Carros elétricos e híbridos estão tomando o Brasil. Para não comprar enganado, a Mobiauto testa antes os carros e as tecnologias para te contar quais as melhores opções. Veja tudo aqui!

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Aproveitamos o caos no metrô da metrópole para testar o novo aplicativo de transporte individual da cidade

No final de março, começou a operar na capital paulista o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mobizap-como-sera-o-novo-app-mais-barato-que-uber-e-99/2705">MobizapSP, aplicativo de transporte individual de passageiros lançado pela Prefeitura de São Paulo (SP)</a> para rivalizar com produtos da iniciativa privada, como Uber e 99. O aplicativo foi apresentado no início do mês passado e só teve sua operação iniciada após formar uma base de cerca de 12 mil motoristas.&nbsp;
Seu objetivo é oferecer um serviço mais em conta do que os rivais, sem as famosas tarifas dinâmicas, que oscilam conforme a demanda e, muitas vezes, são usadas como manobra pelos próprios motoristas para forçar a subida nos preços. Aproveitamos para conhecer o app na prática em dia de caos no transporte público da cidade, por conta de um problema na linha de metrô 5-Lilás. Te contamos agora como ele funciona.
&nbsp;Você pode se interessar por:
<ul>
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-incrivel-projeto-brasileiro-que-fez-um-peugeot-3008-a-diesel-rodar-com-etanol/2689" rel="noreferrer noopener" target="_blank">O incrível projeto brasileiro que fez um Peugeot 3008 a diesel rodar com etanol</a>&nbsp;</li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-incrivel-toyota-corolla-cross-com-motor-turbo-movido-a-hidrogenio/2745" target="_blank">O incrível Toyota Corolla Cross com motor turbo movido a hidrogênio</a></li>
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</ul>
A ideia inicial era ir para a redação usando as linhas de metrô e trem na cidade de São Paulo, mas como a linha 5 Lilás que opera na zona sul da cidade acabou com problemas de operação devido a uma queda de poste entre as estações Chácara Klabin e Hospital São Paulo, tomei a decisão de ir para o trabalho de carro de aplicativo. E, aí, resolvi experimentar o Mobizap.
Ele tem funcionamento semelhante aos demais apps existentes, como Uber e 99. Eu já havia me cadastrado na plataforma anteriormente. Assim, bastou abri-lo para solicitar a corrida, cujo trajeto consistia num percurso de 16,1 quilômetros que partia dos arredores da estação de metrô Santa Cruz (bairro Vila Mariana) em direção a região da Ponte João Dias, no bairro Santo Amaro. Tudo isso na enorme Zona Sul da maior cidade do Brasil.
Antes de fechar a corrida no Mobizap, testei outras alternativas, como o Uber, que estimava a mesma viagem por nada menos do que R$ 70, isso com a já mencionada tarifa dinâmica, por conta da alta demanda da região devido ao caos gerado pelo problema no metrô.&nbsp;
Pesquisei o mesmo trajeto no app MobizapSP e o valor surpreendeu: R$ 40,01, que na prática acabou me custando R$ 38,08 quando cheguei no destino. Quase metade do preço estimado pelo concorrente.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasil-inaugurara-o-primeiro-posto-so-para-carros-eletricos-do-pais/2384" target="_blank">Brasil inaugurará o primeiro posto só para carros elétricos do país</a>&nbsp;
O interessante é que a não aplicação da tarifa dinâmica, conforme prometido pela Prefeitura de São Paulo, realmente se concretizou no uso prático do app MobizapSP, já que numa breve consulta no trajeto de volta a corrida foi oferecida por R$ 35,61 – uma leve diferença de valor por conta do percurso um pouco diferente.
A corrida foi feita a bordo de um Hyundai HB20 branco num percurso com duração de 37 minutos. Durante o trajeto, conversei com o motorista e descobri que aquela também era a primeira viagem dele no MobizapSP. Segundo a Prefeitura de São Paulo, a plataforma cobra dos condutores uma taxa de administração de 10,95%.
Assim, ao final da corrida pelo MobizapSP, o motorista ficou com R$ 33,91 ou exatos 89,05% do valor total, conforme mostrado na tela do smartphone dele no ato do encerramento e, curiosamente, também na tela do aplicativo do meu celular.
Para efeito de comparação, aplicativos como o 99 têm taxas que variam de 17% a 25%, segundo o motorista, enquanto o Uber desconta até 50% do valor da corrida. Ou seja, é possível que mesmo em uma corrida similar com tarifa dinâmica em R$ 70, um motorista de Uber receba os mesmos R$ 34 ou até menos como pagamento efetivo pelo serviço prestado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;
<h2>Como ativar o MobizapSP</h2>
Para utilizar o aplicativo MobizapSP, basta fazer o cadastro na plataforma em alguns passos. Veja abaixo:
<ul>
 <li>Passo 1: Procure por MobizapSP Passageiro no Google Play, em smartphones com sistema Android, ou App Store, em smartphones com sistema iOS;</li>
 <li>Passo 2: Preencha os campos em branco com seu e-mail, CPF, número de telefone</li>
 <li>Passo 3: Insira o código de verificação recebido por mensagem de texto (SMS)</li>
 <li>Passo 4: Complete seu cadastro com outras confirmações como RG, endereço e mais</li>
 <li>Passo 5: Envie uma foto do RH ou CNH</li>
 <li>Passo 6: Tire uma foto do rosto (selfie) e a envie&nbsp;</li>
</ul>
Vale sempre lembrar que o MobizapSP é um aplicativo praticamente exclusivo para ser usado na cidade de São Paulo, pois as viagens podem ter como ponto de partida apenas vias da metrópole. O usuário poderá colocar como destino outras cidades à sua escolha.
Para pagamento, pode-se cadastrar cartão de crédito, débito, dinheiro ou mesmo por crédito na carteira virtual do aplicativo.
Imagem: Diego Dias / Mobiauto
[video]

MobizapSP: testamos o novo app da prefeitura de SP rival de Uber e 99

Tentativa da startup é de democratizar o acesso a veículos elétricos nos países emergentes com assinaturas por preço baixo 

Carros elétricos, híbridos, que dirigem sozinhos, que estacionam sozinhos... é muita tecnologia! E aqui vamos separar todas as novidades do mundo automotivo para você saber o que há de mais tecnológico entre os carros.

Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

Com a evolução tecnológica a todo vapor, novas startups surgem com ideias para promover soluções automotivas, seja com novos produtos de mobilidade, inteligência artificial, entre outros. No meio de tudo isso, a empresa britânica Helixx surge com a ideia de democratizar o acesso a veículos elétricos em todo o mundo.&nbsp;
A proposta da empresa é trabalhar como um serviço de assinatura para&nbsp;seus carros elétricos, em que o usuário paga US$ 0,25 - ou&nbsp;R$ 1,29, conversão direta - para usar um veículo por uma hora. Bem mais barato que um litro de gasolina, diesel e até etanol.&nbsp;
Você pode se interessar por: 
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/onibus-eletrico-brasileiro-tem-toque-de-mercedes-e-potencia-de-porsche/2704" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Ônibus elétrico brasileiro tem toque de Mercedes e potência de Porsche</a> 
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O projeto ainda não saiu do papel, já que a startup está dando seus primeiros passos no setor automotivo. No entanto, já existem quatro modelos diferentes que ela&nbsp;pretende trabalhar. Como seus veículos usam uma mesma plataforma e tem montagem simplificada, acredita-se que a produção em massa dos veículos não será um problema. &nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Helixx+Modelos.jpg" width="1280" height="853"/>
Segundo a Startup, as instalações de unidades fabris se tornam operacionais em apenas 180 dias. Para os interessados em produzir os modelos, a Helixx pede um pequeno questionário e, após isso, passa ao solicitante a metodologia de fabricação, tendo como base o método mais eficaz, custo e volume de produção - e&nbsp;até mesmo o número de funcionários necessários.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;&nbsp;
Os quatro modelos da empresa possuem as mais diversas funcionalidades, desde um modelo que pode oferecer serviços como táxi ou até mesmo uma mini picape ideal para carreto, que consegue levar até 500 Kg.&nbsp;
De acordo com o CEO da marca, a previsão é que os serviços comecem ainda nesse primeiro semestre. &nbsp;
Apesar de ser uma empresa localizada no Reino Unido, a região não é seu foco principal, já que pretende operar em países emergentes, como alguns países da Ásia, onde já há negociações,&nbsp;Índia, Oriente Médio, norte da África e América do Sul.
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Este microcarro elétrico poderá ser assinado por menos de R$ 1,50 a hora

Protótipo do SUV com motor 1.6 turbo do GR Corolla alimentado por gás H2 está em testes no Japão e quer ser uma alternativa ao carro elétrico

A Toyota sempre desconfiou da popularização de veículos elétricos com grandes bancos de bateria, conhecidos como BEVs. E é por isso que temos a existência de uma surpreendente variante do SUV Corolla Cross com motor turbo a combustão movido a hidrogênio.
A fabricante japonesa só deu o braço a torcer para carros elétricos com banco de bateria no final da década passada, e ainda assim de modo comedido e com muitas reticências (diferentemente de VW e GM, que mergulharam de cabeça no conceito).&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/H2+Concept/Toyota+Corolla+Cross+H2+Concept+abre.jpg" width="1280" height="853"/>
Para a Toyota, veículos BEV só serão viáveis de verdade com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-e-a-bateria-solida-e-como-ela-pode-revolucionar-os-carros-eletricos/1543" target="_blank">baterias de estado sólido</a>. Ainda assim, para evitar a ofensiva da Tesla em mercados como China e EUA, a montadora nipônica lançou recentemente seus primeiros elétricos a bateria, o sedan bZ3, focado ao mercado chinês, e o SUV bZ4x, este oferecido aos americanos.
É por isso que, ainda hoje, executivos do alto escalão da marca japonesa continuam apostando no hidrogênio como opção mais viável para o futuro. E não, não estamos falando de veículos FCEV, com célula de combustível, como o Mirai, que já se mostrou um fracasso de vendas e muito dificilmente será continuado.
Desde o fim do ano passado, a fabricante estuda formas de usar o hidrogênio como combustível em motores a combustão convencionais, da mesma forma que a Stellantis resolveu apostar suas fichas em um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-dois-possiveis-segredos-do-fascinante-motor-turbo-a-etanol-da-stellantis/2631" target="_blank">motor turbo de alta eficiência movido apenas a etanol</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
<blockquote>"Queremos que o hidrogênio continue sendo uma opção viável. Precisamos de uma cadeia de abastecimento de produção e transporte. A menos que vejamos evolução ali, não podemos esperar um aumento de volume no uso da energia”.</blockquote>
A análise é de Koji Sato, novo CEO global da companhia.
<blockquote>"Estamos fazendo esforços de pleno direito em tudo. É importante permanecer flexível, a fim de adaptar produtos e energias a diferentes necessidades neutras em carbono em diferentes mercados", conclui.</blockquote>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/H2+Concept/Toyota+Corolla+Cross+H2+Concept+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Como funciona o Corolla Cross H2 Concept</h2>
É aí que entra o Corolla Cross H2 Concept turbo a hidrogênio. Revelado como conceito no fim do ano passado, ele utiliza o mesmo propulsor 1.6 turbo de três cilindros que equipa os hatches esportivos GR Yaris e GR Corolla. Porém, adaptado para receber hidrogênio no processo de combustão em vez de gasolina.
A Toyota não revela dados oficiais de potência e torque do conceito, mas avisa que o Corolla Cross H2 Concept – H2 é uma referência à fórmula química do hidrogênio – mantém o espaço para cinco passageiros mais porta-malas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-solar-roda-ate-100-km-tem-baterias-trocaveis-e-custa-r-34-000/2398" target="_blank">Carro solar roda até 100 km, tem baterias trocáveis e custa R$ 34.000</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/H2+Concept/Toyota+Corolla+Cross+H2+Concept+motor.jpg" width="1280" height="853"/>
Por razões óbvias, o enorme cilindro de armazenagem de hidrogênio de alta pressão, localizado sob o banco traseiro, rouba mais espaço do bagageiro do que um tanque de combustível comum.
Como seria de se esperar, ele vem herdado do próprio Mirai. A grande vantagem é que o hidrogênio não gera poluentes como um combustível fóssil e não demanda a extração de metais raros como lítio, níquel ou manganês. Além disso, o reabastecimento ocorre em cerca de 1 minuto e meio, como qualquer carro a combustão.
Por outro lado, postos de reabastecimento com hidrogênio de alta pressão demandam investimentos altíssimos, ainda inviáveis economicamente para uso em larga escala. Pensando nisso, o Corolla H2 Concept pode ser abastecido com hidrogênio a gás, e não líquido, o que facilita um bocado o processo.
O Toyota Corolla Cross H2 1.6 turbo movido a hidrogênio se encontra em fase de testes e desenvolvimento no Japão, e precisaremos esperar mais algum tempo (provavelmente alguns anos) para descobrir se a tecnologia será viável no mundo real.&nbsp;
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O incrível Toyota Corolla Cross com motor turbo movido a hidrogênio

Saiba as diferenças dele para um veículo a combustão e detalhes como motor, baterias, recarga e autonomia

Goste-se ou não, queira-se ou não, o fato é que o carro elétrico enfim chegou com força ao mercado global, inclusive ao Brasil, e para ficar. É claro que, por aqui, ele ainda engatinha. Enquanto esse tipo de veículo já representa 10% das vendas globais de veículos, puxado por mercados como China, Europa e Estados Unidos, aqui eles representam só 0,4% do mercado.
Todavia, embora ainda esteja longe do poder aquisitivo necessário para adquirir um carro elétrico, o brasileiro já demonstra muita curiosidade a seu respeito. Afinal, como funciona um carro elétrico? Ele é muito diferente de um carro a combustão? Como funciona e quanto custa a recarga? Quanto tempo dura a bateria?
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São essas as perguntas que a Mobiauto responderá neste artigo. Confira:
<h2>Como funciona um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid+El%C3%A9trico/Renault-Kwid_El%C3%A9trico_Frente_3x4.jpg" alt="" width="300px">
Um carro a combustão é formado por um motor térmico alimentado por algum tipo de combustível (seja gasolina, etanol, diesel ou GNV, as opções existentes no Brasil).&nbsp;
Em combustão com o oxigênio após compressão, o motor gera uma quantidade de energia que será repassada às rodas através do sistema de transmissão, que inclui caixa de câmbio, diferencial, semieixos e, em alguns casos, cardan, até as rodas.
O carro elétrico tem lógica similar, sendo na verdade até mais simples do que um a combustão. Em vez de um complexo motor térmico, ele conta com um ou mais dos chamados motores de indução, muito mais compactos e com muito menos componentes, conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-como-funciona-o-motor-de-um-carro-eletrico/1605" target="_blank">contamos neste outro artigo</a>.
O motor elétrico é alimentado diretamente pelo banco de baterias, que substitui o tanque de combustível. Cada motor se conecta às baterias de modo independente, de modo que é possível incluir um ou até dois motores independentes por eixo, formando tração integral ou 4x4 sem necessidade de diferencial central ou cardan.
Fios de alta tensão assumem o lugar do sistema de alimentação para levar a eletricidade até um inversor, que fica acoplado ao motor elétrico e converte a corrente contínua (DC) armazenada nas baterias para corrente alternada (AC), a que é efetivamente aplicada ao motor.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/iCar/Caoa-Chery-iCar-Frente-3x4.jpg" alt="" width="300px">
Este, por sua vez, se conecta diretamente ao diferencial, dispensando o uso de caixa de câmbio. Por isso, diz-se que um carro elétrico possui câmbio de “marcha única com relações infinitas”. Uma central de controle é responsável por receber as informações do pedal do acelerador e gerenciar a eletricidade gerada pela bateria.&nbsp;
Dessa forma, o sistema eletrônico define quanta energia será enviada ao motor, controlando a velocidade do veículo. Como a transferência da energia é quase imediata e dosada apenas pelo nível de aceleração, o torque máximo surge de modo praticamente instantâneo.
Também ligado ao diferencial, o sistema de regeneração funciona como “freio-motor” e ajuda a recuperar a energia cinética dissipada nas frenagens, convertendo-a em eletricidade e enviando-a novamente às baterias.
Por ter muito menos componentes do que um carro a combustão, o elétrico possui um nível muito mais alto de eficiência energética, aproveitando cerca de 80% ou 90% da eletricidade acumulada, enquanto um carro térmico usa não muito mais do que 30% de toda a energia gerada pelo motor. O resto acaba desperdiçado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<h2>As diferenças de um carro elétrico para um híbrido</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Haval/H6/PHEV/Haval+H6+PHEV+2023+lateral+traseira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">GWM Haval H6 PHEV: um híbrido plug-in
A principal distinção entre um automóvel elétrico e híbrido é que o híbrido utiliza todo o sistema elétrico mencionado acima como elemento auxiliar de propulsão, em conjunto com um motor a combustão. Suas baterias podem ser tão robustas quanto as de um carro elétrico, ou também muito menores, a depender da proposta. Há três tipos básicos de carros híbridos:<ul><li>Híbrido leve (MHEV) - Um exemplo é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-kia-stonic-o-hibrido-que-veleja-sobre-rodas-entenda-como/1803" target="_blank">Kia Stonic</a>. Aqui, o motor elétrico é ainda menor, com menos de 1 kWh de capacidade, e tensão de 48 Volts. Ele se liga ao alternador do carro, e não há um motor elétrico operando diretamente na tração. A energia elétrica armazenada é usada para auxiliar a partida e manter o carro no embalo a velocidades de cruzeiro, desligando temporariamente o motor.</li><li>Híbrido paralelo, pleno ou convencional (HEV) - A operação em modo elétrico ocorre de maneira ainda pontual, mas mais robusta,&nbsp;em momentos como a partida e a fase fria do motor, além de arrancadas e retomadas, a fim de melhorar o consumo de combustível e a eficiência energética durante essas fases mais críticas de uso. É possível, inclusive, rodar alguns metros em modo 100% elétrico de tração. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-e-corolla-cross-entenda-como-funciona-o-sistema-hibrido-flex/2076" target="_blank">Toyota Corolla e seu conjunto com 1,3 kWh de baterias</a>. é o modelo mais conhecido do tipo à venda no Brasil.</li><li>Híbrido plug-in (PHEV) -&nbsp;Híbridos com sistema elétrico mais robusto costumam ser do tipo plug-in (PHEV), com recarga externa. Um exemplo é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-phev-como-um-suv-de-2-toneladas-tera-autonomia-de-ate-1-580-km/2356" target="_blank">recém lançado GWM Haval H6, cujas baterias alcançam 34 kWh de capacidade</a>, levando o alcance em modo somente elétrico a até 170 km, segundo o Inmetro. Eles possuem bancos de bateria maiores, geralmente acima de 10 kWh, e um ou mais motores elétricos capazes de mover o carro sozinho por vários quilômetros.</li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Yuan+Plus/Avalia%C3%A7%C3%A3o/BYD+Yuan+Plus+2023+traseira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">

BYD Yuan Plus: um elétrico
<h2>Tipos de carro elétrico</h2>Quando falamos em "veículo elétrico", falamos sobre um automóvel, comercial leve ou pesado tracionado exclusivamente por um motor elétrico. Embora os modelos mais difundidos sejam aqueles com banco de baterias, há mais tipos de veículo elétrico o mercado. Confira os principais:&nbsp;<ul><li>BEV (Veículo Elétrico a Bateria): O motor elétrico é alimentado por um banco de baterias, que geralmente pesa centenas de quilos e pode se localizar no capô, porta-malas ou assoalho do veículo. A energia é recuperada por meio de recarga externa, em tomadas comuns de 220 Volts, wallboxes ou, em alguns casos, carregadores rápidos. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122" target="_blank">BYD Dolphin é atualmente o elétrico mais vendido no País</a>.</li><li>FCEV (Veículo Elétrico a Célula de
Combustível): Aqui, o motor elétrico é alimentado por hidrogênio convertido em eletricidade dentro de uma célula de combustível. Há modelos do tipo que usam hidrogênio líquido, caso do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-mirai-sera-eletrico-movido-a-etanol-no-brasil-entenda-como/2797" target="_blank">Toyota Mirai</a>, mas algumas montadoras estudam criar veículos FCEV nacionais alimentados por etanol. O combustível vegetal passaria por um reformador para ser transformado em hidrogênio e, então, em eletricidade. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-vw-criara-carros-eletricos-nacionais-movidos-a-etanol/1757" target="_blank">Volkswagen</a>, Nissan, a própria Toyota, a Stellantis e a GWM fazem estudos nesse sentido.&nbsp;</li><li>REEV (Veículo Elétrico de
Autonomia Estendida): Com o advento de baterias mais densas e eficientes, tem se tornado um conceito cada vez mais raro. Trata-se de um veículo elétrico dotado de um motor a combustão que opera unicamente como gerador, sem capacidade de tracionar as rodas. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/bmw/i3/2022" target="_blank">BMW i3 Rex</a> é mais famoso produto do tipo.</li></ul><h2>Os itens de um carro elétrico</h2>Um carro elétrico do tipo BEV é conhecido por ter muitos componentes a menos do que um a combustão. Ele é composto, basicamente, dos seguintes elementos:<ul><li>Motor: Muito mais simples do que um motor a combustão, conforme explicaremos mais abaixo</li><li>Inversor: É a central que faz a ligação entre as baterias e os motores, convertendo corrente DC (contínua) em AC (alternada) </li><li>Transmissão: Como os motores ficam postados diretamente sobre os eixos e possuem alta capacidade de rotação e elasticidade, um carro elétrico não possui caixa de câmbio. A transmissão é direta para o diferencial, semieixos e, posteriormente, rodas.</li><li>Bateria: É o conjunto que armazena a energia elétrica a ser usada pelo veículo. Falaremos mais sobre ele logo abaixo.</li></ul>
<h2>Como é o motor de um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Yuan+Plus/Avalia%C3%A7%C3%A3o/BYD+Yuan+Plus+2023+motor.jpg" alt="" width="300px">
Em vez de cabeçote, coletor, válvulas, bloco, pistões, bielas, virabrequim, correia, velas etc, o motor elétrico é formado basicamente por um rotor e um estator anexados em uma carcaça. Eles podem operar de modo síncrono (girando em sincronia) ou assíncrono (sem necessidade de sincronismo).&nbsp;
Em tempos recentes, vem se tornando cada vez mais padronizado o motor elétrico do tipo síncrono com ímãs permanentes. Como o nome diz, ele utiliza placas eletromagnéticas em volta do estator. O rotor gira em sincronia com o campo magnético, tendo um aproveitamento ainda mais alto de energia e gerando mais torque. Por isso, é mais leve e compacto.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/adeus-carro-eletrico-como-funciona-combustivel-artificial-da-porsche/2439">Adeus carro elétrico? Como funciona combustível artificial da Porsche</a>
<h2>Como é a bateria de um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BMW/IX/Brasil/BMW+iX+m%C3%B3dulos+de+bateria.jpg" alt="" width="300px">
Para funcionar, um carro elétrico precisa ter um banco de baterias minimamente robusto, capaz de armazenar energia suficiente para deslocamentos mais longos e manter as funções “vitais” do veículo em operação.&nbsp;
Os bancos de baterias costumam ser formados por módulos múltiplos. O tipo mais conhecido de bateria é o de “íons de lítio”. Trata-se de um composto que na verdade se chama óxido de cobalto, manganês, níquel e lítio (NMC).&nbsp;
Recentemente, tem-se disseminado o uso de baterias do tipo LFP (fosfato de ferro lítio), um tipo diferente de íons de lítio, menos eficiente no aproveitamento energético, mas mais baratas e com promessa de maior vida útil.
Como dissemos acima, as baterias são formadas por dezenas ou até centenas de lâminas ou módulos, que podem ser substituídos individualmente quando danificados, a fim de reduzir o custo e a complexidade de um eventual reparo.
Para o futuro, fabricantes já estão <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-e-a-bateria-solida-e-como-ela-pode-revolucionar-os-carros-eletricos/1543" target="_blank">desenvolvendo baterias como as de estado sólido</a>, que promete reduzir o peso e o volume dos bancos, ao mesmo tempo em que aumentará a densidade energética e a capacidade de armazenamento, além de reduzir substancialmente o tempo de recarga.
<h2>Quanto tempo dura a bateria de um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/C40+Recharge/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Volvo+C40+Recharge+2022+dianteira+esquerda+movimento.jpg" alt="" width="300px">
A capacidade de armazenamento de energia de um banco de baterias é medida em kWh (quilowatt-hora), de modo que o consumo será determinado em km/kWh. Por exemplo, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683" target="_blank">BYD Yuan Plus que testamos recentemente</a> possui 60,5 kWh de baterias e obteve um consumo médio em nosso teste de 5,75 km/kWh. Isso perfez um alcance real de cerca de 350 km.
Porém, para medir a autonomia de um carro elétrico, órgãos oficiais como o Inmetro submetem os veículos a diferentes tipos de testes de duração da energia armazenada no ato da homologação.&nbsp;
Afinal, o tipo de condução, o ambiente trafegado (cidade ou rodovia), a frequência de uso da frenagem regenerativa e o uso de elementos como ar-condicionado são cenários que afetam diretamente o alcance final do carro a cada ciclo de carga.
No Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, o mesmo BYD Yuan Plus obteve 423 km de autonomia máxima, levando-se sem conta as condições ideais de uso, sendo 294 km quando aplicada uma “penalidade” de 30%, justamente a que prevê um modo mais extremo e menos econômico de uso.
Agora, se a pergunta for em relação à vida útil de uma bateria de carro elétrico, fabricantes estimam que elas são capazes de durar entre oito e dez anos sem a necessidade de troca dos módulos, ou milhares de ciclos de carga. Oito anos costuma ser, inclusive, o período de garantia oferecido para todo o conjunto de propulsão de um carro elétrico.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-ja-desvalorizam-menos-que-os-a-combustao/2552">Carros elétricos já desvalorizam menos que os a combustão</a>
<h2>Como funciona a recarga de um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Avalia%C3%A7%C3%A3o/Volvo+XC40+Recharge+Plus+P6+2023+lateral.jpg" alt="" width="300px">
Em vez de ir a um posto de combustíveis encher o tanque, o dono de um veículo elétrico terá que procurar um eletroposto ou uma tomada doméstica.
Há dois tipos de recarga: a lenta, por corrente alternada (AC), que pode variar entre os 220V de uma tomada doméstica ou até 7 ou 8 ou 11 kW em um chamado wallbox. Nesse caso, será necessário aguardar algumas horas, por vezes até um dia inteiro, para se preencher os 100% de capacidade.
Já a recarga rápida utiliza corrente contínua (DC) e só pode ser encontrada em postos especializados, por lidar com eletricidade de alta tensão. Nesse caso, é possível chegar a 100 ou até 150 kW de potência de recarga, e consegue-se ir de 10% a 80% da carga em períodos como 30 ou 40 minutos.
Alcançados os 80% de energia armazenada, a recarga rápida sempre é automaticamente convertida em lenta para se finalizar os últimos 20%, e isso acontece em qualquer carregador. O motivo para isso é bem simples: segurança. Uma sobrecarga das baterias sob alta tensão pode ser perigoso e gerar acidentes graves.&nbsp;
Porém, antes de comprar um elétrico esperando pelas benesses de uma recarga rápida, é preciso saber que o veículo desejado precisa ser apto a aceitar recargas do tipo. Modelos mais simples, como um Renault Kwid E-Tech, não são preparados para tal.
<h2>Quanto custa recarregar um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BMW/IX/Avalia%C3%A7%C3%A3o/BMW+iX+xDrive50+dianteira+esquerda+corrida.jpg" alt="" width="300px">
Considerando o custo médio da eletricidade (R$ 0,65 por kWh) cobrado no Estado de São Paulo em 2022, carregar um BYD Yuan Plus custaria menos de R$ 40 na tomada de sua casa. Isso, claro, sem levar em consideração tarifas, taxas extras e impostos ligados à sua conta de luz. É bem mais barato do que reabastecer qualquer automóvel.
Além disso, há eletropostos e postos de recargas dentro de condomínios ou centro comerciais que costumam ser gratuitos. Contudo, alguns eletropostos externos já estão começando a operar com cobrança por kWh que ficam acima das tarifas básicas das companhias de energia elétrica locais, muitas vezes perto de R$ 2 o kWh. Afinal, é preciso ter lucro sobre a operação.
Neste último cenário, a recarga completa de um BYD Yuan Plus sairia por R$ 120, enquanto o preenchimento entre 10% e 80% da carga custaria aproximadamente R$ 85.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-eua-e-europa-estao-reagindo-a-invasao-de-carros-eletricos-chineses/2529" target="_blank">Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses</a>
<h2>Como é a revisão e manutenção de um carro elétrico</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BMW/IX/Brasil/BMW+iX+assoalho+motores+el%C3%A9tricos.jpg" alt="" width="300px">
Por ter menos componentes, o carro elétrico possui manutenção muito mais simples e barata do que um veículo a combustão. Geralmente, os custos de revisão são mais que 50% menores em um veículo elétrico de porte similar.
Por exemplo, enquanto um Peugeot 208 1.6 demandará uma despesa de pelo menos R$ 4.828 para as revisões básicas da garantia até 60.000 km, o dono de um e-208 gastará apenas R$ 2.103 rodando a mesma quilometragem.
Isso porque, como já explicamos, o carro elétrico possui milhares de componentes a menos. A cada ciclo de revisão, não é necessário fazer mais do que trocar o filtro de ar e fluidos das caixas de redução e freios, além de completar líquidos de arrefecimento. Ademais, faz-se a inspeção de componentes como motor e baterias.
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/xT5yjqbujEQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como funciona um carro elétrico: manutenção, recarga e baterias

Eletra e Mercedes-Benz apresentam ônibus elétrico com tecnologia nacional, o e-Bus 12,1 m

A mobilidade urbana será elétrica e esse processo de conversão passa também pelos meios de transportes públicos. A cidade de São Paulo já possui mais de 1.000 ônibus elétricos e, se depender da Eletra, empresa sedia em São Bernardo do Campo, a frota ganhará reforço em breve. &nbsp;
A companhia apresentou na última semana o e-Bus 12,1 m. Um ônibus elétrico produzido inteiramente no Brasil. Além da tecnologia nacional, empresas como Caio, Mercedes-Benz e WEG participaram do desenvolvimento. &nbsp;
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ja-da-para-fazer-viagens-longas-de-carro-eletrico-no-brasil/2421" target="_blank">Já dá para fazer viagens longas de carro elétrico no Brasil?</a> 
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A Mercedes-Benz entrou com o chassi, enquanto a WEG forneceu os motores elétricos e as baterias. Por fim, a Caio desenvolveu a carroceria. A empresa pretende lançar outros quatro ônibus elétricos ainda em 2023, todos com fabricação nacional. &nbsp;
“Nossa meta é nos posicionar no mercado como a maior e mais versátil montadora de ônibus elétricos da América Latina”, declarou Milena Romano, presidente da Eletra.&nbsp;
&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;
Ainda são poucas as informações a respeito do e-Bus 12,1 m, mas sabe-se que utilizará o mesmo conjunto mecânico e de baterias de outro produto lançado no fim do ano passado, o e-Bus 12,5 m (o número se refere ao comprimento da carroceria em metros).&nbsp;
No caso do e-Bus 12,5 m, o banco de baterias tem 360 kWh, o que rende uma&nbsp;autonomia entre&nbsp;200 km e&nbsp;250 km, com consumo médio de 1,4 a 1,6 kWh/km. O motor da WEG rende 543 cv de potência e 332,4 kgfm de torque. Apesar de toda a força nos números, a velocidade máxima não passa de&nbsp;60 km/h.&nbsp;
Toda a família e-Bus será produzida no Brasil. Para isso, a empresa transferiu a operação para uma área de 27 mil m² na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). Essa nova fábrica produzirá até 1.800 ônibus elétricos por ano ou 150 por mês. &nbsp;
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Ônibus elétrico brasileiro tem toque de Mercedes e potência de Porsche

Pesquisas do Instituto Mauá transformaram o etanol em combustível que “se queima” só com compressão para explodir em motor de ciclo Diesel

Desde que o automóvel existe, as fabricantes procuram meios de deixá-los mais eficientes. Apesar da atual corrida pela eletrificação, há outros caminhos ainda não descobertos em estudos ou que foram abandonados no meio do caminho.&nbsp;
Este último é o caso do Peugeot 3008 que ilustra a reportagem. Como é possível ver nas imagens, é uma unidade de teste cedida ao Instituto Mauá. Curiosamente, a unidade se descreve como elétrica, mas tem usina que trabalha em ciclo Diesel e funciona a etanol.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/3008/3008+Diesel+-+Etanol/Peugeot_3008_Diesel-Etanol-Traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
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Ao longo do texto, explicaremos como essa aparente gambiarra atua, como serviu de norte para o desenvolvimento de outros projetos e como a convergência entre motores de ciclo diesel e etanol é algo mais comum do que se imagina.
Primeiro, vamos contar como esse carro foi parar lá. O Instituto Mauá é um importante polo de pesquisas tecnológicas. Situado em São Caetano do Sul (SP), ele tem diversas parcerias com fabricantes e até mesmo veículos de imprensa, como é o caso da Folha de S. Paulo e o Ranking Mauá de consumo de combustível.
O primeiro híbrido a diesel no mundo&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/3008/3008+Diesel+-+Etanol/Peugeot_3008_Diesel-Etanol-Detalhe_Hybrid.jpg" width="1280" height="853"/>
Há outras peculiaridades: o 3008 é o primeiro modelo híbrido do mundo a rodar com diesel, isso sem qualquer alteração, e era vendido assim na França.
O conjunto combina um motor 2.0 turbodiesel de 163 cv e 30,5 kgfm de torque – que move as rodas dianteiras - com um elétrico de 37 cv e 20,3 kgfm de torque montado no eixo traseiro, garantindo tração integral. O grande ganho está no consumo de até 26,3 km/l e na redução de 35% das emissões, comparando ao modelo abastecido somente com diesel.&nbsp;
Esse número subia para 50% de redução ao utilizar o biodiesel brasileiro. Aliás, foi justamente para testar esse combustível que o 3008 desembarcou por aqui, no ano de 2012. Ele só foi parar no Instituto Mauá em 2018, após rodar em algumas universidades. &nbsp;
Versão rara&nbsp;
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Por falar nesse 3008, ele é um dos poucos no Brasil. Além da sua exótica motorização, o modelo era da série especial Roland Garros, que chegou a vestir uma opção do 308. Ela é identificada pelos bancos bicolores, detalhes no volante e rodas exclusivas.&nbsp;
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Conceitos do motor térmico
Na busca pela eficiência que citamos acima, há dois conceitos que precisam ficar claros. O primeiro deles é a eficiência térmica, que diz respeito ao quanto da energia gerada é de fato utilizada para sua principal função.
Nos carros a combustão, essa eficiência é de 30%. Isso quer dizer que, de toda a energia gerada pelo motor, 70% são perdidos de outras maneiras que não seja para impulsionar as rodas.&nbsp;
O segundo conceito é a taxa de compressão. Tecnicamente, taxa de compressão é o quociente de volume da câmara de combustão do pistão entre seu ponto morto inferior e seu ponto morto superior. Traduzindo: o número indica quantas vezes a mistura ar/combustível foi comprimida dentro dos cilindros do motor para explodir.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/3008/3008+Diesel+-+Etanol/Peugeot_3008_Diesel-Etanol-Detalhe_Tampa_Combustivel+.jpg" width="1280" height="853"/>
Portanto, um carro com compressão 10:1 teve a mistura comprimida ao equivalente a um décimo do volume original para iniciar a combustão. Só que cada tipo de combustível tem uma taxa de compressão diferente para trabalhar melhor.
A gasolina rende melhor com taxas mais baixas, etanol com taxas mais altas e diesel com taxas ainda superiores. Por exemplo, um motor somente a gasolina funciona melhor com taxas entre 8:1 e 12:1, enquanto o etanol funciona melhor entre 12:1 e 14:1 e o diesel trabalha, normalmente, com relações entre 15:1 e 18:1.
É por este motivo que um motor flex não rende tão bem quanto poderia com qualquer um dos combustíveis. Afinal, tem uma relação de compressão média para funcionar com etanol e gasolina, não sendo a mais precisa para um ou outro. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-um-motor-flex-bebe-mais-combustivel-com-etanol/418" target="_blank">A Mobiauto, inclusive, explicou isso em detalhes neste outro artigo.</a>
Mantém o ciclo, muda o combustível
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/3008/3008+Diesel+-+Etanol/Peugeot_3008_Diesel-Etanol-Lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
Um motor térmico também pode utilizar diversos tipos de ciclos. Os mais utilizados são o Otto e suas variações – Miller, Atkinson e Budack. Além do ciclo Diesel, que utiliza o mesmo nome do combustível, pois foi criado por Rudolf Diesel em 1897.&nbsp;
Uma das principais diferenças entre os dois está na fase da admissão. Enquanto os motores de ciclo Otto trabalham com uma mistura de ar e combustível nessa fase de trabalho, o motor de ciclo Diesel utiliza apenas o ar. O óleo diesel é injetado nos momentos finais da compressão quando a câmara está com a temperatura muito elevada.
Outra diferença é a necessidade de uma faísca para explodir combustíveis como gasolina e etanol, enquanto o diesel faz o mesmo processo somente pela compressão.
Curiosamente, etanol e diesel se distanciam justamente nisso. Afinal, as características físico-químicas do etanol, principalmente a volatilidade e a resistência à autoinflamação, o tornam ideal para utilizar em motores de ignição por centelha, enquanto o diesel se sai melhor em compressão.
Apesar dessas diferenças, a mudança torna o motor menos poluente, ainda que o consumo seja 40% superior, mas dispensa o uso do Arla 32 por causa da emissão menor de partículas poluentes.
No caso específico desse 3008, ainda há a presença de um motor elétrico, como relatamos acima, aumentando a eficiência do conjunto. Só que vale ressaltar, um motor de ciclo Otto voltado somente para etanol será mais eficiente. E teremos a prova em breve, uma vez que a Stellantis pretende lançar um motor turbo movido somente com etanol.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-civic-ja-era-hibrido-ha-20-anos-e-rodava-quase-30-km-l-de-gasolina/2541" target="_blank">Honda Civic já era híbrido há 20 anos e rodava quase 30 km/l de gasolina</a>
Aplicação na prática
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/3008/3008+Diesel+-+Etanol/Peugeot_3008_Diesel-Etanol-Motor.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar de um carro de passeio nunca ter chegado às ruas brasileiras com a combinação de motor com ciclo diesel abastecido com etanol, é possível encontrar nas indústrias sucroalcooleira, ou seja, que produzem açúcar e etanol.&nbsp;
Para isso, a Scania adapta o motor DC9E02 para rodar com o combustível vegetal. A grande diferença fica para a compressão, que sai de 17:1 com diesel para impressionantes 28:1 com etanol. Dessa maneira, a mistura de etanol com ar é capaz de entrar em combustão.&nbsp;
Outras mudanças nos blocos dizem respeito ao sistema de injeção, que possuem fluxo maior. Dessa maneira, o motor 9.0 rende 270 cv e 122,4 kgfm de torque. Essa aplicação também foi testada na cidade de São Paulo, quando a Scania entregou para a cidade 50 ônibus com essa motorização.&nbsp;
A esperança era que a cidade mudasse a matriz energética da sua frota de ônibus para combustíveis renováveis até 2012, algo que não aconteceu até o momento.&nbsp;
Só que a experiência não foi totalmente desperdiçada. A experiência local da marca sueca deu origem ao motor DC13-157 de seis cilindros em linha no ano de 2018. Esse propulsor também foi desenvolvido para rodar com diesel, mas passou por adaptações para rodar com ED95, que é um etanol modificado.&nbsp;
Para que o combustível queime somente com compressão, um aditivo foi adicionado ao etanol, o regime é de 95% etanol e 5% de aditivo. Apesar da alteração, o motor seguiu rendendo 410 cv e 218,4 kgfm, enquanto os intervalos de manutenções foram mantidos.&nbsp;
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O incrível projeto brasileiro que fez um Peugeot 3008 a diesel rodar com etanol

Projeto E4 foi ressuscitado para ser uma alternativa ao processo de eletrificação no mercado brasileiro, e pode estar firmado em três pilares

A Stellantis anunciou recentemente que vai retomar um ousado projeto de motor turbo de alta eficiência movido apenas a etanol. Ele existe pelo menos desde 2013, quando foi homologado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), mas já passou por algumas importantes atualizações ao longo desses dez anos.
A mais importante delas é que o propulsor usado como base para o desenvolvimento mudou. Inicialmente, era o velho 1.4 T-Jet que chegou a ser usado no Brasil por modelos como Punto, Bravo e 500 Abarth. Agora, a base será o 1.3 GSE T4 produzido nacionalmente e usado pelos Jeep Renegade, Compass e Commander, além dos Fiat Fastback, Pulse Abarth e Toro.
Em 2019, ao anunciar sua nova fábrica de motores em Betim (MG), onde produziria a família GSE turbo junto de seus coirmãos 1.0 e 1.3 Firefly aspirados, a fabricante batizou o projeto de E4, em uma referência ao propulsor T4 (de quatro cilindros), porém movido apenas com o combustível derivado da cana-de-açúcar.
Essa troca por uma usina mais moderna foi importante para o principal objetivo da fabricante, que é fazer com que seu motor turbo a etanol se iguale a um propulsor a gasolina em termos de eficiência energética.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Stellantis/Motor+E4/Motor+GSE+T4.jpg" width="1280" height="853"/>
Por conta do poder calorífico menor, o álcool usado para alimentar veículos leves rende cerca de 30% menos do que a gasolina. É por isso que seu carro flex bebe mais quando está com o combustível vegetal do que com aquele advindo do petróleo. Ou seja, é preciso gastar 30% mais etanol, em média, para se alcançar a mesma autonomia com gasolina.
No caso dos propulsores GSE turbo, eles já são dotados dos conceitos de downsizing (redução do deslocamento através do uso da sobrealimentação) e downspeeding (que consiste na redução da chamada inércia rotacional, ou a energia que um motor dispende apenas para girar, e que, portanto, não será transferida às rodas).
O downspeeding dos propulsores 1.0 e 1.3 turbo da Stellantis é obtido a partir de soluções como otimização do tempo de ignição e da entalpia da queima de combustível, uso de bomba de óleo variável, melhora do sincronismo de operação dos quatro tempos, pistões deslocados do centro do eixo do virabrequim (a fim de reduzir ou aumentar o atrito na parede do cilindro, de acordo com a necessidade) e rolamentos que reduzem o esforço do próprio virabrequim.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Stellantis/Motor+E4/C%C3%A2mara+combust%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/>
Isso, claro, além de contar com turbocompressor, injeção direta de combustível, quatro válvulas por cilindro e o sistema MultiAir, que promove a variação do tempo e do nível de abertura das válvulas de admissão e escape, conforme a demanda por mais força ou por reaproveitamento dos gases para reduzir emissões.
Tudo isso ajuda, mas não fará o serviço completo. Para fazer um motor a etanol ser tão eficiente quanto um a gasolina – e promover uma “sobrevida de algumas décadas para o motor a combustão”, segundo análise de gente da própria Stellantis –, o projeto E4 pode também contar com dois segredos extras. Confira:&nbsp;
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<h2>1. Ignição por plasma</h2>
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Caso você não se lembre das aulas de química, o plasma é um estado da matéria obtido através do superaquecimento de gases. As moléculas se expandem a ponto de se romperem, liberando íons e elétrons neutros com alta capacidade de condução de cargas elétricas.
Uma vela com ignição por plasma permite espalhar a energia gerada pela combustão de maneira mais rápida e completa por toda a câmara, o que por sua vez faz com que seja possível utilizar menos combustível na mistura, obtendo-se o mesmo resultado energético.
Além disso, cria a possibilidade de se controlar mais o tempo de ignição, jogando-o para o mais perto possível do chamado PMS (Ponto Morto Superior), o momento em que o pistão mais fica posicionado na parte de cima do cilindro, deixando a câmara de combustão o mais expandida possível.
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<h2>2. Gerador de hidrogênio</h2>
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Outro segredo pode estar na aplicação de um sistema chamado REGR, uma evolução da atual EGR (Recirculação de Gases do Escape, na tradução da sigla para o português) já aplicada geralmente em veículos a diesel.
A primeira letra R da abreviação estendida se refere à reforma catalítica desses gases. Usando-se um pequeno reformador e com uma pequena quantidade de etanol, transforma-se os gases que seriam eliminados pelo escapamento em outros quatro: H2 (hidrogênio), CO (Monóxido de carbono), CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano).
O hidrogênio e o monóxido de carbono, então, são devolvidos à câmara de combustão. Esse H2 permite que se trabalhe uma ignição menos agressiva, porém com alta taxa de queima, através da vela de plasma. Ou seja, gasta-se menos energia, emite-se menos poluentes, aumenta-se o desempenho e melhora-se o consumo de combustível.
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<h2>Motor turbo a etanol da Stellantis será usado em quais modelos?</h2>
Será que todos esses truques estarão presentes no futuro motor turbo a etanol da Stellantis? Essa é a grande dúvida que ficará pelos próximos anos, até que o projeto enfim vire uma realidade industrial.&nbsp;
Por ser derivado do motor 1.3 GS3 T4, é provável que, caso saia do papel, o E4 sirva de uso para os atuais e futuros modelos da Stellantis equipados com esse propulsor. Saiba mais sobre tudo isso em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
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Os dois possíveis segredos do fascinante motor turbo a etanol da Stellantis

Estudo mostra que dirigir em velocidades mais altas no frio pode ajudar a aumentar a autonomia de um carro elétrico

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

&nbsp;Os carros elétricos já estão consolidados em alguns mercados, principalmente na Europa, Estados Unidos e China, mas ainda são grandes novidades de maneira geral, e muitas coisas ainda estão sendo descobertas. Por isso, mesmo estando nas lojas, ainda surgem uma série de estudos com novidades sobre veículos dessa categoria.
A Mobiauto já explicou que, no inverno, veículos elétricos têm uma menor autonomia, pois aquecer os componentes do carro até chegar a temperatura ideal demanda mais energia que em dias quentes. Porém, uma pesquisa revelou algo que pode ajudar a equilibrar o gasto de bateria em dias de temperaturas amenas: dirigir em velocidades mais altas.&nbsp;
O estudo de autonomia foi realizado pela <a href="https://www.geotab.com/blog/ev-range-impact-of-speed-and-temperature" target="_blank">Geotab</a>, empresa de rastreamento de frete veicular, e contou com mais de 500 sedans elétricos e 2.000 vans elétricas, mostrando um resultado que foge do óbvio.
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De maneira geral, quanto maior a velocidade do veículo, mais “combustível” ele gasta, independente se ele é elétrico ou a combustão. Mas os modelos movidos a bateria tem uma carta na manga nesse quesito, já que a maior velocidade aquece mais o sistema motriz, fazendo os zero emissão chegarem a temperatura ideal de funcionamento mais rápido.
Com isso, a energia que seria gasta para aquecer os componentes é poupada e, consequentemente, o modelo terá mais autonomia. Um exemplo prático indicado pelo estudo é que em uma temperatura de 20ºC, a velocidade ideal para o carro elétrico entregar sua autonomia total é de 30 km/h, porém em uma temperatura de 0ºC ele pode rodar a 60 km/h para obter o mesmo resultado em distância.&nbsp;
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Outro ponto importante do estudo é que o alcance do veículo nunca é maior em temperaturas mais baixas. Tanto que o mesmo veículo a 65 km/h em um dia com temperatura em 0º C a autonomia é de 418 quilômetros, enquanto em um dia ensolarado com temperatura média de 30º C, a autonomia é de 482 quilômetros.&nbsp;
Na tabela abaixo, você pode observar que em qualquer velocidade, a autonomia é sempre maior em dias mais quentes. Porém, na última linha podemos perceber que é nos dias frios e em velocidades mais altas que a autonomia mais se aproxima com a de um veículo na mesma velocidade só que em um dia quente.&nbsp;
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Carro elétrico: por que andar mais rápido ajuda na autonomia?

“SEV” chinês conta com motor de 95 cv, autonomia de até 415 quilômetros e mimos como faróis full-LED que lembram os do Peugeot 208 

Se há um aspecto em que os automóveis chineses destoam – e muito – dos brasileiros, tanto dos fabricados por aqui, quanto dos importados, é o estilo. Visualmente, não há como negar que existe um distanciamento entre os modelos equipados com motor a combustão interna que dominam nosso mercado e os novos EVs asiáticos.
A exemplo do que ocorreu quando da chegada dos primeiros Hyundai no país, ainda nos anos 90, quando só de pronunciar os nomes Excel, Accent e Galoper, o sujeito já arriscava perder a namorada (de tão feios e mal-acabados), compreende-se os apelidos pejorativos dados para quase tudo que vem de trás da Grande Muralha.&nbsp;
Mas as coisas estão mudando e, acredite, rapidamente. Prova disso é o novíssimo Yuntu, um “SEV” chinês de linhas modernas e atraentes, que, lá, já pode ser encomendado pelo equivalente a R$ 69 mil – praticamente, o mesmo preço da versão de entrada de um Fiat Mobi nacional.
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O Yuntu – alguns devem se lembrar que este foi o nome da versão conceitual do Grand Commander, da Jeep – é o mais recente lançamento da Yudo Auto, marca de EVs do grupo Fujian Motors. A montadora, fundada em 2015, conta hoje com três veículos em seu portfólio – um deles é derivado do Haval H1/M4, da Great Wall.
Apesar de ser um fabricante da nova geração, a Yudu já passou por altos e baixos, quase encerrou as operações, mas recebeu um aporte de fundos, no primeiro semestre do ano passado, e retomou a produção.&nbsp;
O Yuntu assinala, portanto, uma espécie de renascimento da marca e suas linhas inspiradas no coelho do horóscopo chinês representam o intervalo astrológico que vai durar até fevereiro de 2024.
<h2>Só 4 cm menor que um Pulse</h2>
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Para além do simbolismo, o Yuntu sobressai pela autonomia de até 415 quilômetros, sem necessidade de recarga das baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP). Seu motor – TZ180XS30HP, produzido pela Hepu Power – fornece 70 kW (equivalente a 95 cv) o que não é, exatamente, um portento de força.
Mas estamos falando de um EV que custa menos da metade do preço de qualquer SUV compacto à venda no Brasil. Com 4,03 metros de comprimento, o chinesinho é apenas 6 cm menor que o Fiat Pulse, mas, com 1,62 m de altura, bate o modelo nacional em 8 cm.&nbsp;
Sua largura, de 1,73 m, é 4 cm inferior à do Pulse, e sua distância entre eixos, de 2,48 m, também é 5 cm menor. O porta-malas, com 310 litros de capacidade volumétrica, é similar ao do Fiat – que nunca teve o volume em VDA revelado.&nbsp;
Mas estamos falando de um SUV elétrico que custa o mesmo que um Citroën C3 em sua versão de entrada e, inclusive, tem porte similar a ele. Seu valor também é equiparável ao de um Fiat Mobi Like.
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E se em termos de valor de aquisição o novo Yuntu rivaliza com o C3, não há como comparar seus faróis de LED e as rodas de liga leve aro 16 (opcionalmente, aro 17) com um popular de entrada, autêntico pé-de-boi.&nbsp;
Infelizmente, não há informações sobre o interior do novo Yuntu e, para além das poucas imagens oficiais, o consumidor chinês faz sua reserva na base da confiança, mas nada que se compare ao “la garantia soy yo” com que os brasileiros vêm se acostumando.
Lembrando que o modelo está em pré-venda, mas os irmãos maiores π1 Lite e π3 Pro dão a deixa de que, dificilmente, quem arriscar um valor tão módico vai se decepcionar.
E se o leitor ainda não se convenceu, basta dar uma conferida no filme publicitário da versão “esportiva” do π3, denominada E-Shock (<a href="http://www.yudoauto.com/" target="_blank">http://www.yudoauto.com</a>), para ver que os chineses não estão, mesmo, para brincadeira...
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Yuntu, o SUV elétrico chinês com porte de Fiat Pulse e preço de Mobi 

Combustível sintético da Porsche polui menos e poderá ser usado em qualquer motor original sem prejudicar o desempenho

A Porsche entende que pode contribuir com a neutralização de poluentes não apenas investindo na eletrificação de seus novos automóveis, mas também criando uma forma de reduzir emissões de carros já em linha. Por isso, começou a produção piloto de combustíveis sintéticos no Chile.
A fabricante alemã de carros de luxo afirma que seu combustível sintético é quase neutro em CO² e que pode ser usado em carros em motores a combustão que não passaram por nenhuma modificação.&nbsp;
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Por enquanto, o combustível será testado nos Centros de Experiência da Porsche e em seus carros de corrida Mobil 1 SuperCup. A meta inicial é produzir 130.000 litros por ano, mas a Porsche quer aumentar a produção anual para 12 milhões de galões, o que equivale a 55 milhões de litros, até 2025.&nbsp;
Dois anos depois, a ambição é dobrar o volume para 110 milhões de litros. Michael Steiner, executivo de pesquisa e desenvolvimento da Porsche, explica que os combustíveis sintéticos podem ser um caminho para redução de emissões de carbono para os milhões de carros a combustão nas ruas:
“O potencial dos combustíveis sintéticos é enorme. Atualmente, existem mais de 1,3 bilhão de veículos com motores de combustão em todo o mundo. Os eFuels oferecem aos proprietários de carros existentes uma alternativa quase neutra em carbono”, afirmou Steiner.
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<h2>Como funciona o combustível sintético da Porsche?</h2>
Para produzir os combustíveis sintéticos em escala industrial, a Porsche fechou uma parceria com três empresas de energia: Siemens Energy, AME e Enel, e com a petrolífera chilena Enap.
Frank Walliser, chefe de produtos de carros esportivos da Porsche, explica que um combustível sintético tem de oito a dez componentes, enquanto um combustível comum tem entre 30 e 40: “Como é um combustível artificial, você não tem subprodutos, por isso é muito mais limpo - tudo positivo para o motor”, afirmou.
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&nbsp;
Na primeira etapa, o combustível sintético será produzido a partir de dióxido de carbono e da água, com o auxílio da energia eólica. A expectativa é uma redução de 85% no impacto de CO².
Segundo Walliser, além da baixa emissão de carbono, a segunda boa notícia é que não será necessário realizar nenhuma modificação no motor para poder usar o combustível. A terceira é que o eFuel não trará nenhum um tipo de impacto ao desempenho do carro, ao contrário de outros combustíveis, como aqueles dotados de etanol na composição.
O combustível sintético já está sendo testado para especificações regulares da bomba de combustível. Oliver Blume, CEO da Porsche explica, que isso não quer dizer que a Porsche deixará de investir pesado na eletrificação de seus carros. Mas que poderá prolongar a vida, de modelos como o icônico 911.
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Adeus carro elétrico? Como funciona combustível artificial da Porsche

Viajamos de carro elétrico de SP a BH para testar os dois novos eletropostos ultrarrápidos da Volvo nas cidades mineiras de São Gonçalo do Sapucaí e Perdões.

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Quando pensamos em carros elétricos algumas luzes de alerta se acendem em nossas cabeças, pois ainda se trata de algo novo. Quantas pessoas você conhece que já dirigiram um carro elétrico ao menos uma vez na vida? E quem já dirigiu, por mais que tenha achado incrível, avalia se realmente vale o preço. Outra preocupação recorrente é relacionada a infraestrutura: onde carregar e quanto tempo esperar.&nbsp;
Ter um carro elétrico, significa ter que se planejar. É preciso adquirir o hábito de colocar o carro para carregar quando chegar em casa, para no dia seguinte ter bateria suficiente para ir trabalhar. Claro que você não precisará fazer isso todos os dias, digo carregar o carro, trabalhar sim, afinal, um carro elétrico não é nada barato.&nbsp;
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Quem gosta de pegar estrada no final de semana ou nas férias, precisará gastar algum tempo conferindo se há pontos de recarga pelo caminho. Afinal, isso é crucial para chegar ao destino. Lembrando que se um carro elétrico fica completamente sem bateria, não dá nem para empurrar, pois as rodas travam. E o único jeito de tirar o carro do meio da estrada é com um reboque.&nbsp;
Por isso, antes de qualquer coisa, meu conselho é: se não tiver jeito, e o próximo ponto de recarga estiver muito longe, pare no lugar mais próximo para ter bateria suficiente pelo menos para subir no guincho. Ou, esteja disposto a esperar longas horas para carregar em uma tomada convencional.&nbsp;
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<h2>Como foi viajar de SP a BH</h2>
A convite da Volvo, viajamos de São Paulo a Belo Horizonte com um carro elétrico e, coincidentemente, é a segunda vez que tentamos fazer esse trecho com um carro da marca sueca movido exclusivamente a baterias. Se você está curioso por conta da palavra tentamos, é porque na primeira vez deu completamente errado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-planejar-bem-uma-viagem-de-carro-eletrico-no-brasil-e-voce-vai-precisar/1773">Já contamos aqui como foi a nossa primeira viagem de carro elétrico de São Paulo a Belo Horizonte</a>, na verdade, de São Paulo até Três Corações. Na época (meses atrás), havia poucas alternativas de carregadores de carro elétrico no nosso trajeto: um em Mairiporã (SP), outro em Três Corações (MG) e o próximo em Belo Horizonte (MG). Isso sem precisar desviar drasticamente da nossa rota.&nbsp;
Em um dia comum, seria até possível, tentar recarregar o carro em alguma concessionária pelo caminho. Mas era domingo, e não tínhamos essa alternativa. Agora o contexto era diferente, pois a Volvo nos chamou para realizar esta viagem justamente porque estava inaugurando dois eletropostos ultrarrápidos no trecho São Paulo – Belo Horizonte.&nbsp;
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Ambos ficam na rodovia Fernão Dias, um fica no KM 790 - S/N - Zona Rural de São Gonçalo do Sapucaí (MG) e o outro na cidade vizinha de Perdões (MG) no KM 667. Ambos são carregadores rápidos de 150 kW capazes de carregar um carro como o Volvo XC40 Recharge de 10% a 80% em 30 minutos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/startup-promete-bateria-de-carro-eletrico-que-carrega-em-so-1-minuto/2371">Startup promete bateria de carro elétrico que carrega em só 1 minuto</a>
São dois carregadores elétricos em cada eletroposto, com dois carros plugados por carregador, o tempo de recarga passa de 30 minutos para 1 hora. Outro ponto que merece atenção é que o carregador sempre irá priorizar o carro que chegou primeiro e que está com menos bateria.
Saímos do bairro da Vila Madalena, em São Paulo (SP), às 9h30 da manhã a bordo de um Volvo C40, cuja autonomia é de 418 km no ciclo WLTP. Até São Gonçalo do Sapucaí (MG), são cerca de 270 km. Chegamos ao destino com 20% de bateria. O ideal era chegar com mais de 30%, porém, pisamos um pouco mais e isso nos custou bateria. No termo autonomia, um carro elétrico é como um a combustão, quanto mais você pisa, pior é a economia.&nbsp;
Justamente no dia da nossa viagem, ocorreu um problema na rede elétrica e os carregadores estavam operando com metade da capacidade. O que elevou o tempo de recarga. Ficamos cerca de uma hora no eletroposto de São Gonçalo para carregar 35% da bateria.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-os-carros-eletricos-estao-elitizando-o-mercado-e-isolando-o-brasil/1955"> Por que os carros elétricos estão elitizando o mercado e isolando o Brasil</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/213+-+Eletroposto+Volvo+SP-BH+-+Murilo+Goes+-+4500.jpg" width="1281" height="853"/>
Saímos de lá rumo a cidade de Perdões a 124 km de distância. Chegamos com 10% de bateria. Essa era nossa última parada antes de chegar em BH. Havia muitos carros elétricos para carregar, além dos quatro carros dos jornalistas, tinha alguns carros de apoio.&nbsp;
Ficamos por mais de 1h30 em Perdões, almoçamos, batemos papo, tiramos fotos, tudo para passar o tempo enquanto o carro carregava. Foi difícil criar passa tempos, se você está em uma viagem de família, esse é um ponto que vai te incomodar. Não tínhamos o que fazer, mas precisávamos da bateria para chegar ao destino. Então, a única saída era esperar.
Enfim, conseguimos chegar a 80% e ainda faltavam 214 km de estrada até BH. Nesse trecho já estávamos com um Volvo XC40, são 408 cv e 67,2 kgfm, vontade de acelerar não falta, mas agora tínhamos bateria com margem para chegar até o destino e deu para acelerar um pouco mais, sempre considerando o limite da via.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-terao-desconto-no-iptu-independente-do-valor-em-sp/2143"> Carros elétricos terão desconto no IPTU independente do valor em SP</a>
Chegamos em BH perto das 20h. Foram quase 11 horas de viagem. O tempo sem paradas indicado pelo Google Maps é de 8 horas, isso sem paradas. Se tivéssemos parado apenas uma vez para almoçar, poderíamos ter chegado em 9 horas. Porém, gastamos duas horas a mais do que o esperado, pois precisávamos recarregar, e isso em um dia que a rede elétrica estava com problemas.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/385+-+Eletroposto+Volvo+SP-BH+-+Murilo+Goes+-+4851.jpg" width="1281" height="853"/>
Considerando, o tempo gasto a mais, a dificuldade para esperar, e a economia de dinheiro para recarregar, já que a carga ainda é gratuita tanto para clientes Volvo como de outras marcas, somando ônus e bônus, não só é possível viajar de carro elétrico, como vale a pena.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kiwi-ev-eletrico-custa-menos-que-um-fiat-mobi-e-pode-ser-a-solucao-para-o-brasil/2103"> KIWI EV: elétrico custa menos que um Fiat Mobi e pode ser a solução para o Brasil</a>
Quando mais pontos de recarga forem instalados no trajeto, melhor ficará de se fazer o percurso. A Volvo tem escolhido pontos estratégicos para instalar seus carregadores elétricos para mostrar que fazer longas viagens com carros a bateria, aos poucos deixa de ser um problema.
Pela visão de uma pessoa que tentou fazer esse mesmo trajeto com o mesmo carro quando não havia infraestrutura apropriada, foi realmente satisfatório realizar essa nova tentativa e ver que ficou muito mais simples do que esperávamos.&nbsp;
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/15-carros-eletricos-e-hibridos-que-serao-lancados-no-brasil-em-2023/2412"> 15 carros elétricos e híbridos que serão lançados no Brasil em 2023</a>
 
<h2>Pontos de recarga da Volvo já instalados pelo Brasil</h2>
<ol>
 <li>Cajati (SP) - Rod. Regis Bittencourt</li>
 <li>São Sebastião (SP) - Rod. Dr. Manoel Hipólito do Rêgo</li>
 <li>Avaré (SP) - Rod. Castello Branco</li>
 <li>Porto Ferreira (SP) – Rod. Anhanguera</li>
 <li>Botucatu (SP) – Rod. Marechal Rondon</li>
 <li>Perdões (MG) – Rod. Fernão Dias</li>
 <li>São Gonçalo do Sapucaí (MG) – Rod. Fernão Dias</li>
</ol>
 
<h2>Pontos de recarga da Volvo que serão instalados em 2023</h2>
<ol>
 <li>São Carlos (SP) – Rod. Washington Luiz</li>
 <li>Uberlândia (MG) – BR-050</li>
 <li>Itaipava (RJ) – Rod. Washington Luiz</li>
 <li>Cubatão (SP) – Rod. Dos Imigrantes</li>
 <li>Ubatuba (SP) – Rod. Oswaldo Cruz</li>
 <li>Jacareí (SP) – Rod. Presidente Dutra</li>
</ol>
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<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
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Já dá para fazer viagens longas de carro elétrico no Brasil?

Carro movido a energia solar, tem quatro baterias portáteis, 2 metros de comprimento e 350 kg e já está disponível para pré-venda na Holanda. Será que vem para o Brasil?

Movido a energia solar ou elétrica e com autonomia de 100 km, o carro conhecido como Squad Solar City Car é a grande novidade no segmento automotivo no mercado Europeu no momento. Homologado para dois ocupantes, o modelo atende as exigências de segurança veicular da Europa e já está disponível em pré-venda por 6.250 euros, o que equivale a R$ 34.559 na cotação direta.
O Solar City Car, desenvolvido pela empresa holandesa Squad, é um carro movido a baterias para atender as demandas em trajetos curtos. Por isso a empresa indica seu uso em ambientes urbanos, para o uso privado ou por empresas que realizam pequenos transportes.&nbsp;
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A Squad promete um carro seguro e funcional: “Ele estável e muito seguro com uma estrutura de choque completa, gaiola e cintos, sem necessidade de capacete. Fácil de operar, fácil estacionamento transversal e com fácil acesso.”, afirma a empresa.
 
<h2>Desempenho e autonomia</h2>
O Solar City Car atende as exigências de homologação europeias L6 (velocidade máxima de 45 km/h e transporte de até duas pessoas) e L7 (velocidade máxima de 70 km/h e transporte de até quatro pessoas).
A configuração que já está à venda é a L6, para essa não é necessário ter habilitação para poder conduzir. Porém, sua velocidade limitada a 45 km/h restringe o uso do pequeno carro a ambientes urbanos, impedindo de transitar em vias de tráfego rápido.&nbsp;
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As baterias podem ser automaticamente recarregadas através do painel de energia solar alocado no teto do carro. O painel solar pode carregar até 20 km por dia, em países da Europa, como a Holanda, por exemplo. Lembrando que estamos falando de um país do hemisfério Norte.&nbsp;
A Squad explica que o seu mini carro pode ser recarregado em qualquer luz, até mesmo na sombra. No inverno, em ambientes fechados ou à noite, o carro pode ser recarregado em uma tomada de 220V.
São quatro baterias portáteis e trocáveis, cada um tem capacidade 1,6 kWh, totalizando 6,4 kWh, o que resulta em um alcance 100 km.&nbsp;
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<h2>É pequeno e prático&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Squad+Solar+City+Car/Squad-Solar-City-Car-Bancos.jpg" width="1024" height="682"/>
Quantos dias por semana você usa todos os assentos do seu carro? O Squad Solar City Car foi pensado também para essas pessoas que precisam se deslocar sozinhas ou acompanhadas por mais pessoa em curtos trajetos.&nbsp;
E não é só no combustível que os donos desse mini carro vão economizar, com estacionamento também. Afinal, com 2 metros de comprimento não será difícil encontrar uma vaga. Além disso, o modelo tem apenas 350 kg.&nbsp;
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A empresa até mostra o Solar City Car estacionado de forma perpendicular em uma vaga de rua. O que faz com em uma vaga que seria usada para um carro, caibam dois modelos da Squad. Quem não é bom de baliza ficará feliz com essa novidade.
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O modelo também conta com portas e ar-condicionado como itens opcionais. E mesmo os clientes que optarem pelas portas, podem removê-las quando for necessário, como em dias quentes, por exemplo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Squad+Solar+City+Car/Squad-Solar-City-Car-Pneus.jpg" width="595" height="397"/>
Outro ponto curioso é que o carro não tem para-choques, e os pneus são responsáveis por cumprir esta função, tantos os pneus dianteiros como traseiros são posicionados de uma forma que avançam a carroceria tanto para frente como para trás, para amenizar os impactos, inclusive no meio fio na hora de estacionar.&nbsp;
 
<h2>Squad Solar City Car, pode vir para o Brasil?&nbsp;</h2>
A marca holandesa já revelou que tem interesse de levar o seu carro solar para outros países, mas a expansão deve começar na própria Europa até chegar em outros continentes.&nbsp;
Dessa maneira, os consumidores brasileiros que desejam um carrinho compacto, movido a baterias, com baixo custo e homologado para andar nas ruas, terão que esperar mais um pouco.
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Carro solar roda até 100 km, tem baterias trocáveis e custa R$ 34.000

Eletroposto com bandeira EZVolts iniciará operações nesta quarta-feira (7), no bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo (SP)

É bom se acostumar com o conceito de eletroposto ou posto elétrico. Eles são dedicados apenas a recargas de veículos elétricos ou híbridos plug-in e, portanto, não vendem combustíveis. E o Brasil terá seu primeiro a partir desta quarta-feira (7).
Por enquanto, postos de recarga no país ficavam sempre lotados em outros estabelecimentos, como estacionamentos de shopping ou centros de conveniência, postos de serviço em rodovias ou... dentro de postos de combustível.
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Segundo o <a href="https://useeletrico.com/2022/11/30/maior-eletroposto-do-brasil-sera-inaugurado-na-semana-que-vem-em-sp/">site Use Elétricos</a>, este será o primeiro voltado só a veículos elétricos e PHEV em todo o território nacional. Ficará na rua Oiti, bairro do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo (SP), ao lado de um auto posto com bandeira Petrobras. No caso do eletroposto, a bandeira será EZVolts.
O local já foi outro posto de combustíveis e, nos últimos tempos, vinha sendo operado como estacionamento. Funcionará 24 horas por dia e contará com o carregador mais rápido de São Paulo, com 200 kW de capacidade de carga.
A loja de conveniência deve ser a mesma do auto posto para veículos a combustão que fica ao lado. Ela conta com restaurante self-service, lanchonete e até uma lotérica.
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Brasil inaugurará o primeiro posto só para carros elétricos do país

Tecnologia utiliza ultracapacitores que auxiliam no carregamento ultrarrápido

Com três anos de atraso, caminhão elétrico da marca chega ao mercado em dezembro prometendo rodar até 800 km com uma carga

O mercado de carros elétricos está se expandindo a cada dia, seja através de novos carros, ou até mesmo novas tecnologias implantadas. Sem dúvidas, um dos maiores desafios da eletromobilidade é a questão da recarga das baterias, seja pelo tempo de demora ou pela falta de infraestrutura de carregamento.
Uma startup suiça, chamada Morand, promete solucionar pelo menos um desses dois problemas, fazendo com que o carregamento das baterias seja realizado mais rapidamente do que o reabastecimento de um veículo a combustão.
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O fundador da empresa é Benoît Morand, ex-piloto e chefe da equipe que desenvolveu o primeiro carro híbrido a percorrer as 24 Horas de Le Mans, o Hope Racing Oreco 01 Hybrid.
Segundo a startup, a tecnologia, denominada eTechnology utiliza um sistema híbrido de matérias tradicionais juntamente com ultracapacitores. Morand ainda afirma que suas baterias prometem ainda uma vida útil maior que as baterias de íon-lítio presentes atualmente no mercado.
A empresa que tem como objetivo utilizar tecnologias presentes no automobilismo e trazer para o cotidiano a fim de auxiliar na eletrificação dos veículos afirmou que, durante teste com um protótipo, carregou 80% da capacidade em 72 segundos, 98% em 120 segundos e 100% em 180 segundos utilizando um carregador ultrarrápido de 360 kW.
Ainda segundo Benoît uma bicicleta elétrica com eTechnology poderia ser carregada completamente em 6 segundos com menos de 3,5 kW, transformando assim e-bikes uma opção mais viável para consumidores. Desde que, é claro, você encontre um carregador de 360 kW…
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Startup promete bateria de carro elétrico que carrega em só 1 minuto

Caminhões movem o Brasil e é importante saber quais deles são as melhores opções, e quais são as novas tecnologias aplicadas neles. Aqui tem a opinião de quem sabe do assunto!

Avaliação de caminhões: fique por dentro das novidades

&nbsp;Os carros elétricos já são realidade em diversos países do mundo, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Que inclusive, já possui sanções para o fim da fabricação de veículos a combustão a partir de 2035.
Uma das principais montadoras que segue investindo nesse mercado é a Tesla. E agora um sonho antigo da empresa está prestes a se tornar realidade: isso porque Elon Musk, fundador da empresa, anunciou via Twitter que o primeiro caminhão elétrico da empresa enfim chegará ao mercado no dia 1º de dezembro.
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O veículo havia sido prometido pela primeira vez em 2019 e, portanto, chega com quase três anos de atraso. Denominado Tesla Semi, o caminhão vem em duas configurações: a primeira possui uma autonomia de 482 km no ciclo americano EPA. Já a segunda alcança 804 km, número de dar inveja a qualquer caminhão a diesel.&nbsp;
Segundo a marca, em apenas 30 minutos de recarga rápida (DC) é possível carregar 70% das baterias em ambas as versões.
Elon Musk anunciou também que a primeira empresa a receber os novos veículos elétricos será a Pepsi. Os caminhões terão a função de realizar as entregas da empresa. Musk também classificou os pesados como “super divertidos de guiar”.
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Mercado em crescimento
A Tesla não é a única empresa que está realizando investimentos na área de caminhões elétricos, conforme antecipamos em setembro, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-comeca-a-produzir-caminhoes-eletricos-que-transportam-ate-44-toneladas/2162" target="_blank">Volvo já começou a realizar a produção de veículos que transportam até 44 toneladas</a>.
Ao todo são seis modelos diferentes, a maior do segmento de caminhões elétricos, e com isso a Volvo Trucks, responsável pelo projeto, planeja atingir 45% das mercadorias transportadas na Europa.
Imagem: Divulgação
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Banda de rock que virou febre mundial nos anos 1980 fo uma das grandes responsáveis por introduzir a eletrificação de automóveis no país escandinavo

Você provavelmente leu este título duas ou três vezes para ter certeza de que entendeu certo. Mas é isso mesmo: a banda de rock norueguesa a-há, que marcou a geração new wave dos anos 1980, foi uma das grandes responsáveis por tornar a Noruega o país que mais vende carros elétricos no mundo.
Se você é um pouco mais novo, ou não é tão conectado com o universo da música, te garanto que, apesar de talvez não se recordar do nome A-ha, provavelmente você já balançou a cabeça ouvindo Take On Me, uma das canções mais conhecidas da banda e um sucesso mundial.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Fiat+Panda+A-ha/Magne+Furuholmen%2C+Morten+Harket+e+Paul+Waaktaar+A-ha.jpg" width="1280" height="853"/>Magne Furuholmen (tecladista), Morten Harket (vocalista) e Paul Waaktaar (guitarrista): o trio do A-ha
Pois é, o A-ha não deixou sua contribuição para a sociedade apenas no âmbito musical, mas lá, por volta dos anos 1980, eles começaram uma revolução no mundo automotivo no mercado norueguês, defendendo a eletrificação quando a palavra sustentabilidade nem sequer era muito difundida.
Parece exagero, mas o conceito de sustentabilidade começou a ganhar forma na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano em 1972, e foi cunhada justamente pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Brundtland, no Relatório “Nosso Futuro Comum”, em 1987.
Alguns anos antes, no início da década de 80, dois ativistas noruegueses, Frederic Hauge e Harald Rostvik, tentavam atrair atenção para a necessidade da eletrificação, mas não conseguiram atrair os holofotes da mídia ou o interesse do público.&nbsp;
Na época, o A-ha já era a maior banda de pop rock do país, e então eles tiveram a brilhante ideia de convidá-los para fazer parte do movimento e, assim, dar mais visibilidade à causa.
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Podia não parecer a melhor das estratégias, mas a banda fez tanto barulho que o carro elétrico explodiu no país. Para se ter ideia, hoje a Noruega tem uma população de um pouco mais 5,4 milhões de habitantes, e mais de 500 mil carros elétricos nas ruas! Isso equivale a quase um carro elétrico para cada dez pessoas.&nbsp;
Em 2021, 72% dos veículos novos vendidos no país nórdico eram elétricos, conforme dados divulgados pela consultoria S&amp;P Global Platts Analytics. Enquanto isso, no Brasil os veículos elétricos tentam alcançar 1% das vendas...&nbsp;
Voltando para a Noruega, a primeira iniciativa da banda foi acompanhar os ativistas em um rali de carros movidos a energia solar que aconteceria em Berna, na Suíça, em 1989. Lá, eles encontraram um incrível Fiat Panda convertido para elétrico.
Daí veio a ideia de importar um carro similar para começar as reivindicações na Noruega, para que o governo promovesse uma alternativa aos carros movidos a combustíveis fósseis, além de oferecer incentivos para quem aderisse aos carros eletrificados. Afinal, de nada adiantaria ter veículos elétricos se não houvesse incentivos para os consumidores.&nbsp;
O pequeno Panda movido a baterias tinha 45 km de autonomia e demorava 48 horas para recarregar. O grupo acumulou dezenas de multas por ultrapassar pedágios sem pagar, estacionar em locais proibidos ou não pagar os impostos do automóvel. Tudo propositalmente, a fim de chamar a atenção da mídia e do público.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Fiat+Panda+A-ha/Fiat+Panda+el%C3%A9trico+na+Noruega.jpg" width="1280" height="853"/>Frederic Hauge e Harald Rostvik dirigem um Panda elétrico na Noruega
Os membros da banda contam que o carro foi apreendido mais de dez vezes e recuperado por apoiadores do movimento.
Cerca de um ano depois, o governo começou a ceder e a realmente criar incentivos. Veículos elétricos passaram a ter isenção de impostos, permissão para trafegar em faixa de ônibus, gratuidade no transporte de balsas e até estacionamento grátis.
Foram cerca de sete anos até que todos os incentivos fossem adotados no país. Magne Furuholmen, tecladista da banda, conta que a Noruega, como um dos maiores produtores de petróleo do mundo, fez com que eles sentissem a necessidade de serem os precursores da eletrificação:
"Aquele carrinho abriu o caminho para o estacionamento grátis para os carros elétricos na cidade, com estações de carregamento, e para o não pagamento de pedágio”, afirma Furuholmen.
E não para por aí: a Noruega tem a ambiciosa meta de proibir a venda de carros novos movidos a gasolina e a diesel até 2025. Ou seja, em menos de três anos, o país deixará os combustíveis fósseis poluentes no passado e irá começar uma nova era. E tudo isso começou com uma banda de rock.
Imagens: Arquivo pessoal/Harald Rostvik e Divulgação
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