o licenciamento está atrasado. Mas a situação fica ainda pior quando você é informado que seu carro “não existe mais” e que, por isso, você não poderá voltar com ele para casa. Seu destino será o ferro-velho.
Em 2017, a Resolução 661 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determinou que carros fabricados há mais de 25 anos e que estivessem há mais de dez anos sem licenciamento teriam o prazo de cinco anos para regularizar a situação ou o registro do veículo seria incluído na frota desativada na Base de Índice Nacional (BIN).&nbsp;
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Sendo assim, não restaram muitas opções para quem está com o licenciamento atrasado há mais de uma década: ou quitava a dívida no prazo estabelecido ou poderia ter o veículo desativado da frota nacional.&nbsp;
E, caso seja flagrado rodando com um um carro fora da lei, poderá arcar com uma multa gravíssima de R$ 293,47 e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Trânsito).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/licenciamento-do-carro-entenda-as-mudancas-de-calendario-em-2022/1573">Licenciamento do carro: entenda as mudanças de calendário em 2022</a>
 
<h2>Prazo para regularizar os licenciamentos atrasados</h2>
O veículo que estiver com o licenciamento atrasado há 10 anos terá o processo de baixa do veículo iniciado. Mas antes de realizar a baixa definitiva do veículo, a resolução dá mais algumas chances para o proprietário colocar a documentação em dia. São concedidos cinco anos para regularizar a situação do veículo antes que o cadastro inativo seja permanente.&nbsp;
Segundo o Contran, 60 dias antes de o prazo de cinco anos expirar, o proprietário receberá a notificação em sua residência ou através do SNE (Sistema Nacional de Notificações Eletrônicas). &nbsp;Se o dono do veículo não realizar os pagamentos atrasados neste período, será notificado pela última vez por meio de edital e terá o prazo de 30 dias para efetuar a regularização.
O prazo se esgota já em 2022 para muitos modelos. No entanto, o número não foi revelado por nenhum órgão. A essa altura, os carros irregulares descritos na resolução de 2017 já completaram 30 anos de fabricação e estão a pelo menos 15 anos sem pagar licenciamento.
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<h2>Perdi os prazos, vou perder meu carro?</h2>
O Senatran (Serviço Nacional de Trânsito, antigo Denatran) abriu um processo de consolidação das resoluções do Contran que tratam da baixa de veículos da Base de Índice Nacional, como a Resolução 661, juntamente com as resoluções 11, 113 e 611.&nbsp;
O processo foi aberto em 16 de fevereiro e encerrado em 17 de março de 2022. A <a href="https://www.gov.br/participamaisbrasil/criterios-baixa-registro-veiculos">minuta pode ser consultada no próprio site do Ministério da Infraestrutura</a>.&nbsp;
Leia também:&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/calendario-ipva-2022-prazos-descontos-e-parcelamento-no-seu-estado/1494">Calendário IPVA 2022: prazos, descontos e parcelamento no seu Estado</a>
Nela, estabelece que a baixa do veículo pode ser realizada em cinco situações distintas: veículo irrecuperável; veículo definitivamente desmontado; sinistrado com laudo de perda total; vendidos ou leiloados como sucata; frota desativada.
No artigo 5º da minuta, ainda informa que: “Uma vez efetuada a baixa, sob nenhuma hipótese o veículo poderá voltar à circulação”.
Por fim, discorre que, caso o veículo com registro desativado seja flagrado circulando em vias públicas, será penalizado com multa e apreensão, conforme determina o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
 
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Carros com 15 anos de atraso de licenciamento virarão "fantasmas" sobre rodas

Michelin cria pneus imunes a furos, trocando o ar pressurizado por lâminas de vidro. A segunda parte mais impressionante é que ele pode ser feito em impressora 3D

Imagine um mundo no qual não será mais preciso calibrar os pneus ou sujar suas mãos para trocá-los, pois eles não furam. O pneu sem ar da Michelin, criado em parceria com a General Motors, já é realidade: foi aprovado na fase de testes e tem previsão de começar a ser comercializado em 2024.
Ainda parece um sonho distante, mas, considerando que já estamos entrando no segundo trimestre de 2022, até que não está tão longe assim. Seu nome é Uptis, sigla em inglês para Sistema Único de Pneu à Prova de Furos.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
A fabricante, no entanto, ainda não se posicionou sobre quanto os pneus que não furam custarão para o consumidor, nem se eles são capazes de encarar qualquer tipo de terreno.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Pneu-que-n%C3%A3o-fura-asfalto-Chevrolet-Bolt.jpg" width="1280" height="854"/>
Por enquanto, só nos contou a parte boa da história, que não diz respeito apenas ao cliente final, mas também ao meio ambiente. Isso porque, segundo a Michelin, cerca de 20% dos pneus fabricados são descartados todos os anos, simplesmente por sofrerem uma pequena avaria.&nbsp;
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Isso significa que 200 milhões de pneus são jogados fora no mundo todo, boa parte deles simplesmente por ter passado sobre um prego. Um desperdício estratosférico de energia de produção e matéria-prima, e um prejuízo gigantesco para o meio ambiente.
Enquanto o grande lançamento não acontece, vamos te explicar como funciona esse novo pneu em cinco curiosidades.
 
<h2>Pneu que não fura: cinco detalhes sobre seu funcionamento</h2>
 
<h3>1. Fibra de vidro ao invés de ar:&nbsp;</h3>
O pneu que não fura possui bandas de rodagem como um pneu comum, só que, ao invés de uma câmara fechada com ar pressurizado, é preenchido por lâminas de fibras de vidro. Isso é o que podemos chamar de reinventar a roda.
A grande vantagem desse tipo de material é o quanto ele é maleável. Ao mesmo tempo em que oferece uma estrutura rígida por baixo da borracha, apresenta flexibilidade diante de um obstáculo.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/-completar-o-oleo-no-posto-pode-ser-a-sentenca-de-morte-do-seu-motor/1374">“Completar o óleo” no posto pode ser a sentença de morte do seu motor</a>
Veja a imagem abaixo quando o carro sobe uma pequena montanha de pedras. Parece um pneu murcho. Porém, basta entrar em contato com a via plana que volta ao seu formato normal.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Pneu-que-n%C3%A3o-fura-Piso-Irrregular.jpg" width="1280" height="853"/>
 
<h3>2. Pneu vazado</h3>
Para não deixar dúvidas de que se trata de um truque, observe a foto e repare no interior do pneu, exatamente onde aparece essa sequência de “V” que forma um belo design. &nbsp;Consegue enxergar o vão entre elas? Essa é mais uma prova que não existe nenhum ar pressurizado lá dentro. Por isso mesmo, os chamados “ombros” do pneu podem ser abertos.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Pneu-que-n%C3%A3o-fura-asfalto.jpg" width="1279" height="853"/>
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<h3>3. Montagem junto com a roda</h3>
A má notícia é que essa nova tecnologia não permite ficar trocando as rodas quando quiser, pois elas são montadas junto com os pneus. Segundo a fabricante, tentar substituir a roda faria com que o sistema perdesse toda sua eficiência.
 
<h3>4. Durabilidade:&nbsp;</h3>
A Michelin afirma que o pneu com fibra de vidro é três vezes mais durável do que qualquer pneu a ar. De acordo com a marca, a maior resistência vem justamente do fato de que o pneu não corre o risco de furar ou estourar, tendo que resistir apenas ao desgaste diário.
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<h3>5. Fabricação por impressora 3D</h3>
A Michelin também revelou que os pneus Uptis são feitos a partir de materiais renováveis ou de origem biológica. Mas o mais inovador é que esse tipo de pneu poderá ser produzido através de impressoras 3D.
O projeto está em curso desde 2017, sendo que, desde 2019, os novos pneus Uptis já são testados no carro elétrico Chevrolet Bolt.
No vídeo abaixo, o canal no Youtube <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Ql0Mkr3dwNU&amp;t=512s">Mr JWW</a> mostra na prática como é dirigir um carro com pneus que não furam nas ruas de Munique, na Alemanha. O youtuber descreve os pneus de fibra de vidro como “iguais aos convencionais”.
Imagens: divulgação Michelin
[video]
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Como funciona o pneu à prova de furos que substitui o ar por vidro

Peças desses carros são tão caras que deixam os proprietários na dúvida sobre arrumar ou vender de vez o carro para pagar a conta 

Antes de qualquer coisa é preciso esclarecer que essa lista não trata de carros ruins. Pelo contrário, são modelos divertidos, que pertencem a marcas renomadas e você sorriria facilmente para alguns deles. Mas infelizmente todos têm um defeito em comum: são capazes de levar o dono a falência - e não estamos falando do momento da compra.&nbsp;
Nenhum dos modelos listados é um carro popular ou relativamente barato. O que já pressupõe que as peças, mão de obra, manutenção e seguro devem ser compatível com as suas pedidas. No entanto, lendo caso a caso, é possível perceber que as marcas podem ter pesado demais a mão na hora de precificar alguns componentes.&nbsp;
“Mas se o carro não der nenhum problema, não terá nenhum prejuízo”, consideram os mais otimistas. Claro que um ou outro dá para tentar a sorte, mas não se assuste se eles deixarem a sua conta desfalcada.&nbsp;
Se os algoritmos fizeram essa matéria chegar até você, há uma grande possibilidade de que esteja procurando um desses modelos. Veja só se não é o destino te dando uma segunda chance ou, então, a oportunidade de rir um pouco da desgraça alheia.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-que-fazem-a-alegria-da-conta-bancaria-de-todo-mecanico/1141">10 carros que fazem a alegria da conta bancária de todo mecânico</a>
Seja você quem for, saiba que é bem-vindo para rir ou chorar conosco. Inclusive, se esquecemos algum modelo que merece estar nessa lista, por favor, nos avise. Detestamos injustiças.
 
<h2>10 carros se quebrarem vai custar muito, muito caro</h2>
 
<h3>1. Jeep Grand Cherokee</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Grand+Cherokee/Jeep-Grand-Cherokee.jpg" width="1279" height="853"/>
O Jeep Grand Cherokee é simplesmente o melhor carro para abrir essa lista (ou o pior, depende do ponto de vista).&nbsp;
Nós temos um bom caso para exemplificar o seu problema. A história já é conhecida e ganhou grande repercussão após o empresário Anael Fahel compartilhar um vídeo contando o prejuízo estratosférico que teve com seu Cherokee 2018, com apenas 34 mil km rodados.&nbsp;
Imagine estar viajando tranquilamente com seu SUV até que ele simplesmente apaga. Sem sinal de vida, o carro é levado para a concessionária. Lá, os profissionais descobrem que a falha foi causada por uma avaria na bomba injetora e semanas depois o orçamento chega...&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-que-compravamos-com-r-100-000-antes-da-pandemia-e-agora/1133">Carros que comprávamos com R$ 100.000 antes da pandemia e agora</a>
Você já lê receoso o formulário pois sabe que problemas com o carro sempre custam caro, mas se depara com o seguinte número: R$ 223.631,66. O primeiro pensamento é “deve ter algum engano”, porém a concessionária confirma o valor.
Claro que um problema de suspensão não é dos mais simples, e realmente a manutenção é custosa – principalmente quando se trata de um veículo robusto. Mas precisava de tudo isso?
Um amortecedor custa na faixa de R$ 3.000, uma barra estabilizadora custa mais de R$ 10.000, o conjunto de faróis mais de R$ 50.000, segundo orçamentos de alguns proprietários.
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<h3>2. Mitsubishi Pajero Sport</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mitsubishi/Pajero+Sport/Mitsubishi-Pajero-Sport-2022.jpg" width="1280" height="852"/>
O Mitsubishi Pajero Sport aguenta bastante o tranco (ainda bem!). Mas se ele quebrar quem não aguenta é o dono.
Para comprar, o interessado vai desembolsar R$ 400.000 na versão de topo, por exemplo. Mas depois de anos de uso e fazendo as manutenções para mantê-lo em pé, é necessário trocar algumas peças. Nessa hora bate o desespero, afinal, cada farol custa R$ 8.500, se for necessária a substituição.&nbsp;
Além disso, as peças parecem ser ainda mais caras para os modelos que saíram de linha. Um coxim de um Pajero Sport 2015 sai na faixa de R$ 3.500, enquanto o do novo Pajero Sport sai por menos de R$ 500,00, de acordo com a concessionária.&nbsp;
 
<h3>3. VW Amarok</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Amarok/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Extreme+V6+-+cortadas+/VW-Amarok-V6-Extreme-3x4-dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
Comprar uma VW Amarok é como fazer uma aposta em um jogo de sorte ou azar, pode não dar em nada ou você pode arrumar uma bela conta para pagar. Os mais conservadores vão de Toyota Hilux ou Ford Ranger, enquanto os mais ousados, que querem algo mais esportivo, escolhem a Amarok.&nbsp;
Sem dúvidas a picape da VW tem uma performance elogiável, além de ser robusta e visualmente agradável. Apesar de ela não ter cara de que pode dar um grande prejuízo para o dono, não falta potencial nesse quesito.&nbsp;
Quando listamos os <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/N%C3%B3s%20levantamos%20os%20valores%20de%20algumas%20pe%C3%A7as%20da%20picape,%20quando">principais problemas da VW Amarok</a> segundo os donos, aproveitamos para levantar os valores de algumas peças da picape. Sente-se antes de começar a ler:
Uma cesta de peças composta por farol do lado direito, retrovisor externo direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar-condicionado (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível fica no valor de R$ 23.948,92 (tabela 2021).
Por isso é melhor tomar cuidado redobrado no trânsito e na hora de estacionar, pois só a franquia do seguro da Amarok é R$ 30.000, já a apólice ficou em R$ 7.427,02. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-amarok-v6-custos-de-seguro-revisao-e-pecas-de-manutencao/1462">Você pode conferir todos os detalhes aqui</a>.&nbsp;
Depois desse orçamento, melhor ir para o próximo modelo...
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tarok-enfim-tem-data-de-chegada-para-peitar-a-toro-e-matar-a-amarok/1126">VW Tarok enfim tem data de chegada para peitar a Toro e matar a Amarok</a>
 
<h3>4. Hyundai Santa Fe</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Santa+F%C3%A9/Hyundai-Santa-F%C3%A9-2010.jpg" width="1080" height="720"/>
Só quem já comprou esse SUV ou conheceu algum dono sabe por que o nome combina tanto com ele. Afinal, é preciso visitar a oficina duas ou três vezes em um período curto e gastar pequenas fortunas para entender como é preciso de “fé” para resolver todos os problemas.&nbsp;
O empresário Guilherme Braga que o diga. Há dois anos ele comprou um Santa Fe 2008 blindado, com o objetivo de deixá-lo como um segundo carro para levar as crianças à escola e viajar.&nbsp;
De lá para cá, já foram três visitas ao mecânico. Tudo começou com um superaquecimento do motor. Para resolver esse problema, foi necessário desembolsar R$ 5.800.&nbsp;
Pouco depois veio o segundo prejuízo: “O carro pulava muito. Um dia estava com o carro cheio e peguei um desnível na rua e acabou quebrando a mola”, contou o empresário.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a>
Aqui a conta ficou mais cara ainda. Entre mão de obra e novos coxins, bandejas de suspensão, amortecedor e buchas foram gastos mais de R$ 7.000.&nbsp;
Você achou que o problema do superaquecimento havia sido resolvido, né? Braga também, mas não foi tão fácil assim. O motor precisou ser retificado e vários outros componentes mecânicos tiveram de ser trocados, em uma despesa que ficou em R$ 13.490.
No total, foram mais de R$ 26.000 gastos. Agora que tudo parece estar em ordem, o empresário diz não ter planos de vender seu Santa Fe. Depois de tanta dor de cabeça, ele acredita que não terá nenhum outro problema tão cedo.&nbsp;
 
<h3>5. VW Golf com câmbio DSG</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Golf/Novo-Golf_Comfortline-DSG-2015.JPG" width="1200" height="749"/>
Sabe aquele relacionamento que você sabe que vai dar errado, sua mãe avisou, seus amigos alertaram, mas você insiste porque está apaixonado? O caso é parecido com alguns compradores de VW Golf com câmbio DSG.&nbsp;
Todos acham que na sua vez será diferente, não importa se já deu errado com meio mundo. É claro que há exceções. Mas para que arriscar, não é mesmo?&nbsp;
Em grupos de proprietários do hatch médios, alguns donos relatam que um câmbio DSG avariado pede manutenção acima da faixa dos R$ 20.000. Esse é aquele famoso caso que se o carro for financiado, o dono tem que escolher: pagar o carro ou o conserto. Ou, então, vende o carro para pagar o prejuízo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-velhos-motores-aspirados-estao-mais-economicos-que-os-turbo/1689">Por que velhos motores aspirados estão mais econômicos que os turbo?</a>
 
<h3>6. Volvo XC60</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC60/Volvo-Xc60-2010.jpg" width="1080" height="720"/>
Tem algumas marcas que dificilmente dão problema. Volvo, Toyota, Honda, Mercedes-Benz são algumas delas. Tanto que se consolidaram no mercado como marcas confiáveis.
O problema é que quando algum chassi é premiado, o prejuízo é para descontar o atraso. O administrador de empresas Dênis Cicuto bateu sua cota de azar com um Volvo XC60 2010. A falha foi na bomba de direção - e ainda bem que ele estava sentado quando o orçamento chegou.&nbsp;
Foram cobrados R$ 2.500 pelo reparo na caixa de direção hidráulica, R$ 4.275 pela bomba de direção, R$ 540 do óleo e R$ 1.760 de mão de obra. Um total que passa de R$ 9.000. Um valor que seria bem acima do esperado para o tipo de problema, obviamente, se não fosse um Volvo.
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<h3>7. BMW X1&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BMW/X1/BMW-X1-2019.jpg" width="1280" height="853"/>
Quem nunca sonhou com um BMW? A marca alemã que já capturou alguns clientes da Mercedes-Benz por ter uma proposta mais jovem e esportiva, sabe cobrar bem caro pela diversão que oferece.&nbsp;
Basta cair em um buraco para ir do riso ao choro, pois um conjunto de coxins avariado e suspensão danificada de um X1 2019, por exemplo, podem custar uma pequena fortuna: cerca de R$ 15.000. &nbsp;
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<h3>8. Land Rover&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Land+Rover/Range-Rover-Evoque.jpg" width="1200" height="800"/>
A fama da marca nas redes sociais nos faz acreditar que qualquer Land Rover caberia nesta lista. Se você riu enquanto leu esse parágrafo, com certeza você não tem ou teve nenhum Land Rover. Pode até parecer piada, mas é sério.&nbsp;
Os modelos da Land Rover já foram símbolo de desejo no mundo inteiro, mas a reputação da marca está um pouco abalada devido ao alto nível de insatisfação dos donos por problemas com o carro e principalmente com os custos para resolvê-los.&nbsp;
Lembra do problema crônico nas turbinas da antiga geração do Evoque? Com sorte e depois de muito garimpo talvez consiga algo em por volta de R$ 7.000. Isso sem contar a mão de obra.
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A própria Land Rover já se posicionou em relação as reclamações depois JD Power elegê-la a pior marca para o consumidor. Em entrevista ao site Automotive News no primeiro trimestre de 2021, Thierry Bollore, CEO do grupo afirmou estar perdendo vendas por problemas de qualidade:&nbsp;
"A insatisfação de nossos clientes realmente prejudica nosso volume natural. As oportunidades perdidas hoje são enormes. São mais de 100.000 vendas saudáveis 
que poderíamos realizar", afirmou o CEO.&nbsp;
Parece que a fama de “carros que quebram o dono” é mundial quando se trata da Land Rover. Se está ruim para eles que pagam em libra ou dólar, imagina para nós que pagamos em real.
 
<h3>9. Subaru Forester</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Subaru/Subaru-Forster-2020.jpg" width="1279" height="853"/>
A maior preocupação do dono do Subaru Forester não é ele quebrar, é ele bater. O modelo ano 2021 custa R$ 198.000, mas R$ 30.000 é só o conjunto de faróis. Então, é bom colocar em prática a direção defensiva para não afundar os LEDs na traseira de outro carro pois a despesa será grande.&nbsp;
Se mora em prédio, muito cuidado com os retrovisores nos pilares, cada um custa quase R$ 6.000, de acordo com o setor de peças da concessionária. Com um Subaru Forester qualquer cuidado é pouco, e qualquer peça pode custar muito.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-maverick-as-boas-sacadas-e-algumas-mancadas-da-picape-a-r-240-000/1627">Ford Maverick: as boas sacadas e algumas mancadas da picape a R$ 240.000</a>
 
<h3>10. Audi A3</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Audi/Audi-A3.jpg" width="853" height="568"/>
Achou que ia faltar esse clássico? Uma lista de problemas mecânicos caros sem o Audi A3, não é uma lista que se preze. Mas não estamos falando do atual, e sim do importado de 2014 a 2016. Aqui até o mecânico chora.&nbsp;
Não à toa, o Audi A3 passou por três recalls. Em 2014, a falha foi na bomba de combustível. Em 2015 no airbag do passageiro. Em 2016, nas barras de direção. <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/Voc%C3%AA%20conferir%20os%20detalhes%20dos%20problemas%20do%20Audi%20A3%20aqui">Você conferir os detalhes dos problemas do Audi A3 aqui</a>.&nbsp;
Isso sem falar no câmbio DQ200 de sete marchas e dupla embreagem a seco que tem problemas crônicos, se for necessário trocá-lo, o prejuízo fica em torno de R$ 15.000. O carro é alemão, mas adora uma roleta russa.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-a3-compra-passagem-de-volta-para-o-brasil-por-r-284-990/803">Audi A3 compra passagem de volta para o Brasil por r$ 284.990</a>
 
<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/oito-carros-com-manutencao-mais-assustadora-que-sexta-feira-13/438">Oito carros com manutenção mais assustadora que sexta-feira 13</a> 
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dez-carros-que-sao-pau-para-toda-obra-na-hora-do-trabalho/782">Dez carros que são "pau para toda obra" na hora do trabalho</a> 
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Dez carros que, se quebram, quebram junto o bolso do dono

Cada vez mais comum em modelos brasileiros, tecnologia faz o carro acelerar e frear sozinho para manter distância segura do veículo da frente

Automóveis, caminhões e ônibus mais modernos podem contar com uma tecnologia muito útil para os motoristas que dirigem longos trajetos durante horas, tanto em rodovias com trânsito livre quanto nos congestionamentos das grandes cidades: o controle de cruzeiro adaptativo (também chamado de piloto automático adaptativo).
Conhecido ainda pela sigla ACC (Adaptative Cruise Control), o sistema, basicamente, acelera e freia o carro sozinho, de acordo com a distância e a velocidade do veículo da frente. Caso não haja outro carro à frente, o ACC mantém a velocidade pré-definida pelo motorista e até aciona os freios, se necessário.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
 
<h2>Como o ACC funciona</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Como-Funciona-o-ACC-Painel.jpg" width="1281" height="853"/>
Um radar de alta precisão instalado na dianteira do veículo monitora a distância, os movimentos e a velocidade de objetos à frente do carro. Esses dados são enviados à uma central eletrônica que determina o momento de acelerar ou frear (nos modelos com câmbio automático é possível até mesmo parar o veículo completamente).
O controle de cruzeiro adaptativo pode ter diferentes níveis de precisão. Quanto mais potente, maior a distância que o ACC pode atuar – os mais modernos detectam objetos a mais de 300 metros de distância.
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Esses ACCs mais avançados também são capazes de identificar ciclistas e pedestres, permitindo a combinação de outras tecnologias, como as câmeras de alta resolução que atuam em conjunto com a frenagem autônoma emergencial.
Em alguns carros da sueca Volvo, aliás, o controle de cruzeiro adaptativo pode funcionar junto com uma tecnologia que assume a direção do veículo em manobras evasivas para desviar de obstáculos, animais ou pedestres na via, por exemplo, se o motorista não tomar uma decisão a tempo de evitar uma colisão.
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<h2>Como usar o ACC</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Como-Funciona-o-ACC-Volante-Comandos.jpg" width="1279" height="852"/>
Utilizar o controle de cruzeiro adaptativo é simples. Basta o motorista acionar a tecla que ativa o sistema, geralmente localizada no volante do carro, e ajustar a velocidade e a distância que deseja manter do veículo da frente. Geralmente, há três níveis de distância - que podem variar de acordo com a marca ou modelo do veículo - medidos em dois, três ou quatro segundos.
No trânsito urbano, o ACC da maioria dos carros é capaz de frear e retomar a aceleração conforme o veículo da frente vai andando. No entanto, a tecnologia não é infalível, exigindo atenção do motorista em algumas situações, como outros veículos mudando de faixa repentinamente.
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Na estrada, a tecnologia favorece o conforto do motorista em longas viagens, uma vez que controla sozinho a aceleração e a frenagem do veículo.&nbsp;
Ainda assim, é importante o motorista se manter focado na condução do veículo, pois o ACC não detecta outros carros a mais de 200 metros de distância. Em caso de congestionamento ou parada repentina de veículos à frente, o controle de cruzeiro adaptativo pode acionar os freios bruscamente para evitar um acidente.
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<h2>Mitsubishi foi a primeira a marca a usar o ACC</h2>
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Se atualmente os ACCs são controlados por radares, nos primórdios, essa tecnologia utilizava o laser de um dispositivo chamado “lidar”. O equipamento media a distância do veículo da frente como se fosse uma trena eletrônica, mas apenas alertava o motorista sobre a aproximação, sem atuar nos freios e no acelerador. O Mitsubishi Debonair foi o primeiro carro equipado com o lidar, em 1992.
Mais tarde, em 1995, a marca japonesa introduziu uma versão mais arcaica do ACC no modelo Diamante. No sedã, o recurso controlava a velocidade atuando no acelerador e na redução de marcha, mas ainda não acionava os freios – funcionalidade incorporada pela Toyota em 1999.
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No mesmo ano a Subaru desenvolveu um controle de cruzeiro adaptativo que utilizava câmeras para controlar a velocidade do modelo Lancaster. Até 2006, os ACCs funcionavam somente a partir de 30 km/h. Abaixo dessa velocidade, o sistema era desativado e alertava o condutor a necessidade de assumir o controle do veículo.
O Lexus LS 460 foi o primeiro carro a ser equipado com ACC que, de fato, parava o carro. O sistema utilizava radar e funcionava a até 100 km/h.
Imagens: Shutterstock
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ACC: o que é e como funciona o controle de cruzeiro adaptativo

Motor Wankel cultuado em carros do passado da marca japonesa renasce como gerador de energia para bateria de carros elétricos.

Como alternativa aos motores a combustão, nasceu na década de 50 o motor Wankel. Uma ideia original que foi colocada à prova em 1961 pela Mazda. O motor foi desenvolvido pelo engenheiro Felix Wankel, mas só se tornou realmente conhecido depois de patenteado pela marca japonesa.&nbsp;
Mas não é do seu nascimento que vamos discorrer nos próximos parágrafos, e sim do seu renascimento, acho que podemos chamar assim. Tão pequeno que cabe na palma da mão, o “mini-Wankel” parece uma experiência bem-sucedida elaborada pelo canal no YouTube JhonnyQ90.
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O melhor é que é possível acompanhar cada etapa (inclusive os imprevistos, falhas e soluções) da contribuição do minimotor. Sem dúvidas, fazendo uma analogia um pouco grosseira, poderíamos dizer que a concepção desse pequenino motor foi quase um parto a fórceps.
Para a alegria dos fãs de experimentos excêntricos automotivos, tanto o engenheiro quanto o motor rotativo estão em perfeito estado. Inclusive, o recém-nascido dará as caras ainda este ano, não como principal propulsor, mas sim como um gerador de energia.
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Seu retorno acontecerá no novo Mazda MX-30. Como um extensor de autonomia, o pequeno Wankel atuará recarregando as baterias do SUV elétrico. Ou seja, não será usado para tirar o carro da inércia, visto que um motor elétrico de maior potência, que já equipa o modelo, continuará sendo o responsável pela tração.
Ainda não foi revelado o quanto o Wankel poderá aumentar a autonomia do Mazda MX-30. Atualmente, o SUV tem um alcance de 200 km (ciclo WLTP), podendo chegar a 260 km na cidade.
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A solução deve ser apresentada futuramente para outros mercados e não se prenderá apenas ao modelo da fabricante japonesa. No vídeo abaixo é possível ver o motor funcionando em marcha lenta a 4.000 rpm e alçando até 14.000 rpm em um curto intervalo. É quase o pico de giros (15.000 rpm) de um motor da Fórmula 1.
[video]
Imagens: JohnnyQ90&nbsp;
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Mini-Wankel que gira como motor de F1 será extensor de autonomia da Mazda

Elasticidade e maior capacidade cúbica ainda podem falar a favor dos propulsores aspirados, mas estilo de condução também conta muito 

Com Camila Torres
Os debates em grupos de Facebook e WhatsApp parecem sem fim quando o assunto é “qual o motor é mais econômico: turbo ou aspirado?”. O Inmetro muitas vezes aponta os propulsores turbinados com menor capacidade cúbica como os mais eficientes, mas alguns donos dizem o contrário.&nbsp;
A explicação para os dados conflitantes pode estar no estilo de condução. A indústria automotiva deu o nome de downsizing para os novos motores que têm um deslocamento menor, mas tecnologias que os deixam mais potentes até que motores de capacidade cúbica bem maior. Um desses é o famoso motor 1.0 turbo.
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Eles chegaram prometendo duas coisas que mexem com o coração de qualquer consumidor: mais desempenho e economia de combustível.&nbsp;
Mas os proprietários têm colocado isso em xeque depois de experimentarem os motores turbinados de fábrica. Não é difícil ver alguns afirmando que seu antigo carro com uma usina aspirada 1.5 ou 1.6 era mais eficiente. E isso foge à teoria.
Investigamos o caso e, de fato, esses motoristas podem estar certos! Tudo depende da forma como dirigem o veículo. Pegamos dois modelos como exemplo nesta matéria: <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/pulse">Fiat Pulse</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/hyundai/creta">Hyundai Creta</a>.&nbsp;
O primeiro traz um motor 1.3 quatro-cilindros 8V aspirado nas versões mais baratas e um 1.0 três-cilindros turbo 12V nas de topo, ambos flex. O segundo é ainda mais radical: contrasta um 1.0 turbo 12V com um 2.0 aspirado 16V.
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Para esclarecer o que conta a favor de cada tipo de propulsor, conversamos com Erwin Franiek, engenheiro mecânico da AEA (Associação Brasileira Engenharia Automotiva). A resposta é mais intrigante e, ao mesmo tempo, lógica do que você imagina. Entenda:&nbsp;
 
<h2>Quando um motor aspirado gasta menos que um turbo</h2>
Depende. O engenheiro esclarece que o motor turbo tem potencial para ser mais econômico que o motor aspirado. Afinal, ele é menor e tem torque constante em rotações baixas. Mas o estilo de condução é um dos fatores determinantes para o turbo ser mais econômico ou mais gastão:&nbsp;
“Um motor turbo já entrega seu torque total em 1.500 rpm e, depois, se mantém constante, enquanto o aspirado só atingirá o pico mais à frente, geralmente entre 3.500 e 4.500 rotações”, explica o especialista.
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“Se o motorista dirigir tanto um carro turbinado quanto um aspirado de forma mais nervosa, o turbo terá um desempenho melhor. Mas será menos econômico que o aspirado”, exemplifica.
O engenheiro segue: “O motor turbo tem uma variação [de consumo] muito maior que o aspirado. Com base em testes que já realizei, comparando uma direção mais agressiva com uma mais mansa, o motor turbo pode ser até 50% mais econômico, quanto o aspirado tem uma variação de até 30%.”, afirma o engenheiro.&nbsp;
Nós já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-estilo-de-conducao-afeta-e-muito-o-consumo-de-combustivel/492">fizemos o teste de consumo com o Renault Duster 1.6 e tivemos números até maiores que os citados pelo engenheiro, e vocês podem conferir detalhes da experiência aqui</a>.&nbsp;
Quando mencionamos os dados de potência e torque de um motor, estamos nos referindo aos números máximos dele, não necessariamente do que está disponível em cada faixa de rotação.&nbsp;
Como o torque do motor turbo já é total a rotações mais baixas, sua potência também cresce de maneira mais acelerada a giros mais baixos. Por isso, uma usina turbinada tende a alcançar picos de potência mais altos do que um aspirado, segundo o especialista.&nbsp;
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“O motor turbo é mais potente que o aspirado em quase todas as faixas de rotação. Eles vão ficar parecidos só em uma rotação alta. Por isso [o turbo] pode gastar mais, pois ele tem uma potência maior. Essa é a diferença. Sempre que for requisitado, o turbo entregará mais potência em baixas rotações” discorreu Freniek.
“Ele [turbo] vai consumir mais [combustível] para isso. Mas, usando como referência o quilowatt gerado, a eficiência [térmica] do motor turbo ainda é maior. Ele gera mais energia [que um motor aspirado] e uma coisa compensa a outra. Portanto, por energia entregue, o turbo gasta menos”, concluiu.
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<h2>Creta e Pulse: dois casos de aspirado vs turbo</h2>
Vamos partir do princípio de que estamos falando de dois motores, um aspirado e um turbo, e que, apesar de terem uma diferença de deslocamento, ambos têm uma potência muito parecida. O novo Hyundai Creta é um bom exemplo, já que tem versões com o motor 1.0 turbo e com o motor 1.6 aspirado. Observe os dados técnicos abaixo:
Hyundai Creta Action 1.6 AT
Consumo: 7,1 km/litro na cidade e 8,2 km/litro na estrada com etanol / 10,1 km/litro na cidade e 11,3 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 130/123 cv (E/G) a 6.000 rpm e 16,5/16 kgfm de torque (E/G) a 4.500 rpm / 0 a 100 km/h em 12 segundos / Velocidade máxima: 172 km/h
Novo Hyundai Creta 1.0 TGDi AT
Consumo: 8,3 km/litro na cidade e 8,7 km/litro na estrada com etanol / 11,6 km/litro na cidade e 12 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 120 cv (E/G) a 6.000 rpm e 17,5 kgfm de torque (E/G) a 1.500 rpm / 0 a 100 km/h em 11,5 segundos / Velocidade máxima: 180 km/h
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A configuração 1.0 turbo tem mais torque e uma diferença de apenas 3 cv para o aspirado se abastecido com gasolina. Mesmo assim, o motor turbinado deixou o Hyundai Creta levemente mais ligeiro que com o propulsor aspirado.&nbsp;
Assim, se o motorista rodar com cautela, o SUV turbinado será mais econômico, segundo os dados do Inmetro. No dia a dia, caso o condutor fique instigado a pisar sem dó no acelerador, aí o 1.6 pode se mostrar mais econômico.
Para ajudar a acompanhar o raciocínio, vamos analisar o Fiat Pulse. Tanto o SUV da Hyundai como o da Fiat entregam o torque total a menos de 2.000 rpm com o motor turbo. Já com o aspirado, nos dois casos, o pico é atingido em 4.000 rpm ou mais.&nbsp;
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No caso do Pulse, porém, a configuração Turbo 200 é significativamente mais potente que a 1.3: são 23 cv a mais e quase 7 kgfm a mais de torque. Seguindo a lógica do especialista, a potência extra o deixará menos econômico em relação ao 1.3 aspirado.&nbsp;
Porém, se você observar os números, perceberá que a autonomia dos dois motores ainda assim está muito próxima e que o motor turbinado chega até a ser mais econômico na estrada com gasolina.
Afinal, é quando ele consegue entregar potência para manter o veículo a velocidades mais altas sem subir tanto os giros. Na conta, entra ainda o fato de estar usando gasolina, um combustível de maior poder calorífico do que o etanol.
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Como, porém, a maioria das pessoas utiliza o carro na cidade, quem não tem dó de pisar no acelerador a cada aceleração e retomada vai gastar mais combustível dirigindo o Pulse 1.0 turbo do que o Pulse 1.3 aspirado, mesmo que ambos utilizem a mesma caixa CVT dotada da mesma relação das sete marchas simuladas.
Fiat Pulse 1.3 Aspirado CVT
Consumo: 9,2 km/litro na cidade e 10,4 km/litro na estrada com etanol / 12,9 km/litro na cidade e 14,3 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 107/98 cv (E/G) a 6.250 rpm e 13,7/13,2 kgfm de torque a 4.000 rpm / 0 a 100 km/h em 11,4 segundos / Velocidade máxima: 177 km/h
Fiat Pulse 1.0 Turbo CVT
Consumo: 8,5 km/litro na cidade e 10,2 km/litro na estrada com etanol / 12 km/litro na cidade e 14,6 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 130/125 cv (E/G) a 5.750 rpm e 20,4 kgfm de torque (E/G) a 1.700 rpm/ 0 a 100 km/h em 9,4 segundos / Velocidade máxima: 189 km/litro
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<h2>Turbo vs aspirado, qual motor é mais econômico?</h2>
“Se você pegar o mesmo carro e entregar um para uma pessoa que dirige tranquilamente, sem grandes variações de aceleração em frenagem, e entregar o outro para uma pessoa que faz totalmente o contrário, freia em cima do outro carro no farol, estica muito a marcha, acelera demais na saída, a variação de consumo entre um e outro será significativa”, explica Erwin Franiek, da AEA.
Sendo assim, a resposta para a pergunta se o motor turbo é mais econômico que o aspirado é: “Em uma direção tranquila, com o pé leve, o motor turbo será o mais econômico, considerando motores de gerações próximas e com desempenho similar. Já em uma direção agressiva, a vantagem é do motor aspirado”, finaliza o engenheiro.
Dessa forma, um fator totalmente determinante para saber qual o motor mais econômico é o seu estilo de condução.&nbsp;
Imagens: Renan Bandeira/Mobiauto &nbsp;
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Por que velhos motores aspirados estão mais econômicos que os turbo?

A líder absoluta de vendas tem fama de robustez, mas também questões que envolvem suspensão, rolamentos e infiltração d’água

Ela é suprema em seu segmento - e inquestionável. A Strada tem números de sobra para se orgulhar. Além de ser a mais vendida entre as compactas, também é a picape e o comercial leve mais emplacado do país nas últimas duas décadas.&nbsp;
Ano passado ainda acumulou o título de veículo mais comercializado do Brasil. Justamente por ter tantas honrarias, estrela a série da Mobiauto sobre os “principais problemas, segundo os donos”.
A Strada é um fenômeno de vendas por várias razões. Primeiro, pela fama de “pau para toda a obra”. Tem boa capacidade de carga, caçamba com volume interessante, jogo de suspensão robusto e custo de manutenção moderado. A variedade de versões também ajuda nas vendas.
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São seis configurações desta segunda geração lançada em 2020, entre cabine simples e dupla, com preços entre R$ 90.990 e R$ 116.990. O motor 1.4 8V Fire ainda resiste na opção mais básica Endurance, mas o restante da linha usa o moderno 1.3 Firefly de quatro cilindros. As mais caras, inclusive, receberam recentemente a transmissão automática do tipo CVT com sete marchas simuladas.
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Além disso, a Fiat faz a sua parte. Oito em cada 10 Strada negociadas são para vendas diretas (frotistas, empresas, locadoras etc). Paralelamente a isso, a marca sempre agregou à picape compacta uma aura de pioneirismo. Ela foi a primeira a ter opção de cabine estendida entre as compactas e, posteriormente, cabine dupla e quatro lugares - e de oferecer três portas.
Tem mais. Até hoje foi a primeira e única da categoria a ter bloqueio do diferencial dianteiro - o Locker, que equipava as variantes Adventure entre os anos 2000 e 2010. Na renovação da linha no primeiro semestre de 2020, em meio à chegada da pandemia ao Brasil, ainda estreou uma configuração quatro portas e cinco lugares, também única no segmento.
Como todo carro, tem seus problemas. E quase dois anos após seu lançamento, a segunda geração da Strada mostra defeitos recorrentes. Mobiauto fez uma pesquisa no site do Reclame Aqui e em fóruns com donos da picape e levantou queixas em relação a suspensão, rolamentos, câmbio e infiltração na cabine. A boa é que grande parte dos problemas foi respondido pela Fiat, ou está em andamento. E alguns foram resolvidos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-strada-cvt-sacrifica-o-carreto-para-rodar-no-conforto/1628" target="_blank">Avaliação: Fiat Strada CVT sacrifica o carreto para rodar no conforto</a>
Também, nada que pareça abalar as vendas da Strada. A chegada da segunda geração, mais cara, e nem mesmo a falta de veículo para entrega - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-strada-tem-fila-enorme-versoes-suspensas-e-volcano-a-r-110-000/1265" target="_blank">a fila de espera pelo modelo chegou a 120 dias no ano passado </a>- arrefeceram o ritmo de emplacamentos da picape compacta feita em Betim (MG).
<h2>Suspensão</h2>
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Donos de Fiat Strada ainda dentro da garantia e com menos de 20 mil km reclamam muito de ruídos na suspensão, no lado direito. Entre as queixas, barulhos fortes e similares a peças soltas e de contato entre partes metálicas.
Segundo os relatos, alguns carros tiveram o problema resolvido com a abertura de serviço na&nbsp;concessionária. Em outros, o defeito persiste, mesmo em casos de modelos que estiveram por três vezes na revenda para conserto.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/nova-fiat-strada-problemas_prTAQXKMth3yv4XN/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/strada-freedom-desalinhada-desde-sua-saida-14km-e-barulhos-na-suspensao_Lo-1q7JUZRZeOES7/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-strada-com-defeito_g_Zn2qAv3_zMztZ4/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 3</a>
<h2>Rolamento</h2>
Ruídos constantes vindos das rodas traseiras são outra fonte de dor de cabeça para os proprietários da Strada. O diagnóstico é invariavelmente o mesmo: desgaste prematuro dos rolamentos, já que os casos envolvem unidades da picape com quilometragem abaixo de 20 mil. Boa parte das ocorrências foi respondida e/ou solucionada.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/rolamento-traseiro-nova-strada-com-defeito-com-16-000-kms_u5ieOWG9KnKQ3KEi/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/problemas-fiat-strada-cabine-dupla_Ij7W04-QbiY2PT1r/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-strada-freedom-barulho-nas-rodas_v8Gr5LDANJ4qITBy/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 3</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/strada-2021-0-km-com-defeitos-de-carro-velho_h9mYLVqHeTxMFZsF/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 4</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/nova-strada-volcano-com-ruido_a-uo7cKMK2pRnpbr/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 5</a>
<h2>Caixa de câmbio</h2>
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É preciso ficar atento também a problemas no câmbio desta Fiat Strada de segunda geração. Desde ruídos e trepidações, até dificuldades nos engates das marchas, em especial da ré. Há caso, porém, da transmissão que travou na segunda marcha.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/ruido-na-caixa-de-cambio_FJTwzKXn_gXMMRVw/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/problemas-no-cambio-da-nova-fiat-strada-1-3-volcano_NZDhMIHni1P71xFR/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-strada-surgiu-na-europa-como-esportivo-que-dava-pau-no-golf/1642" target="_blank">Fiat Strada surgiu na Europa como esportivo que dava pau no Golf</a>
<h2>Falta de peças</h2>
Problema crítico atualmente da linha Strada é quanto à escassez de componentes de reposição. São muitas as queixas de falta de peças para fazer reparos simples - como a troca da fixação do estepe - e até para atender a um dos recalls (veja mais abaixo) que envolveram esta nova geração. Algumas reclamações foram respondidas.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-nao-tem-peca-para-fazer-o-recall-ordenado-pelo-denatran_EUjKwCjRGgiccy8X/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/falta-de-pecas-e-o-carro-na-garantia_4ZrQIlMfRMhEbP_Y/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/strada-vulcano-recall-bomba-de-combustivel-e-nao-resolve_Maxr-AgR9mjOhTJu/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 3</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/falta-de-pecas_djxoRwQp14lIvzbc/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 4</a>
<h2>Infiltração</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Nova+Strada/Volcano+MT/Fiat+Strada+Volcano+MT+painel+completo.jpeg" width="1280" height="853"/>
Esse talvez seja o problema mais crônico da Strada. São vários os depoimentos de proprietários da picape compacta que apontam problemas de entrada de água na cabine em dias chuvosos - tem gente, inclusive, que diz que não sai com o carro quando chove forte.&nbsp;
De acordo com os relatos, o problema de entrada de água é mais recorrente pela porta do carona. No site do Reclame Aqui, muitos casos ainda não foram respondidos.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/defeitos-no-meu-carro_LDd4Cqoe2BK-p6_M/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/infiltracao_RZPwJuaBjCi4y1rE/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/carro-zero-que-alaga-quando-chove_CgvN7EGWFHjZ6DQt/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 3</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-strada-2020-com-infiltracao-de-agua-carro-estava-ha-13-dias-na-conces_VXpY8EzxPIQYHGu8/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 4</a>
<h2>Vidros elétricos</h2>
Vidros que não fecham e ficam abertos são outras queixas comuns nos clubes de donos da Strada e também no Reclame Aqui. Os proprietários relatam que a janela trava em algumas situações. Outros dizem que só percebem o problema depois que estacionam.
Relatos: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/nova-fiat-strada-endurence-problemas_DTS5tmVT91eULvBc/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/fiat-strada-com-muitos-defeitos_ZnKCr22-YJ-5ognI/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 2</a> e <a href="https://www.reclameaqui.com.br/fiat/ruido-inadequado-no-veiculo-mal-funcionamento-dos-vidros-eletricos_-zIgGkTAGgpKBhEa/" rel="noreferrer" target="_blank">Caso 3</a>
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<h2>Recalls</h2>
Desde o lançamento no primeiro semestre de 2020, a Fiat Strada já teve dois recalls. O primeiro foi aberto em junho do ano passado para troca do batente das portas traseiras das versões cabine dupla ano/modelo 2021.
O chamado mais recente foi em dezembro. Foram convocadas as picapes 2021/22 para verificação e substituição da bomba de combustível.
[video]
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Nova Fiat Strada: os principais problemas, segundo os donos

Quase 17.000 pedidos de cancelamento de multa foram aprovados em 2021. Entenda como funciona o processo 

Para os condutores que ainda são incrédulos sobre a possibilidade de ter a multa revertida ou cancelada após entrar com recurso, o Cetran (Conselho Estadual de Trânsito do Estado de São Paulo) apresentou números até animadores a respeito.&nbsp;
Segundo o órgão ligado ao governo estadual, de 96.911 recursos protocolados por condutores multados no Estado em 2021, 16.523 foram deferidos, ou seja, tiveram resposta em favor do motorista, o equivalente a 17% do total ou quase um em cada cinco requisições. Nesses casos, a multa ou penalidade foi anulada.
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Em relação às multas de trânsito, especificamente, foram 70.182 pedidos de anulação apresentados no ano passado no Detran-SP (Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo), dos quais 12.773 foram aceitos, um percentual de 18,2%.&nbsp;
Outros 20.566 recursos estavam vinculados à suspensão da CNH. Desses, 2.995 ou 14,6% foram aceitos. Contra cassação da CNHA, foram impetrados 5.863 pedidos de revisão, com 755 ou 12,9% aprovados.
Segundo o Cetran-SP, a Lei 14.071/2020, que alterou de 20 para 40 o limite de pontos para suspender a CNH e promoveu outras mudanças na legislação de trânsito, ajudou motoristas do Estado a obterem mais recursos julgados procedentes. Isso porque o Detran-SP aplicou a lógica da retroatividade nos pedidos.
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Ainda de acordo com o Cetran-SP, estas foram as principais multas, suspensões de CNH ou cassações de CNH anuladas em 2021 devido aos recursos:
<ul>
 <li>Falta de transferência de veículos</li>
 <li>Dirigir falando ou manuseando o celular</li>
 <li>Não utilização do cinto de segurança</li>
 <li>Dirigir sem habilitação</li>
 <li>Conduzir veículo registrado que não esteja devidamente licenciado</li>
 <li>Embriaguez ao volante</li>
</ul>
Lembrando que em caso de embriaguez, o processo é mais complexo, já que o infrator tem também o processo de suspensão cassação da carteira de habilitação.&nbsp;
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<h2>Como entrar com recurso contra multa de trânsito?</h2>
Segundo o Detran-SP, o condutor autuado pode se defender em até três momentos diferentes após o registro da infração de trânsito, considerando sempre o que foi determinado na notificação:
1º Apresentação do motorista e defesa prévia.
2º Se a defesa prévia for indeferida, o infrator pode entrar com recurso em primeira instância nas Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jaris).
3º Caso o recurso na Jaris também for indeferido novamente, o infrator pode fazer uma apelação em segunda instância junto ao Cetran. Esta é a última tentativa para o condutor recorrer, se negado, a única solução é arcar com a multa.&nbsp;
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<h2>Dicas do Detran para ter o recurso de multa de trânsito aprovado&nbsp;</h2>
1. Verifique se as informações do veículo estão corretas, como marca, modelo, placa e cor.
2. Solicite a cópia do auto da infração ao órgão de trânsito para obter mais detalhes do delito e poder elaborar uma melhor defesa.
3. Faça um Boletim de Ocorrência (BO) em caso de veículo clonado e anexe-o ao recurso. O próprio Detran-SP abre processo para investigar a possível clonagem do veículo.
4. Confira o endereço da infração para se certificar que ele existe. A infração deve conter o nome da rua e número. Na ausência deste último, deve indicar um ponto de referência, que pode ser desde um cruzamento até um estabelecimento.
5. Reúna provas em casos de infrações influenciadas por obras na via ou falhas de sinalização.&nbsp;
6. Seja objetivo e cordial no texto de solicitação de recurso.&nbsp;
O pedido de cancelamento da multa pode ser feito de forma simples e pelo próprio condutor no <a href="https://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/oquefazerquando/9773f0a6-2823-402d-a794-8014d75dd399/">site do Detran</a>. Basta realizar o cadastro e seguir as orientações.
 
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Um em cada 5 recursos contra multa de trânsito é aceito. Veja como fazer

Equipado com um motorzão V8 de quase 500 cv, muscle gera dúvidas em relação às suas despesas de peças de manutenção, revisões e seguro

O Ford Mustang povoa os sonhos dos entusiastas há quase 60 anos por combinar estilo, esportividade e preço relativamente acessível (se comparado aos rivais europeus). Embora o pony car tenha perdido um pouco de sua essência nos anos 1980 e 1990, o Mustang continua sendo um dos esportivos mais desejados do mundo.
Lançada oficialmente no Brasil em meados de 2017 (dois anos depois da estréia nos Estados Unidos), a sexta geração do Mustang vem apresentando bom desempenho de vendas no segmento de esportivos apesar de estar longe de ser um carro barato e acessível para os padrões brasileiros.
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Em 2021, por exemplo, o Mustang garantiu a segunda posição do ranking de vendas entre os esportivos com 458 emplacamentos, ficando atrás apenas do Porsche 911 (878 unidades), de acordo com a Fenabrave (associação de concessionários).
Desde abril de 2021, o Ford Mustang é vendido no Brasil somente na versão Mach 1, escolhida para substituir a série especial Black Shadow, que era baseada na configuração GT Premium.&nbsp;
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Além de elementos visuais inspirados no modelo dos anos 1970, o Mustang Mach 1 traz diversas alterações mecânicas para incrementar o desempenho e proporcionar uma experiência de direção mais instigante.
A mudança mais relevante em relação à Black Shadow está sob o capô: o motor Coyote 5.0 V8 aspirado teve a potência elevada de 466 cv para 483 cv a 7.250 rpm, mantendo o torque de 56,7 kgfm a 4.900 rpm.
Para isso, a Ford adotou componentes do ainda mais invocado Mustang GT350, como borboleta da injeção de combustível, coletor de admissão, sistema de arrefecimento e radiador da transmissão.&nbsp;
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Do nervoso Mustang Shelby GT500, o Mach 1 recebeu o sistema de escapamento, o difusor traseiro, o sistema de refrigeração do diferencial traseiro e componentes mais leves da suspensão. A barra estabilizadora e o filtro de ar do motor vieram do Mustang Bullitt, série especial que homenageia o carro do filme estrelado por Steve McQueen.
Além de novos braços e barras estabilizadoras, as suspensões são dotadas de amortecedores adaptativos magnéticos. Já o câmbio automático de 10 marchas têm calibração exclusiva para lidar com o ganho de desempenho e proporcionar ao motorista uma experiência mais empolgante ao volante do esportivo.
De acordo com a Ford, o Mustang Mach 1 acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente).
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<h2>Quanto custa manter o Ford Mustang Mach 1</h2>
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Muitas pessoas têm a curiosidade de saber quanto custa a manutenção de um cupê esportivo com motor de quase 500 cv de potência e que custa mais de meio milhão de reais (exatos R$ 545 mil, em fevereiro de 2022).&nbsp;
A Mobiauto solicitou à Ford os preços das revisões até os 60 mil km e os valores da cesta de peças formada pelos seguintes componentes: farol do lado direito, retrovisor externo direito, para-choque dianteiro, lanterna traseira direita, filtro de ar-condicionado (elemento), filtro de ar do motor, jogo de quatro amortecedores, pastilhas de freio dianteiras, filtro de óleo do motor e filtro de combustível. A soma ficou em R$ 38.382,87.
Já as revisões, feitas anualmente ou a cada 10.000 quilômetros rodados (o que ocorrer primeiro), apresentaram os seguintes valores em fevereiro de 2022:
10.000 km ou 1 ano: R$ 1.369
20.000 km ou 2 anos: R$ 1.369
30.000 km ou 3 anos: R$ 2.708
40.000 km ou 4 anos: R$ 1.499
50.000 km ou 5 anos: R$ 1.499
60.000 km ou 6 anos: R$ 3.554
Total: R$ 11.998
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<h2>Seguro</h2>
Ainda não havia cotação de seguro online disponível para nenhuma versão do Ford Mustang Mach 1 até a publicação deste artigo.&nbsp;
Vale recordar que, como em qualquer veículo, o valor da apólice pode variar consideravelmente de acordo com o perfil do motorista (idade, profissão, local de residência, tipo de uso do veículo, se o carro é compartilhado com outros condutores, etc).
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Consumo de combustível do Mustang Mach 1 (Inmetro): 6,2 km/l na cidade e 9,1 km/l na estrada 
Autonomia rodoviária (tanque de 60 litros): 546 km
De posse desses números e considerando o preço médio de R$ 7 pelo litro da gasolina comum na cidade de São Paulo em fevereiro de 2022, encher o tanque do Mustang Mach 1 sai por cerca de R$ 420.
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Ford Mustang: quanto custa manter um esportivo de meio milhão de reais?

Com ações simples, é possível manter a bateria saudável e funcionando por mais de cinco anos, evitando trocas e problemas constantes

<h3>Por Fernando Garcia</h3>
Apesar de poucos saberem, a bateria é um item do carro que precisa de constante manutenção para garantir uma durabilidade de cinco anos ou até mais. Não tem segredo: quanto mais você rodar com o veículo, mais ela vai durar.&nbsp;
De modo inverso, quanto mais tempo parado o automóvel passa, maior o risco de ocorrer um processo químico conhecido como sulfatação, que diminui a vida útil do componente. O problema é que, com o isolamento social por conta da pandemia mais a inflação no preço dos combustíveis, muitos estão preferindo deixar seus carros parados.
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<h2>Ligue o carro sempre, mas não o ligue com tudo ligado</h2>
Para evitar problemas na bateria, o mecânico Alexandre de Lucca recomenda que se ligue o motor uma vez por semana por pelo menos 5 minutos. Outra dica é não deixar equipamentos elétricos, como ar-condicionado, faróis, rádio e limpador de para-brisa, ligados na hora de dar a partida.
"A bateria é a fonte de energia para todos os equipamentos elétricos do carro. Sendo assim, quanto mais equipamentos ligados [na hora da partida], maior será a carga e o desgaste para alimentá-los ao mesmo tempo", explica Lucca.
Para isso, crie o hábito de desligar tudo que for alimentado por corrente elétrica antes de sair do veículo. Assim, nenhum item estará ligado na hora de religá-lo.
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<h2>Evite reposições com itens não originais</h2>
Por falar nisso, verifique a capacidade suportada da bateria do alternador antes de instalar algum aparelho novo. Evite acessórios não originais, pois isso pode comprometer o consumo da bateria. Exigir mais do que ela pode entregar diminui o tempo de vida útil dela.
“Acessórios originais de fábrica consomem apenas poucos microamperes quando o veículo entra em modo sleep após ser desligado. Já aqueles de procedência duvidosa podem drenar a bateria quando o carro for desligado, como os alarmes, por exemplo”, explica Maria de Fátima Rosolem, pesquisadora na área de baterias na Fundação CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebras).
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É importante fazer revisões preventivas a cada seis meses e sempre buscar oficinas mecânicas de confiança, pois, infelizmente, existem muitos oportunistas querendo tirar proveito da situação inventando problemas que não existem para encarecer o orçamento.
"Se sua bateria apresentar alguma falha, como sons incomuns ou dificuldade de partida, procure o mecânico. Assim, você evita dores de cabeça tratando um pequeno problema logo do início", alerta Rosolem.
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<h2>Cuidados com o alternador</h2>
Além da bateria, o alternador, equipamento que serve para transformar energia mecânica em energia elétrica, é uma das peças mais importantes de um carro. Por isso, é válido escolher um que tenha a mesma amperagem que a bateria do seu automóvel.
Isso evita danos ao equipamento e à própria bateria. "Por exemplo: se sua bateria for de 60 ampère e seu alternador, de 45, na hora da carga você perderá 15 ampère. O procedimento, a longo prazo, reduz a vida útil da bateria", esclarece Alexandre de Lucca.
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<h2>Cuidados redobrados em regiões de praia</h2>
Para quem mora na praia, o cuidado deve ser redobrado. A maresia é a maior vilã das baterias e cabos de energia. Por ficarem escondidos, muitos acreditam que esses itens estão mais protegidos, mas, ainda assim, ficam sujeitos à oxidação acelerada.&nbsp;
A recomendação do Zul +, aplicativo de prestação de serviços automotivos em geral, é fazer uma vistoria frequente, verificando se todos os conectores estão limpos. Caso não estejam, é possível fazer uma limpeza seguindo o manual do veículo ou levar a um mecânico.
 
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